TEXTO: I JOÃO 1.5-2.2
INTRODUÇÃO
A luz é um instrumento criada por Thomas Edson que muito tem nos ajudado nas noites antes escuras, ela nos ajuda muito, porém na época de João a luz não apenas brilhava, também aquecia. João relata Deus como a luz verdadeira e que aqueles que o seguem devem ser puros, pois no contato com Ele são purificados e preparados para guardar os mandamentos, especialmente o de amar com ardor e ter comuhão com o Senhor e outros servos de Deus. Falaremos sobre isso tendo como base o tema exposto.
TEMA: A COMUNHÃO QUE PRECISAMOS TER COM DEUS
1. PARA TER COMUNHÃO COM DEUS É PRECISO CONHECÊ-LO. V.5
1.1 É preciso entender que para conhecer a Deus, Ele próprio se deu a conhecer. v.5a
Nós podemos conhecer a Deus: “Ora, a mensagem que, da parte dele, temos ouvido [...]” (v.5a). Anotações: 1ª Deus se autorevelou ao ser humano para conhecimento na criação: ”Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis” (Rm 1.20). 2ª Deus se autorevelou para salvação através de Jesus Cristo: “Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (Jo 14.6). 3ª Deus ao se autorevelar para a salvação ordenou que esta estivesse nas Escrituras: “Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim” (Jo 5.39). Nós o conhecemos porque Ele se autorevelou!
1.2 É preciso entender que para conhecer a Deus a mensagem precisa ser anunciada. v.5b
Para que as pessoas conheçam a Deus devemos anunciar o evangelho: “Ora, a mensagem que, da parte dele, temos ouvido e vos anunciamos [...]” (v.5b). Notas: I. O anúncio do evangelho deve ser universal: “E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura” (Mc 16.15). II. O anúncio do evangelho traz a fé às pessoas: “E, assim, a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo” (Rm 10.17). III. O anúncio do evangelho deve ser feito por pessoas alcançadas por Cristo: “Ora, a mensagem que, da parte dele, temos ouvido e vos anunciamos [...]” (v.5b). Precisamos anunciar a mensagem de Cristo!
1.3 É preciso entender que para conhecer a Deus é preciso que saibamos que Deus é puro. v.5c
Para termos conhecimento de Deus necessitamos saber sobre sua pureza: “Ora, a mensagem que, da parte dele, temos ouvido e vos anunciamos é esta: que Deus é luz, e não há nele treva nenhuma” (v.5). Implicações: 1. Deus é totalmente puro sem nenhuma mancha: “Ora, a mensagem que, da parte dele, temos ouvido e vos anunciamos é esta: que Deus é luz, e não há nele treva nenhuma” (v.5c). 2. Deus é totalmente puro e nós devemos buscar santidade: “Porque escrito está: Sede santos, porque eu sou santo” (I Pe 1.16). 3. Deus é totalmente puro e quem tem esperança de ir para o céu deve ser puro também: ”E a si mesmo se purifica todo o que nele tem esta esperança, assim como ele é puro” (I Jo 3.3). Conhecemos a Deus quando reconhecemos sua pureza e a purificação que Ele nos dá!
2. PARA TER COMUNHÃO COM DEUS É PRECISO TER VIDA SANTA.
2.1 Necessitamos não apenas de conhecimento, mas de prática de santidade. V.6
“Se dissermos que mantemos comunhão com ele e andarmos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade” (v.6). Aplicações: a) Podemos falar a respeito da nossa vida na luz (v.6). b) Devemos andar na luz do Senhor (v.6). c) Falar sobre a luz e viver Nela é a única forma eficaz e coerente de ser cristão (v.6).
2.2 Necessitamos estar em Cristo para termos vida de santidade. v.7
Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado”. Impressões: A. Devemos andar na luz seguindo o exemplo do Senhor (v.7a). B. Devemos andar na luz mantendo comunhão com os irmãos (v.7b). C. Devemos andar na luz, pois Cristo nos purifica de todo pecado (v.7).
2.3 Necessitamos tomar uma decisão de querer ter vida com Deus. VV.8-10
Necessitamos de uma decisão: “8 Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós. 9 Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda injustiça. 10 Se dissermos que não temos cometido pecado, fazemo-lo mentiroso, e a sua palavra não está em nós” (vv.8-10). Lições: a. Nós somos pecadores e não podemos negar isso (vv.8,10). b. Nós somos pecadores e devemos confessar o pecado (v.9). c. Ao confessar o pecado recebemos perdão e purificação (v.9). tomemos a decisão de reconhecer nosso pecado e nos arrepender!
3. PARA TER COMUNHÃO COM DEUS TEMOS A INTERMEDIAÇÃO DE JESUS. I JO 2.1-2
3.1 O ideal seria que nós não pecássemos (I Jo 2.1)
O texto não incentiva o pecado, pelo contrário, orienta o crente a que não peque (v.1a) Lições: A. O pecado não é uma opção para o crente: “Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis” (v.1). B. O crente verdadeiro não vive na prática do pecado: “Todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática de pecado; pois o que permanece nele é a divina semente; ora, esse não pode viver pecando, porque é nascido de Deus” (I Jo 3.9). C. O pecado é a transgressão à Lei de Deus: “Todo aquele que pratica o pecado também transgride a lei, porque o pecado é a transgressão da lei” (I Jo 3.4). Pecar não é a solução!
3.2. A realidade é que nós pecamos (I Jo 2.1).
A Escritura afirma que nós não estamos livres de pecar: “[...] se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo” (v.1b). Impressões: a) Todos nós somos pecadores: “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Rm 3.23). b) Os crentes mesmo alcançados por Cristo não estão isentos de pecar: “[...] se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo” (v.1). c) Quem diz não pecar é mentiroso: “Se dissermos que não temos pecado nenhum, a nós mesmos nos enganamos, e a verdade não está em nós” (I Jo 1.8). Devemos sempre vigiar contra o pecado!
3.3 Precisamos da ajuda de Jesus para sermos perdoados. (I Jo 2.1-2)
O texto afirma que Jesus é o único modo de recebermos perdão: “1 Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo; 2 e ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos próprios, mas ainda pelos do mundo inteiro” (vv.1-2). Aplicações: a. Ele é o nosso advogado junto ao Pai para recorrermos quando pecarmos: (v.1). b. Cristo é a propiciação pelos nossos pecados junto ao Pai (v.2). c. Recorremos apenas a Cristo e Ele intercede por nós: ”Por isso, também pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles” (Hb 7.25). Somente através de Jesus, nosso advogado somos perdoados!
CONCLUSÃO
Nós observamos nessa mensagem que precisamos ter comunhão com Deus e para isso precisamos conhecê-lo, ter vida santa e ser intermediado por Jesus. Aplicação: Crentes: Você que já conhece a Deus, precisa ter vida santa, e se você tropeçar, recorra a Jesus, Ele é o nosso advogado, nenhum pecado confessado sinceramente e com o desejo de abandoná-lo fica sem o perdão do Senhor. Não Crentes: Você pode ter certeza absoluta de vida eterna através de Jesus Cristo, se você hoje ainda se render a Ele, todos os teus pecados serão perdoados e receberás certeza absoluta de vida eterna!
AUTOR: Pastor Veronilton Paz da Silva
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