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terça-feira, 15 de junho de 2021

SERMÃO TEMÁTICO BASEADO EM ECLESIASTES 5.19 (MORDOMIA CRISTÃ E SUA RELAÇÃO COM OS BENS ADQUIRIDOS - PARTE VIII)

TEXTO: ECLESIASTES 5.19

“Quanto ao homem a quem Deus conferiu riquezas e bens e lhe deu poder para deles comer, e receber a sua porção, e gozar do seu trabalho, isto é dom de Deus”

INTRODUÇÃO

As finanças muitas vezes são deixadas de lado por muitos cristãos, como se Deus não se importasse com elas. Deus não precisa das nossas finanças, mas Ele se importa conosco e com tudo que fazemos, pois somos seus mordomos e tudo que fizermos aqui iremos pretar contas a Ele. Continuamos tratando sobre este assunto de mordomia falando sobre os bens adquiridos.

ASSUNTO: MORDOMIA CRISTÃ, O HOMEM A SERVIÇO DE DEUS

TEMA: MORDOMIA CRISTÃ E SUA RELAÇÃO COM OS BENS ADQUIRIDOS

1. MORDOMIA CRISTÃ AO GANHAR O DINHEIRO.

a) O dinheiro ganho corretamente. Sl 128.2

Há uma maneira regular de ganhar dinheiro que é trabalhando, vejamos: “Do trabalho de tuas mãos comerás, feliz serás, e tudo te irá bem” (Sl 128.2). A forma ter seu sustento não é vivendo do suor dos outros, mas do seu, não é se aproveitando dos outros, mas trabalhando. Precisamos trabalhar honestamente, pois o dinheiro que ganhamos suado valorizamos mais e quando recebemos tudo de “mão beijada” não damos o real valor. Não dê tudo a seus filhos sem esforço nenhum deles. Ensine-os a conquistar cada centavo, pois isso vai moldar o carater deles e sempre vão se esforçar para viver honestamente. Vai aprender a respeitar a propriedade alheia para não fazer igual alguns que não querem trabalhar e ficam invadindo propriedade que não lhes pertencem.

b) O dinheiro ganho desonestamente. Hc 2.9

Existem pessoa que adquirem recursos de maneira denonesta, verifiquemos: “Ai daquele que ajunta em sua casa bens mal adquiridos, para pôr em lugar alto o seu ninho, a fim de livrar-se das garras do mal!” (Hc 2.9). Muitos enriquecem às custas da exploração dos seus empregados, outros fazendo agiotagem, se valendo da desgraça alheia ou mesmo tomando ou desviando aquilo que não lhe pertence. Receberão a merecida punição. Quando você é desonesto nas suas finanças, vende seu voto para um politico, recebe um auxílio que não tem direito legítimo, mente para se dar bem, não está agindo como um verdadeiro cristão. Se você tem ganhado dinheiros ou favores de maneira desonesta ou para realizar algum trabalho irregular, arrependa-se ainda hoje, volte-se para Deus abandonando o erro, receberás o perdão do Senhor!

c) O dinheiro ganho graciosamente. Sl 127.2

Os recursos que recebemos são bençãos de Deus para nós, Ele que prepara tudo, como podemos observar: “Inútil vos será levantar de madrugada, repousar tarde, comer o pão que penosamente granjeastes; aos seus amados ele o dá enquanto dormem” (Sl 127.2). Todas as coisas boas que recebemos vem de Deus, conforme Tiago nos ensina: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança” (Tg 1.17). A nossa vida desde a formação até o sustento provém de Deus. O dinheiro que compra o que precisamos que precisamoa é benção do Senhor. É graça Dele. Deus é a fonte de todas as nossas bençãos que recebemos. Precisamos sempre lembrar de ser gratos a Deus. Não seja ingrato com as bençãos que Ele nos dá

APLICAÇÃO: Tratando os recursos adquiridos, podemos pensar que o dinheiro deve ser ganho corretamente, devendo fugir de toda tentativa de receber recursos que não sejam de modo honesto, além de tudo isso precisamos entender que os recursos para nosso sustento noa são dados por Deus graciosamente. Então, busque viver uma vida financeira hosnesta e sempre grato a Deus. Se você tem agido errado com relação ao ganho das suas finanças, seja sendo desonesto ou mesmo ingrato, mude de vida ainda hoje, pois chegará o dia de prestar contas a Deus.

2. MORDOMIA CRISTÃ AO GASTAR DINHEIRO.

a) Devemos gastar com as nossas necessidades essenciais. Is 55.2

Muitas pessoas possuem uma forma muita estranha de utilizar os recursos adquiridos, gastando primeiramente nas coisas não essenciais, a sobra é que utilizam para as essenciais: “Por que gastais o dinheiro naquilo que não é pão, e o vosso suor, naquilo que não satisfaz? Ouvi-me atentamente, comei o que é bom e vos deleitareis com finos manjares” (Is 55.2). O pão e coisas que satisfazem seria aquilo que é essencial, como alimentos, vestuário, saúde etc. Muitos preferem passar fome, frio e nudez para guardar o dinheiro, outros gastam em questões pecaminosas como jogos, alcoolismo, prostituição, deixando sua família padecer necessidades. Coloque no seu orçamento primeiro aquilo que é essencial, coloque depois aquilo é secundário e retire tudo que é pecaminoso.

b) Devemos gastar quando encontramos um irmão necessitado. I Jo 3.16-18

Os nossos bens adquiridos podem além de satisfazer as nossas necessidades, também satisfazer o irmão que está necessitado, sobre esta verdade João aponta: 16 Nisto conhecemos o amor: que Cristo deu a sua vida por nós; e devemos dar nossa vida pelos irmãos. 17 Ora, aquele que possuir recursos deste mundo, e vir a seu irmão padecer necessidade, e fechar-lhe o seu coração, como pode permanecer nele o amor de Deus? 18 Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade” (I Jo 3.16-18). João tratando do amor vai informar que: a) Este amor deve ser o exemplo do amor de Cristo, pois Ele deu sua vida por nós e devemos dar a vida pelos irmãos (v.16); b) Este amor se revela também no uso dos bens adquiridos, pois não existe amor sem solidariedade (v.17); c) O amor não deve ser apenas de palavras, com uma pratica verdadeira (v.18). Cuidado somente para não viciar a pessoa, ajude-a, mas ensine ela a pescar, para que não queira ter sempre o peixe pronto. Houve alguem que pedia dinheiro para comprar uma rede, um irmão passou ali, ficou com pena e deu o dinheiro, seis meses depois ao passar na mesma cidade, estava a pessoa no mesmo lugar pedindo dinheiro para comprar uma rede, enraivecido o irmão se aproximou e quis tirar satisfação porque deu dinheiro para comprar a rede e ele continuava pedindo para a mesma coisa. a resposta do pilantra foi que não tinha explicado que a rede que ele queria comprar era a Rede Globo. Ajude, mas tenha cautela!!!

c) Devemos gastar para que o nome de Deus seja glorificado. I Co 10.31

Tudo que formos fazer devemos pensar se aquilo glorifica a Deus, inclusive no uso dos bens adquiridos: “Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra coisa qualquer, fazei tudo para a glória de Deus” (I Co 10.31). Nós precisamos todas as fazes que formos utlizar os bens materiais se aquilo está glorificcando a Deus. Pergunte se comprar aquilo que não pode pagar glorifica a Deus. Ou se gastar com coisas não essenciais e deixar essenciais de lado se serve para glória de Deus. Pergunte se está sendo solidário com o próximo com os bens que Deus colocou nas suas mãos. Pergunte se sua maneira de ganhar ou gastar dinheiro está sendo santo ou pecaminoso. Glorifique a Deus no uso dos seus recursos financeiros.

APLICAÇÃO: Quanto á sua forma de gastar o dinheiro recebido, vimos que o esbanjamento desnecessário não é correto, pois nosso dinheiro deve ser gasto nas coisas essenciais e naquilo que nos satisfaz. Também examinamos que devemos utlizar nossas finançaas também para ajudar o irmão necessitado. Acima de tudo, façamos tudo para a glória de Deus. Evite os desperdicios, ajude quem precisa e pergunte cada vez que for gastar seus recursos se aquilo glorifica a Deus. Deus abençõe!

3. MORDOMIA CRISTÃ AO INVESTIR NA OBRA MISSIONÁRIA O DINHEIRO.

Alguns insistem na mentira de afirmar que o dízimo é da Lei e que não serve para o cristão hoje. Infelizmente até alguns pastores insistem nesta inverdade, porém, as Escrituras dão conta da contribuição em toda a Palavra de Deus, nós vamos apresentar aqui um arrazoado bíblico sobre o assunto, para isto iremos observar o usdo da contribuição em todo o livro sagrado de Deus, analisando textos que tratam sobre o referido assunto, para que fique claro que a contribuição sempre existiu e sempre existirá na igreja.

a) A contribuição pode ser vista no Antigo Testamento Inteiro.

I. Alguns dizem não tinha contribuição em dinheiro na Antiga Aliança, mas o próprio AT desmente este mentira. II Cr 34.17

Este texto trata da contribuição do Antigo Testamento também em dinheiro: “Contaram o dinheiro que se achou na Casa do Senhor e o entregaram nas mãos dos que dirigem a obra e dos que a executam” (II Cr 34.17). Aqueles que ficam repetindo que a contribuição nunca foi em dinheiro ou não conhecem a Bíblia como arrogantemente dizem conhecer ou possui um desvio de caráter chamado falsidade. Querem seguir apenas aquilo que agrada aos seus corações carnais e avarentos.

II. A contribuição (dizímos e ofertas) foi dada antes da promulgação dos livros da Lei. Gn 14.18-20

Vemos nas Sagradas Escrituras que a contribuição sempre existiu, inclusive antes da Lei, vejamos: 18 Melquisedeque, rei de Salém, trouxe pão e vinho; era sacerdote do Deus Altíssimo; 19 abençoou ele a Abrão e disse: Bendito seja Abrão pelo Deus Altíssimo, que possui os céus e a terra; 20 e bendito seja o Deus Altíssimo, que entregou os teus adversários nas tuas mãos. E de tudo lhe deu Abrão o dízimo” (Gn 14.18-20). Abraão deu o dízimo antes da promulgação da Lei, pois ele veio antes de Moisés, o autor humano da Lei. Então dizer que o dízimo é da Lei é mentira, pois há registro dele antes da referida Lei. Quando você ver alguém repetindo que o dízimo é da Lei, saiba que Ele está mentindo, pois aqui está a contribuição antes da Lei.

III. A contribuição (dízimos e ofertas) está prescrita na promulgação dos livros da Lei. Lv 27.32

O dízimo está antes da Lei e também está na Lei como vemos: “No tocante às dízimas do gado e do rebanho, de tudo o que passar debaixo do bordão do pastor, o dízimo será santo ao SENHOR”.(Lv 27.32). O dízimo também está na Lei, pois a Lei de Moisés foi dada pelo próprio Deus para o seu povo, este livro de Levíticos que trata sobre o culto também se refere á contribuição durante o culto, por isso que a Igreja Presbiteriana do Brasil faz o ofertório somente no culto. Este dízimo é santo ao Senhor, devido a isto que Deus não aceita dizimo de ganhos ilicitos, mas é a contribuição daquilo que você ganha.

IV. A contribuição (dízimos e ofertas) está registrada, depois da Lei, nos livros históricos. Ne 13.12

Observamos aqui depois da Lei que a contribuição continua sendo evidenciada: “Então, todo o Judá trouxe os dízimos dos cereais, do vinho e do azeite aos depósitos” (Ne 13.12). Então, vemos a mentira dos que atacam pastores sendo desmascaradas, pois aqui está provado que a contribuição além de estar antes da Lei, na Lei, também a vemos depois da Lei. A contribuição sempre esteve esteve presente na vida do povo de Deus. Eu dou até uma sugestão aos que são contra a palavra dízimo, se sua implicância não for por avareza, use o termo contribuição e dê 11%, mas como sabemos as implicâncias são por avareza mesmo, irão continuar repetindo as mesmas mentiras. O dízimo está registrado depois da Lei nos livros históricos.

V. A contribuição (dízimos e ofertas) está relatada, depois da Lei, nos livros poéticos. Pv 3.9-10

A contribuição também está presente na divisão do Antigo Testamento chamada de “Livros Poéticos”, vejamos: 9 Honra ao SENHOR com os teus bens e com as primícias de toda a tua renda; 10 e se encherão fartamente os teus celeiros, e transbordarão de vinho os teus lagares” (Pv 3.9-10). Nesta passagem vemos o autor sacro dando algumas dicas importantes sobre contribuição, as quais listamos a seguir: a) Contribuir com a obra do Senhor é uma honra, não um peso (v.9a); b) Contribuir com a obra do Senhor deve ser com a melhor parte (primícias), não com as sobras (v.9b); c) Contribuir com a obra do Senhor leva-nos a contemplar as bençãos de Deus sobre nós (v.10). Contribua com a obra de Deus!

VI. A contribuição (dízimos e ofertas) está explicitada, depois da Lei, nos livros proféticos. Ml 3.10

Além da contribuição está registrada antes da Lei, na Lei, nos livros históricos, a agora nos livros proféticos, como se verifica: “Trazei todos os dízimos à casa do Tesouro, para que haja mantimento na minha casa; e provai-me nisto, diz o SENHOR dos Exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu e não derramar sobre vós bênção sem medida” (Ml 3.10). Interessante é que alguns afirmam que este texto de Malaquias não seria para nós hoje, mas os mesmos utilizam o texto de Malaquias 3.6 para falar sobre a imutalidade de Deus, como que no mesmo capítulo um versiculo vale para hoje e outro não vale? este texto de Malaquias nos traz algumas lições: a) Trazer os dízimos é uma ordem - “Trazei todos os dízimos (v.10a); b) Os dízimos devem ser para manutenção na casa de Deus (v.b); c) Trazer os dízimos tem recompensa divina (v.10c). Vimos a contribuição (dízimos e ofertas), presente em todo o Antigo Testamento e não apenas na Lei, agora vamos ver sua presença no Novo testamento a partir deste momento.

b) A contribuição está presente no Novo Testamento inteiro.

I. Jesus concordou com a entrega dos dízimos e ofertas. Mt 23.23; Lc 11.42

Alguns ditos “cristãos” dizem que a contribuição (dízimos e ofertas) não está presente no Novo Testamento, até chegam a afirmar que Jesus era contra o dízimo, será que é assim mesmo? Vejamos: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque dais o dízimo da hortelã, do endro e do cominho e tendes negligenciado os preceitos mais importantes da Lei: a justiça, a misericórdia e a fé; devíeis, porém, fazer estas coisas, sem omitir aquelas!” (Mt 23.23). Há uma outra passagem paralela, na qual Lucas registra a fala de Jesus sobre o mesmo assunto, vejamos: “Mas ai de vós, fariseus! Porque dais o dízimo da hortelã, da arruda e de todas as hortaliças e desprezais a justiça e o amor de Deus; devíeis, porém, fazer estas coisas, sem omitir aquelas” (Lc 11.42). Algumas questões precisam ser enfatizadas: a) Jesus aqui está criticando, não o dízimo, mas a atirude dos fariseus que praticavam este preceito e negligenciavam outros mais importentes (v.23a; 42a). b) Jesus falou neste texto sobre dízimos, justiça, misericórdia, fé e amor (v.23b; v.42b). Se dízimo de fato não é ordenança para cristãos, então estaríamos isentos de agir com justiça, misericórdia, fé e amor? Se a resposta é não, então o dízimo também é. c) Jesus disse que deveria fazer as duas coisas, ou seja dar os dízimos e agir com justiça misericórdia, fé e amor (v.42c). Se dízimo de fato não é ordenança para cristãos, então Jesus estaria errado? Pois Ele concordou com a entrega dos dízimos.

II. O ensino apostólico concorda com a entrega da Contribuição (dízimos e ofertas).

O ensino apostolico falo sobre contribuição, aprendemos que eles nos ensinaram a contribuir: a) De maneira generosa, pois está escrito: “[...] o que contribui, com liberalidade [...]”(Rm 12.8b). A palavra liberalidade vem do termo grego “Haploteti e significa generosidade, isto é, quando vamos contribuir com a obra de Deus, não devemos ter mesquinhês, mas generosidade, no Antigo Testamento o dízimo era o teto, no Novo Testamento é o piso, pois generosidade é dar mais do que o estipulado. b) De maneira alegre, como afirma a Palavra de Deus: “Cada um contribua segundo tiver proposto no coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama a quem dá com alegria (II Co 9.7). Alguns usam este texto para dizer que contribuem com o que tiver proposto no coração, pode ser um real, dois; porém, Paulo ao escrever aqui não tinha em mente um coração avarento e mesquinho, mas um coração alegre e generoso, se você entende que está proposto no seu coração, mesmo tendo uma renda, não contribuir, isto denota ingratidão e avareza. Contribua de maneira alegre. c) De maneira proporcional à riqueza, pois está escrito: “No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte, em casa, conforme a sua prosperidade, e vá juntando, para que se não façam coletas quando eu for” ( I Co 16.2) Nesta passagem da Sagrada Escritura afirma que a contribuição deve ser roporcional à sua riqueza/prosperidade, ou seja, quem mais ganha, entrega mais, o dízimo baliza esta questão, pois 10% traz essa proporcionade, pois esta porcentagem de quem ganha mil é menor em dinheiro do que quem ganha dez mil. d) De maneira regular, consoante afirma o autor sacro: No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte, em casa, conforme a sua prosperidade, e vá juntando, para que se não façam coletas quando eu for”.(I Co 16.2). O primeiro dia da semana era o dia do culto divino onde era ministrada a Ceia do Senhor (At 20.7-8); neste eram reconhidas as contribuições para o obra de Deus (I Co 16.2), devido a isto que a Igreja Presbiteriana do Brasil, de maneira normal, faz o ofertório durante o culto público dominical.

III. O autor aos hebreus concordou com a entrega da contribuição (dízimos e ofertas). Hb 7.4-8

O autor da Carta aos Hebreus faz uma ligação de Melquisedeque com Cristo, Melquisedeque seria uma tipologia ou mesmo uma aparição de Cristo no Antigo Testamento: 1 Porque este Melquisedeque, rei de Salém, sacerdote do Deus Altíssimo, que saiu ao encontro de Abraão, quando voltava da matança dos reis, e o abençoou, 2 para o qual também Abraão separou o dízimo de tudo (primeiramente se interpreta rei de justiça, depois também é rei de Salém, ou seja, rei de paz; 3 sem pai, sem mãe, sem genealogia; que não teve princípio de dias, nem fim de existência, entretanto, feito semelhante ao Filho de Deus), permanece sacerdote perpetuamente.4 Considerai, pois, como era grande esse a quem Abraão, o patriarca, pagou o dízimo tirado dos melhores despojos. 5 Ora, os que dentre os filhos de Levi recebem o sacerdócio têm mandamento de recolher, de acordo com a lei, os dízimos do povo, ou seja, dos seus irmãos, embora tenham estes descendido de Abraão; 6 entretanto, aquele cuja genealogia não se inclui entre eles recebeu dízimos de Abraão e abençoou o que tinha as promessas. 7 Evidentemente, é fora de qualquer dúvida que o inferior é abençoado pelo superior. 8 Aliás, aqui são homens mortais os que recebem dízimos, porém ali, aquele de quem se testifica que vive” (Hb 7.1-8). Melquisedeque é identificado com Cristo como Deus por ser Rei de Justiça e paz (vv.1-2); Sem parentes humanos (v.3); eterno (v.3). Depois trata sobre o dizimo entregue por Abraão deu a Melquisedeque como sendo dado a Cristo, pois, Melquisedeque era uma aparição de Cristo no VT (Hb 7.1-10), assim sendo,o dízimo do cristão é superior ao de Israel, pois, eles davam a Levi e nós a Cristo que é superior a Levi. Melquisedeque é Rei de justiça e de paz, isto é, Cristo, Sacerdote perpetuamente, ou seja, Cristo (Gn 14.18-20; Hb 4.14-16), Ele trouxe pão e vinho (Gn 14.18),isto é simbolo do sacrificio de Cristo (I Co 11.23-26), Ele é sem pai nem mãe, genealogia, que não teve principio de dias nem terá fim de existencia, ou seja, Cristo (Hb 7.3). Foi para este que Abraão, pai da da fé (Gl 3.7), deu o dizimo não para os levitas e sim para Cristo, também é para este que o cristão, filho de Abraão pela fé entrega os dizimos. A contribuição está também presente no Novo Testamento.

c) A contribuição deve ser utilizada de maneira organizada.

I. Para manutenção da casa de Deus. Ml 3.10

A contribuição deve entregue na igreja para que melhorias sejam feitas no lugar de reuniões, para que a igreja funcione de maneira limpa e organizada, vejamos: “Trazei todos os dízimos à casa do Tesouro, para que haja mantimento na minha casa [...]” (Ml 3.10a). Queremos um local que nos forneça conforto, mas muitas vezes nos negamos a contribuir financeiramente para que tudo funcione bem, quando nos tornamos membros da Igreja fizemos este compromisso

II. Para realizar os trabalhos sociais da igreja. At 6.1-3

A contribuiçao financeira servia para que a igreja pudesse acudir aos necessitados como firma Lucas: 1 Ora, naqueles dias, multiplicando-se o número dos discípulos, houve murmuração dos helenistas contra os hebreus, porque as viúvas deles estavam sendo esquecidas na distribuição diária. 2 Então, os doze convocaram a comunidade dos discípulos e disseram: Não é razoável que nós abandonemos a palavra de Deus para servir às mesas. 3 Mas, irmãos, escolhei dentre vós sete homens de boa reputação, cheios do Espírito e de sabedoria, aos quais encarregaremos deste serviço” (At 6.1-3). A primeira junta diaconal foi criado justamente com este fim de cuidar das pessoas necessitadas, no caso aqui as viúvas. A Igreja Presbiteriana do Brasil faz também trabalho social com os dízimos e ofertas, seja a nivel nacional através da sua Comissão de Ação Social, seja também através das igrejas locais. Outras igrejas evangelicas sérias também fazem trabalhos sociais.

III. Para sustento de obreiros da igreja.

Para aqueles que dizem que os pastores precisam fazer igual Paulo dizendo que ele não recebia salário, vamos deixar que o próprio Paulo diga: “Despojei outras igrejas, recebendo salário, para vos poder servir” (II Co 11.8). Ainda em outra passagem Paulo fala sobre sustento de obreiros, vejamos: 17 Devem ser considerados merecedores de dobrados honorários os presbíteros que presidem bem, com especialidade os que se afadigam na palavra e no ensino. 18 Pois a Escritura declara: Não amordaces o boi, quando pisa o trigo. E ainda: O trabalhador é digno do seu salário” (I Tm 5.17-18). Os apóstolos e obreiros recebiam recurso da igreja para seu sustento, eles não trabalhavam fora, mas na obra (At 6.4; I Co 9.4-14) Para quem diz que Paulo não recebia das igrejas, vejamos aqui: Paulo não recebeu de Corinto, mas recebeu salário de outras igrejas para trabalhar em Corinto (II Co 11.8), Paulo não foi sustentado pelos cristãos de Corinto, por outras igrejas ele foi (II Co 12.13). Logo, quem manda o pastor trabalhar e diz que siga o exemplo de Paulo, está precisando ler mais a Bíblia, pois, Paulo recebeu sim das igrejas no período que ele estava a serviço da obra em tempo integral. Leia a Bíblia para entender que o pastor trabalha sim. Paulo afirma a validade do sustento pastoral (I Tm 5.17-18).

APLICAÇÃO: Vimos aqui nesta parte sobre a contribuição para a obra de Deus que ela está presente desde o Antigo até o Novo Testamento. Analisamos que mesmo na antiga aliança as contribuições eram de formas diversas, inclusive em dinheiro. Analisamos ainda que a contribuição estava presente antes da Lei, na Lei, depois da Lei, em todo o Antigo Testamento. Examinamos também que a contribuição está no Novo Testamento, sendo aprovada por Jesus e pelos apóstolos. Por fim nós observamos que a contribuição servia para manutenção do local de culto, socorro aos necessitados e também para sustento dos obreiros que são chamados para a obra de Deus. Lamentamos a postura de muitos que se dizem cristãos que vivem a caluniar as igrejas sérias com mentiras. Tudo que aqui ensinamos está embasado na Bíblia, quem se opôe à Bílbia, está se opondo ao prórpio Deus. Se você tem uma rendase arrependa da avareza e passe a contribuir com a obra de Deus. Se não quer contribuir, pelo menos não use desculpas sem noção.

REFERÊNCIAS

CASIMIRO, Arival Dias. Rede de Discipulado I. 1 Ed. Santa Bárbara d’Oeste - SP: Z3 Ideia Editora, 2015.

GENEBRA, Bíblia de Estudo. Textos e Notas de Rodapé. 2 ed. Amp. São Paulo: Cultura Cristã, 2010.

RENOVATO, Elinaldo. Mordomia Cristã. Rio de Janeiro, CPAD, 2007.

FERREIRA, Wellington. O Evangelho e a Mordomia. Extraido de:<https://ministeriofiel.com.br/artigos/o-evangelho-e-a-mordomia/>acessoem25/052021

AUTOR: Pastor Veronilton Paz da Silva.

 

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