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quarta-feira, 30 de junho de 2021

SERMÃO TEMÁTICO BASEADO EM APOCALIPSE 5.11-15 (MORDOMIA CRISTÃ E A SUA RELAÇÃO COM A ADORAÇÃO CRISTÃ - PARTE IX)

TEXTO: APOCALIPSE 5.11-14

INTRODUÇÃO

A adoração a Deus e a expressão sincera e espontânea de reverencia de vida e do serviço ao Senhor Deus todo poderoso. A palavra adoração vem do grego “proskynêsan” e indica reconhecimento, rendição, serviço e prestar culto. Iremos tratar sobre o assunto da mordomia cristã aplicado á adoração cristã.

ASSUNTO: MORDOMIA CRISTÃ, O HOMEM A SERVIÇO DE DEUS

TEMA: MORDOMIA CRISTÃ E A SUA RELAÇÃO COM A ADORAÇÃO CRISTÃ

I - O QUE É ADORAÇAO:

a) É reconhecer que Deus é o criador. Ap 4.11

Deus é exaltado pelos 24 anciãos (Gr. “Presbyterói) no céu como o criador, leiamos: “Tu és digno, Senhor e Deus nosso, de receber a glória, a honra e o poder, porque todas as coisas tu criaste, si;;;m, por causa da tua vontade vieram a existir e foram criadas” (Ap 4.11). Esta passagem aprensenta Deus da seguinte maneira: a) Um Deus pessoal, isto é precisamos ter este Deus na nossa vida (v.11b); b) Criador poderoso, criando tudo do nada (v.11c); c) Digno de adoração pelo que Ele representa (v.11a)

b) É reconhecer que Deus é o sustentador. Ne 9.6

As Escrituras não apresentam Deus como criadore também como sustentador do universo, observemos: “Só tu és Senhor, tu fizeste o céu, o céu dos céus e todo o seu exército, a terra e tudo quanto nela há, os mares e tudo quanto há neles; e tu os preservas a todos com vida, e o exército dos céus te adora” (Ne 9.6). Ele deve ser adorado porque além de criar todas as coisas, preserva sua criação, sustentando-a. dependemos Dele em tudo (Jo 15.5).

c) É reconhecer que Deus é o consumador da história. Rm 11.36

As Escrituras apontam para Deus como sendo o senhor de toda a história, todos os eventos estão em suas mãos, como no caso de José, seus irmãos planejaram o mal, mas Deus tornou em bem (Gn 50.19-21). Outro exemplo é a morte de Cristo, os homens agiram na história de maneira violenta, invejosa contra Cristo, mas Deus já havia predeterminado tudo para que seu Filho morresse por nós de tal forma que nem Ele seria autor do pecado, nem violaria a vontade humana, sendo os homens culpados pelo que fizeram (At 4.26-28), devido a isto podemos dizer: “Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!” (Rm 11.36).

II - COMO REALIZAR A ADORAÇAO:

a) Devemos adorar em espírito e em verdade. Jo 4.23-24

O Senhor Jesus alertando á mulher samaritana deu algumas dicas sobre adoração no texto a seguir: “23 Mas vem a hora e já chegou, em que os verdadeiros adoradores adorarão o Pai em espírito e em verdade; porque são estes que o Pai procura para seus adoradores. 24 Deus é espírito; e importa que os seus adoradores o adorem em espírito e em verdade” (Jo 4.23-24). Ele trouxe as seguintes lições: a) Deus é quem procura seus adoradores, não são os adoradores que primeiramente procuraram Deus (v.23); b) Não devemos esperar hora para adorar a Deus, a hora já chegou, é agora (v.23a); c) A adoração deve ser em espírito (qualquer lugar), em verdade (com a vida). Adore a Deus agora em Espírito e em verdade!

b) Devemos adorar com exclusividade. Dt 6.4

O adorador do Senhor não pode dividir sua adoração ou louvor com outros seres, pois a Bíblia diz: “Ouve, Israel, o Senhor, nosso Deus, é o único Senhor” (Dt 6.4). Aqui já está clara a exclusividade da adoração, pois se Ele é o o único, somente Ele deve ser adorado ou exaltado nos nossos cultos, assim sendo, nosso culto tanto com a vida como a prática deve ser somente para Deus.

c) Devemos adorar não apenas nos lábios, mas de coração. Mt 15.8

Jesus repreende o os líderes religiosos dizendo que a adoração deles era externa, mas não provinha do coração, observemos: 8 Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. 9 E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens” (Mt 15.8). Nossa adoração vem do coração, o coração somente Deus conhece, devido a isto, não há como medir por meios externos a adoração do coração, temos visto muito gemido, mas pouco quebrantamento, muita emoção, mas pouca conversão. Sua adoração deve ser fruto de um coração convertido. você no coração já tem certeza que se partisse daqui hoje iria morar no céu com Jesus? Se a resposta é negativa, não és verdadeiro adorador e precisa entregar a vida a Cristo.

III. A QUEM DEVEMOS ADORAR:

a) A adoração deve ser dada somente a Deus. Mt 4.10

Jesus ao receber a proposta do diabo por dinheiro, fama e poder em troca de adoração, nos ensinou uma verdade bendita, que somente a Deus devemos adorar: “Então, Jesus lhe ordenou: Retira-te, Satanás, porque está escrito: Ao Senhor, teu Deus, adorarás, e só a ele darás culto” (Mt 4.10). O texto indica que adoração implica, em prestar culto, assim sendo, nosso culto deve ser uma expressão da nossa adoração a Deus.

b) A adoração deve ser dada as pessoas da Trindade.

Somente Deus pode ser adorado (Mt 4.10), assim sendo, como a Bíblia diz que o Pai é Deus (Fp 2.11), o Filho é Deus (Jo 5.18) e que o Espírito Santo é Deus (At 5.3-4), Vemos Jesus sendo adorado (Mt 2.11; Hb 1.6), o Pai (Mt 4.10) e o Espírito Santo, reconhecido como Senhor e Deus (II Co 3.17), vemos o mesmo verbo grego “proskynêsan” usado para Jesus e para Deus Pai (Ap 5.11-14). adore o Deus Trino!

c) A adoração deve ser dada a Deus com todo o nosso ser. Dt 6.5

Nossa adoração deve ser com toda a nossa vida e deve expressar em tudo que fazemos, com tudo que temos e somos; “Amarás, pois, o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força” (Dt 6.5). Deus não aceita entrega pela metade, temos que nos entregar de corpo e alma, uma entrega total e irrestrita. Se Deus lhe perguntasse hoje: Você me entrega tudo ou não entrega nada”. Qual sua resposta?

IV MEIOS DE ADORARMOS A DEUS

a) Conhecimento e meditação nas Sagradas Escrituras. Sl 1.2

A Palavra de Deus afirma que nossa meditação deve ser contante na Palavra, leiamos: “Antes, o seu prazer está na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite” (Sl 1.2). Saia um pouco dos jogos eletrõnicos, redes sociais, deixe de lado debates infrutíferos e medite na Palavra de Deus. Assim estará adorando a Deus!

b) Vida constante de oração e consagração a Deus. Jd v.20; At 13.1-2

O cristão para adorar a Deus ´precisa ter uma vida de oração, isto edifica a fé como Judas afirma: Vós, porém, amados, edificando-vos na vossa fé santíssima, orando no Espírito Santo” (Jd v.20) Mas Além de orar outra ferramenta importante na vida do cristão é o jejum como Lucas relata: 2 E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Separai-me, agora, Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado. 3 Então, jejuando, e orando, e impondo sobre eles as mãos, os despediram” (At 13.2-3). Conheça a Escritura, a boa teologia, mas ore, jejue e se consagre a Deus, pois assim estará sendo um adorador, cheio de poder!

c) Participação ativa na igreja local. Hb 10.25

A Escritura fala também que nós não podemos abandonar a adoração comunitária, vejamos; “Não abandonemos a tradição de nos reunirmos como igreja, segundo o procedimento de alguns, mas, pelo contrário, motivemo-nos uns aos outros, tanto mais quanto vedes que o Dia está se aproximando. O castigo do pecado renitente (Hb 10.25, BKJ). Phillip Yancey disse que se na igreja tem dificuldades, fora dela está muito pior.

d) Realizando serviço cristão em favor do próximo. I Jo 3.17

A nossa adoração e amor a Deus deve ser demonstrado no amor ao meu irmão necessitado: “Ora, aquele que possuir recursos deste mundo, e vir a seu irmão padecer necessidade, e fechar-lhe o seu coração, como pode permanecer nele o amor de Deus?” (I Jo 3.17). Quando amo meu irmão necessitado, eu estou adorando a Deus, se não consigo amar meu irmão a quem vejo, não amo a Deus que não vejo (I Jo 4.20).

CONCLUSÃO

A nossa adoração a Deus deve ser exclusiva, somente podemos ser verdadeiros adoradores se nós já entregamos nosso coração a Jesus, se já entregamos a vida a Cristo e tivermos certeza de salvação. Você já tem certeza de vida eterna, já nasceu de novo? Se ainda não fez isso, renda sua vida e seu coração a Jesus e receba certeza de vida eterna, torne-se um verdadeiro adorador do Senhor!

AUTOR: Pastor Veronilton Paz da Silva

terça-feira, 15 de junho de 2021

SERMÃO TEMÁTICO BASEADO EM ECLESIASTES 5.19 (MORDOMIA CRISTÃ E SUA RELAÇÃO COM OS BENS ADQUIRIDOS - PARTE VIII)

TEXTO: ECLESIASTES 5.19

“Quanto ao homem a quem Deus conferiu riquezas e bens e lhe deu poder para deles comer, e receber a sua porção, e gozar do seu trabalho, isto é dom de Deus”

INTRODUÇÃO

As finanças muitas vezes são deixadas de lado por muitos cristãos, como se Deus não se importasse com elas. Deus não precisa das nossas finanças, mas Ele se importa conosco e com tudo que fazemos, pois somos seus mordomos e tudo que fizermos aqui iremos pretar contas a Ele. Continuamos tratando sobre este assunto de mordomia falando sobre os bens adquiridos.

ASSUNTO: MORDOMIA CRISTÃ, O HOMEM A SERVIÇO DE DEUS

TEMA: MORDOMIA CRISTÃ E SUA RELAÇÃO COM OS BENS ADQUIRIDOS

1. MORDOMIA CRISTÃ AO GANHAR O DINHEIRO.

a) O dinheiro ganho corretamente. Sl 128.2

Há uma maneira regular de ganhar dinheiro que é trabalhando, vejamos: “Do trabalho de tuas mãos comerás, feliz serás, e tudo te irá bem” (Sl 128.2). A forma ter seu sustento não é vivendo do suor dos outros, mas do seu, não é se aproveitando dos outros, mas trabalhando. Precisamos trabalhar honestamente, pois o dinheiro que ganhamos suado valorizamos mais e quando recebemos tudo de “mão beijada” não damos o real valor. Não dê tudo a seus filhos sem esforço nenhum deles. Ensine-os a conquistar cada centavo, pois isso vai moldar o carater deles e sempre vão se esforçar para viver honestamente. Vai aprender a respeitar a propriedade alheia para não fazer igual alguns que não querem trabalhar e ficam invadindo propriedade que não lhes pertencem.

b) O dinheiro ganho desonestamente. Hc 2.9

Existem pessoa que adquirem recursos de maneira denonesta, verifiquemos: “Ai daquele que ajunta em sua casa bens mal adquiridos, para pôr em lugar alto o seu ninho, a fim de livrar-se das garras do mal!” (Hc 2.9). Muitos enriquecem às custas da exploração dos seus empregados, outros fazendo agiotagem, se valendo da desgraça alheia ou mesmo tomando ou desviando aquilo que não lhe pertence. Receberão a merecida punição. Quando você é desonesto nas suas finanças, vende seu voto para um politico, recebe um auxílio que não tem direito legítimo, mente para se dar bem, não está agindo como um verdadeiro cristão. Se você tem ganhado dinheiros ou favores de maneira desonesta ou para realizar algum trabalho irregular, arrependa-se ainda hoje, volte-se para Deus abandonando o erro, receberás o perdão do Senhor!

c) O dinheiro ganho graciosamente. Sl 127.2

Os recursos que recebemos são bençãos de Deus para nós, Ele que prepara tudo, como podemos observar: “Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão que penosamente granjeastes; aos seus amados ele o dá enquanto dormem” (Sl 127.2). Todas as coisas boas que recebemos vem de Deus, conforme Tiago nos ensina: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança” (Tg 1.17). A nossa vida desde a formação até o sustento provém de Deus. O dinheiro que compra o que precisamos que precisamoa é benção do Senhor. É graça Dele. Deus é a fonte de todas as nossas bençãos que recebemos. Precisamos sempre lembrar de ser gratos a Deus. Não seja ingrato com as bençãos que Ele nos dá

APLICAÇÃO: Tratando os recursos adquiridos, podemos pensar que o dinheiro deve ser ganho corretamente, devendo fugir de toda tentativa de receber recursos que não sejam de modo honesto, além de tudo isso precisamos entender que os recursos para nosso sustento noa são dados por Deus graciosamente. Então, busque viver uma vida financeira hosnesta e sempre grato a Deus. Se você tem agido errado com relação ao ganho das suas finanças, seja sendo desonesto ou mesmo ingrato, mude de vida ainda hoje, pois chegará o dia de prestar contas a Deus.

2. MORDOMIA CRISTÃ AO GASTAR DINHEIRO.

a) Devemos gastar com as nossas necessidades essenciais. Is 55.2

Muitas pessoas possuem uma forma muita estranha de utilizar os recursos adquiridos, gastando primeiramente nas coisas não essenciais, a sobra é que utilizam para as essenciais: “Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão, e o vosso suor, naquilo que não satisfaz? Ouvi-me atentamente, comei o que é bom e vos deleitareis com finos manjares” (Is 55.2). O pão e coisas que satisfazem seria aquilo que é essencial, como alimentos, vestuário, saúde etc. Muitos preferem passar fome, frio e nudez para guardar o dinheiro, outros gastam em questões pecaminosas como jogos, alcoolismo, prostituição, deixando sua família padecer necessidades. Coloque no seu orçamento primeiro aquilo que é essencial, coloque depois aquilo é secundário e retire tudo que é pecaminoso.

b) Devemos gastar quando encontramos um irmão necessitado. I Jo 3.16-18

Os nossos bens adquiridos podem além de satisfazer as nossas necessidades, também satisfazer o irmão que está necessitado, sobre esta verdade João aponta: 16 Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos. 17 Ora, aquele que possuir recursos deste mundo, e vir a seu irmão padecer necessidade, e fechar-lhe o seu coração, como pode permanecer nele o amor de Deus? 18 Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade” (I Jo 3.16-18). João tratando do amor vai informar que: a) Este amor deve ser o exemplo do amor de Cristo, pois Ele deu sua vida por nós e devemos dar a vida pelos irmãos (v.16); b) Este amor se revela também no uso dos bens adquiridos, pois não existe amor sem solidariedade (v.17); c) O amor não deve ser apenas de palavras, com uma pratica verdadeira (v.18). Cuidado somente para não viciar a pessoa, ajude-a, mas ensine ela a pescar, para que não queira ter sempre o peixe pronto. Houve alguem que pedia dinheiro para comprar uma rede, um irmão passou ali, ficou com pena e deu o dinheiro, seis meses depois ao passar na mesma cidade, estava a pessoa no mesmo lugar pedindo dinheiro para comprar uma rede, enraivecido o irmão se aproximou e quis tirar satisfação porque deu dinheiro para comprar a rede e ele continuava pedindo para a mesma coisa. a resposta do pilantra foi que não tinha explicado que a rede que ele queria comprar era a Rede Globo. Ajude, mas tenha cautela!!!

c) Devemos gastar para que o nome de Deus seja glorificado. I Co 10.31

Tudo que formos fazer devemos pensar se aquilo glorifica a Deus, inclusive no uso dos bens adquiridos: “Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus” (I Co 10.31). Nós precisamos todas as fazes que formos utlizar os bens materiais se aquilo está glorificcando a Deus. Pergunte se comprar aquilo que não pode pagar glorifica a Deus. Ou se gastar com coisas não essenciais e deixar essenciais de lado se serve para glória de Deus. Pergunte se está sendo solidário com o próximo com os bens que Deus colocou nas suas mãos. Pergunte se sua maneira de ganhar ou gastar dinheiro está sendo santo ou pecaminoso. Glorifique a Deus no uso dos seus recursos financeiros.

APLICAÇÃO: Quanto á sua forma de gastar o dinheiro recebido, vimos que o esbanjamento desnecessário não é correto, pois nosso dinheiro deve ser gasto nas coisas essenciais e naquilo que nos satisfaz. Também examinamos que devemos utlizar nossas finançaas também para ajudar o irmão necessitado. Acima de tudo, façamos tudo para a glória de Deus. Evite os desperdicios, ajude quem precisa e pergunte cada vez que for gastar seus recursos se aquilo glorifica a Deus. Deus abençõe!

3. MORDOMIA CRISTÃ AO INVESTIR NA OBRA MISSIONÁRIA O DINHEIRO.

Alguns insistem na mentira de afirmar que o dízimo é da Lei e que não serve para o cristão hoje. Infelizmente até alguns pastores insistem nesta inverdade, porém, as Escrituras dão conta da contribuição em toda a Palavra de Deus, nós vamos apresentar aqui um arrazoado bíblico sobre o assunto, para isto iremos observar o usdo da contribuição em todo o livro sagrado de Deus, analisando textos que tratam sobre o referido assunto, para que fique claro que a contribuição sempre existiu e sempre existirá na igreja.

a) A contribuição pode ser vista no Antigo Testamento Inteiro.

I. Alguns dizem não tinha contribuição em dinheiro na Antiga Aliança, mas o próprio AT desmente este mentira. II Cr 34.17

Este texto trata da contribuição do Antigo Testamento também em dinheiro: “Contaram o dinheiro que se achou na Casa do Senhor e o entregaram nas mãos dos que dirigem a obra e dos que a executam” (II Cr 34.17). Aqueles que ficam repetindo que a contribuição nunca foi em dinheiro ou não conhecem a Bíblia como arrogantemente dizem conhecer ou possui um desvio de caráter chamado falsidade. Querem seguir apenas aquilo que agrada aos seus corações carnais e avarentos.

II. A contribuição (dizímos e ofertas) foi dada antes da promulgação dos livros da Lei. Gn 14.18-20

Vemos nas Sagradas Escrituras que a contribuição sempre existiu, inclusive antes da Lei, vejamos: 18 Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; era sacerdote do Deus Altíssimo; 19 abençoou ele a Abrão e disse: Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, que possui os céus e a terra; 20 e bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus adversários nas tuas mãos. E de tudo lhe deu Abrão o dízimo” (Gn 14.18-20). Abraão deu o dízimo antes da promulgação da Lei, pois ele veio antes de Moisés, o autor humano da Lei. Então dizer que o dízimo é da Lei é mentira, pois há registro dele antes da referida Lei. Quando você ver alguém repetindo que o dízimo é da Lei, saiba que Ele está mentindo, pois aqui está a contribuição antes da Lei.

III. A contribuição (dízimos e ofertas) está prescrita na promulgação dos livros da Lei. Lv 27.32

O dízimo está antes da Lei e também está na Lei como vemos: “No tocante às dízimas do gado e do rebanho, de tudo o que passar debaixo do bordão do pastor, o dízimo será santo ao SENHOR”.(Lv 27.32). O dízimo também está na Lei, pois a Lei de Moisés foi dada pelo próprio Deus para o seu povo, este livro de Levíticos que trata sobre o culto também se refere á contribuição durante o culto, por isso que a Igreja Presbiteriana do Brasil faz o ofertório somente no culto. Este dízimo é santo ao Senhor, devido a isto que Deus não aceita dizimo de ganhos ilicitos, mas é a contribuição daquilo que você ganha.

IV. A contribuição (dízimos e ofertas) está registrada, depois da Lei, nos livros históricos. Ne 13.12

Observamos aqui depois da Lei que a contribuição continua sendo evidenciada: “Então, todo o Judá trouxe os dízimos dos cereais, do vinho e do azeite aos depósitos” (Ne 13.12). Então, vemos a mentira dos que atacam pastores sendo desmascaradas, pois aqui está provado que a contribuição além de estar antes da Lei, na Lei, também a vemos depois da Lei. A contribuição sempre esteve esteve presente na vida do povo de Deus. Eu dou até uma sugestão aos que são contra a palavra dízimo, se sua implicância não for por avareza, use o termo contribuição e dê 11%, mas como sabemos as implicâncias são por avareza mesmo, irão continuar repetindo as mesmas mentiras. O dízimo está registrado depois da Lei nos livros históricos.

V. A contribuição (dízimos e ofertas) está relatada, depois da Lei, nos livros poéticos. Pv 3.9-10

A contribuição também está presente na divisão do Antigo Testamento chamada de “Livros Poéticos”, vejamos: 9 Honra ao SENHOR com os teus bens e com as primícias de toda a tua renda; 10 e se encherão fartamente os teus celeiros, e transbordarão de vinho os teus lagares” (Pv 3.9-10). Nesta passagem vemos o autor sacro dando algumas dicas importantes sobre contribuição, as quais listamos a seguir: a) Contribuir com a obra do Senhor é uma honra, não um peso (v.9a); b) Contribuir com a obra do Senhor deve ser com a melhor parte (primícias), não com as sobras (v.9b); c) Contribuir com a obra do Senhor leva-nos a contemplar as bençãos de Deus sobre nós (v.10). Contribua com a obra de Deus!

VI. A contribuição (dízimos e ofertas) está explicitada, depois da Lei, nos livros proféticos. Ml 3.10

Além da contribuição está registrada antes da Lei, na Lei, nos livros históricos, a agora nos livros proféticos, como se verifica: “Trazei todos os dízimos à casa do Tesouro, para que haja mantimento na minha casa; e provai-me nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós bênção sem medida” (Ml 3.10). Interessante é que alguns afirmam que este texto de Malaquias não seria para nós hoje, mas os mesmos utilizam o texto de Malaquias 3.6 para falar sobre a imutalidade de Deus, como que no mesmo capítulo um versiculo vale para hoje e outro não vale? este texto de Malaquias nos traz algumas lições: a) Trazer os dízimos é uma ordem - “Trazei todos os dízimos (v.10a); b) Os dízimos devem ser para manutenção na casa de Deus (v.b); c) Trazer os dízimos tem recompensa divina (v.10c). Vimos a contribuição (dízimos e ofertas), presente em todo o Antigo Testamento e não apenas na Lei, agora vamos ver sua presença no Novo testamento a partir deste momento.

b) A contribuição está presente no Novo Testamento inteiro.

I. Jesus concordou com a entrega dos dízimos e ofertas. Mt 23.23; Lc 11.42

Alguns ditos “cristãos” dizem que a contribuição (dízimos e ofertas) não está presente no Novo Testamento, até chegam a afirmar que Jesus era contra o dízimo, será que é assim mesmo? Vejamos: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e tendes negligenciado os preceitos mais importantes da Lei: a justiça, a misericórdia e a fé; devíeis, porém, fazer estas coisas, sem omitir aquelas!” (Mt 23.23). Há uma outra passagem paralela, na qual Lucas registra a fala de Jesus sobre o mesmo assunto, vejamos: “Mas ai de vós, fariseus! Porque dais o dízimo da hortelã, da arruda e de todas as hortaliças e desprezais a justiça e o amor de Deus; devíeis, porém, fazer estas coisas, sem omitir aquelas” (Lc 11.42). Algumas questões precisam ser enfatizadas: a) Jesus aqui está criticando, não o dízimo, mas a atirude dos fariseus que praticavam este preceito e negligenciavam outros mais importentes (v.23a; 42a). b) Jesus falou neste texto sobre dízimos, justiça, misericórdia, fé e amor (v.23b; v.42b). Se dízimo de fato não é ordenança para cristãos, então estaríamos isentos de agir com justiça, misericórdia, fé e amor? Se a resposta é não, então o dízimo também é. c) Jesus disse que deveria fazer as duas coisas, ou seja dar os dízimos e agir com justiça misericórdia, fé e amor (v.42c). Se dízimo de fato não é ordenança para cristãos, então Jesus estaria errado? Pois Ele concordou com a entrega dos dízimos.

II. O ensino apostólico concorda com a entrega da Contribuição (dízimos e ofertas).

O ensino apostolico falo sobre contribuição, aprendemos que eles nos ensinaram a contribuir: a) De maneira generosa, pois está escrito: “[...] o que contribui, com liberalidade [...]”(Rm 12.8b). A palavra liberalidade vem do termo grego “Haploteti e significa generosidade, isto é, quando vamos contribuir com a obra de Deus, não devemos ter mesquinhês, mas generosidade, no Antigo Testamento o dízimo era o teto, no Novo Testamento é o piso, pois generosidade é dar mais do que o estipulado. b) De maneira alegre, como afirma a Palavra de Deus: “Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria (II Co 9.7). Alguns usam este texto para dizer que contribuem com o que tiver proposto no coração, pode ser um real, dois; porém, Paulo ao escrever aqui não tinha em mente um coração avarento e mesquinho, mas um coração alegre e generoso, se você entende que está proposto no seu coração, mesmo tendo uma renda, não contribuir, isto denota ingratidão e avareza. Contribua de maneira alegre. c) De maneira proporcional à riqueza, pois está escrito: “No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte, em casa, conforme a sua prosperidade, e vá juntando, para que se não façam coletas quando eu for” ( I Co 16.2) Nesta passagem da Sagrada Escritura afirma que a contribuição deve ser roporcional à sua riqueza/prosperidade, ou seja, quem mais ganha, entrega mais, o dízimo baliza esta questão, pois 10% traz essa proporcionade, pois esta porcentagem de quem ganha mil é menor em dinheiro do que quem ganha dez mil. d) De maneira regular, consoante afirma o autor sacro: No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte, em casa, conforme a sua prosperidade, e vá juntando, para que se não façam coletas quando eu for”.(I Co 16.2). O primeiro dia da semana era o dia do culto divino onde era ministrada a Ceia do Senhor (At 20.7-8); neste eram reconhidas as contribuições para o obra de Deus (I Co 16.2), devido a isto que a Igreja Presbiteriana do Brasil, de maneira normal, faz o ofertório durante o culto público dominical.

III. O autor aos hebreus concordou com a entrega da contribuição (dízimos e ofertas). Hb 7.4-8

O autor da Carta aos Hebreus faz uma ligação de Melquisedeque com Cristo, Melquisedeque seria uma tipologia ou mesmo uma aparição de Cristo no Antigo Testamento: 1 Porque este Melquisedeque, rei de Salém, sacerdote do Deus Altíssimo, que saiu ao encontro de Abraão, quando voltava da matança dos reis, e o abençoou, 2 para o qual também Abraão separou o dízimo de tudo (primeiramente se interpreta rei de justiça, depois também é rei de Salém, ou seja, rei de paz; 3 sem pai, sem mãe, sem genealogia; que não teve princípio de dias, nem fim de existência, entretanto, feito semelhante ao Filho de Deus), permanece sacerdote perpetuamente.4 Considerai, pois, como era grande esse a quem Abraão, o patriarca, pagou o dízimo tirado dos melhores despojos. 5 Ora, os que dentre os filhos de Levi recebem o sacerdócio têm mandamento de recolher, de acordo com a lei, os dízimos do povo, ou seja, dos seus irmãos, embora tenham estes descendido de Abraão; 6 entretanto, aquele cuja genealogia não se inclui entre eles recebeu dízimos de Abraão e abençoou o que tinha as promessas. 7 Evidentemente, é fora de qualquer dúvida que o inferior é abençoado pelo superior. 8 Aliás, aqui são homens mortais os que recebem dízimos, porém ali, aquele de quem se testifica que vive” (Hb 7.1-8). Melquisedeque é identificado com Cristo como Deus por ser Rei de Justiça e paz (vv.1-2); Sem parentes humanos (v.3); eterno (v.3). Depois trata sobre o dizimo entregue por Abraão deu a Melquisedeque como sendo dado a Cristo, pois, Melquisedeque era uma aparição de Cristo no VT (Hb 7.1-10), assim sendo,o dízimo do cristão é superior ao de Israel, pois, eles davam a Levi e nós a Cristo que é superior a Levi. Melquisedeque é Rei de justiça e de paz, isto é, Cristo, Sacerdote perpetuamente, ou seja, Cristo (Gn 14.18-20; Hb 4.14-16), Ele trouxe pão e vinho (Gn 14.18),isto é simbolo do sacrificio de Cristo (I Co 11.23-26), Ele é sem pai nem mãe, genealogia, que não teve principio de dias nem terá fim de existencia, ou seja, Cristo (Hb 7.3). Foi para este que Abraão, pai da da fé (Gl 3.7), deu o dizimo não para os levitas e sim para Cristo, também é para este que o cristão, filho de Abraão pela fé entrega os dizimos. A contribuição está também presente no Novo Testamento.

c) A contribuição deve ser utilizada de maneira organizada.

I. Para manutenção da casa de Deus. Ml 3.10

A contribuição deve entregue na igreja para que melhorias sejam feitas no lugar de reuniões, para que a igreja funcione de maneira limpa e organizada, vejamos: “Trazei todos os dízimos à casa do Tesouro, para que haja mantimento na minha casa [...]” (Ml 3.10a). Queremos um local que nos forneça conforto, mas muitas vezes nos negamos a contribuir financeiramente para que tudo funcione bem, quando nos tornamos membros da Igreja fizemos este compromisso

II. Para realizar os trabalhos sociais da igreja. At 6.1-3

A contribuiçao financeira servia para que a igreja pudesse acudir aos necessitados como firma Lucas: 1 Ora, naqueles dias, multiplicando-se o número dos discípulos, houve murmuração dos helenistas contra os hebreus, porque as viúvas deles estavam sendo esquecidas na distribuição diária. 2 Então, os doze convocaram a comunidade dos discípulos e disseram: Não é razoável que nós abandonemos a palavra de Deus para servir às mesas. 3 Mas, irmãos, escolhei dentre vós sete homens de boa reputação, cheios do Espírito e de sabedoria, aos quais encarregaremos deste serviço” (At 6.1-3). A primeira junta diaconal foi criado justamente com este fim de cuidar das pessoas necessitadas, no caso aqui as viúvas. A Igreja Presbiteriana do Brasil faz também trabalho social com os dízimos e ofertas, seja a nivel nacional através da sua Comissão de Ação Social, seja também através das igrejas locais. Outras igrejas evangelicas sérias também fazem trabalhos sociais.

III. Para sustento de obreiros da igreja.

Para aqueles que dizem que os pastores precisam fazer igual Paulo dizendo que ele não recebia salário, vamos deixar que o próprio Paulo diga: “Despojei outras igrejas, recebendo salário, para vos poder servir” (II Co 11.8). Ainda em outra passagem Paulo fala sobre sustento de obreiros, vejamos: 17 Devem ser considerados merecedores de dobrados honorários os presbíteros que presidem bem, com especialidade os que se afadigam na palavra e no ensino. 18 Pois a Escritura declara: Não amordaces o boi, quando pisa o trigo. E ainda: O trabalhador é digno do seu salário” (I Tm 5.17-18). Os apóstolos e obreiros recebiam recurso da igreja para seu sustento, eles não trabalhavam fora, mas na obra (At 6.4; I Co 9.4-14) Para quem diz que Paulo não recebia das igrejas, vejamos aqui: Paulo não recebeu de Corinto, mas recebeu salário de outras igrejas para trabalhar em Corinto (II Co 11.8), Paulo não foi sustentado pelos cristãos de Corinto, por outras igrejas ele foi (II Co 12.13). Logo, quem manda o pastor trabalhar e diz que siga o exemplo de Paulo, está precisando ler mais a Bíblia, pois, Paulo recebeu sim das igrejas no período que ele estava a serviço da obra em tempo integral. Leia a Bíblia para entender que o pastor trabalha sim. Paulo afirma a validade do sustento pastoral (I Tm 5.17-18).

APLICAÇÃO: Vimos aqui nesta parte sobre a contribuição para a obra de Deus que ela está presente desde o Antigo até o Novo Testamento. Analisamos que mesmo na antiga aliança as contribuições eram de formas diversas, inclusive em dinheiro. Analisamos ainda que a contribuição estava presente antes da Lei, na Lei, depois da Lei, em todo o Antigo Testamento. Examinamos também que a contribuição está no Novo Testamento, sendo aprovada por Jesus e pelos apóstolos. Por fim nós observamos que a contribuição servia para manutenção do local de culto, socorro aos necessitados e também para sustento dos obreiros que são chamados para a obra de Deus. Lamentamos a postura de muitos que se dizem cristãos que vivem a caluniar as igrejas sérias com mentiras. Tudo que aqui ensinamos está embasado na Bíblia, quem se opôe à Bílbia, está se opondo ao prórpio Deus. Se você tem uma rendase arrependa da avareza e passe a contribuir com a obra de Deus. Se não quer contribuir, pelo menos não use desculpas sem noção.

REFERÊNCIAS

CASIMIRO, Arival Dias. Rede de Discipulado I. 1 Ed. Santa Bárbara d’Oeste - SP: Z3 Ideia Editora, 2015.

GENEBRA, Bíblia de Estudo. Textos e Notas de Rodapé. 2 ed. Amp. São Paulo: Cultura Cristã, 2010.

RENOVATO, Elinaldo. Mordomia Cristã. Rio de Janeiro, CPAD, 2007.

FERREIRA, Wellington. O Evangelho e a Mordomia. Extraido de:<https://ministeriofiel.com.br/artigos/o-evangelho-e-a-mordomia/>acessoem25/052021

AUTOR: Pastor Veronilton Paz da Silva.

 

sexta-feira, 11 de junho de 2021

SERMÃO TEMÁTICO EM ECLESIASTES 4.9-12 (O CORDÃO DE TRÊS DOBRAS - ENCONTRO DE CASAIS)

TEXTO: ECLESIASTES 4.9-12

INTRODUÇÃO

Salomão neste livro de Eclesiastes traz muitos conselhos para a vida, nesta passagem trata sobre o casamento, vai tratando sobre os beneficios de uma vida a dois, vejamos: Dois trabalham melhor e tem maior recompensa (v.9); um anima e levanta o outro que desaninou (v.10); Dois se aquecerão melhor do que sozinho (v.11); Dois juntos prevalecem contra o inimigo. Salomão vai tratando sobre a vida a dois, mas conclui o verso 12 dizendo: “[...] o cordão de três dobras não se rebenta com facilidade”. O que ele quis dizer com isso? Explicaremos isso tendo como base o tema exposto.

TEMA: CASAMENTO, O CORDÃO DE TRÊS DOBRAS

1. A PRIMEIRA DOBRA DO CORDÃO É DEUS

a) Deus é quem instituiu o casamento. Gn 1.27

Deus não mandou fazer o casamento, Ele mesmo o criou: “Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou” (Gn 1.27). Ele criou o casamento: a) Entre homem e mulher (v.27); b) Entre um homem e uma mulher (v.27; Gn 2.24); c) Ele criou o casamento para recreação e procriação (v.28). Deus criou o casamento antes do pecado do homem.

b) Deus é quem edifica o casamento. Sl 127.1

Deus não apenas criou, ele edifica o casamento: “Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam; se o Senhor não guardar a cidade, em vão vigia a sentinela” (Sl 127.1). Tudo que o homem fizer pelo casamento necessita ter a juda do Senhor, senão será tudo em vão. Precisamos convidar Jesus para tomar as rédeas da nossa relação conjugal e estar dispostos a nos submetermos a Ele. Sem Ele nada podemos fazer (Jo 15.5).

c) Deus é quem orienta sobre o alicerce da casa. Mt 7.24-27

Deus dá as diretrizes para que o casamento esteja seguro: 24 Todo aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica será comparado a um homem prudente que edificou a sua casa sobre a rocha; 25 e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, que não caiu, porque fora edificada sobre a rocha. 26 E todo aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica será comparado a um homem insensato que edificou a sua casa sobre a areia; 27 e caiu a chuva, transbordaram os rios, sopraram os ventos e deram com ímpeto contra aquela casa, e ela desabou, sendo grande a sua ruína” (Mt 7.24-27). Algumas liçoes: a) O casamento somente estará seguro se o contruirmos sobre a rocha (Cristo), ouvindo e praticando a Palavra (v.24); b) O casamento estará inseguro se for construído sobre a areia (força humana, emoções, prazeres carnais) (v.26); c) O casamento passa por tempestades, a sua resistencia depende de onde foi construído, sobre a rocha ou sobre a areia (vv.25,27).

d) Deus é quem é a maior necessidade da família. Sl 42.1-2

A familia possui necessidades básicas que precisam ser surprida, alimento, saúde fisica e mental, mas a maior necessidade do homem é de Deus: 1 Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim, por ti, ó Deus, suspira a minha alma. 2 A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando irei e me verei perante a face de Deus?” (Sl 42.1-2). Não é de muito dinheiro, bens materiais, fama, poder que a familia precisa, mas de Deus. Experimente buscar a Deus em favor da sua família, verás Deus agindo poderosamente.

2. A SEGUNDA DOBRA DO CORDÃO É O HOMEM.

a) O homem deve deixar pai e mãe para se unir à sua mulher. Gn 2.24

O homem precisa amadurecer para casar, pois precisará fazer um rompimento do córdão umbilical, a Bíblia diz: “Por isso, deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne” (Gn 2.24). O deixar aqui é geográfico, casar para morar na casa da sogra, nunca. Envolve também finanças, quem casa precisa ter condiçoes de manter a família. Envolve a questão emocional, pois problemas de casa se resolve em casa.

b) O homem deve amar a mulher como cristo amou a igreja. Ef 5.25

O casamento requer do amor um amor abnegado, abrir mão em favor do outro, como Cristo fez pela igreja: “Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela” (Ef 5.25). O amor do marido pela esposa não tem como referência aquele ator que casou 5 vezes dizendo que queria ser feliz, mas a referência de amor é Cristo que ama uma igreja imperfeita e que falha contra Ele. Ele abriu mão da sua glória pela salvação da igreja e o homem deve abrir de coisas pelo bem da mulher.

c) O marido deve sustentar a mulher fisica, espiritual e emocional. Ef 5.26-29

O marido precisa está preparado para sustentar a mulher, seguindo o exemplo de Cristo Paulo afirma: 26 para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra, 27 para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, porém santa e sem defeito. 28 Assim também os maridos devem amar a sua mulher como ao próprio corpo. Quem ama a esposa a si mesmo se ama. 29 Porque ninguém jamais odiou a própria carne; antes, a alimenta e dela cuida, como também Cristo o faz com a igreja” (Ef 5.26-28). O sustento que o homem dá a mulher é: a) Fisico, isto é, comida, bebida e vestuário (v.29); b) Espiritual buscando a santificação da sua mulher em contato com as coisas de Deus a fim de que ela seja salva (v.26-27); c) Emocional, tendo cuidado para não a maltratar com violência física. verbal ou mental, pois quem ama não maltrata. Devemos lutar ao máximo para não tratarmos a mulher com estupidez, como somos falhos, em algum momento pode ser que tenhamos feito isso ou ainda iremos fazer, porém, há uma palavra libertadora chamada perdão que deve ser exercitada, tanto pelo ofensor, dirigindo-se a pessoa ofendida pedindo, como pela pessoa ofendida liberando perdão (v.28).

d) O homem não está acima da mulher, é igualmente digno como ela. I Co 11.11-12

Algo que precisa ser esclarecido é que homens não são uma casta acima da muher como afirma o machismo, são iguais diante de Deus: 11 No Senhor, todavia, nem a mulher é independente do homem, nem o homem, independente da mulher. 12 Porque, como provém a mulher do homem, assim também o homem é nascido da mulher; e tudo vem de Deus” (I Co 11.11-12). Não há lugar para machismo no meio cristão, se você aprendeu que homem não pode ajudar em casa, lhe ensinaram errado. A Bíblia diz que homem e mulher são iguais.

3. A TERCEIRA DOBRA DO CORDÃO É A MULHER.

a) A mulher deve ter submissão ao seu marido como ao Senhor. Ef 5.22

A Escritura afirma que a mulher deve ser submissa ao marido: “As mulheres sejam submissas ao seu próprio marido, como ao Senhor” (Ef 5.22). Submissão aqui não significa escravidão como alguns machistas querem, nem como as feministas enganosamente ensinam. Submissão é uma missão menor dentro de uma maior, o homem deve liderar a casa, sustentando-a, a mulher tem o papel de ajudá-lo, o texto não trata de menos dignidade, mas de uma ajuda auxiliar. Ser submissa não é você baixar a cabeça para tudo, mas ser o seu braço direito, ajudando-o.

b) A mulher deve ser edificadora e não destruidora do seu lar. Pv 14.1

A mulher é tão importante no lar que ela tem em suas mãos o poder de edificar ou destruir a sua familia, vejamos: “A mulher sábia edifica a sua casa, mas a insensata, com as próprias mãos, a derriba” (Pv 14.1). A mulher sendo sábia fará seu lar ser uma benção, ela retém as palavras amargas, evita falar na hora indevida, deixa pra falar quando tudo estiver calmo e não no calor das emoções. A mulher insensata destrói seu lar porque ela coloca seu egoísmo acima de tudo e não mede as palavras nem atitudes. Abraahn Lincolnn presidente dos EUA teve um casamento desastroso, sua mulher gritava com ele, o envergonhando diante dos vizinhos, jogava café nele diante dos seus ministros, negava-se sexualmente a ele. Ela não foi uma mulher sábia e você tem sido? A mulher edifica seu lar, sendo uma conselheira, intercessora e apoidora.

c) A mulher não deve resistir à liderança do marido. Ef 5.33

A mulher precisa respeitar a liderança do seu marido: “Não obstante, vós, cada um de per si também ame a própria esposa como a si mesmo, e a esposa respeite ao marido” (Ef 5.33). Quando a mulher não respeita a liderança pôe a casa em desequilibrio, pois os filhos também não respeitarão. A mulher não deve obdecer se o que o marido disser for pecaminoso ou envolver escolher entre ele e sua fé.

d) A mulher possui a mesma dignidade do homem. I Co 11.11-12

Da mesma forma que falamos com relação ao machismo, também agora com relação ao feminismo, pois a mulher não está acima do homem, mas são iguais em dignidade para Deus: 11 No Senhor, todavia, nem a mulher é independente do homem, nem o homem, independente da mulher. 12 Porque, como provém a mulher do homem, assim também o homem é nascido da mulher; e tudo vem de Deus” (I Co 11.11-12). Mulher e homem não são concorrentes, mas duas partes de um mesmo objetivo, edificar e abençoar o lar para glória de Deus.

CONCLUSÃO

Concluindo queremos citar um trecho do sermão do Pastor Hernandes Dias Lopes sobre casamento: “Está acima de qualquer dúvida que o homem e a mulher têm o mesmo valor aos olhos de Deus. Foram criados com o mesmo valor e são resgatados da mesma maneira. Porém, no casamento eles têm papéis diferentes. O homem não pode tratar a esposa com dureza nem a esposa resistir a liderança de seu marido. O homem não pode ser rude no trato nem a mulher ranzinza nas atitudes. Ambos precisam cuidar um do outro, uma vez que são parceiros e não competidores. A maior necessidade, portanto, dos casais não é de uma casa maior nem de mais conforto, mas da presença, da direção e da proteção de Deus. É o cordão de três dobras que não se rebenta com facilidade” (retirado de www.hermandesdiaslopes.com.br).

AUTOR: Pastor Veronilton Paz da Silva


sexta-feira, 4 de junho de 2021

SERMÃO TEMÁTICO BASEADO EM ECLESIASTES 3.1 (MORDOMIA CRISTÃ, O HOMEM A SERVIÇO DE DEUS - PARTE VI)

TEXTO: ECLESIASTES 3.1

INTRODUÇÃO

O tempo é a passagem que temos nesta vida, na qual caminhamos como peregrinos, durante este tempo atual precisamos viver sabendo que um dia findará esta presente era e compareceremos diante de Deus ou distante Dele. A mordomia cristã do tempo trata sobre a maneira como iremos desfrutar deste tempo e qual a maneira que viveremos aqui.

ASSUNTO: MORDOMIA CRISTÃ, O HOMEM A SERVIÇO DE DEUS

TEMA: MORDOMIA CRISTÃ E SUA RELAÇÃO COM O BOM USO DO TEMPO

1. SIGNIFICADO: O QUE É O TEMPO HUMANO.

a) O tempo é o que limita as ações do corpo humano. Ec 12.1-4

O tempo vai limitando os limites do nosso corpo, vejamos: 1 Lembra-te do teu Criador nos dias da tua mocidade, antes que venham os maus dias, e cheguem os anos dos quais dirás: Não tenho neles prazer; 2 antes que se escureçam o sol, a lua e as estrelas do esplendor da tua vida, e tornem a vir as nuvens depois do aguaceiro; 3 no dia em que tremerem os guardas da casa, os teus braços, e se curvarem os homens outrora fortes, as tuas pernas, e cessarem os teus moedores da boca, por já serem poucos, e se escurecerem os teus olhos nas janelas; 4 e os teus lábios, quais portas da rua, se fecharem; no dia em que não puderes falar em alta voz, te levantares à voz das aves, e todas as harmonias, filhas da música, te diminuírem” (Ec 12.1-4). Ele trata sobre a mocidade e os limites impostos pela velhice: a) Acaba o vigor de outrora (v.2), b) braços e pernas fracos (v.3); c) Ausência de dentes (v.3); d) vista parca (v.3); e) voz fraca (v.4). Tudo isso é causado pelo tempo.

b) O tempo é o espaço entre o nascimento e a morte. Ec 12.6-7

Todos nós ao nascer, vivemos um espaço de tempo cronológico aqui este tempo encerra quando a vida sai do nosso corpo, vejamos: “E o pó volte à terra, como o era, e o espírito volte a Deus, que o deu” (Ec 12.7). Esta passagem deixa claro que a morte não é o fim, mas apenas o fim desta vida terrena para prestar contas a Deus, sendo assim, seria o fim do espaço de tempo entre o inicio e fim da vida.

c) O tempo é o que finaliza quando começa a eternidade. Ec 12.5

A eternidade inicia quando o tempo cronologico aca, inicia assim o tempo eterno, ao iniciar a eternidade também começa a eternidade, verifiquemos: Como também quando temeres o que é alto, e te espantares no caminho, e te embranqueceres, como floresce a amendoeira, e o gafanhoto te for um peso, e te perecer o apetite; porque vais à casa eterna, e os pranteadores andem rodeando pela praça” (Ec 12.5). Precisamos nos preparar para a eternidade aqui e agora, pois depois da morte segue-se o juízo (Hb 9.27) e nada que façamos pelos mortos ou pedimos a eles é válido pela Bíblia (Ec 9.5-6).

2. VALOR: PRECIOSIDADE DO TEMPO. Ef 5.14-15

a) O tempo é precioso, por isso devemos remir Ele, utilizar da melhor maneira possível. Ef 5.15-16

Deus nos concedeu o privilégio de vivermos um tempo aqui, devemos utilizar da melhor maneira que podemos: 15 Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, e sim como sábios, 16 remindo o tempo, porque os dias são maus” (Ef 5.15-16). Paulo usa o termo “remir” para se referir ao tempo, falando que temos que usar o tempo de maneira redentora, ou seja, viver como redimidos.

b) O tempo é precioso, por isso devemos utilizar cada segundo, pois ele passa rápido. Sl 90.9-12

Nosso tempo aqui é precioso, pois passa rápido, olhemos: “Os dias da nossa vida sobem a setenta anos ou, em havendo vigor, a oitenta; neste caso, o melhor deles é canseira e enfado, porque tudo passa rapidamente, e nós voamos” (Sl 90.10). As oportunidades surgem e precisam ser aproveitadas, pois o tempo passa que nem percebemos. Não deixe para amanhã o que pode fazer hoje.

c) O tempo é precioso, por isso devemos buscar empregar ele em santidade ao Senhor. I Pe 1.16-17

O apóstolo Pedro afirma que nosso tempo aqui é uma peregrinação: “Ora, se invocais como Pai aquele que, sem acepção de pessoas, julga segundo as obras de cada um, portai-vos com temor durante o tempo da vossa peregrinação” (I Pe 1.17). Viva em santidade aqui enquanto vive aqui, pois sem santidadade no tempo presente aqui não veremos o Senhor (Hb 12.14).

3. PERTENCIMENTO: NOSSO TEMPO PERTENCE A DEUS.

a) O tempo que temos aqui já foi determinado por Deus. Sl 139.16

Os nossos dias de vida desde a concepção até a morte foram determinados por Deus: “Os teus olhos me viram a substância ainda informe, e no teu livro foram escritos todos os meus dias, cada um deles escrito e determinado, quando nem um deles havia ainda” (Sl 139.16). Ninguém morre antes ou depois do dia, todos nós temos uma senha de saída deste mundo, como não sabemos o dia, devemos estar sempre preparados, servindo a Jesus!

b) O tempo que temos aqui só valerá a pena se vivermos em Deus. Gl 2.20

Nós precisamos viver nosso tempo aqui em uma relação de união com Cristo: “Logo, já não sou eu quem vive, mas Cristo vive em mim; e esse viver que, agora, tenho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que me amou e a si mesmo se entregou por mim” (Gl 2.20). Não vale a pena viver longe de Cristo, precisamos andar ao seu lado para que nosso tempo aqui valha a pena!

c) O tempo que temos aqui terminará para prestarmos contas a Deus. II Co 5.10

O nosso tempo aqui nesta terra deve ser vivido de modo agradável, pois um dia prestaremos contas a Deus: “Porque importa que todos nós compareçamos perante o tribunal de Cristo, para que cada um receba segundo o bem ou o mal que tiver feito por meio do corpo” (II Co 5.10). Ninguém poderá fugir da prestação de contas do que fizemos com o tempo que vivemos aqui.

4. DESCASO: O TEMPO DESPERDIÇADO.

a) Conversando coisas fúteis e inúteis. Ef 5.4-5

Quando nós vivemos com conversas tolas estamos perdendo nosso tempo: “Nem conversação torpe, nem palavras vãs ou chocarrices, coisas essas inconvenientes; antes, pelo contrário, ações de graças” (Ef 5.4). Nossas conversas precisam ser santas, quando nosso tempo está sendo usado com conversar impuras ou infrutiferas não estamos usando nosso tempo corretamente, mas perdendo tempo.

b) Agindo com ansiedade. Mt 6.27

Quando vivemos de modo ansioso estamos perdendo tempo porque aquilo não irá aumentar nosso tempo aqui: “Qual de vós, por ansioso que esteja, pode acrescentar um côvado ao curso da sua vida?” (Mt 6.27). Se você fica ansioso (a) não adianta, não viverá um tempo de qualidade.

c) Preocupando apenas com as coisas terrenas. Fp 3.19

Muitos estão presos as coisas materiais, preocupando-se apenas com as coisas daqui: “O destino deles é a perdição, o deus deles é o ventre, e a glória deles está na sua infâmia, visto que só se preocupam com as coisas terrenas” (Fp 3.19). Há um evangelho falso pregado que somente fala em coisas materiais, não se ensina sobre salvação, juizo final pecado. Aqueles que pregam e creem neste evangelho falso estão perdendo seu tempo.

d) Deixando de cultuar ao Senhor na congregação. Hb 10.25

Desperdiçam o seu tempo aqui aqueles que não tiram momento para reunir-se como igreja, vejamos: Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima” (Hb 10.25). Aqueles que trocam a congregação por outros lugares desobedecem uma ordem de Deus.

5. CONSELHOS: FAZER BOM USO DO TEMPO.

a) Organize o seu tempo. Ec 3.1

Deus nos deu tempo para realizarmos o que precisamos, mas a responsabilidade de organizar o tempo é nossa: “Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu” (Ec 3.1). devemos organizar nossa vida, o tempo faz parte desta organização, precisamos otimizar, agendar, colocar em ordem tudo que formos fazer, na organização não esqueça de Deus.

b) Seja compromissado e não relaxado. Jr 48.10

Um problema grande com o tempo é o descompromisso e relaxamento, pois Deus orienta a que não ajamos assim: “Maldito aquele que fizer a obra do SENHOR relaxadamente! Maldito aquele que retém a sua espada do sangue!”. (Jr 48.10). faltou ou precisar se ausentar de um compromisso, avise. Quando deixamos um compromisso de lado e não avisamos como se não devessêmos satisfação a ninguem, não agimos como cristão.

c) Defina Deus como prioridade do seu tempo. Mt 6.33-34

Defina Deus como a sua prioridade principal: 33 Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas. 34 Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados; basta ao dia o seu próprio mal” (Mt 6.33-34). Não queira viver seu tempo aqui sem que Deus seja sua principal prioridade, pois não poderá viver com Ele.

d) Minimize o tempo atual e maximize a gloria celeste. Rm 8.18

Paulo vivia a vida com Deus de maneira plena, pois Ele vivia com o seu coração no céu, vejamos: “Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós” (Rm 8.18). A vida aqui precisa ser vivida com a esperança do céu. Precisamos minimizar o tempo atual e maximizar a glória celeste.

CONCLUSÃO

O nosso tempo aqui é passageiro, temos que nos preparar para a eternidade. Pois, vai encerrar este tempo atual (chronos) e iniciará o tempo eterno (kairós). Será o tempo que nós iremos prestar a Deus. Precisamos estar preparados para este dia. Você está preárado (a) para este dia. Já tem certeza de salvação? Se não entregue-se a Cristo no tempo atual para viver com Ele no tempo eterno.

REFERÊNCIAS

CASIMIRO, Arival Dias. Rede de Discipulado I. 1 Ed. Santa Bárbara d’Oeste - SP: Z3 Ideia Editora, 2015.

GENEBRA, Bíblia de Estudo. Textos e Notas de Rodapé. 2 ed. Amp. São Paulo: Cultura Cristã, 2010.

RENOVATO, Elinaldo. Mordomia Cristã. Rio de Janeiro, CPAD, 2007.

FERREIRA, Wellington. O Evangelho e a Mordomia. Extraido de:<https://ministeriofiel.com.br/artigos/o-evangelho-e-a-mordomia/>acessoem25/052021

AUTOR: Pastor Veronilton Paz