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quarta-feira, 10 de abril de 2024

ESBOÇO DE SERMÃO BASEADO EM I PEDRO 1.22-25

TEXTO: I PEDRO 1.22-25

INTRODUÇÃO

Vimos neste 1º capítulo de I Pedro sobre a salvação como uma dádiva de Deus, observamos que a salvação é um projeto eterno de Deus (vv.1-2), foi o próprio Deus que executou a salvação (vv.3-5), observamos ainda sobre a alegria da salvação (vv.6-9), observamos sobre a promessa antiga da salvação pelos profetas e o seu cumprimento (vv.10-12), vimos ainda que a parte visível da salvação é a santificação (vv.13-21), hoje veremos que a salvação resulta em amor uns pelos outros, isto faremos como base no assunto e tema expostos.

ASSUNTO: SALVAÇÃO, DOM DE DEUS

TEMA: A SALVAÇÃO RESULTA EM AMOR FRATERNAL

1. NÓS AMAMOS PORQUE FOMOS PURIFICADOS. V.22

1.1 A nossa purificação é espiritual - Na alma. V.22

Pedro trata sobre a purificação sendo espiritual, pois acontece no interior: “Tendo purificado a vossa alma [...]” (v.22a). Aplicações: A. A alma é a sede das emoções e espiritualidade humana: 46 Então, disse Maria: A minha alma engrandece ao Senhor, 47 e o meu espírito se alegrou em Deus, meu Salvador” (Lc 1.46-47 ). B. A alma é purificada pelo contato com o Senhor: (v.22b). C. A alma é a parte interior que motiva as ações do exterior 18 [...] venho derramando a minha alma perante o Senhor. 18 a mulher se foi seu caminho e comeu, e o seu semblante já não era triste” (I Sm 1.15,18).

1.2 A nossa purificação se dá pela obediência à verdade. V.22

Pedro fala para aquela igreja que a sua purificação se daria por obedecer: “[...] pela vossa obediência à verdade (v.22b). Lições: a) A verdade existe de fato e de verdade - Grego “Aletheia” realidade (v.22). b) A verdade está na pessoa de Cristo e nas Escrituras: “Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (Jo 14.6). ”Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade” (17.17). c) Ao obedecermos a verdade somos purificados (v.22; Jo 8.32). A Escritura nos diz que á medida que obedecemos somos purificados!

1.3 A nossa purificação nos leva ao amor pelos irmãos. V.22

O texto afirma que quando somos purificados amamos os irmãos: “[...] tendo em vista o amor fraternal não fingido, amai-vos, de coração, uns aos outros ardentemente” (v.22). Anotações: a. O amor não deve ser fingido - Grego “Anypokriton, sem hipocrisia (v.22). b. O amor deve ser de coração pelos irmãos - Katharas Krdia, coração puro (v.22). c. O amor deve ser fervoroso - Ardente, Grego Ektenôs, fervorosamente (v.22). A nossa purificação leva a amar uns aos outros!

2. NÓS AMAMOS PORQUE FOMOS REGENERADOS. V.23

2.1 A regeneração é uma ação de Deus e não do homem. V.23

A Escritura nos afirma que somos regenerados pelo Senhor: “Pois fostes regenerados [...]” (v.23a). Notas: A. Regeneração é nascer de novo para salvação - Grego “Anagegennêmenoi”, tendo sido regenerado/nascido de novo, VP. (v.23). B. Regeneração é Deus nos tirar da morte espiritual para nova vida: “Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida” (Jo 5.24). C. Regeneração é uma ação soberana de Deus: “O vento sopra onde quer, ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo o que é nascido do Espírito” (Jo 3.8). A Escritura afirma que não há regeneração pela força humana, mas ação de Deus.

2.2 A regeneração é uma ação de Deus mediante a sua Palavra. V.23

A regeneração que Deus nos faz vem pela sua Palavra: “Pois fostes regenerados [...] mediante a palavra de Deus [...]” (V.23). Anotações: a) O Espírito nos guia à palavra para nos regenerar: “Quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão de vir” (Jo 16.13). b) O Espírito nos lava mediante a Palavra: “Para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra” (Ef 5.26). c) O Espírito nos traz á fé através da pregação da Palavra:  ”E, assim, a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo” (Rm 10.17).

2.3 A regeneração é uma ação de Deus que traz uma semente divina. VV.23-24

A regeneração coloca em cada salvo uma semente divina: 23 pois fostes regenerados não de semente corruptível, mas de incorruptível, mediante a palavra de Deus, a qual vive e é permanente. 24 Pois  toda carne é como a erva, e toda a sua glória, como a flor da erva; seca-se a erva, e cai a sua flor” (vv.23-24). Impressões: a. A semente de Deus em nós é incorruptível - Grego Aphthartou, imperecível (v.23). b. A semente é permanente - Grego Menontos, permanente que não muda (v.23). c. A semente contrasta com a fraqueza humana - A Palavra de Deus permanece e a carne perece e passa (v.23-24).

3. NÓS AMAMOS PORQUE CONHECEMOS O EVANGELHO. VV.24-25

3.1 O evangelho que conhecemos deve ser segundo a Palavra do Senhor. V.25

O evangelho não pode ser mediante opiniões de hoemens, mas pela Escritura: “A palavra do Senhor, porém, permanece eternamente” (V.25a). Verdades: A. A Palavra de Deus é a única regra de fé e pratica do cristão: “Tornai-vos, pois, praticantes da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos” (Tg 1.22). B. A Palavra de Deus deve ser pregada: “Prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina” (II Tm 4.2). C. A Palavra de Deus deve ser pregada com coragem:  ”Pregando o reino de Deus, e, com toda a intrepidez, sem impedimento algum, ensinava as coisas referentes ao Senhor Jesus Cristo” (At 28.31).

3.2 O evangelho deve trazer uma esperança permanente, pois a vida aqui é passageira. V.24-25

A esperança da Palavra permanente contrasta com a esperança terrena e passageira: 24 Pois  toda carne é como a erva, e toda a sua glória, como a flor da erva; seca-se a erva, e cai a sua flor; 25 a palavra do Senhor, porém, permanece eternamente. Ora, esta é a palavra que vos foi evangelizada” (vv.24-25). Lições: a) A nossa esperança não está nas coisas passageiras que vemos, mas nas coisas eternas que não vemos: (II Co 4.18). b) Nós vivemos aqui em um lar temporário, na esperança de irmos ao lar permanente: (II Co 5.1). c) Não devemos colocar nossa esperança nas coisas dessa vida passageira, mas na esperança permanente do evangelho (vv.24-25).

3.3 O evangelho pregado é uma boa notícia da Palavra de Deus ao pecador. V.25

A Palavra pregada é o evangelho (“euangello”, boa notícia): “A palavra do Senhor, porém, permanece eternamente. Ora, esta é a palavra que vos foi evangelizada” (v.25). Aplicações: a. O evangelho pregado é uma boa notícia vinda do Senhor (v.22a). b. O evangelho pregado é uma boa notícia permanente (v.25b). c. O evangelho é uma boa notícia que chega até nós (v.25c).

CONCLUSÃO

Observamos nesta mensagem que a salvação resulta em amor fraternal, vimos que nós amamos porque fomos purificados, regenerados e conhecemos a Deus. Aplicação: Crentes: Você que já declara-se salvo, servo de Deus, precisa ter vida pura, transformada e com conhecimento real de Deus, isto é visto numa vida de amor a Deus e ao próximo. Não Crentes: Hoje observamos em uma parte da mensagem que o evangelho é uma boa notícia de salvação, esta boa notícia está disponível para você, podes hoje entregar teu coração a Cristo e ser salvo. Queres fazer isso agora?

AUTOR: Pastor Veronilton Paz

 

ESBOÇO DE SERMÃO BASEADO EM I PEDRO 1.13-21

TEXTO: I PEDRO 1.13-21

INTRODUÇÃO:

J. C. Ryle disse que o eleito deve ser um santo. Esta carta segundo os melhores estudiosos do assunto foi ditada por Pedro e escrita por Silas/Silvano, uma vez que o grego empregado nela não era próprio de Pedro por ter poucas letras e o próprio Apóstolo afirma ter escrito por meio dele que foi seu amanuense nesta leitura (I Pe 5.12). Pedro continua falando da salvação, ele afirma que esta tem uma parte diante dos olhos dos homens que é a santificação, sobre isto iremos observar algumas verdades tendo como base o assunto e tema expostos.

ASSUNTO: SALVAÇÃO, DOM DE DEUS

TEMA: A PARTE VISÍVEL DA SALVAÇÃO: SANTIFICAÇÃO!

1. A SANTIFICAÇÃO TRAZ ENTENDIMENTO ESPIRITUAL PARA A VIDA. V.13

1.1 O cristão entendido se prepara para a batalha. V.13a

A Palavra de Deus afirma que ele deveria preparar seu entendimento: “Por isso, cingindo o vosso entendimento [...]” (v.13). Russel Norman Champlin nos traz algumas lições: A. Cingir é o guerreiro arrumara roupa dentro do cinto para facilitar ação rápida (v.13). B. Cingir é não andar de modo desajeitado com vestes frouxas (v.13). C. Cingir o entendimento é preparar a mente, estando prontos espiritualmente para a batalha (v.13). O cristão precisa se revestir de vestes de santidade com entendimento de Deus para vencer a batalha espiritual.

1.2 O cristão entendido tem sobriedade. V.13b

A Palavra de Deus continua dizendo que precisamos ser sóbrios (Gr. Nephontes, moderado, contido, não dominado por álcool e entorpecente, vigilante): “Portanto, cingindo os lombos do vosso entendimento, sede sóbrios [...]” (v.13b). Anotações: a. O cristão é sóbrio, isto é, vigilante na sua vida espiritual (v.13). b. O cristão é sóbrio, isto é, moderado na sua vida não indo além do permitido (v.13). c. O cristão é sóbrio, isto é, evita praticas ou ensinos que contradizem a verdade e normalidade (v.13). Ser um cristão santo é ser equilibrado!

1.3 O cristão entendido espera unicamente no Senhor. V. 13c

O cristão precisa receber entendimento para depender de Deus: “[...] e esperai inteiramente na graça que vos está sendo trazida na revelação de Jesus Cristo” (v.13c). Notas: I. O cristão ao receber entendimento espiritual espera em Deus (v.13). II. O cristão que recebe o entendimento espiritual confiar na sua graça (v.13). III. O cristão que recebe o entendimento espiritual aguarda com esperança a volta de Cristo - Grego: Apokalypsey, Revelação (v.13). A Escritura afirma que o entendimento espiritual nos ajuda a viver dependendo da graça do Senhor!

2. A SANTIFICAÇÃO IMPLICA EM OBEDIÊNCIA AO SENHOR. VV.14-17

2.1  Quem obedece não volta às práticas pregressas. V.14

A Escritura nos indica que o cristãos abandona sua vida anterior para viver uma nova vida: “Como filhos da obediência, não vos amoldeis às paixões que tínheis anteriormente na vossa ignorância” (v.14). Aplicações: A. Os cristãos quando receberam a Cristo deixaram de ser filhos da ira para ser filhos da obediência (v.14). B. Os cristãos antes foram ignorantes espiritualmente, agora são entendidos espiritualmente (v.14). C. Os cristãos não vivem como na época pregressa, agora são santos (v.14). Quando se crê em Jesus não se anda nos hábitos passados, pratica-se novos hábitos santos.

2.2  Quem obedece busca parecer com Jesus. V. 15a

A Palavra de Deus nos informa que devemos ser santo, pois o Senhor e Santo: “Pelo contrário, segundo é santo aquele que vos chamou [...]” (v.15). a) A santificação é definitiva - Perdão de pecados quando se crê em Jesus (I Co 1.2). b) A santificação é progressiva - crescimento espiritual, buscar ser parecido com Jesus (v.15). c) A santificação é final - Quando chegarmos na glória (I Jo 3.2). Ser santo é buscar se parecer com Jesus, viver nos passos do Senhor!

2.3  Quem obedece busca santidade em todo seu procedimento. V.15b-16

A santidade do cristão deve ser total: “15 pelo contrário, segundo é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo o vosso procedimento, 16 porque escrito está: Sede santos, porque eu sou santo. 17 Ora, se invocais como Pai aquele que, sem acepção de pessoas, julga segundo as obras de cada um, portai-vos com temor durante o tempo da vossa peregrinação” (vv.15-17). Aplicações: a. O cristão precisa ser santo em que tudo que fizer (v.15b). b. O cristão precisa ser santo e o seu modelo é Jesus (v.16). c. O cristão precisa ser santo porque sua vida aqui é passageira, um dia dará contas a Deus (v.17). Viva em santidade de tal forma que todo o seu viver seja um culto a Deus!

3.    A SANTIFICAÇÃO É RESULTADO DO SACRIFÍCIO DE CRISTO. V. 18-21

3.1  O seu sacrifício tem um valor inigualável. V. 18

O valor do sacrifício de Cristo não tem preço, seu valor é sem igual: “Sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram” (v.18). Aplicações: A. Os pais deixaram um legado fútil aos filhos - O pecado (v.18). B. Os cristãos estão livres desta herança maldita deixada pelos pais - redenção (v.18). C. a redenção dada por Cristo não é comprada nem merecida, possui um preço incalculável - Não foi por prata ou ouro (v.18).

3.2  O seu sacrifício é perfeito. V.19

Jesus ofereceu um sacrifício completo por nós: “Mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo” (v.19). Anotações: a) O sacrifício perfeito de Cristo é precioso, pois derramou seu sangue perfeito por nós (v.19). b) O sacrificio perfeito de Cristo se deve ao fato que Ele é perfeito (v.19; Hb 4.14-16). c) O sacrificio perfeito de Cristo é a morte de um cordeiro para tirar o pecado (v.19; Jo 1.29). Cristo realizou um sacrificio perfeito que nos aperfeiçoou para vivermos em santidade (Hb 10.14).

3.3  O seu sacrifício traz salvação ao ao povo de Deus. V.20-21

O cristão é salvo pela obra perfeita de Cristo realizada na cruz: 20 conhecido, com efeito, antes da fundação do mundo, porém manifestado no fim dos tempos, por amor de vós 21 que, por meio dele, tendes fé em Deus, o qual o ressuscitou dentre os mortos e lhe deu glória, de sorte que a vossa fé e esperança estejam em Deus” (vv.20-21). Notas: I. A salvação em Cristo provém de um plano eterno (v.20a). II. A salvação em Cristo é executada na história (v.20b). III. A salvação se recebe unicamente pela fé em Cristo (v.21). A salvação se dá pela fé na obra de Cristo, por causa dessa salvação, nos santificamos!

CONCLUSÃO

Tratando sobre a parte visível da salvação que é a santificação, nós observamos que esta traz entendimento espiritual para a vida; implica em obediência ao Senhor e é resultado do sacrifício perfeito de Cristo. Aplicação: Crentes: A salvação não é pelas obras, mas pela graça de Deus, mediante a fé em Jesus, mas o mesmo Deus que salva, também nos habilita para uma vida de santidade, assim sendo o salvo vive uma vida de santidade. Não Crentes: Vimos em uma parte da mensagem que Cristo ofereceu umsacrificio como um cordeiro perfeito para nos salvar. Você já tomou posse dessa salvação que Ele te oferece gratuitamente? Se você partisse daqui hoje, teria certeza da sua salvação? Se sua resposta é negativa, o que espera para receber Jesus e ter certeza de vida eterna? Faça isso hoje em nome de Jesus!

AUTOR: Pastor Veronilton Paz da Silva

ESBOÇO DE SERMÃO BASEADO EM I PEDRO 1.10-12

TEXTO: I PEDRO 1.10-12

INTRODUÇÃO

Pedro escreve no ano 64 ou 65 para ajudar a igreja dispersa por causa das perseguições, devido a isso, eles podiam ter dúvidas sobre a proteção de Deus, bem como a salvação, o apóstolos trata de lhes dar informações sobre a salvação falando que faz parte de um projeto eterno de Deus (vv.1-2), trata sobre sua execução (vv.3-5), depois lhes informa sobre a alegria dessa salvação (vv.6-9), agora dix que a salvação é uma promessa antiga se cumprindo em Jesus, sobre falaremos tendo como base o assunto e tema expostos.

ASSUNTO: SALVAÇÃO, DOM DE DEUS

TEMA: A PROMESSA ANTIGA DA SALVAÇÃO E SEU CUMPRIMENTO

1. OS PROFETAS FALARAM SOBRE A SALVAÇÃO. V.10

1.1 Eles antes de falar indagaram sobre a salvação - Grego “Exezetezan”, Procurar saber. V.10a

O texto indica que antes de profetizar eles procuraram saber sobre a salvação: “Foi a respeito desta salvação que os profetas indagaram (v.10a). A. Os profetas procuraram saber sobre a redenção de Israel para divulgar: “É ele quem redime a Israel de todas as suas iniquidades” (Sl 130.8). B. Os profetas procuraram saber sobre a inclusão de gentios no plano redentivo: “Nos últimos dias, acontecerá que o monte da Casa do Senhor será estabelecido no cimo dos montes e se elevará sobre os outeiros, e para ele afluirão todos os povos” (Is 2.2). C. Depois de procurar saber eles registraram suas profecias na Escritura: “O qual foi por Deus, outrora, prometido por intermédio dos seus profetas nas Sagradas Escrituras (Rm 1.2). Os profetas procuram indagar (procurar saber) para depois registrar na Escrituras, hoje nós temos a Escritura profética para seguir e procurar saber que temos a vida eterna em Cristo (Jo 5.39).

1.2 Eles antes de falar investigaram sobre a salvação - grego “Exeraunezan”, buscar com diligência, investigar. V.10b

O texto afirma que além dos profetas procurar saber sobre a revelação da salvação, eles também investigaram cuidadosamente: “os profetas indagaram e inquiriram” (v.10b). O verbo inquirir significa investigação, então os profetas da Escritura, mesmo recebendo revelação, eles faziam sua parte de pesquisar com diligência, investigando a verdade antes de divulgá-la nos oráculos sagrados. A Escritura é uma revelação, mas também pesquisa apurada sobre a salvação. Quer saber sobre a salvação? leia a Palavra de Deus!

1.3 Eles falaram da salvação pela graça destinada a nós. V.10c

A palavra nos diz que a salvação graciosa foi profetizada para nós: “os quais profetizaram acerca da graça a vós outros destinada (v.10c). I. Os profetas apresentaram uma mensagem sobre a salvação - Profetizaram (v.10). II. Os profetas trataram da salvação graciosa - Graça (v.10). III. Os profetas ensinaram que a graça alcança pessoas - Destinada a vós outros” (v.10). Eles falaram e chegou até nós a mensagem de salvação sem merecimento, mas pela graça. Você já foi alcançado pela graça? Já tem certeza de vida eterna?

2. Os PROFETAS FALARAM SOBRE O TEMPO DA SALVAÇÃO. V.11

2.1 Eles falaram sobre inspiração do Espírito das circunstâncias da vinda de Cristo para nos salvar. V.11a

O texto nos informa que os profetas falaram sobre chegada de Cristo para trazer salvação: “investigando, atentamente, qual a ocasião ou quais as circunstâncias oportunas, indicadas pelo Espírito de Cristo”. (v.11a). Anotações: A. A mensagem profética provém de uma atenta investigação (v.11). B. A mensagem profética trata das circunstâncias que envolveram a primeira vinda de Cristo (v.11). C. A mensagem profética foi por inspiração do Espírito Santo que habitava neles (v.11). Eles trataram da encarnação de Jesus!

2.2 Eles falaram sobre o tempo do sofrimento de Cristo para nos salvar. V.11b

A mensagem profética afirma que sles falaram da época do sofrimento vicário de Jesus: “ao dar de antemão testemunho sobre os sofrimentos referentes a Cristo” (v.11b). Notas: a. Eles receberam a revelação de antemão sobre a Cristo (v.11). b. Eles receberam a mensagem para ser testemunhas sobre Jesus (v.11). c. Eles receberam a mensagem sobre os sofrimentos de Jesus por nós (v.11). Eles apontavam para o sofrimento de Cristo em nosso lugar.

2.3 Eles do falaram sobre o tempo da ressurreição de Cristo, depois do sofrimento, para nos salvar. V.11c

Os profetas falaram a respeito da ressurreição: “ao dar de antemão testemunho sobre os sofrimentos referentes a Cristo e sobre as glórias que os seguiriam” (v.11c). Impressões: a) A mensagem profética falou sobre o nascimento de Jesus: “Portanto o Senhor mesmo vos dará um sinal: eis que uma virgem conceberá, e dará à luz um filho, e será o seu nome Emanuel” (Is 7.14). b) A mensagem profética falou sobre a morte de Jesus: “Pela opressão e pelo juízo foi arrebatado; e quem dentre os da sua geração considerou que ele fora cortado da terra dos viventes, ferido por causa da transgressão do meu povo?” (Is 53.8). c) A mensagem profética trata da ressurreição de Jesus: “Porque eu sei que o meu Redentor vive e por fim se levantará sobre a terra” (v.11; Jó 19.25).

3. OS PROFETAS FALARAM SOBRE A REALIZAÇÃO DA SALVAÇÃO. V.12

3.1 Eles falaram que a salvação seria realizada no povo de Deus. V.12a

Os profetas falaram da vinda da salvação em Cristo não para os seus dias, mas para o povo de Deus: “A eles foi revelado que, não para si mesmos, mas para vós outros (v.12a). Verdades: A. Deus separou um povo para si:  ”O qual a si mesmo se deu por nós, a fim de remir-nos de toda iniquidade e purificar, para si mesmo, um povo exclusivamente seu, zeloso de boas obras” (Tt 2.14). B. Jesus veio para salvar um povo: “Ela dará à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1.21). C. O Espírito Santo veio habitar em um povo separado: “Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos?” (I Co 6.19). A salvação é Deus tomando um povo, libertando, dando vida eterna! Você já faz parte desse povo?

3.2 Eles falaram que a salvação seria aplicada pelo Espírito Santo. V.12b

Os profetas já apontavam para a ação do Espírito Santo na salvação: “ministravam as coisas que, pelo Espírito Santo enviado do céu” (v.12). Lições: a. O Espírito é que testifica a salvação no nosso interior: “O próprio Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus” (Rm 8.16). b. O Espírito é que santifica os salvos: “Entretanto, devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados pelo Senhor, porque Deus vos escolheu desde o princípio para a salvação, pela santificação do Espírito e fé na verdade” (II Ts 2.13). c. O Espírito Santo trouxe a Palavra de salvação por meio dos profetas: “Porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens [santos] falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo” (v.11; II Pe 1.21).

3.3 Eles falaram que a salvação seria um privilégio dos homens propagá-la. V12c

É um grande privilégio anunciar o evangelho: “vos pregaram o evangelho, coisas essas que anjos anelam perscrutar” (v.12c). Aplicações: a) Os profetas comunicaram o evangelho e os pregadores devem fazer o mesmo (v.12). b) Os crentes possuem a responsabilidade de pregar a Palavra: “Se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois sobre mim pesa essa obrigação; porque ai de mim se não pregar o evangelho!” (I Co 9.16). c) A pregação é um grande privilégio, pois se prega algo que anjos anelam perscrutar (v.12). A salvação deve ser pregada pelo povo de Deus! Você tem feito isso?

CONCLUSÃO

Nós vimos que a salvação é uma promessa antiga com o cumprimento em Jesus, observamos que eles falaram da realidade da salvação, sobre o tempo da salvação e a realização da salvação. Aplicação: Crentes: Você já tem salvação, esta promessa bíblica já se cumpriu na sua vida? Viva o evangeçho, pregue a Palavra. Não Crentes: A promessa da salvação já se cumpriu na sua vida? Você gostaria de ter certeza de vida eterna? Renda-se a Cristo, aceitando-o como seu ùnico e Suficiente Senhot e Salvador! Quer fazer isso agora?

AUTOR: Pastor Veronilton Paz da Silva

ESBOÇO DE SERMÃO BSEADO EM I PEDRO 1.6-9

TEXTO: I PEDRO 1.6-9

INTRODUÇÃO

Pedro ao escrever esta carta por volta do ano 64-65, queria ajudar uma igreja sofredora, ele trata de orientar a mesma sobre a salvação, nesta série de mensagens, vimos que Deus fez um plano eterno de salvação (vv.1-2), depois vimos sobre a execução da salvação (vv.3-5), hoje iremos observar um pouco sobre a alegria da salvação em Cristo, isto faremos tendo como base o assunto e tema expostos.

ASSUNTO: SALVAÇÃO, DOM DE DEUS

TEMA: A ALEGRIA DA SALVAÇÃO

1. A ALEGRIA DA SALVAÇÃO É DESFRUTADA EM MEIO ÀS PROVAÇÕES. V.6

1.1 As provações são passageiras. V.6

O texto afirma que podemos nos alegrar, mesmo nas provações: “Nisso exultais, embora, no presente, por breve tempo [...]” (V.6). Verdades: a) A provação é como o deserto, não é um lugar permanente, mas uma passagem: 12 E logo o Espírito o impeliu para o deserto,13 onde permaneceu quarenta dias, sendo tentado por Satanás; estava com as feras, mas os anjos o serviam” (Mc 1.12-13). b) A provação não é permanente, pois aqui somos forasteiros: Amados, exorto-vos, como peregrinos e forasteiros que sois, a vos absterdes das paixões carnais, que fazem guerra contra a alma” (I Pe 2.11). c) A provação deve nos fazer pensar que a glória desfrutada será melhor: Porque para mim tenho por certo que os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com a glória a ser revelada em nós” (Rm 8.18).

1.2 As provaçoes são diversificadas. V.6

Os cristãos passam por provas variadas: “Nisso exultais, embora, no presente, por breve tempo, se necessário, sejais contristados por várias provações” (v.6). Anotações: A. O crente neste mundo é chamado a sofrer por Cristo: “Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo (Jo 16.33). B. O cristão aqui neste mundo passa por várias provações (v.6). C. O sofrimento por Cristo é uma graça dada por Deus: “Porque vos foi concedida a graça de padecerdes por Cristo e não somente de crerdes nele” (Fp 1.29).

1.3 As provações são doídas, mas necessárias. V.6

O texto afirma que é necessário passar por provações: “Nisso exultais, embora, no presente, por breve tempo, se necessário, sejais contristados por várias provações” (v.6). As provações são necessárias: I. Recebemos através delas perseverança: ”Sabendo que a provação da vossa fé, uma vez confirmada, produz perseverança” (Tg 1.3). II. Depois ser sermos aprovados, receberemos a coroa da vida: “Bem-aventurado o homem que suporta, com perseverança, a provação; porque, depois de ter sido aprovado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor prometeu aos que o amam” (Tg 1.12). III. Recebemos a visão de que a glória celeste é maior que elas: “Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação” (II Co 4.17).

2. A ALEGRIA DA SALVAÇÃO É DESFRUTADA PELA FÉ. V.7

2.1 A fé é provada como o ourives prova o ouro no fogo. V.7

O texto nos diz que a fé é provada como se faz com o ouro: “Para que, uma vez confirmado o valor da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro perecível, mesmo apurado por fogo, redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo” (v.7). Aplicações: A. A fé é provada para ser confirmada (v.7), a fé confirmada por mudaça. B. A fé é provada para que se veja seu valor (v.7). O ouro depurado tem valor, mas acaba aqui, a fé vale mais que ouro, pois tem valor eterno. C. A fé nos leva a glorificar a Deus (v.7), quando temos fé glorificamos somente a Deus.

2.2 A fé deve exaltar a Deus na salvação. v.7

A fé salvadora exalta ao Deus que salva: “Para que, uma vez confirmado o valor da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro perecível, mesmo apurado por fogo, redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo” (v.7). Notas: a) A fé exalta a Deus, pois Ele é o autor da salvação e consumador da salvação: “Ao Senhor pertence a Salvação” (Jn 2.9b). b) A fé exalta a Deus, pois Ele é o consumador da salvação: “Eu te glorifiquei na terra, consumando a obra que me confiaste para fazer” (Jo 17.4). c) A fé deve exaltar a Deus, pois Ele é quem a dá aos salvos: “Porque vos foi concedida a graça de padecerdes por Cristo e não somente de crerdes nele” (Fp 1.29).

2.3 A fé será recompensada na volta de Jesus. V.7

A Bíblia diz que a fé receberá uma recompensa final na volta de Jesus: “Para que, uma vez confirmado o valor da vossa fé, muito mais preciosa do que o ouro perecível, mesmo apurado por fogo, redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Cristo” (v.7). Aplicações: I. A volta de Cristo trará a conclusão da obra de salvação: “Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus” (Fp 1.6). II. A volta de Cristo demonstra o poder de Deus que nos guarda até aquele dia: “E, por isso, estou sofrendo estas coisas; todavia, não me envergonho, porque sei em quem tenho crido e estou certo de que ele é poderoso para guardar o meu depósito até aquele Dia” (II Tm 1.12). III. A volta de Cristo trará o resultado final da fé que é a salvação: (v.7).

3. A ALEGRIA DA SALVAÇÃO É DESFRUTADA APENAS EM CRISTO. VV.8-9

3.1 O cristão salvo, mesmo sem ver Jesus, o ama. V.8

O cristão salvo precisa amar Jesus: “A quem, não havendo visto, amais; no qual, não vendo agora, mas crendo, exultais com alegria indizível e cheia de glória” (V.8). Aplicações: A. Os cristãos devem amar Jesus acima de tudo: “Quem ama seu pai ou sua mãe mais do que a mim não é digno de mim; quem ama seu filho ou sua filha mais do que a mim não é digno de mim (Mt 10.37). B. Os cristãos amam Jesus mais do que a própria vida: “Se alguém vem a mim e não aborrece a seu pai, e mãe, e mulher, e filhos, e irmãos, e irmãs e ainda a sua própria vida, não pode ser meu discípulo” (Lc 14.26). C. Os cristãos que dizem que amam Jesus devem amar seus irmãos: “Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê” (I Jo 4.20).

3.2 O cristão salvo, mesmo sem ver Jesus, crê Nele. V.8

O cristão salvo precisa crê em Jesus: “A quem, não havendo visto, amais; no qual, não vendo agora, mas crendo, exultais com alegria indizível e cheia de glória” (v.8). Lições: a) A crença em Jesus é necessária para viver a vida cristã: “Visto que andamos por fé e não pelo que vemos” (II Co 5.7). b) Os que creem em Jesus sem tê-lo visto são mais bem-aventurados: “Disse-lhe Jesus: Porque me viste, creste? Bem-aventurados os que não viram e creram” (Jo 20.29). c) A crença em Jesus é indispensável para salvação: “Em verdade, em verdade vos digo: quem crê em mim tem a vida eterna” (Jo 6.47).

3.3 O cristão salvo, mesmo sem ver Jesus, se alegra Nele. V.8

O cristão recebe a alegria verdadeira em Cristo: “A quem, não havendo visto, amais; no qual, não vendo agora, mas crendo, exultais com alegria indizível e cheia de glória” (v.8). Verdades: a. A alegria do cristão salvo é grande e intensa - Exultar: “Agalliasthe”, alegria intensa (v.8). b. A alegria do cristão salvo é inexplicável - Indizivel: Gr. “Aneklaletô”, inexplicável, inexprimível (v.9). c. A alegria do cristão salvo é gloriosa - Cheia de glória: Gr. “Dedoxasmenê”, repleto, cheio de glória, glorioso (v.8).

3.4 O cristão, mesmo sem ver Jesus, é salvo pela fé Nele. V.9

A fé é necessária e seu alvo é a salvação: “Obtendo o fim da vossa fé: a salvação da vossa alma” (v.9). Anotações: I. A fé é um presente de Deus: “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus” (Ef 2.8). II. A fé vem pelo ouvir a palavra de Deus: E, assim, a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo (Rm 10.17). III. A fé tem um fim último que é a salvaçao: (v.9). Você já recebeu a Cristo pela fé para a salvação? Receba hoje!

CONCLUSÃO

A mensagem tratou sobre a salvação como um dom de Deus, na temática de hoje vimos sobre a alegria da salvação que é desfrutada nas provações, por meio da fé e apenas em Cristo. Aplicação: Crentes: Você que já é salvo deve viver alegre em Cristo, falar de Cristo com paixão, brilho nos olhos e empolgação. Vamos fazer isso? Não Crentes: Você quer ter a verdadeira alegria? Receba Jesus ainda hoje e terás alegria de verdade e salvação eterna. Você quer?

AUTOR: Pastor Veronilton Paz

ESBOÇO DE SERMÃO BASEADO EM I PEDRO 1.3-5

TEXTO: I PEDRO 1.3-5

INTRODUÇÃO

O apóstolo Pedro escreveu esta carta por volta do ano 64 65, ele afirma sobre a salvação como um presente de Deus, ensinando sobre o projeto eterno de salvação (vv.1-2), a partir de agora irá tratar sobre como a salvação é executada, sobre este assunto, nós iremos observar, tendo como base o assunto e tema expostos a seguir.

ASSUNTO: SALVAÇÃO, DOM DE DEUS

TEMA: A EXECUÇÃO DA SALVAÇÃO

1. A FONTE DA SALVAÇÃO É DEUS. V.3a

1.1 Devemos louvar a Deus pela salvação: Bendito (v.3). Pedro inicia chamando deus de “Bendito”. O termo grego “Eulogêtos” é digno de henra e e louvor. Algumas lições: A. Deus deve ser louvado porque Ele é o autor da salvação: “Ao Senhor pertence a salvação” (Jn 2.9). B. Deus deve ser louvado pois Ele redimiu seu povo: “Bendito seja o Senhor, Deus de Israel, porque visitou e redimiu o seu povo” (Lc 1.68). C. Deus é bendito porque ouve o clamor do seu povo e dispensa sua graça sobre eles: “Bendito seja Deus, que não me rejeita a oração, nem aparta de mim a sua graça” (Sl 66.20). Louve ao senhor pela sua salvação!

1.2 Devemos crer no Filho de Deus para a salvação: “Pai de nosso Senhor Jesus Cristo” (v.3). O texto afirmou que Deus é Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, vejamos algumas implicações na filiação divina de Jesus: a. Jesus ser declarado filho de Deus indica que Ele é igual a Deus: “Por isso, pois, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque não somente violava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus” (Jo 5.18). b. Crê em Jesus como o Filho de Deus é requisito básico para a salvação: “Estes, porém, foram registrados para que creiais que Jesus é o Cristo, o Filho de Deus, e para que, crendo, tenhais vida em seu nome” (Jo 20.31). c. Jesus é o Filho eterno de Deus, não criado: “Sem pai, sem mãe, sem genealogia; que não teve princípio de dias, nem fim de existência, entretanto, feito semelhante ao Filho de Deus), permanece sacerdote perpetuamente” (Hb 7.3). Sem crê no Filho de Deus não ha salvação!

1.3 Devemos confiar na misericordia de Deus para salvação: “Segundo a sua muita misericórdia” (v.3). A Escritura afirma que a misericórdia de Deus nos leva à salvação,vejamos: a) Por causa da sua misericórdia nós não somos consumidos: 22 As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; 23 renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade” (Lm 3.22-23). b) Por causa da sua misericórdia nossos pecados são perdoados totalmente: “Pois, para com as suas iniquidades, usarei de misericórdia e dos seus pecados jamais me lembrarei” (Hb 8.12). c) A sua misericordia nos leva a ser regenerados: “Segundo a sua muita misericórdia nos regenerou” (v.3).

2. A ORIGEM DA SALVAÇÃO É A REGENERAÇÃO. V.3b

2.1 A regeneração é uma obra divina, sem interferência humana (Jo 1.13). Regenerado: Grego “Anagennêsas”, tendo sido gerado de novo, está na voz passiva, isto é, que a regeneração é uma obra de Deus, sobre isso João afirma: “Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus” (Jo 1.13). Aplicações: A. A Regeneração não acontece por causa do sangue herdado de alguém (v.13). B. A regeneração não acontece por causa da força e vontade humana (v.13). C. A regeneração acontece por uma ação de Deus (v.13). Deus nos faz nascer de novo!

2.2 A regeneração é sair de um estado de morte espiritual para um novo viver (Ef 2.1). Deus nos tirou da morte espiritual para um novo viver: “Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados” (Ef 2.1). Lições: a) O homem sem Cristo está em estado cadavérico e fétido (v.1). b) O homem está nesta situação por causa dos seus pecados (v.1). c) Somente Deus pode tirar o homem dessa situação para uma nova vida (v.1). O homem sem Cristo está morto, sendo incapaz de ir á Cristo ou se preparar para isto, somente Deus pode tirá-lo dessa vida, regenerando-o!

2.3 A regeneração acontece pelo Espírito agindo pela Palavra (Jo 3.5). Jesus apresenta este ensino a Nicodemus, vejamos: “Respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no reino de Deus” (Jo 3.5). Anotações: a. A regeranção é uma ação do Espírito Santo (v.5b). b. A regeneração acontece por uma ação do Espírito na pregação da Palavra: “Para que a santificasse, tendo-a purificado por meio da lavagem de água pela palavra” (v.5b; Ef 5.26). c. A regenração é indispensável para quem deseja ser salvo (v.5c). A regeneração se dá pelo Espírito na pregação da Palavra trazendo fé (Rm 10.17), sem a regeneração não há salvação!

3. A ESPERANÇA DA SALVAÇÃO É VIVA. V.3c-5

3.1 Nossa esperança é viva porque Jesus está vivo: “Nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos” (v.3). Pedro nos informa que a ressurreição de Jesus é a causa termos uma viva esperança, vejamos algumas notas: I. Cristo ressuscitou de fato e de verdade (v.3). II. A ressurreição de Cristo foi de uma vez por todas: “Ele é a cabeça do corpo, da igreja. Ele é o princípio, o primogênito de entre os mortos, para em todas as coisas ter a primazia” (Cl 1.18). III. A ressurreição de Cristo o habilita a ser nosso único intercessor: “Por isso, também pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles” (Hb 7.25). Nossa esperança está viva para sempre!

3.2 Nossa esperança é viva porque temos uma herança no céu: “Para uma herança incorruptível, sem mácula, imarcescível, reservada nos céus para vós outros” (v.4). Algumas verdades: 1. Nossa hernaça é imperecível: Incorruptível - Grego “Afharton”, Imperecível incorruptível (v.4). 2. Nossa herança é imaculada: “Sem mácula” - Grego “Amiantos”, sem sujeira ou contaminação (v.4). 3. Nossa herança é inalterada: "imarcescível" - Grego “Amarantos”, in 4. Nossa herança está guardada nos céus: “reservada nos céus” - “Teteremenos”, preparada, guardada (v.4). Temos uma herança dada por Deus! Essa herança já é sua?

3.3 Nossa esperança é viva e segura por causa do Deus que salva: “Que sois guardados pelo poder de Deus, mediante a fé, para a salvação preparada para revelar-se no último tempo” (v.5). Nós temos uma esperança eterja Algumas lições: a. Deus nos salva e preserva salvos porque é poderoso: “Que sois guardados pelo poder de Deus [...]” (v.5). b. Deus nos salva mediante a fé: “[...] mediante a fé, para a salvação [...]” (v.5). c. Deus nos guarda até o final: “Que sois guardados [...] para a salvação preparada para revelar-se no último tempo” (v.5). Nós temos uma esperança de salvação viva e segura em Cristo. Renda-se a Ele!

CONCLUSÃO

Nós observamos nesta mensagem sobre a execução da salvação que a fonte da salvação é Deus, a origem da salvação é a regeneração e esperança da salvação é viva, pois Cristo está vivo. Aplicação: Crentes: Deus já lhe deu salvação, você já passou pela bençâo do novo nascimento, então você tem uma esperança viva, deve então viver de forma viva, alegre e animada, levando o evangelho de Cristo de forma empolgante para o mundo. Não - Crentes: Deus é quem salva, para ser salvo a pessoa precisa passar pela regeneração, nascer de novo, converte-se a Cristo pela fé, terás uma esperança de vida eterna, viva e alegre. Quer fazer isso hoje?

AUTOR: Pastor Veronilton Paz da Silva

terça-feira, 9 de abril de 2024

ESBOÇO DE SERMÃO BASEADO EM i PEDRO 1.1-2

TEXTO: I PEDRO 1.1-2

INTRODUÇÃO

Pedro escreveu esta carta por volta do ano 60 d.C. para trazer conforto para uma igreja perseguida por sua fé, ela devido as lutas era comum que tivesse sérias dúvidas, inclusive sobre a salvação, então o autor tratou de dar uma explanada sobre a salvação, descrevendo-a em pormenores, sobre essa verdade iremos tratar tendo como base o assunto e tema expostos.

ASSUNTO: SALVAÇÃO, DOM DE DEUS

TEMA: UM PROJETO ETERNO DE SALVAÇÃO!

1. A AUTORIA DA CARTA. V.1

1.1 O autor é um dos discípulos mais próximos de Cristo: “Pedro”. Ele é filho de João (Jo 1.42), nasceu em Betsaída (Jo 1.44), se tornou um dos discípulos mais proximos de Jesus (Mc 9.2), fez a declaração central da fé cristã; Tu és o Cristo, Filho do Deus vivo (Mt 16.15-16), ele fraquejou e queria impedir Cristo de ir á cruz, pois foi usado pelo inimigo (Mt 16.22), ele negou Jesus três vezes (Mc 14.72), depois foi restaurado por Cristo e foi convidado para pastorear o rebanho (Jo 21.15-17), foi cheio do Espírito Santo e pregou um sermão cheio de poder com quase três mil conversões (At 2.37-41), Pedro não foi papa, pois Pedro se intitulou Presbítero igual a outros e não acima deles (I Pe 5.1).

1.2 O autor é um dos discípulos enviados por Cristo: Apostolo (Gr. “Apostoleo”, enviado). Pedro se intitula Apóstolo, como o texto diz: “Pedro, apóstolo de Jesus Cristo [...]” (v.1). Algumas verdades: I. Para ser apóstolo a pessoa teria que ter andado literalmente como Jesus: “É necessário, pois, que, dos homens que nos acompanharam todo o tempo que o Senhor Jesus andou entre nós, 22 começando no batismo de João até ao dia em que dentre nós foi levado às alturas[...]” (At 1.21-22a). II. Para ser apóstolo a pessoa deveria ser testemunha ocular da ressurreição de Jesus: “[...] um destes se torne testemunha conosco da sua ressurreição” (At 1.22b). III. O apóstolo tinha autoridade de formular o corpo doutrinário da Escritura: “E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações” (At 2.42).

1.3 O autor é um dos discipulos que perteceram ao Senhor: “De Jesus Cristo”. Pedro afirma que petencia a Cristo, vejamos como a Bíblia trata disso: A. Somos chamados para sermos de Cristo: “De cujo número sois também vós, chamados para serdes de Jesus Cristo” (Rm 1.6). B. Para pertencer a Cristo é preciso receber Ele como Senhor e Salvador: “Responderam-lhe: Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa” (At 16.31). C. Para pertencer a Cristo é preciso ser habitado pelo Espírito Santo: “Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se, de fato, o Espírito de Deus habita em vós. E, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele” (Rm 8.9). Pertencer a Cristo é garantia de salvação!

2. O DESTINATÁRIO DA CARTA. V.1-2

2.1 A Igreja é espiritual - Eleita de Deus. A Igreja de Cristo não é apenas uma instituição humana, mas divina e espiritual: 1 Pedro, apóstolo de Jesus Cristo, aos eleitos que são forasteiros da Dispersão no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia, 2 eleitos, segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e a aspersão do sangue de Jesus Cristo [...]” (vv.1-2a). Lições: 1. Os eleitos são escolhidos pela presciência de Deus Pai - Grego: “Ekletois”: Eleita, chamada, “Prognôsin”: Presciência, preordenação, colocar o futuro no presente. A eleição não é uma obra humana, mas divina, não começou na terra, mas no céu, Deus elege os salvos (v.1-2a). 2. Os eleitos são salvos pela obra de Deus Filho - Aspersão do sangue de Jesus indica purificação dos pecados pelo seu sangue (v.2). 3. Os eleitos são santificados por Deus Espírito santo - Grego En (por) Hagiasmos (santificação) Pneumatos (do Espírito) “Eis” (até) Hypakoen (obediência) (v.2). A evidência de que alguém é um eleito de Deus é que ele crê em Jesus e se afasta do pecado (II Tm 2.19). A Trindade participou da nossa salvação!

2.2 A Igreja é forasteira - Grego “Parepidêmois”, peregrino, estrangeiro. A Igreja vivia como peregrina, cristãos fugindo das perseguições, eram estrangeiros, vejamos: 1 Pedro, apóstolo de Jesus Cristo, aos eleitos que são forasteiros (v.1). Verdades: 1. O crente é estrangeiro neste mundo de vã glória: “Todos estes morreram na fé, sem ter obtido as promessas; vendo-as, porém, de longe, e saudando-as, e confessando que eram estrangeiros e peregrinos sobre a terra” (Hb 11.13). 2. Sua passagem aqui é temporária: “Amados, exorto-vos, como peregrinos e forasteiros que sois, a vos absterdes das paixões carnais, que fazem guerra contra a alma” (2.11). 3. Sua cidadania é celeste: “Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo” (Fp 3.20).

2.3 A Igreja é dispersa - Grego “Diáspora”, exílio, dispersão. Os cristãos são perseguidos, maltratados, humilhados por causa da da sua fé, pedro afirma isso: “Pedro, apóstolo de Jesus Cristo, aos eleitos que são forasteiros da Dispersão no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia” (v.1), Verdades importantes: 1. Os cristãos sofreram perseguições a partir da morte de Estevão: “Naquele dia, levantou-se grande perseguição contra a igreja em Jerusalém; e todos, exceto os apóstolos, foram dispersos pelas regiões da Judeia e Samaria” (At 8.1). 2. Eles se espalharam por vários lugares diferentes: “Então, os que foram dispersos por causa da tribulação que sobreveio a Estêvão se espalharam até à Fenícia, Chipre e Antioquia, não anunciando a ninguém a palavra, senão somente aos judeus” (At 11.19). 3. Onde eles passavam anunciavam a salvação em Cristo: 20 Alguns deles, porém, que eram de Chipre e de Cirene e que foram até Antioquia, falavam também aos gregos, anunciando-lhes o evangelho do Senhor Jesus. 21 A mão do Senhor estava com eles, e muitos, crendo, se converteram ao Senhor” (At 11.20-21 ). Nós estamos exilados da nossa pátria que é o céu, mas quando recebemos Jesus fazemos parte da sua embaixada que é a Igreja!

3. A SAUDAÇÃO DA CARTA. V.2

3.1 Exalta a graça como raiz da salvação. Pedro vai nos trazer na saudação uma informação sobre a origem da salvação: “[...] graça e paz vos sejam multiplicadas” (v.2). Verdades: A. A graça de Deus é a causa da nossa salvação: “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus” (Ef 2.8). B. A graça de Deus é rica para nos salvar: “No qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça” (Ef 1.7). C. A graça de Deus se manifestou de modo pleno na pessoa de Jesus: “Transbordou, porém, a graça de nosso Senhor com a fé e o amor que há em Cristo Jesus” (I Tm 1.14). A salvação inicia na graça!

3.2 Exalta a paz de Deus como resultado da salvação. Pedro ainda nos diz que a paz resulta da graça: “[...] graça e paz vos sejam multiplicadas” (v.2). Anotações: a. A paz de Deus vem para quem foi alcançado pela graça (v.2). b. A paz de Deus acontece no nosso coração quando somos justificados por Deus: “Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo” (Rm 5.1). c. A paz que vem de Deus excede todo o entendimento humano: “E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus” (Fp 4.7). A paz de Deus é um resultado naquele que foi salvo pela graça, este abandona todo pecado, é reconciliado com Deus para a salvação (II Co 5.18-21). A paz vem por causa da graça!

3.3 Deseja que estas sejam multiplicadas sobre aqueles irmãos. Pedro traz uma informação soteriologica e missiológica, vejamos: “[...] graça e paz vos sejam multiplicadas” (v.2). Algumas verdades: I. A graça e paz multiplicadas indica que a ação de Deus é abundante - Grego Plêthyntheye, abundante, plenificada (v.2). II. A graça e paz multiplicadas indica que deveriam vivenciar isso intensamente na sua vida (v.2). III. Graça e paz multiplicadas indica que deveria se estender a outras pessoas de fora e trazê-las para dentro (v.2). A paz e graça se multiplicam em nós e por nós!

CONCLUSÃO

O autor desta carta foi Pedro, Deus usou homens para nos comunicar sua vontade; ele escreveu para uma igreja espiritual, eleita e salva por Deus, mas perseguida e dispersa por causa dessa perseguição; Ele ainda traz uma saudação que enfatixa a graça como raíz da salvação, a paz como resultado da mesma, e ainda disse que a esta graça e paz seriam multiplicadas em nós e por nós. Aplicação: Crentes: Você pode espalhar as boas novas do evangelho, fazer que a graça e paz sejam multiplicadas, mesmo com sofrimentos na vivência cristã e levando o evangelho a outros. Não Crentes: O Deus Trino fez um plano de salvação, você já recebeu esta salvação? Se não, convide Jesus para vir morar no seu coração ainda hoje. Quer fazer isso?

AUTOR: Pastor Veronilton Paz

segunda-feira, 1 de abril de 2024

ESBOÇO DE SERMÃO EM JÓ 19.25-27 - CULTO DA RESSURREIÇÃO

TEXTO: JÓ 19.25-27

25 Porque eu sei que o meu Redentor vive e por fim se levantará sobre a terra. 26 Depois, revestido este meu corpo da minha pele, em minha carne verei a Deus. 27 Vê-lo-ei por mim mesmo, os meus olhos o verão, e não outros; de saudade me desfalece o coração dentro de mim”.

INTRODUÇÃO:

O termo redentor usado aqui vem do hebraico “Goali ” e indica que paga a dívida ou o parente remidor que resgatava uma mulher para casar, no que se refere aos salvos, Cristo pagou a nossa dívida e nos resgatou do pecado. Jó estava no período de chagas ainda, ele recebe um lampejo de fé em meio ao caos, e faz uma bela declaração sobre Deus como o redentor, nós iremos tratar sobre este assunto a partir do tema exposto.

TEMA: JESUS, O NOSSO PODEROSO REDENTOR

1. JESUS É O NOSSO REDENTOR QUE ESTÁ VIVO. V.25

O Texto vai nos afirmar que temos temos um redentor vivo, conforme o texto relata: “Porque eu sei que o meu Redentor vive” (v.25). Algumas verdades serão enfatizadas a seguir:

a) Precisamos saber de certeza quem é Jesus: “Porque eu sei” (v.25a)

O texto nos diz que precisamos saber quem é Jesus, conhecê-lo como o texto nos diz, Jó disse que sabia a verdade sobre o seu redentor, é preciso saber que podemos conhecer o Senhor, Ele não é uma lenda, mas uma realidade, podemos conhecê-lo de forma real, porém, saber que Ele é real, não é o bastante, é preciso ter um conhecimento pessoal com Ele, isto será visto a seguir.

b) Precisamos ter Jesus como o nosso redentor pessoal: “Meu Redentor” (v.25b).

Jó além de saber que Deus existia e que era um Redentor real, Ele também disse que Ele era seu redentor pessoal: “Meu redentor”, isto indica que precisamos ter um encontro pessoal com este redentor, Ele nos encontrou de forma pessoal para a salvação, mas também temos um encontro pessoal com Ele todos os dias no contato com a Palavra, oração e na comunhão dos santos na reunião solene. Ele é pessoal, podemos conhecê-lo pessoalmente!

c) Precisamos ter Jesus como um redentor vivo: “Meu Redentor Vive” (v.25c)

Nós temos um redentor que não é apenas objeto da memória, de lembranças saudosas ou de contos líricos, mas nosso redentor além de real, pessoal, ele é atual, pois está vivo, está ao nosso lado hoje, amanhã e sempre (Hb 13.8), vive para ser nosso redentor, intercessor (Rm 8.34), mediador (I Tm 2.25), traz a segurança da nossa salvação. Nós não temos um redentor que esteve vivo e está morto, mas que esteve morto e está vivo! Louvado seja o seu Nome! Além de vivo também reinará, fato este visto nas seguintes linhas.

2. JESUS É O NOSSO REDENTOR QUE REINARÁ SOBRE A TERRA.

Jó além de descrever que o seu Redentor estava vivo disse que Ele se levantaria para reinar, sobre isso o texto afirma: “E por fim se levantará sobre a terra” (v.25). Sobre este reinado de Cristo podemos observar algumas verdades delimitadas a partir de agora.

a) Ele reinará no final: “Por fim” (v.25).

No final da presente era, num dia que não sabemos quando se dará, haverá o final deste estado de coisas atual para entrar o estado eterno, nós observamos que Jó mesmo falando sobre a sua fé que Deus lhe restaurar a sorte, mas aponta também para uma esperança messiânica e escatológica, o fim deste tempo atual é o início do reinado eterno e visível de Cristo, então, a Escritura do Antigo Testamento também afirma o fim de todas as coisas do presente plano para o inicio deste santo reinado de Cristo! Ele virá! Você está preparado!

b) Ele reinará como Senhor exaltado: “Se levantará” (v.25)

O texto aqui afirma que Ele “se levantará”, o verbo levantar usado aqui vem do hebraico “Yãquum” indica além de levantar, prevalecer, exaltar-se, indicando que nosso redentor seria exaltado, prevaleceria contra os seus inimigos, Ele afirma que o reinado do Redentor não seria um renado passivo,mas ativo e vitorioso, prevalecendo e se exaltando sobre tudo e todos!

c) Ele reinará sobre Toda a terra: “Sobre a terra” (v.25).

Cristo ao se levantar cada canto da terra será preenchida pela glória do Senhor, cada parte do universo pertence a Deus, todas as partes da terra exaltarão o seu Nome (Fp 2.9-11), todas as criaturas estarão em um louvor universal ao Senhor, Ele será exaltado, seu nome glorificado. A terra inteira verá Cristo vindo nas nuvens do céu (Ap 1.7), Ele descerá dos céus de forma gloriosa (Mt 24.29-31). O redentor será exaltado por todos!

3. JESUS É O NOSSO REDENTOR QUE VIRÁ NOS BUSCAR. V.26-27

Jó traz uma verdade importante ao afrmar que Ele seria revestido da sua carne novamente, vejamos: “26 Depois, revestido este meu corpo da minha pele, em minha carne verei a Deus. 27 Vê-lo-ei por mim mesmo, os meus olhos o verão, e não outros; de saudade me desfalece o coração dentro de mim” (vv.26-27). Algumas verdades importantes serão expostas a seguir.

a) Ele nos revestirá de um corpo glorioso: “Depois, revestido este meu corpo da minha pele” (v.26)

Jó estava crendo na restauração da sua carne doente, mas também apontava para a vinda final de Cristo onde nossos corpos mortais e deficientes serão transformados em corpos gloriosos semelhantes ao corpo ressuscitado de Jesus, nós ao receber um corpo novo, seremos semelhantes a Ele, não em poder, mas resplandencendo sua glória, vivendo com Ele para sempre!

b) Ele será visto por todos os que esperam Nele: “26 [...] Em minha carne verei a Deus. 27 Vê-lo-ei por mim mesmo, os meus olhos o verão, e não outros” (v.26b-27).

Jó estava crendo que Ele veria a Deus, o verbo ver usado aqui no hebraico é “Ehezer” que indica além de ver, vivenciar a ação de Deus, Jó estava dizendo que veria a ação de Deus, nós também veremos não apenas a ação, mas o próprio Cristo em pessoa (I Jo 3.1-2). Aqueles que crêem em Jesus aqui o verão na sua pureza e majestade, mas para isso devemos nos purificar aqui (I Jo 3.3). Você quer ver Jesus? Receba-o!

c) Ele deve ser desejado saudosamente por todos os que o esperam: “De saudade me desfalece o coração dentro de mim” (v.27).

Jó demonstra saudade do tempo que Ele estava sob a proteção do Altíssimo, Ele demonstra de forma saudosa que almejava o Senhor em sua vida, nós devemos ter saudades da presença de Deus e devemos almejar ardentemente o dia que o nosso redentor vivo aparecerá nas nuvens dos céus, pois se nós perdemos essa expectativa da vinda do Senhor, perderemos toda a esperança e sentido para a vida. Cristo virá, você espera a sua vinda?

CONCLUSÃO

Vimos nessa mensagem que Jesus é o nosso poderoso redentor que está vivo; reinará sobre a terra e; virá nos buscar. Aplicação: Crentes: Jesus sendo o nosso redentor vivo pode nos trazer um grande avivamento; Ele reinando sobre a terra, quer reinar nos corações, precisamos levar sua Palavra; Ele virá nos buscar e precisamos estar preparados. Não Crentes: Jesus resgata as pessoas do pecado, Ele quer que as pessoas o recebam para ter vida eterna.

AUTOR: Pastor Veronilton Paz