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domingo, 19 de janeiro de 2014


Série Doutrinária sobre o Credo Apostólico

O CREDO APOSTÓLICO

“Creio em Deus Pai, Todo – Poderoso, Criador do céu e da terra. Creio em Jesus Cristo, seu único Filho, nosso Senhor, o qual foi concebido por obra do Espírito Santo; nasceu da virgem Maria; padeceu sob o poder de Pôncio Pilatos, foi crucificado, morto e sepultado; desceu ao Hades; ressurgiu dos mortos ao terceiro dia; subiu ao céu; está assentado à mão direita de Deus Pai Todo – Poderoso, de onde há de vir para julgar os vivos e os mortos. Creio no Espírito Santo; na Santa Igreja Universal; na Comunhão dos Santos; na Remissão dos pecados; na ressurreição do corpo; na Vida Eterna. Amém!”

LIÇÃO 03

TEXTO: JOÃO 1.1-14
O verbo se faz carne.
“[1] No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus. [2] Ele estava no princípio com Deus. [3] Todas as coisas foram feitas por intermédio dele, e sem ele nada do que foi feito se fez. [4] Nele estava a vida, e a vida era a luz dos homens;[5] a luz resplandece nas trevas, e as trevas não prevaleceram contra ela. [6] Houve um homem enviado de Deus, cujo nome era João. [7] Este veio como testemunha, a fim de dar testemunho da luz, para que todos cressem por meio dele. [8] Ele não era a luz, mas veio para dar testemunho da luz. [9] Pois a verdadeira luz, que alumia a todo homem, estava chegando ao mundo. [10] Estava ele no mundo, e o mundo foi feito por intermédio dele, e o mundo não o conheceu. [11] Veio para o que era seu, e os seus não o receberam. [12] Mas, a todos quantos o receberam, aos que crêem no seu nome, deu-lhes o poder de se tornarem filhos de Deus; [13] os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do varão, mas de Deus. [14] E o Verbo se fez carne, e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade; e vimos a sua glória, como a glória do unigênito do Pai.

INTRODUÇÃO:
          Quem é Jesus? Muitas respostas poderiam ser dadas, pois esta pergunta vem ocupando a atenção da igreja há séculos. O Credo Apostólico surgiu para dirimir dúvidas nos primeiros séculos. Neste período o questionamento era se Jesus era mais homem ou mais Deus. Daí surgiram declarações de fé combatendo as heresias ebionistas, arianos, nestorianos, docentista, apolinarianos, dentre outros. A afirmação “Creio em Jesus Cristo” é decisiva para a fé cristã e envolve diferentes aspectos, que estudaremos baseados no tema abaixo:

TEMA: JESUS CRISTO: FILHO E SENHOR

1.      CREIO EM JESUS CRISTO... O ENVIADO DE DEUS.
          Jesus é o Cristo, o Messias, o enviado de Deus que era esperado para a redenção de Israel e das nações desde o proto – evangelho (gn 3.15), no qual Deus prometeu enviar um que esmagaria a cabeça da serpente. Pedro declarou que Jesus era o Cristo (Mc 8.29) e esta confissão expressa a confissão não apenas de Pedro, mas de toda a comunidade cristã. O apostolo João afirma que Jesus é Deus que se torna homem e vem habitar entre nós (Jo 1.1-14), mas como os judeus não o receberam, muitos hoje ainda não o recebem, porém, a pedra rejeitada tornou-se pedra principal (I Pe 2.6-8). Muitas vezes as pessoas ficam perguntando sobre o porquê de Jesus ter vindo aqui, mas Ele veio para trazer esperança para o homem caído de voltar para Deus.

1.1  Jesus foi enviado para ser o salvador do mundo (I Jo 4.14).
“E nós temos visto, e testificamos que o Pai enviou seu Filho como Salvador do mundo”.
         
          Havia a necessidade da vinda de Cristo, pois o homem havia se tornado morto espiritualmente e totalmente miserável, sem qualquer disposição para Deus, e somente Cristo poderia salvá-lo, vejamos o que diz a Confissão Belga sobre este assunto abaixo:

“Confessamos, então, que Deus cumpriu a promessa feita aos nossos ancestrais pela boca de seus santos profetas quando enviou ao mundo, no tempo que determinou seu próprio, único e eterno Filho. Este assumiu a forma de servo e se tornou semelhante aos homens (Fp 2.7), tomando realmente a natureza humana com todas as suas fraquezas, mas sem o pecado. Foi concebido no Ventre da bem – aventurada virgem Maria, pelo poder do Espírito Santo, sem intervenção do homem. E não somente tomou a natureza humana quanto ao corpo, mas também a verdadeira alma humana para que fosse um verdadeiro homem. Pois, estando perdidos, tanto a alma como o corpo, ele devia tomar ambos para salvá-los [...]” (CB, Art. 18)

          Quando dizemos “Salvador do Mundo” não estamos dizendo que todas as pessoas serão salvas, como querem os universalistas. Estamos afirmando que a salvação se estende a todas as nações sejam elas de judeus ou gentios, afinal em qualquer nação alguém pode clamar a Deus e ser salvo () e João viu uma multidão de crentes salvos de todas as nações (Ap 7.9).

1.2  Jesus foi enviado para destruir as obras do diabo (I Jo 3.8).
“Quem comete pecado é do Diabo; porque o Diabo peca desde o princípio. Para isto o Filho de Deus se manifestou: para destruir as obras do Diabo”.

          Cristo foi enviado pelo Pai para destruir as obras do diabo, este veio para matar, roubar e destruir e Cristo neutraliza sua ação dando vida em abundância (Jo 10.10), o diabo tinha o poder da morte, mas Cristo com sua morte destrói as armadilhas que ele prepara. Jesus nos protege e nos livra, sendo assim, o maligno não pode nos tocar (I Jo 5.18). O diabo convida o homem a pecar e depois age como acusador (Ap 12.10), exigindo o castigo do pecado que é a morte (Rm 6.23), mas a morte de Cristo puniu todos os nossos pecados e a obra do inimigo foi destruída (Cl 2.14-15). O inimigo não ficou totalmente sem poder (I Pe 5.8), mas seu poder foi eliminado sobre os que seguem Jesus (I Jo 5.18). 
  
1.3  Jesus foi enviado para reunir os filhos de Deus em um só corpo – a igreja (Jo 10.16; Jo 11.49-52).
“Tenho ainda outras ovelhas que não são deste aprisco; a essas também me importa conduzir, e elas ouvirão a minha voz; e haverá um rebanho e um pastor.
“[49] Um deles, porém, chamado Caifás, que era sumo sacerdote naquele ano, disse-lhes: Vós nada sabeis, [50] nem considerais que vos convém que morra um só homem pelo povo, e que não pereça a nação toda. [51] Ora, isso não disse ele por si mesmo; mas, sendo o sumo sacerdote naquele ano, profetizou que Jesus havia de morrer pela nação, [52] e não somente pela nação, mas também para congregar num só corpo os filhos de Deus que estão dispersos.

          A igreja é o corpo de Cristo (Ef 1.22-23), foi pela igreja que Ele morreu como um marido que deve morrer para defender a esposa (Ef 5.25) semelhante ao noivo que saía para preparar morada e depois voltar para levar a noiva, ele assim fez (Jo 14.1-3), e da mesma forma que o corpo só tem vida quando o cérebro dá o comando, a Igreja só recebe vitória quando aceita o comando de Cristo, o cabeça do corpo (Ef 1.22). Existem alguns afirmam que Deus escolheu a igreja e não indivíduos, mas imaginemos um membro em perfeito estado e não fazer parte do corpo seria muito estranho. Além do mais, a Escritura afirma que nós somos corpo de Cristo e individualmente membro deste corpo (I Co 12.27), como afirmam alguns que Cristo não escolhe indivíduos se nós somos individualmente membros deste corpo? Cristo morreu para reunir a igreja e onde estiver dois ou três reunidos para cultuar a Ele, o mesmo se faz presente.

2.      CREIO EM JESUS CRISTO... O DEUS – HOMEM.
          Esta declaração é matéria de fé, pois envolve conceitos inexplicáveis do ponto de vista humano: Jesus é Deus ou é Homem? O Concílio de Calcedônia (451 a. D.) definiu que Jesus é, ao mesmo tempo Deus e homem. O teólogo Augustus Hopkins Strong afirmou que Jesus tem duas naturezas, a saber, a divina e a humana, inseparavelmente unidas. Isto é matéria de fé porque os esforços humanos são insuficientes para explicar, é um mistério!
  
2.1  Jesus Cristo é 100% Homem (I Tm 2.5).
”Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem”.

          Jesus nasceu por obra do Espírito Santo, vestiu-se de humanidade e identificou-se com a nossa realidade, comeu, bebeu, dormiu, sorriu, chorou, conviveu com todo tipo de gente, sentiu dores, angustiou-se, sofreu e morreu. Em tudo Ele foi semelhante a nós, exceto no pecado. Ele foi tentado em todas as coisas semelhante a nós, mas não pecou jamais. Ele está ao nosso lado para nos socorrer quando somos tentados (Hb 2.18). Jesus foi um homem perfeito!
           Muitos duvidaram da humanidade real de Jesus como os gnósticos e docéticos nos primeiros séculos da igreja, e aí está a razão de João ter escrito sobre a vinda de Jesus em carne (Jo 1.14), chamando de falsos profetas os que negassem essa sua vinda como carne humana (I Jo 4.2, 3), além disso existem o liberalismo teológico que separa o Jesus histórico do Jesus Bíblico, formando uma heresia terrível. Ainda existem as heresias arianas que ensinava ser Cristo uma mera criatura. Contra as heresias de Ário, a igreja respondeu que Jesus é Deus. É um com o Pai na essência divina e distinto em pessoa. A humanidade de Cristo é fato, pois Ele nasceu, cresceu e morreu. Você crê nisso?

2.2  Jesus Cristo é 100% Deus (I Jo 1.1)
“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus”.

          Jesus como Deus foi adorado pelos magos (Mt 2.2, 11), pelo leproso curado por Ele (Mt 8.1-4), pelos discípulos no barco (Mt 14.33), as mulheres depois da ressurreição (Mt 28.9), os discípulos depois da sua ascensão ao céu (Lc 24.52), pelo cego de nascença que ele curou (Jo 9.38), pelos anjos (Hb 1.6); ainda as Escrituras afirmam que Ele é Deus (Jo 1.1, 18; Jo 12.40, 41; Jo 20.28; Rm 9.5; Tt 2.13); Ele possui os atributos divinos de onipotência (Mt 28.18), onipresença (Mt 28.20), onisciência (M 2.8; Jo 1.47, 48), imutabilidade (Hb 13.8); ainda possui os nomes divinos de Senhor, Kyrios no grego e Adonai no hebraico (At 16.31), O primeiro e o Último (Is 44.6 e Ap 1.17); Rei da glória (Sl 24.7; I Co 2.8); Reis dos reis e Senhor dos Senhores (Dn 2.47; Ap 19.16).
Muitos têm negado a divindade de Cristo e a existência da Trindade, mas a Bíblia afirma que o Pai é Deus (Fp 2.10), que o Filho é Deus (Jo 1.1, 18) e que o Espírito Santo é Deus (At 5.3-5), então ou nós acreditamos em um Deus único que subsiste em três pessoas distintas, ou acreditaremos na existência de três deuses. A Igreja responde com seu monoteísmo ao afirmar que existe um único Deus (Jo 17.3), que subsiste em três pessoas! Jesus é Deus!

2.3  Jesus é Homem e Deus ao mesmo tempo, mas sem confusão de unidade e nem mutação (Jo 1.1).
“No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus”.

          Os exageros com relação a pessoa de Cristo continuam. Existem alguns que negam as duas naturezas de Cristo, mas se Ele não fosse homem não poderia oferecer o sacrifício pelos nossos pecados (Rm 5.8, 12; I Pe 1.18-21), nem ainda poderia ser nosso mediador, pois como o primeiro homem chamado Adão nos representou para o pecado, Cristo nos representa para a salvação (Rm 5.14, 15; I Co 15.22; Hb 7.25), para ser representante nosso diante deveria ser um homem perfeito para pagar a nossa dívida que a justiça perfeita de Deus exigia. John Stot disse que Jesus como homem nos salvou em três lugares: 1. no mercado, pois éramos escravos e Ele nos comprou cxom seu sangue para nos alforriar, sendo nós seus servos voluntários constrangidos pelo seu amor (Jo 8.34; 2. Ele nos salvou no tribunal, pois estávamos condenados pelo pecado, Ele pagou nossa divida e nos declarou justificados ou absolvidos (Rm 6.23; Rm 5.1); 3. no tabernáculo, este é o lugar onde os sacerdotes no VT ofereciam seus sacrifícios e ficavam em pé, Cristo ofereceu o sacrifício e se assentou, indicando que os sacerdotes veterotestamentarios estão indicando que seu sacrifício era paliativo, imperfeito; mas quando Cristo se assentou estava dizendo fiz tudo perfeito, ou seja, está consumado. Para oferecer tudo isso deveria ser no corpo, deveria ser homem!
          Por outro lado para oferecer tudo isto deveria ser alguém igual ao Pai, somente Cristo é igual a Deus (Jo 5.18), para representar não poderia ser um pecador, pois Deus é tão puro que não pode ver o mal sem puni-lo (Hc 1.13), só um seu igual poderia pagar a divida  que a justiça perfeita de Deus exigia, somente Jesus poderia ter esse acesso, deveria ser Deus para ter seu sacrifício permanente e eterno, pois os homens normais ofereciam sacrifícios e depois precisavam repetir. Jesus também é Deus! As duas naturezas de Cristo, divina e humana são inseparavelmente unidas e necessárias para a nossa redenção. Cristo estava com Deus e Ele era Deus (Jo 1.1)

3.      CREIO EM JESUS CRISTO... O ÚNICO SENHOR E SALVADOR.

3.1   Crer em Jesus é reconhecer seu senhorio (Rm 10.9, 10).
“[9] Porque, se com a tua boca confessares a Jesus como Senhor, e em teu coração creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo; [10] pois é com o coração que se crê para a justiça, e com a boca se faz confissão para a salvação”.

          Ao afirmarmos “Creio em Jesus Cristo”, declaramos que o reconhecemos como Senhor e Salvador. Segundo a contagem de L. Sabourim e W. Taylor, o Novo Testamento contém 55 nomes diversos para Jesus. Destes, o título de Senhor atribuído a Jesus, ocorre 350 vezes. Somente o Espírito Santo pode ajudar uma pessoa a reconhecer Jesus Cristo como Senhor (I Co 12.3). Esta confissão de fé curta confrontava o Império Romano que exigia o reconhecimento do senhorio de César. Jesus aceitou o título de Senhor (Jo 13.13), pois é o Senhor do Sábado e da Lei de Deus (Mc 2.28). Ele é o Senhor sobre o mundo e a humanidade (Rm 14.9), e sobre os poderes e potestades (Ef 1.20). E ainda é Senhor dos Senhores e Reis dos Reis (Ap 17.4); Senhor da Igreja (I Co 4.19) e Senhor sobre a morte, em sua ressurreição. Ter Ele como Senhor é estar disposto a obedecer suas ordens, pois não adianta lhe chamar Senhor e não obedecer seus mandamentos ().

3.2   Crer em Jesus é reconhecer o seu poder para salvar (Hb 7.25)   
Portanto, pode também salvar perfeitamente os que por ele se chegam a Deus, porquanto vive sempre para interceder por eles”.

          Ele é também o Único e Suficiente Salvador que veio “buscar e salvar o perdido” (Lc 19.10), Ele é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo (Jo 1.29), mas não basta afirmar que Jesus é o Senhor, pois nem todo o que diz Senhor, Senhor entrará no reino dos céus, mas o que fizer a vontade do Pai (Mt 7.21-23), não adianta chamar Jesus de Senhor se não fizer sua vontade (Lc 6.46). É necessário além da confissão de Jesus Cristo como Senhor e Salvador, dispor-se a viver pela fé a obediência a Palavra de Deus. A salvação é ato monergistico de Deus, ou seja, Dele emanam os fins e os meios para a nossa salvação, como:
·         A fé salvadora é um dom de Deus (Ef 2.8)
·         A salvação é causada pela graça (Ef 2.8)
·         O arrependimento é concedido ao homem por Deus (At 5.31; 11.18)
·         O coração do pecador é Deus que abre (At 16.14-16)
·         A boca confessa o que está no coração que Deus abriu (Mt 12.34)
·         Somente Jesus é que traz a salvação para o homem (Lc 19.10)

CONCLUSÃO:
          Vimos nesta mensagem mais um pouco do Credo Apostólico, agora tratando da parte que fala sobre Cristo sob o lema: CREIO EM JESUS CRISTO, SEU ÚNICO FILHO, NOSSO SENHOR, trabalhamos o seguinte esboço:
TEMA: JESUS CRISTO, FILHO E SENHOR
1.      CREIO EM JESUS CRISTO... O ENVIADO DE DEUS.
2.      CREIO EM JESUS CRISTO... O DEUS – HOMEM.
3.      CREIO EM JESUS CRISTO... O ÚNICO SENHOR E SALVADOR.
          O que faremos com Jesus chamado Cristo, o divulgaremos ou nos calaremos? Obedecemos a Ele ou seremos apenas ouvintes do que Ele diz?

REFERENCIAS:
A Bíblia de Estudo de Estudo de Genebra. 2 ed. Ampl. Campinas – SP: Editora Cultura Cristã, 2010.
BERKHOF, Louis. Manual de Doutrina Cristã. 2 ed. Patrocínio - MG: CEIBEL, 1992.
CURY, Augusto. Os Segredos do Pai – Nosso. Rio de Janeiro - RJ: Sextante, 2013.
MARTINS, José. A Doutrina de Deus. 7 ed. Patrocínio-MG: CEIBEL, 2003.
SOUSA, Wilson Emerick de. Deus Pai e Criador in: Didaquê: Em que Cremos – Reflexões sobre o Credo Apostólico. Manhumirim - MG: Didaquê, 2002.

MINISTRANTE:
Veronilton Paz da Silva, Presbítero, Missionário, Teólogo Reformado, Professor da EBD, Professor do CEIBEL, Auxiliar Eleitoral TRE/29ZE, Sindicalista, Formação de Evangelista no CPO/IBN de Garanhuns - PE, CEIBEL do IBEL de Patrocínio - MG, Bacharel em Teologia pelo ITG Belo Jardim - PE, Graduando em Letras pela UEPB.

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