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terça-feira, 9 de abril de 2024

ESBOÇO DE SERMÃO BASEADO EM i PEDRO 1.1-2

TEXTO: I PEDRO 1.1-2

INTRODUÇÃO

Pedro escreveu esta carta por volta do ano 60 d.C. para trazer conforto para uma igreja perseguida por sua fé, ela devido as lutas era comum que tivesse sérias dúvidas, inclusive sobre a salvação, então o autor tratou de dar uma explanada sobre a salvação, descrevendo-a em pormenores, sobre essa verdade iremos tratar tendo como base o assunto e tema expostos.

ASSUNTO: SALVAÇÃO, DOM DE DEUS

TEMA: UM PROJETO ETERNO DE SALVAÇÃO!

1. A AUTORIA DA CARTA. V.1

1.1 O autor é um dos discípulos mais próximos de Cristo: “Pedro”. Ele é filho de João (Jo 1.42), nasceu em Betsaída (Jo 1.44), se tornou um dos discípulos mais proximos de Jesus (Mc 9.2), fez a declaração central da fé cristã; Tu és o Cristo, Filho do Deus vivo (Mt 16.15-16), ele fraquejou e queria impedir Cristo de ir á cruz, pois foi usado pelo inimigo (Mt 16.22), ele negou Jesus três vezes (Mc 14.72), depois foi restaurado por Cristo e foi convidado para pastorear o rebanho (Jo 21.15-17), foi cheio do Espírito Santo e pregou um sermão cheio de poder com quase três mil conversões (At 2.37-41), Pedro não foi papa, pois Pedro se intitulou Presbítero igual a outros e não acima deles (I Pe 5.1).

1.2 O autor é um dos discípulos enviados por Cristo: Apostolo (Gr. “Apostoleo”, enviado). Pedro se intitula Apóstolo, como o texto diz: “Pedro, apóstolo de Jesus Cristo [...]” (v.1). Algumas verdades: I. Para ser apóstolo a pessoa teria que ter andado literalmente como Jesus: “É necessário, pois, que, dos homens que nos acompanharam todo o tempo que o Senhor Jesus andou entre nós, 22 começando no batismo de João até ao dia em que dentre nós foi levado às alturas[...]” (At 1.21-22a). II. Para ser apóstolo a pessoa deveria ser testemunha ocular da ressurreição de Jesus: “[...] um destes se torne testemunha conosco da sua ressurreição” (At 1.22b). III. O apóstolo tinha autoridade de formular o corpo doutrinário da Escritura: “E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações” (At 2.42).

1.3 O autor é um dos discipulos que perteceram ao Senhor: “De Jesus Cristo”. Pedro afirma que petencia a Cristo, vejamos como a Bíblia trata disso: A. Somos chamados para sermos de Cristo: “De cujo número sois também vós, chamados para serdes de Jesus Cristo” (Rm 1.6). B. Para pertencer a Cristo é preciso receber Ele como Senhor e Salvador: “Responderam-lhe: Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa” (At 16.31). C. Para pertencer a Cristo é preciso ser habitado pelo Espírito Santo: “Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se, de fato, o Espírito de Deus habita em vós. E, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele” (Rm 8.9). Pertencer a Cristo é garantia de salvação!

2. O DESTINATÁRIO DA CARTA. V.1-2

2.1 A Igreja é espiritual - Eleita de Deus. A Igreja de Cristo não é apenas uma instituição humana, mas divina e espiritual: 1 Pedro, apóstolo de Jesus Cristo, aos eleitos que são forasteiros da Dispersão no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia, 2 eleitos, segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e a aspersão do sangue de Jesus Cristo [...]” (vv.1-2a). Lições: 1. Os eleitos são escolhidos pela presciência de Deus Pai - Grego: “Ekletois”: Eleita, chamada, “Prognôsin”: Presciência, preordenação, colocar o futuro no presente. A eleição não é uma obra humana, mas divina, não começou na terra, mas no céu, Deus elege os salvos (v.1-2a). 2. Os eleitos são salvos pela obra de Deus Filho - Aspersão do sangue de Jesus indica purificação dos pecados pelo seu sangue (v.2). 3. Os eleitos são santificados por Deus Espírito santo - Grego En (por) Hagiasmos (santificação) Pneumatos (do Espírito) “Eis” (até) Hypakoen (obediência) (v.2). A evidência de que alguém é um eleito de Deus é que ele crê em Jesus e se afasta do pecado (II Tm 2.19). A Trindade participou da nossa salvação!

2.2 A Igreja é forasteira - Grego “Parepidêmois”, peregrino, estrangeiro. A Igreja vivia como peregrina, cristãos fugindo das perseguições, eram estrangeiros, vejamos: 1 Pedro, apóstolo de Jesus Cristo, aos eleitos que são forasteiros (v.1). Verdades: 1. O crente é estrangeiro neste mundo de vã glória: “Todos estes morreram na fé, sem ter obtido as promessas; vendo-as, porém, de longe, e saudando-as, e confessando que eram estrangeiros e peregrinos sobre a terra” (Hb 11.13). 2. Sua passagem aqui é temporária: “Amados, exorto-vos, como peregrinos e forasteiros que sois, a vos absterdes das paixões carnais, que fazem guerra contra a alma” (2.11). 3. Sua cidadania é celeste: “Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo” (Fp 3.20).

2.3 A Igreja é dispersa - Grego “Diáspora”, exílio, dispersão. Os cristãos são perseguidos, maltratados, humilhados por causa da da sua fé, pedro afirma isso: “Pedro, apóstolo de Jesus Cristo, aos eleitos que são forasteiros da Dispersão no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia” (v.1), Verdades importantes: 1. Os cristãos sofreram perseguições a partir da morte de Estevão: “Naquele dia, levantou-se grande perseguição contra a igreja em Jerusalém; e todos, exceto os apóstolos, foram dispersos pelas regiões da Judeia e Samaria” (At 8.1). 2. Eles se espalharam por vários lugares diferentes: “Então, os que foram dispersos por causa da tribulação que sobreveio a Estêvão se espalharam até à Fenícia, Chipre e Antioquia, não anunciando a ninguém a palavra, senão somente aos judeus” (At 11.19). 3. Onde eles passavam anunciavam a salvação em Cristo: 20 Alguns deles, porém, que eram de Chipre e de Cirene e que foram até Antioquia, falavam também aos gregos, anunciando-lhes o evangelho do Senhor Jesus. 21 A mão do Senhor estava com eles, e muitos, crendo, se converteram ao Senhor” (At 11.20-21 ). Nós estamos exilados da nossa pátria que é o céu, mas quando recebemos Jesus fazemos parte da sua embaixada que é a Igreja!

3. A SAUDAÇÃO DA CARTA. V.2

3.1 Exalta a graça como raiz da salvação. Pedro vai nos trazer na saudação uma informação sobre a origem da salvação: “[...] graça e paz vos sejam multiplicadas” (v.2). Verdades: A. A graça de Deus é a causa da nossa salvação: “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus” (Ef 2.8). B. A graça de Deus é rica para nos salvar: “No qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça” (Ef 1.7). C. A graça de Deus se manifestou de modo pleno na pessoa de Jesus: “Transbordou, porém, a graça de nosso Senhor com a fé e o amor que há em Cristo Jesus” (I Tm 1.14). A salvação inicia na graça!

3.2 Exalta a paz de Deus como resultado da salvação. Pedro ainda nos diz que a paz resulta da graça: “[...] graça e paz vos sejam multiplicadas” (v.2). Anotações: a. A paz de Deus vem para quem foi alcançado pela graça (v.2). b. A paz de Deus acontece no nosso coração quando somos justificados por Deus: “Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo” (Rm 5.1). c. A paz que vem de Deus excede todo o entendimento humano: “E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus” (Fp 4.7). A paz de Deus é um resultado naquele que foi salvo pela graça, este abandona todo pecado, é reconciliado com Deus para a salvação (II Co 5.18-21). A paz vem por causa da graça!

3.3 Deseja que estas sejam multiplicadas sobre aqueles irmãos. Pedro traz uma informação soteriologica e missiológica, vejamos: “[...] graça e paz vos sejam multiplicadas” (v.2). Algumas verdades: I. A graça e paz multiplicadas indica que a ação de Deus é abundante - Grego Plêthyntheye, abundante, plenificada (v.2). II. A graça e paz multiplicadas indica que deveriam vivenciar isso intensamente na sua vida (v.2). III. Graça e paz multiplicadas indica que deveria se estender a outras pessoas de fora e trazê-las para dentro (v.2). A paz e graça se multiplicam em nós e por nós!

CONCLUSÃO

O autor desta carta foi Pedro, Deus usou homens para nos comunicar sua vontade; ele escreveu para uma igreja espiritual, eleita e salva por Deus, mas perseguida e dispersa por causa dessa perseguição; Ele ainda traz uma saudação que enfatixa a graça como raíz da salvação, a paz como resultado da mesma, e ainda disse que a esta graça e paz seriam multiplicadas em nós e por nós. Aplicação: Crentes: Você pode espalhar as boas novas do evangelho, fazer que a graça e paz sejam multiplicadas, mesmo com sofrimentos na vivência cristã e levando o evangelho a outros. Não Crentes: O Deus Trino fez um plano de salvação, você já recebeu esta salvação? Se não, convide Jesus para vir morar no seu coração ainda hoje. Quer fazer isso?

AUTOR: Pastor Veronilton Paz

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