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segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

ESBOÇO DE SERMÃO BASEADO EM MARCOS 12..41-44

Veredas da Justiça: Sermões que Edificam

TEXTO: MARCOS 12.41-44
[41] Assentado diante do gazofilácio, observava Jesus como o povo lançava ali o dinheiro. Ora, muitos ricos depositavam grandes quantias. [42] Vindo, porém, uma viúva pobre, depositou duas pequenas moedas correspondentes a um quadrante. [43] E, chamando os seus discípulos, disse-lhes: Em verdade vos digo que esta viúva pobre depositou no gazofilácio mais do que o fizeram todos os ofertantes. [44] Porque todos eles ofertaram do que lhes sobrava; ela, porém, da sua pobreza deu tudo quanto possuía, todo o seu sustento”.

INTRODUÇÃO
Segundo o Rev. Salvador Moisés da Fonseca o tema Contribuição é algo que gera polêmica, pois há de um lado os exploradores da fé que exploram as pessoas e as enganam com seus ensinos enganosos, por outro lado há as igrejas serias que realizam um trabalho honesto e muitas vezes são injustiçadas por causa de alguns falsos mestres que buscam fazer da igreja um mercado, do púlpito um balcão e de Cristo um produto. Mas. Há também os avarentos que não querem contribuir e ficam tentando arrumar desculpas esfarrapadas para não contribuir. Marcos nesta passagem apresenta mais um ensino de Jesus no templo quando todos contribuíam, o interessante é que Ele não condenou a contribuição, nem supervalorizou os ricos, mas tratou todos iguais. O importante é que houve a contribuição é válida e nós vamos extrair algumas lições sobre contribuição, faremos isto com base no tema abaixo.

TEMA: LIÇÕES EXTRAÍDAS NA OFERTA DA VIÚVA POBRE

1.     A CONTRIBUIÇÃO É ALGO NECESSÁRIO AO SUSTENTO DA OBRA DE DEUS. V.41a
“Assentado diante do gazofilácio, observava Jesus como o povo lançava ali o dinheiro [...]”

1.1     O Senhor ordenou que sua obra fosse sustentada pelas contribuições do seu povo.  Nm 18.21-24
[21] Aos filhos de Levi dei todos os dízimos em Israel por herança, pelo serviço que prestam, serviço da tenda da congregação. [22] E nunca mais os filhos de Israel se chegarão à tenda da congregação, para que não levem sobre si o pecado e morram. [23] Mas os levitas farão o serviço da tenda da congregação e responderão por suas faltas; estatuto perpétuo é este para todas as vossas gerações. E não terão eles nenhuma herança no meio dos filhos de Israel. [24] Porque os dízimos dos filhos de Israel, que apresentam ao SENHOR em oferta, dei-os por herança aos levitas; porquanto eu lhes disse: No meio dos filhos de Israel, nenhuma herança tereis”.

1.2     O Senhor ordenou que a contribuição fosse trazida à igreja. Ml 3.6-12
[6] Porque eu, o SENHOR, não mudo; por isso, vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos. [7] Desde os dias de vossos pais, vos desviastes dos meus estatutos e não os guardastes; tornai-vos para mim, e eu me tornarei para vós outros, diz o SENHOR dos Exércitos; mas vós dizeis: Em que havemos de tornar? [8] Roubará o homem a Deus? Todavia, vós me roubais e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas. [9] Com maldição sois amaldiçoados, porque a mim me roubais, vós, a nação toda. [10] Trazei todos os dízimos à casa do Tesouro, para que haja mantimento na minha casa; e provai-me nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós bênção sem medida. [11] Por vossa causa, repreenderei o devorador, para que não vos consuma o fruto da terra; a vossa vide no campo não será estéril, diz o SENHOR dos Exércitos. [12] Todas as nações vos chamarão felizes, porque vós sereis uma terra deleitosa, diz o SENHOR dos Exércitos”.

1.3     O Senhor ordenou que aqueles que pregam o evangelho vivam do Evangelho. I Tm 5.17-18
[17] Devem ser considerados merecedores de dobrados honorários os presbíteros que presidem bem, com especialidade os que se afadigam na palavra e no ensino. [18] Pois a Escritura declara: Não amordaces o boi, quando pisa o trigo. E ainda: O trabalhador é digno do seu salário”.

2.     A CONTRIBUIÇÃO DE TODOS É IMPORTANTE SEJA MUITA OU POUCA. V.41b-42
[41] [...] Ora, muitos ricos depositavam grandes quantias. [42] Vindo, porém, uma viúva pobre, depositou duas pequenas moedas correspondentes a um quadrante.

2.1     Deus aceita a contribuição de ricos e pobres. Lv 12.6-8
[6] E, cumpridos os dias da sua purificação por filho ou filha, trará ao sacerdote um cordeiro de um ano, por holocausto, e um pombinho ou uma rola, por oferta pelo pecado, à porta da tenda da congregação; [7] o sacerdote o oferecerá perante o SENHOR e, pela mulher, fará expiação; e ela será purificada do fluxo do seu sangue; esta é a lei da que der à luz menino ou menina. [8] Mas, se as suas posses não lhe permitirem trazer um cordeiro, tomará, então, duas rolas ou dois pombinhos, um para o holocausto e o outro para a oferta pelo pecado; assim, o sacerdote fará expiação pela mulher, e será limpa”.

2.2     Deus aceita a contribuição de quem dá com liberalidade. II Co 9.13
 “Visto como, na prova desta ministração, glorificam a Deus pela obediência da vossa confissão quanto ao evangelho de Cristo e pela liberalidade com que contribuís para eles e para todos”.

3.     A CONTRIBUIÇÃO QUE AGRADA A DEUS É AQUELA QUE É DADA COM PRIORIDADE. V.43-44
[43] E, chamando os seus discípulos, disse-lhes: Em verdade vos digo que esta viúva pobre depositou no gazofilácio mais do que o fizeram todos os ofertantes. [44] Porque todos eles ofertaram do que lhes sobrava; ela, porém, da sua pobreza deu tudo quanto possuía, todo o seu sustento”.

3.1     A contribuição para o Senhor deve ser dada da primícia (Melhor coisa).

[3] Aconteceu que no fim de uns tempos trouxe Caim do fruto da terra uma oferta ao SENHOR. [4] Abel, por sua vez, trouxe das primícias do seu rebanho e da gordura deste. Agradou-se o SENHOR de Abel e de sua oferta; [5] ao passo que de Caim e de sua oferta não se agradou. Irou-se, pois, sobremaneira, Caim, e descaiu-lhe o semblante” (Gn 4.3-5).

[9] Honra ao SENHOR com os teus bens e com as primícias de toda a tua renda; [10] e se encherão fartamente os teus celeiros, e transbordarão de vinho os teus lagares” (Pv 3.9-10).

3.2     A Contribuição para o Senhor deve ser dada reconhecendo que tudo é Dele. I Cr 29.14
“Porque quem sou eu, e quem é o meu povo para que pudéssemos dar voluntariamente estas coisas? Porque tudo vem de ti, e das tuas mãos to damos”.

CONCLUSÃO
Esta mensagem trouxe algumas lições sobre contribuição no epísodio da viúva pobre e examinamos que: Primeira, A CONTRIBUIÇÃO É ALGO NECESSÁRIO AO SUSTENTO DA OBRA DE DEUS. V.41a; Segunda,  A CONTRIBUIÇÃO DE TODOS É IMPORTANTE SEJA MUITA OU POUCA. V.41b-42; Terceira, A CONTRIBUIÇÃO QUE AGRADA A DEUS É AQUELA QUE É DADA COM PRIORIDADE. V.43-44. Você é contribuinte com a obra de Deus? Se ainda não é, passe a ser. Lembre-se que tudo é de Deus, Ele exige que devolvamos a Ele a parte que é Dele.


Autor: Veronilton Paz da Silva – Presbítero; Missionário; Bacharel em Teologia; Licenciado em Letras – Língua Portuguesa; Formação de evangelista.

ESBOÇO DE SERMÃO BASEADO EM MARCOS 12.38-40

Veredas da Justiça: Sermões que Edificam

TEXTO: MARCOS 12.38-40
[38] E, ao ensinar, dizia ele: Guardai-vos dos escribas, que gostam de andar com vestes talares e das saudações nas praças; [39] e das primeiras cadeiras nas sinagogas e dos primeiros lugares nos banquetes; [40] os quais devoram as casas das viúvas e, para o justificar, fazem longas orações; estes sofrerão juízo muito mais severo”.

INTRODUÇÃO
Já foi dito por alguém que suas atitudes e suas motivações dizem quem você é. Suas atitudes são motivadas pela promoção da glória de Deus ou você as realiza por motivações egoístas ou orgulhosas? Marcos aqui traz algumas restrições que Jesus fez aos escribas, pois quando faziam algo não visavam a glória de Deus, mas tirar proveito próprio, Jesus fala que os seus servos se guardassem destas atitudes deles (v.38), vamos tratar sobre estas atitudes deles e com Cristo nos convida a não praticá-las, isto faremos baseado no tema abaixo.

TEMA: ATITUDES DOS ESCRIBAS QUE DEVEM SER EVITADAS PELOS CRISTÃOS.

1.    ELES VIVIAM UMA VIDA DE APARÊNCIA. V.38
“E, ao ensinar, dizia ele: Guardai-vos dos escribas, que gostam de andar com vestes talares e das saudações nas praças”.

1.1  A vida de aparência traz elogios dos homens, mas não necessariamente de Deus.

“E, quanto àqueles que pareciam ser de maior influência (quais tenham sido, outrora, não me interessa; Deus não aceita a aparência do homem), esses, digo, que me pareciam ser alguma coisa nada me acrescentaram” (Gl 2.6).

“Porém o SENHOR disse a Samuel: Não atentes para a sua aparência, nem para a sua altura, porque o rejeitei; porque o SENHOR não vê como vê o homem. O homem vê o exterior, porém o SENHOR, o coração” (I Sm 16.7).
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1.2  A vida de aparência segundo o mundo é passageira. I Co 7.31
 “E os que se utilizam do mundo, como se dele não usassem; porque a aparência deste mundo passa”.

2.    ELES VIVIAM TIRANDO PROVEITO DA SUA POSIÇÃO. V.39
“E das primeiras cadeiras nas sinagogas e dos primeiros lugares nos banquetes”.

2.1  Eles usavam a sua posição para deturpar a Lei em favor de si próprio. Mt 15.3-6
[3] Ele, porém, lhes respondeu: Por que transgredis vós também o mandamento de Deus, por causa da vossa tradição? [4] Porque Deus ordenou: Honra a teu pai e a tua mãe; e: Quem maldisser a seu pai ou a sua mãe seja punido de morte. [5] Mas vós dizeis: Se alguém disser a seu pai ou a sua mãe: É oferta ao Senhor aquilo que poderias aproveitar de mim; [6] esse jamais honrará a seu pai ou a sua mãe. E, assim, invalidastes a palavra de Deus, por causa da vossa tradição”.

2.2  Eles usavam sua posição para exercer a primazia que só pertencia a Deus. Mt 23.8-10
[8] Vós, porém, não sereis chamados mestres, porque um só é vosso Mestre, e vós todos sois irmãos. [9] A ninguém sobre a terra chameis vosso pai; porque só um é vosso Pai, aquele que está nos céus. [10] Nem sereis chamados guias, porque um só é vosso Guia, o Cristo”.

3.    ELES VIVIAM USANDO O NOME DE DEUS EM VÃO. V.40

3.1  Eles usavam o Nome de Deus em vão porque conheciam a verdade e faziam contrário a ela. V.40a
“Os quais devoram as casas das viúvas [...]”

3.2  Eles usavam o Nome de Deus em vão porque viviam uma falsa espiritualidade. V.40b
“[...] e, para o justificar, fazem longas orações; estes sofrerão juízo muito mais severo”.

CONCLUSÃO
Esta mensagem trouxe uma reflexão sobre as atitudes dos escribas e o nosso dever de não imitá-los, foram elas: Primeira, ELES VIVIAM UMA VIDA DE APARÊNCIA. V.38; Segunda, ELES VIVIAM TIRANDO PROVEITO DA SUA POSIÇÃO. V.39; Terceira, ELES VIVIAM USANDO O NOME DE DEUS EM VÃO. V.40. Suas atitudes glorificam a Deus? Louvam o nome do Senhor?



Autor: Veronilton Paz da Silva – Presbítero, Missionário, Bacharel em Teologia; Licenciado em Letras – Língua Portuguesa, Formação de Evangelista.

ESBOÇO DE SERMÃO BASEADO EM MARCOS 12.35-37

TEXTO: MARCOS 12.35-37
[35] Jesus, ensinando no templo, perguntou: Como dizem os escribas que o Cristo é filho de Davi? [36] O próprio Davi falou, pelo Espírito Santo: Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos debaixo dos teus pés. [37] O mesmo Davi chama-lhe Senhor; como, pois, é ele seu filho? E a grande multidão o ouvia com prazer.

INTRODUÇÃO
Você já foi mal compreendido? Já se viu em uma situação em que numa mesma palavra, uns entenderem e os outros deturparem o que você disse? Pois é, com Jesus acontecia isso, alguns entendiam e outros não o compreendiam. Marcos trata sobre o Cristo que significa ungido, Ele é o representante de Deus na terra, somente por Ele pode-se chegar ao Pai. Porém, alguns só viam as coisas pelo lado humano, outros só pelo lado divino, mas alguns o louvavam por ele ser homem, mas ao mesmo tempo divino, Senhor, até de Davi, e também Senhor nosso.

TEMA: ALGUMAS VERDADES SOBRE A FORMA COMO AS PESSOAS COMPREENDIAM O CRISTO

1.    ALGUNS O COMPREENDEM ERRONEAMENTE COMO OS ESCRIBAS. V.35
“Jesus, ensinando no templo, perguntou: Como dizem os escribas que o Cristo é filho de Davi?”

1.1  Compreende o Cristo de forma equivocada quem o vê como alguém para abençoar apenas nesta vida. I Co 15.19
“Se é só para esta vida que esperamos em Cristo, somos de todos os homens os mais miseráveis”.

1.2  Compreende o Cristo de forma equivocada quem o vê como alguém insuficiente para sustentar toda a sua vida. Jo 15.5
“Eu sou a videira; vós sois as varas. Quem permanece em mim e eu nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer”.

2.    ALGUNS O COMPREENDEM CORRETAMENTE COMO DAVI. V.36-37a
[36] O próprio Davi falou, pelo Espírito Santo: Disse o Senhor ao meu Senhor: Assenta-te à minha direita, até que eu ponha os teus inimigos debaixo dos teus pés. [37] O mesmo Davi chama-lhe Senhor; como, pois, é ele seu filho? [...]”.

2.1  Compreender a Cristo de maneira correta é servir a Ele com exclusividade. Mt 6.24
“Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de odiar a um e amar o outro, ou há de dedicar-se a um e desprezar o outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas”.

2.2  Compreender a Cristo de maneira correta é servir a Ele com verdade. Jo 21.25
“Este é o discípulo que dá testemunho destas coisas e as escreveu; e sabemos que o seu testemunho é verdadeiro”.

2.3  Compreender a Cristo de maneira correta é servir a Ele com santidade. Jo 17.17
“Santifica-os na verdade, a tua palavra é a verdade”.

3.    ALGUNS AO COMPREENDEREM-NO CORRETAMENTE O OUVEM COM PRAZER COMO A MULTIDÃO. V.37b
“[...] E a grande multidão o ouvia com prazer”.

3.1  Ouve a Cristo com prazer todo o que está disposto a praticar seus ensinos. Tt 3.8
“Fiel é esta palavra, e quero que a proclames com firmeza para que os que crêem em Deus procurem aplicar-se às boas obras. Essas coisas são boas e proveitosas aos homens”.

3.2  Ouve a Cristo com prazer todo o que está disposto a ensinar seus ensinos. At 5.42
“E todos os dias, no templo e de casa em casa, não cessavam de ensinar, e de anunciar a Jesus, o Cristo”.

CONCLUSÃO
Vimos nesta mensagem algumas lições como as pessoas compreendiam o Cristo, vimos que: Primeira, ALGUNS O COMPREENDEM ERRONEAMENTE COMO OS ESCRIBAS. V.35; Segunda,  ALGUNS O COMPREENDEM CORRETAMENTE COMO DAVI. V.36-37a; Terceira, ALGUNS AO COMPREENDEREM-NO CORRETAMENTE O OUVEM COM PRAZER COMO A MULTIDÃO. V.37b. Como você tem compreendido o Cristo? Como as Escrituras o definem ou como os homens o tem desenhado? Que Deus abençoe cada um e que possamos de verdade compreender o Cristo da maneira correta para salvação. Amém!


Autor: Veronilton Paz da Silva – Presbítero; Missionário; Bacharel em Teologia, Licenciado em Letras – Língua Portuguesa; Formação de Evangelista.

ESBOÇO DE SERMÃO BASEADO EM MARCOS 12.28-34

Veredas da Justiça: Sermões que Edificam

TEXTO: MARCOS 12.28-34
[28] Chegando um dos escribas, tendo ouvido a discussão entre eles, vendo como Jesus lhes houvera respondido bem, perguntou-lhe: Qual é o principal de todos os mandamentos? [29] Respondeu Jesus: O principal é: Ouve, ó Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor! [30] Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força. [31] O segundo é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes. [32] Disse-lhe o escriba: Muito bem, Mestre, e com verdade disseste que ele é o único, e não há outro senão ele, [33] e que amar a Deus de todo o coração e de todo o entendimento e de toda a força, e amar ao próximo como a si mesmo excede a todos os holocaustos e sacrifícios. [34] Vendo Jesus que ele havia respondido sabiamente, declarou-lhe: Não estás longe do reino de Deus. E já ninguém mais ousava interrogá-lo”.

INTRODUÇÃO
Há uma música do cantor Renato Russo que ele diz em um trecho: “É preciso amar, as pessoas como se não houvesse amanhã”. Nesta música o cantor transmitiu uma grande verdade, é preciso amar as pessoas, porém, antes de amar as pessoas eu preciso amar a Deus. O evangelista Marcos narra outra tentativa dos inimigos de Jesus tentar lhe pegar em palavras, Ele no entanto demonstrou o conhecimento da Lei que se resume em amar a Deus, a si mesmo e ao próximo. Vamos tratar sobre este assunto baseado no tema abaixo.

TEMA: VERDADES SOBRE O MANDAMENTO DO AMOR

1.     A NOSSA PRIMEIRA MANIFESTAÇÃO DE AMOR DEVE SER A DEUS. V.28-30

1.1     O nosso amor a Deus deve ser com todo o nosso ser. V.28-30
[28] Chegando um dos escribas, tendo ouvido a discussão entre eles, vendo como Jesus lhes houvera respondido bem, perguntou-lhe: Qual é o principal de todos os mandamentos? [29] Respondeu Jesus: O principal é: Ouve, ó Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor! [30] Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todo o teu entendimento e de toda a tua força”.

1.2     O nosso amor a Deus deve demonstrar que Ele é único em nossa vida. V.32-33
[32] Disse-lhe o escriba: Muito bem, Mestre, e com verdade disseste que ele é o único, e não há outro senão ele, [33] e que amar a Deus de todo o coração e de todo o entendimento e de toda a força, e amar ao próximo como a si mesmo excede a todos os holocaustos e sacrifícios”.

1.3     O nosso amor a Deus deve ser de maneira mais intensa do que cerimônias exteriores. V.33b-34
“amar a Deus [...] e amar ao próximo como a si mesmo excede a todos os holocaustos e sacrifícios. [34] Vendo Jesus que ele havia respondido sabiamente, declarou-lhe: Não estás longe do reino de Deus. E já ninguém mais ousava interrogá-lo”.

2.     A NOSSA SEGUNDA MANIFESTAÇÃO DE AMOR DEVE SER A NÓS MESMOS. V.31
“O segundo é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes”.

2.1    Demonstramos que temos amor por nós mesmos quando cuidamos bem do nosso corpo que é templo do Espírito Santo. I Co 3.16-17
[16] Não sabeis vós que sois santuário de Deus, e que o Espírito de Deus habita em vós? [17] Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá; porque sagrado é o santuário de Deus, que sois vós.

2.2    Demonstramos que temos amor por nós mesmos quando cuidamos bem da nossa alma:

§   Orando – “Então me invocareis, e ireis e orareis a mim, e eu vos ouvirei” (Jr 29.12).

§   Lendo a Bíblia – “Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna; e são elas que dão testemunho de mim” (Jo 5.39).

§   Congregando – “Não deixando de congregar, como é costume de alguns, antes admoestando-nos uns aos outros; e tanto mais, quanto vedes que se vai aproximando aquele dia” (Hb 10.25). “E estavam continuamente no templo, bendizendo a Deus” (Lc 24.53).

3.     A NOSSA TERCEIRA MANIFESTAÇÃO DO AMOR DEVE SER  AO PRÓXIMO. V.31
O segundo é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes

3.1    Demonstra-se amor pelo próximo quando se cuida das suas necessidades físicas, dando o suficiente para sua sobrevivência.

[14] Que proveito há, meus irmãos se alguém disser que tem fé e não tiver obras? Porventura essa fé pode salvá-lo? [15] Se um irmão ou uma irmã estiverem nus e tiverem falta de mantimento cotidiano. [16] e algum de vós lhes disser: Ide em paz, aquentai-vos e fartai-vos; e não lhes derdes as coisas necessárias para o corpo, que proveito há nisso?” (Tg 2.14-16).

[16] Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e nós devemos dar a vida pelos irmãos. [17] Quem, pois, tiver bens do mundo, e, vendo o seu irmão necessitando, lhe fechar o seu coração, como permanece nele o amor de Deus? [18] Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas por obras e em verdade” (I Jo 3.16-18).

3.2    Demonstra-se amor pelo próximo quando se trata das necessidades espirituais levando-as a Cristo. Jo 1.35-45
[35] No dia seguinte João estava outra vez ali, com dois dos seus discípulos [36] e, olhando para Jesus, que passava, disse: Eis o Cordeiro de Deus! [37] Aqueles dois discípulos ouviram-no dizer isto, e seguiram a Jesus. [38] Voltando-se Jesus e vendo que o seguiam, perguntou-lhes: Que buscais? Disseram-lhe eles: rabi (que, traduzido, quer dizer Mestre), onde pousas? [39] Respondeu-lhes: Vinde, e vereis. Foram, pois, e viram onde pousava; e passaram o dia com ele; era cerca da hora décima. [40] André, irmão de Simão Pedro, era um dos dois que ouviram João falar, e que seguiram a Jesus. [41] Ele achou primeiro a seu irmão Simão, e disse-lhe: Havemos achado o Messias (que, traduzido, quer dizer Cristo). [42] E o levou a Jesus. Jesus, fixando nele o olhar, disse: Tu és Simão, filho de João, tu serás chamado Cefas (que quer dizer Pedro). [43] No dia seguinte Jesus resolveu partir para a Galiléia, e achando a Felipe disse-lhe: Segue-me. [44] Ora, Felipe era de Betsaida, cidade de André e de Pedro. [45] Felipe achou a Natanael, e disse-lhe: Acabamos de achar aquele de quem escreveram Moisés na lei, e os profetas: Jesus de Nazaré, filho de José.

CONCLUSÃO
Vimos nesta mensagem algumas verdades sobre o amndamento do amor, que foram: Primeira, A NOSSA PRIMEIRA MANIFESTAÇÃO DE AMOR DEVE SER A DEUS. V.28-30; Segunda, A NOSSA SEGUNDA MANIFESTAÇÃO DE AMOR DEVE SER A NÓS MESMOS. V.31; Terceira, A NOSSA TERCEIRA MANIFESTAÇÃO DO AMOR DEVE SER  AO PRÓXIMO. V.31. Temos amado a Deus acima de todas as coisas? Lembre que Deus vem antes de si próprio e das pessoas. Temos amado a nós mesmos? Lembremos que nossa vida pessoal, familiar vem antes das outras pessoas. Temos amado as pessoas? Lembre que as pessoas vem antes da coisas, use as coisas e ame as pessoas. Amém!

Autor: Veronilton Paz da Silva – Presbítero na IPB Monteiro; Missionário na IPB Sumé; Bacharel em Teologia; Licenciado em Letras – Lingua Portuguesa; Formação Presbiteriana de Evangelista.



ESBOÇO DE SERMÃO BASEADO EM MARCOS 12.18-27

Veredas da Justiça: Sermões que Edificam

TEXTO: MARCOS 12.18-27
[18] Então, os saduceus, que dizem não haver ressurreição, aproximaram-se dele e lhe perguntaram, dizendo: [19] Mestre, Moisés nos deixou escrito que, se morrer o irmão de alguém e deixar mulher sem filhos, seu irmão a tome como esposa e suscite descendência a seu irmão. [20] Ora, havia sete irmãos; o primeiro casou e morreu sem deixar descendência; [21] o segundo desposou a viúva e morreu, também sem deixar descendência; e o terceiro, da mesma forma. [22] E, assim, os sete não deixaram descendência. Por fim, depois de todos, morreu também a mulher. [23] Na ressurreição, quando eles ressuscitarem, de qual deles será ela a esposa? Porque os sete a desposaram. [24] Respondeu-lhes Jesus: Não provém o vosso erro de não conhecerdes as Escrituras, nem o poder de Deus? [25] Pois, quando ressuscitarem de entre os mortos, nem casarão, nem se darão em casamento; porém, são como os anjos nos céus. [26] Quanto à ressurreição dos mortos, não tendes lido no Livro de Moisés, no trecho referente à sarça, como Deus lhe falou: Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó? [27] Ora, ele não é Deus de mortos, e sim de vivos. Laborais em grande erro”.

INTRODUÇÃO
Foi dito que a mente do homem é como um buraco na areia da praia, ela pode receber água do mar, mas não comporta toda a água do mar, as coisas de Deus são desta forma comunicáveis ao homens até certo ponto, pois não suportaria a mente humana todo o conhecimento do Todo-Poderoso. Marcos traz algumas questões importantes nesta passagem sobre o reino de Deus e a ressurreição. Pois, mais uma vez quando homens denominados saduceus para experimentar Jesus fizeram algumas colocações a ressurreição e Jesus respondeu à altura, vamos extrair algumas lições deste texto, baseados no tema abaixo.

TEMA: ALGUMAS LIÇÕES EXTRAÍDAS NESTE TEXTO PARA NOSSAS VIDAS

1.    NÃO É COMPREENDIDA PELA MENTE DO HOMEM CARNAL. V.18-23
[18] Então, os saduceus, que dizem não haver ressurreição, aproximaram-se dele e lhe perguntaram, dizendo: [19] Mestre, Moisés nos deixou escrito que, se morrer o irmão de alguém e deixar mulher sem filhos, seu irmão a tome como esposa e suscite descendência a seu irmão. [20] Ora, havia sete irmãos; o primeiro casou e morreu sem deixar descendência; [21] o segundo desposou a viúva e morreu, também sem deixar descendência; e o terceiro, da mesma forma. [22] E, assim, os sete não deixaram descendência. Por fim, depois de todos, morreu também a mulher. [23] Na ressurreição, quando eles ressuscitarem, de qual deles será ela a esposa? Porque os sete a desposaram”.

1.1  O homem natural (carnal) não entende as coisas de Deus, pois para ele elas são loucura. I Co 2.14
“Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque para ele são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente”.

1.2  O homem natural (carnal) não entende as coisas de Deus, pois está cego pelo diabo. II Co 4.4
“Nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus”.

1.3  O homem natura (carnal) não entende as coisas de Deus, pois está perdido. I Co 1.18-21
[18] Porque a palavra da cruz é deveras loucura para os que perecem; mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus. [19] porque está escrito: Destruirei a sabedoria dos sábios, e aniquilarei a sabedoria o entendimento dos entendidos. [20] Onde está o sábio? Onde o escriba? Onde o questionador deste século? Porventura não tornou Deus louca a sabedoria deste mundo? [21] Visto como na sabedoria de Deus o mundo pela sua sabedoria não conheceu a Deus, aprouve a Deus salvar pela loucura da pregação os que crêem”.

2.    NÃO É COMPREENDIDA SENÃO FOR OBSERVADA PELAS ESCRITURAS. V.24a, 25-27
[24] Respondeu-lhes Jesus: Não provém o vosso erro de não conhecerdes as Escrituras [...] [25] Pois, quando ressuscitarem de entre os mortos, nem casarão, nem se darão em casamento; porém, são como os anjos nos céus. [26] Quanto à ressurreição dos mortos, não tendes lido no Livro de Moisés, no trecho referente à sarça, como Deus lhe falou: Eu sou o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó? [27] Ora, ele não é Deus de mortos, e sim de vivos. Laborais em grande erro”.

2.1  As Escrituras são a única regra estabelecida para conhecermos a Deus para a salvação, pois Ela testifica de Jesus. Jo 5.39
“Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna; e são elas que dão testemunho de mim”.

2.2  As Escrituras são a única regra estabelecida para conhecermos a Deus para a salvação, pois ela foi inspirada pelo próprio Deus. II Tm 3.14-16
[14] Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste, e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido, [15] e que desde a infância sabes as sagradas letras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela que há em Cristo Jesus. [16] Toda Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para ensinar, para repreender, para corrigir, para instruir em justiça;

2.3  As Escrituras são a única regra estabelecida para conhecermos a Deus para a salvação, pois ela não falha. Jo 10.35b
 [...] a Escritura não pode falhar”.

3.    NÃO É COMPREENDIDA SE NÃO SE CRÊ NO PODER DE DEUS. V.24b
“Respondeu-lhes Jesus: Não provém o vosso erro de não conhecerdes [...] o poder de Deus?”

3.1  Não conhecer o poder de Deus é viver inseguro quanto às necessidades vitais, pois o poder de Deus supre cada uma das necessidades do seu povo. Fp 4.19
“Meu Deus suprirá todas as vossas necessidades segundo as suas riquezas na glória em Cristo Jesus”.

3.2  Não conhecer o poder de Deus é viver inseguro quanto às lutas i inimigos diários, pois o poder de Deus é que nos traz vitória do seu povo. Dt 20.1-4
[1] Quando saíres à peleja, contra teus inimigos, e vires cavalos, e carros, e povo mais numeroso do que tu, deles não terás temor, pois contigo está o Senhor teu Deus que te fez subir da terra do Egito. [2] Quando estiveres para entrar na peleja, o sacerdote se chegará e falará ao povo, [3] e lhe dirá: Ouvi, é Israel; vós estais hoje para entrar na peleja contra os vossos inimigos; não se amoleça o vosso coração; não temais nem tremais, nem vos aterrorizeis diante deles; [4] pois o Senhor vosso Deus é o que vai convosco, a pelejar por vós contra os vossos inimigos, para vos salvar”.

3.3  Não conhecer o poder de Deus é viver inseguro quanto á salvação, pois o poder de Deus é que garante a salvação do seu povo. Rm 1.16
“Porque não me envergonho do evangelho, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego”.

CONCLUSÃO
A mensagem falando sobre o reino de Deus e a ressurreição, trouxe algumas lições que foram: Primeira, NÃO É COMPREENDIDA PELA MENTE DO HOMEM CARNAL. V.18-23; Segunda, NÃO É COMPREENDIDA SENÃO FOR OBSERVADA PELAS ESCRITURAS. V.24a, 25-27; Terceira, NÃO É COMPREENDIDA SE NÃO SE CRÊ NO PODER DE DEUS. V.24b. Gostaria de lançar um desafio para todos, dizendo que Creia na obra que o Senhor pode fazer, não pelo que sua mente pode entender, mas pelo que as Escrituras afirmam, confiando no seu poder. Amém!


Autor: Veronilton Paz da Silva – Presbítero; Missionário; Bacharel em Teologia; Licenciado em Letras – Língua Portuguesa; Formação de Evangelista.

sábado, 23 de janeiro de 2016

ESTUDO SOBRE SANTIFICAÇÃO BASEADO EM I PEDRO 1.13-21

Veredas da Justiça: Sermões que Edificam

TEXTO: I PEDRO 1.13-21
 [13] Portanto, cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios, e esperai inteiramente na graça que se vos oferece na revelação de Jesus Cristo. [14] Como filhos obedientes, não vos conformeis às concupiscências que antes tínheis na vossa ignorância; [15] mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em todo o vosso procedimento; [16] porquanto está escrito: Sereis santos, porque eu sou santo. [17] E, se invocais por Pai aquele que, sem acepção de pessoas, julga segundo a obra de cada um, andai em temor durante o tempo da vossa peregrinação, [18] sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver, que por tradição recebestes dos vossos pais, [19] mas com precioso sangue, como de um cordeiro sem defeito e sem mancha, o sangue de Cristo, [20] o qual, na verdade, foi conhecido ainda antes da fundação do mundo, mas manifesto no fim dos tempos por amor de vós, [21] que por ele credes em Deus, que o ressuscitou dentre os mortos e lhe deu glória, de modo que a vossa fé e esperança estivessem em Deus.

INTRODUÇÃO:
O tema santidade diz o Bispo Anglicano J. C. Ryle “não está em voga nos círculos evangélicos modernos, eles citam Paulo para falar sobre a salvação gratuita, mas esquecem que o mesmo Paulo que falou sobre a eleição divina, também falou sobre santidade de vida quando disse “[...] eu esmurro [...]; [...] eu prossigo [...]; [...] eu corro [...]”. Seria correto afirmar a eleição divina e também a responsabilidade de viver em santidade dos eleitos”. Ryle (2002, p.12). Afirmo as palavras de Ryle, quem diz que é eleito, deve viver uma vida santa para agradar ao seu Senhor.
Esta carta de Pedro segundo os melhores estudiosos do assunto foi ditada por Pedro e escrita por Silas/Silvano, uma vez que o grego empregado nela não era próprio de Pedro por ter poucas letras e o próprio Apóstolo afirma ter escrito por meio dele que foi seu amanuense nesta leitura (I Pe 5.12),  Este livro é dividido da seguinte forma: 1. Saudação (1.1-2); 2. A certeza da Salvação dos Cristãos (1.3-12) ; As Implicações da Salvação (1.13-3.12); O sofrimento e o Serviço do Cristão (3.13-5.11); Saudações Finais (5.12-14). Esta mensagem está na parte que trata sobre as implicações da salvação, ou seja, o que deve acontecer conosco depois da salvação, que é a santificação. Trataremos deste assunto baseado no tema abaixo:

TEMA: A SANTIDADE NA VIDA DO CRISTÃO

1.    TRAZ ENTENDIMENTO PARA A VIDA. V.13

1.1 O cristão entendido é sóbrio. V.13a
“Portanto, cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios [...]”

No comentário de Champlin versículo por versículo ele diz que cingir o entendimento é facilitar a ação, como se facilita andar quando se coloca a roupa com cinto, buscando viver de acordo com as virtudes cristãs em preparação e cultivo das faculdades mentais com espiritualidade, vejamos um trecho da obra abaixo:

“[...] cindindo o vosso entendimento [...]” Nos países orientais, o cingir os lombos significava meter a blusa para dentro do cinto, para possibilitar a ação rápida, sem o empecilho de vestes flutuantes e frouxas. Na conexão espiritual ou moral, pois, a prontidão e o alerta espirituais estão em foco; a preparação e o cultivo das faculdades mentais e espirituais são ordenados, através dos quais um homem pode demonstrar profunda espiritualidade, completa com o adorno de todas as virtudes cristãs [...]” (CHAMPLIN, 1980, p.103)

A idéia de cingir o entendimento seria preparação ativa para uma vida de vigor espiritual e constância, diminuindo assim o agir da carne. Segundo o dicionário ... a palavra “sóbrio” significa moderado, contido no comer e no beber, que não se encontra sob o efeito de bebida alcoólica; não intoxicado por álcool ou entorpecente. Também significa no dizer de Matthew Henry “vigilância contra práticas que não condizem com a vida normal e cristã (Henry, p.). Ou seja, qualquer prática que não condiga com a vida cristã deve ser evitada, como: Alcoolismo, vícios, práticas sexuais contrárias à Escritura, etc.

1.2 O cristão entendido espera unicamente na graça de Cristo. V. 13b
“[...] e esperai inteiramente na graça que se vos oferece na revelação de Jesus Cristo”.

O cristão deve esperar na graça de Deus, quando adquirimos o entendimento que vem de Cristo, recebemos potencial para esperar na graça de Deus, minimizando as circunstancias daqui e maximizando a glória que virá sobre nós na vinda de Cristo, conforme explicado por Champlin no trecho do comentário versículo por versículo, na qual ele diz que

“[...] esperai inteiramente na graça [...]. Uma graça especial (um dom de Deus. administrado na salvação) lhes foi prometida (ver o décimo versículo e as notas expositivas a respeito)? e agora os crentes são exortados a esperar por isso de todo o coração e de mente alerta, para que a suposta importância do presente mundo mau seja empanada, seja magnificada a importância do mundo eterno em suas mentes e em suas almas. Essa graça  será dada quando da parousia ou segundo advento de Cristo, que Pedro chama,  aqui e no sétimo versículo, de revelação de Cristo (CHAMPLIN, , p.103)

Quando o cristão dá mais importância ao mundo atual do que ao futuro de glória, deixa de olhar para a vida cristã como algo que exija obediência e passa a viver da maneira que as pessoas do mundo vivem sem dá satisfação da vida a ninguém. O evangelho não é uma colônia de pessoas autônomas, mas uma associação de pessoas que obedecem ao seu Senhor Jesus por meio da sua igreja. A partir das próximas linhas serão trazidas algumas implicações da vida de santidade que é obediência ao Senhor, vamos em frente?

2.    IMPLICA EM OBEDIÊNCIA AO SENHOR. V. 14 – 17

A palavra “santo” no hebraico é “Kadoshi” que significa cortar ou separar, no grego santo é “hágion” e além de significar cortar ou separar também significa transformar ou renovar. Louis Berkhof traz uma explicação sobre isso dizendo que

[...] Santificar (kadoshi) no hebraico deriva de uma palavra que significa cortar ou separar [...] no grego neotestamentário tem essa idéia primária de separar, e a idéia secundária de transformar ou renovar (BERKHOF, 1992, P.257).

Ser santo seria ser separado e transformado por Deus para o seu serviço, pois como dizia Calvino: Deus se serve de homens para realizar a sua vontade” e sabemos que para usar Ele primeira limpa o vaso que quer usar para que este viva para o seu agrado. A passagem lida tem uma ordem de Deus para nós que é “ser santos”, e algumas implicações que uma vida de santidade traz para a nossa vida, estas implicações serão estudadas a partir deste instante.

2.1  Quem obedece não volta às práticas pregressas. V.14
“Como filhos obedientes, não vos conformeis às concupiscências que antes tínheis na vossa ignorância”.

A Bíblia fala sobre a santificação como algo que inicia em Deus, ele elegeu seu povo para ser santo e irrepreensível (Ef 1.4), mas que tem a cooperação do ser humano, pois a salvação é um dom de Deus (Ef 2.8-9), mas o desenvolvimento da salvação (santificação) é algo que o homem participa (Fp 2.12), devido a isto que o salvo não pode viver como vivia antes de conhecer a Cristo, mas ter uma nova vida em Cristo (II Co 5.17). Assim, não possamos viver tendo saudades do tempo de vida pregressa.

2.2  Quem obedece busca parecer com Jesus. V. 15a
“Mas, como é santo aquele que vos chamou [...]”

O homem foi criado à imagem e semelhança de Deus (Gn 1.26-27), com a queda esta imagem foi deturpada pelo pecado, mas Cristo veio para restaurar esta imagem, isto é feito em um progresso. José Martins falando sobre santificação disse que

A santificação pode ser conhecida de três formas: 1. Santificação definitiva, que é o perdão dos pecados quando é alcançado por Cristo (I Co 1.2); 2. A santificação final, o estado de glória, quando chegarmos na glória, pois nós o veremos como Ele é (I Jo 3.2); 3. Santificação progressiva, o crescimento espiritual (), o desenvolvimento da salvação, como disse Paulo é o prosseguir para o alvo (Ef 4.15; Fp 2.12; Fp 3.12-16). Mas importante dizer que sem a santificação definitiva que Cristo fez quando perdoou os nossos delitos, não passaríamos pela progressiva nem chegaríamos à final (MARTINS, 1999, p.35).

Por sua vez o Rev. Luiz Ricardo Monteiro da Cruz disse que buscar ser santo, significa ir em busca de ser parecido com Jesus. Ser parecido com Jesus é buscar imitá-lo em tudo, tentar com todas as forças da alma parecer com Ele, devido a isto que o apostolo Pedro continua falando nesta passagem que esta busca por santidade deve ser em todo o viver, questão esta examinada a seguir.

2.3  Quem obedece busca santidade em todo seu procedimento. V.15b-16
“[15] [...] sede vós também santos em todo o vosso procedimento; [16] porquanto está escrito: Sereis santos, porque eu sou santo”.

A santidade ela nos faz viver a vida de Cristo aqui na terra, como se pode observar na vida dos primeiros convertidos na Igreja primitiva, a vida deles era o próprio evangelho, viviam alegremente a vida cristã de modo agradável e Deus e o Senhor acrescentava os salvos à comunidade cristã (At 2.42-47), pois o seu procedimento era santo. Champlin falando sobre este processo de santificação e a extensão do mesmo para a vida do cristão disse que

Essa santidade deve controlar a vida presente; e haverá de dominar totalmente a vida nos lugares celestiais. Os remidos não serão apenas pessoas sem pecado; compartilharão de toda a plenitude de Deus-, isto é, de suas perfeições e poderes, conforme estes são exibidos em Cristo, com base na participação da natureza divina, por parte dos remidos (ver l! Ped. 1:4: Ef. 3.19 e Col 2.10) (CHAMPLIN, p.104).

O apostolo Pedro também tinha esta idéia de que a santificação deve influenciar toda a vida do crente em tudo que fizer. Se observarmos a vida de Calvino em Genebra, ele influenciou toda aquela nação com um padrão cristão de cuidado dos pobres, diminuição dos juros dos bancos, construção de saneamento, médico domiciliar para viúvas, idosos, crianças e deficientes e para atendimento gratuito à população pobre, para ele toda nossa vida deve ser santa porque tudo que fazemos é um culto a Deus.  Além da vida cristã ser influenciada pela santidade alcançada em Cristo, ela não é algo fixo aqui, vivemos uma peregrinação e pensando nisto buscamos a santidade como um ato continuo até chegar na pátria celeste e permanente, mas enquanto vivemos aqui, façamos que nosso viver seja uma vida de temor ao Senhor, este é o próximo ponto deste presente estudo.

2.4  Quem obedece vive em temor ao Senhor durante a caminhada cristã. V. 17
“E, se invocais por Pai aquele que, sem acepção de pessoas, julga segundo a obra de cada um, andai em temor durante o tempo da vossa peregrinação”.

O Rev. Erivan, ministro da Igreja Presbiteriana Renascer, no ano 2006 esteve pregando no aniversário da SAF da IPB Monteiro e ele trouxe uma mensagem que dizia: “A vida do crente é como um deserto, não é um lugar fixo, é uma passagem, o lugar certo do crente é na Nova Canaã”. Sim é verdade, a nossa vida aqui é como peregrinos e não como moradores fixos, enquanto estamos vivendo aqui devemos viver em santidade, pois quem não vive em santidade na peregrinação não pode chagar no lugar fixo (Hb 12.14), por isto devemos viver em temor ao Senhor de maneira constante, pois nesta vida presente após ser chamados e regenerados, passamos a viver esta luta continua contra o pecado, porém, só se consegue esta vitória pelo socorro do Espírito Santo. Tratando sobre isto a Confissão de Fé de Westminster no Capitulo XIII diz que

I.Os que são eficazmente chamados e regenerados, tendo criado em si um novo coração e um novo espírito, são além disso santificados real e pessoalmente, pela virtude da morte e ressurreição de Cristo, pela sua palavra e pelo seu Espírito, que neles habita; o domínio do corpo do pecado é neles todo destruído, as suas várias concupiscências são mais é mais enfraquecidas e mortificadas, e eles são mais e mais vivificados e fortalecidos em todas as graças salvadores, para a prática da verdadeira santidade, sem a qual ninguém verá a Deus. I Cor. 1:30; At. 20:32; Fil. 3:10; Rom. 6:5-6; João 17:17, 19; Ef. 5-26; II Tess. 2:13; Rom. 6:6, 14; Gal. 5:24; Col., 1:10-11; Ef. 3:16-19; II Cor. 7:1; Col. 1:28, e 4:12; Heb. 12:14. II. Esta santificação é no homem todo, porém imperfeita nesta vida; ainda persistem em todas as partes dele restos da corrupção, e daí nasce uma guerra contínua e irreconciliável - a carne lutando contra o espírito e o espírito contra a carne. I Tess. 5:23; I João 1:10; Fil. 3:12; Gal. 5:17; I Ped.2:11. III. Nesta guerra, embora prevaleçam por algum tempo as corrupções que ficam, contudo, pelo contínuo socorro da eficácia do santificador Espírito de Cristo, a parte regenerada do homem novo vence, e assim os santos crescem em graça, aperfeiçoando a santidade no temor de Deus. Rom. 7:23, e 6:14; I João 5:4; Ef. 4:15-16; II Ped. 3:18; II Cor. 3:18, e 7: 1 (CFW, Cap. XIII, Seção I-III).

Examinando esta parte deste importante documento confessional, vê-se que só se pode ser santo quem é eficazmente chamados e regenerados, sendo imperfeita nesta vida, deve ser constante e só pode ser realizada mediante o socorro do Espírito Santo, pelo qual os crentes crescem no temor ao Senhor. Importante dizer que esta obra só é possível por causa da obra perfeita e única feita por Cristo Jesus na cruz do calvário, isto será exposto a partir deste instante.

3.    É RESULTADO DO SACRIFÍCIO DE CRISTO. V. 18 – 21

O processo de santificação só é possível porque Cristo realizou uma obra perfeita e completa em favor dos que estão sendo santificados agora no presente e o autor da carta aos Hebreus disse que

[10] Nesta vontade é que é que temos sido santificados, mediante a oferta do corpo de Jesus, uma vez por todas. [11] Ora, todo sacerdote se apresenta, dia após dia, a exercer o serviço sagrado e a oferecer muitas vezes os mesmos sacrifícios, que nunca jamais podem remover pecados; [12] Jesus, porém, tendo oferecido para sempre, um único sacrifício pelos pecados, assentou-se à destra de Deus, [13] aguardando, daí em diante, até que seus inimigos sejam postos por estrado dos seus pés. [14] Porque, com uma única oferta, aperfeiçoou para sempre quantos estão sendo santificados (Hebreus 10.10-14).

 O apóstolo Pedro também traz uma idéia de que o sacrifício de Cristo é que favorece que os salvos se santifiquem como nesta passagem em que trata sobre a prática da vida cristã que é chamada de santificação, encerra no intervalo dos versículos 18 a 21 tratando sobre a obra vicária de Cristo em favor do seu povo, por se tratar neste contexto sobre santidade de vida, este trecho necessariamente também está tratando sobre a mesma temática, porém agora comprovando que ser santo é resultado do ser salvo por meio desta maravilhosa ação de Cristo, sendo esta obra sacrificial em favor do seu povo. Pode-se trazer algumas questões pontuais sobre este sacrifício, exauridos a partir no intervalo que se segue.
 
3.1  O seu sacrifício tem um valor inigualável. V. 18
“Sabendo que não foi com coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados da vossa vã maneira de viver, que por tradição recebestes dos vossos pais”.

A passagem acima trata de um negócio que comumente era feito no mercado de escravos, no qual um Senhor coloca o preço nos escravos, o termo “resgatados” de fato implica em um preço que era pago por um escravo, e nós éramos escravos de três senhores carrascos chamados carne, mundo e diabo (Rm 8.2-3; Ef. 2.1-3), mas Jesus pagou a redenção dos escravos com o seu próprio sangue, não foi com coisas corruptíveis como prata ou ouro, mas pelo precioso sangue de Jesus. Sobre esta redenção Jonh Stot disse que Deus nos salvou em três lugares que foram

Primeiro, Jesus nos salvou no tribunal, quando nos absolveu das nossas faltas, colocando o nosso pecado sobre Jesus e colocando a perfeita justiça de Cristo sobre nós, ao passo que Deus quando olhou para Cristo na cruz ele viu nosso pecado e virou as costas para seu filho ao ponto dele dizer: Deus meu, Deus meu porque me desamparastes? Quando olha para nós não ver nosso pecado, mas a perfeita justiça do seu filho e nos aceita como seus filhos. Segundo, Ele nos salvou no santuário, era no santuário que todos os anos se oferecia sacrifícios em favor do seu povo, porém estes sacrifícios eram renovados a cada ano, porém Cristo se ofereceu de uma vez por todas. Terceira, Deus nos salvou em mercado de escravos, estávamos como servos da carne, mundo e diabo, Cristo nos comprou com um preço altíssimo que foi seu sangue perfeito, agora livres o servimos voluntariamente (STOTT, 2000, p.20).

Que preço sem igual que Jesus quis nos dá! Ele sabia que não valíamos tanto, mas Ele quis que valêssemos! Que tão grande amor nos demonstrou Jesus! O seu sacrifício só valeu tanto porque foi feito por alguém perfeito, assim seu sacrifício também foi perfeito, o que explanaremos a seguir.

3.2  O seu sacrifício é perfeito. V.19
“Mas com precioso sangue, como de um cordeiro sem defeito e sem mancha, o sangue de Cristo”.

O cordeiro descrito por Pedro para o sacrificio tinha algumas características descritas ao longo das Escrituras como: sem defeito, sem mancha, de um ano (Êx 12.5; Lv 3.6-7; Is 53.7; Jo 1.29; Lv 22.20-25). Esse cordeiro do VT era uma prefiguração de Cristo que morreu pelos pecados do seu povo, por ter vivido sem pecado pode salvar, pois seu sacrificio foi de maneira perfeita como atesta o autor aos Hebreus dizendo que

[26] Porque nos convinha tal sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores, e feito mais sublime que os céus; [27] que não necessita, como os sumos sacerdotes, de oferecer cada dia sacrifícios, primeiramente por seus próprios pecados, e depois pelos do povo; porque isto fez ele, uma vez por todas, quando se ofereceu a si mesmo (Hb 7.25-26).

O autor aos hebreus ainda traz outra descrição deste sacrificio perfeito de Cristo, no qual ele disse que

[14] Tendo, portanto, um grande sumo sacerdote, Jesus, Filho de Deus, que penetrou os céus, retenhamos firmemente a nossa confissão. [15] Porque não temos um sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; porém um que, como nós, em tudo foi tentado, mas sem pecado. [16] Cheguemo-nos, pois, confiadamente ao trono da graça, para que recebamos misericórdia e achemos graça, a fim de sermos socorridos no momento oportuno (Hb 4.14-16).

Estas passagens só corroboram com a passagem de Pedro que o sacrificio de Cristo foi perfeito e por isso podemos confiar inteiramente Nele. Por causa deste sacrificio é que somos santos (Hb 10.14), mas este sacrificio não é algo causado pelo homem, já foi planejado por Deus antes que existisse o mundo. Vamos ver esta outra verdade sobre a obra de Cristo?

3.3  O seu sacrifício tem base no propósito eterno de Deus. V.20a
“O qual, na verdade, foi conhecido ainda antes da fundação do mundo [...]”

O pacto da graça foi feito na eternidade pela Trindade, na qual as três pessoas possuem funções que se interligam para trazer a salvação ao pecador, sobre esta obra José Martins explicou que

A salvação pode ser definida como a trindade a nossa favor, na qual o Pai planejou, o Filho executou, e o Espírito Santo aplicou esta obra na vida do salvo, porém, a parte que este pacto uma visibilidade maior foi a obra de Cristo executada na história, porém, planejada na eternidade de maneira que os meios levam aos fins para os quais o pacto foi planejado (MARTINS, 1999, p.40).

Este pacto já foi dito de relance que é executado na história, mesmo sendo planejado de maneira perfeita na eternidade, a partir de agora será trabalhado sobre o que o resultado histórico que este plano divino traz que é salvação ao seu povo.

3.4  O seu sacrifício resulta na salvação do seu povo no presente. V.20b
“[...] mas manifesto no fim dos tempos por amor de vós”.

O Senhor disse que seu Filho veio na plenitude do tempo (Gl 4.4), ou seja, veio no tempo propício, o império romano à época construiu estradas, unificou a língua o que tronou mais fácil a divulgação do evangelho. Sobre a esta salvação Louis Berkhof escreveu algumas linhas afirmando a salvação como

[...] a salvação de destaca proeminentemente como a obra de Deus [...] nós honramos a Deus como autor da nossa salvação e como causa primária de todo ato redentor, não perdemos de vista o fato de que depois da redenção, o homem se apropria da salvação por meio da fé, coopera na santificação, mas a salvação não há mérito humano algum (BERKHOF, 1992, p.224)

Como salvos somos convidados a uma vida de santificação e boas obras. A salvação é um ato de Deus, e nós desenvolvemos esta salvação vivendo de modo que agrade a Deus, como o apóstolo Paulo diz que devemos viver de modo digno do evangelho (Fp 1.27), ou seja, se somos salvos, sejamos também santos. Mas, como é possível um pecador ter acesso à salvação que Deus providenciou? Isto será examinado abaixo.

3.5  O seu sacrifício exige de nós uma resposta: Fé confiante unicamente em Jesus. V.21
“Que por ele credes em Deus, que o ressuscitou dentre os mortos e lhe deu glória, de modo que a vossa fé e esperança estivessem em Deus”.

A Bíblia nem sempre traz fé no mesmo sentido. Existe a fé doutrinária que é o conjunto de doutrinas deixadas por Cristo e pelos apóstolos (Jd V.3); Existe a fé intelectual que é apenas acreditar que Deus existe, neste sentido até o diabo acredita em Deus (Tg 2.19), ainda existe a fé salvadora que é uma confiante entrega a Cristo para a salvação (Ef 2.8-9). Assim, alguém pode ter a fé doutrinária, intelectual e não ter a fé salvadora. A salvação é um presente de Deus, porém, o ser humano precisa recebê-la. Depois de receber a salvação pela fé, vem o processo de santificação também pela fé em Jesus! Você já recebeu a salvação pela fé? Já se santifica a cada dia?

CONCLUSÃO:
Vimos nesta mensagem um pouco sobre a santidade na vida do cristão, analisando que: Ela traz entendimento para a vida; implica em obediência ao Senhor e; é resultado do sacrifício de Cristo. Temos sido santos? Nossa vida é um exemplo a ser seguido? No ultimo subponto do terceiro ponto vimos ainda que o sacrifício de Cristo exige uma resposta que é fé somente em Jesus. Gostaria de fazer uma aplicação bem prática para sua vida. Eu pergunto em quem está depositada a sua fé? Jesus convida-o a depositar sua fé Nele a partir deste momento. Gostaria de depositar a fé em Jesus e descansar Nele. Você já fez isso? Gostaria de fazer isso nesta hora? Descanse em Jesus e confie a Ele todo o seu futuro

REFERÊNCIAS

A Bíblia de Estudo de Genebra. Referências e Notas de Rodapé. 2 ed. Ampl. São Paulo: Cultura Cristã, 2010.

A Confissão de Fé de Westminster. Capítulo XIII – Da Santificação. São Paulo: Cultura Cristã, 2010.

BERKHOF, Louis. Manual de Doutrina Cristã. 2 ed. Patrocínio-MG: CEIBEL, 1992.

CHAMPLIN, Russell Norman. O Novo Testamento Interpretado Versículo Por Versículo. Vl. 06. São Paulo: Editora Candeia, 1980.

MARTINS, José. O homem e a Salvação. 1 ed. Patrocínio-MG: CEIBEL, 1999.

RYLE, John Charles. Santidade Sem a Qual Ninguém Verá o Senhor. 4 ed. São José dos Campos-SP: Editora Fiel, 2002

STOTT, John. A Cruz de Cristo. São Paulo, 2000.

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Autor: Veronilton Paz da Silva – Presbítero na IPB Monteiro; Missionário Presbiteriano na cidade de Sumé-PB; Bacharel em Teologia pelo IBTH; Licenciado em Letras – Lingua Portuguesa pela UEPB; Formação de Evangelista/Missionário pelo CPO/IBN e CEIBEL.