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terça-feira, 23 de agosto de 2022

ESBOÇO DE SERMÃO BASEADO EM I TESSALONICENSES 1.1-2

TEXTO: I TESSALONICENSES 1.1-2

INTRODUÇÃO

A carta é um meio muito antigo de comunicação, cumprindo a função que o email cumpre hoje. Paulo escreveu esta carta, no ano 50 ou 51 a. D., para informar aos cristãos de Tessalônica sobre o amor que tinha por eles, tratar sobre a vida cristã e apontar para a segunda vinda de Cristo. Esta carta nos traz algumas lições que serão expostas a seguir tendo como base o tema abaixo.

TEMA: UMA CARTA ESCRITA PARA ORIENTAR A IGREJA

1. A CARTA INDICA QUE DEUS USA HOMENS. V.1

A carta traz três nomes que fizeram a liderança cristã: 1 Paulo, Silvano e Timóteo, à igreja dos tessalonicenses em Deus Pai e no Senhor Jesus Cristo, graça e paz a vós outros (v.1). Paulo foi o perseguidor convertido por Cristo na estrada de Damasco (At 9; 23; 26). Silvano/Silas era profetas de Jerusalém (At 15.32), foi para Antioquia combater judaizantes e se tornou missionário (At 15.34) . Timóteo era filho de mãe judia e pai grego (At 16.1-2), se converteu na primeira viagem de Paulo, foi líder cristão (At 14.6-22; I Tm 4.14).

a) Deus escolhe os homens que Ele quer para sua obra. At 13.2

Deus mesmo escolhe os homens que deseja usar na sua obra, como no caso no texto a seguir: “E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Separai-me, agora, Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado” (At 13.2). Foi o próprio Deus que deu a ordem (separai-me) e disse quais as pessoas que queria (Barnabé e Saulo), e o objetivo da escolha (fazer a obra). Deus mesmo agiu e separou homens para obra.

b) Deus dar autoridade a homens para serem usados na sua obra. Lc 10.19

Deus ao nos chamar para fazer a sua obra nos dá sua autoridade, consoante a passagem indica: “Eis aí vos dei autoridade para pisardes serpentes e escorpiõese sobre todo o poder do inimigo, e nada, absolutamente, vos causará dano” (Lc 10.19). Cristo afirmou qual a origem da autoridade (Cristo), o objeto da autoridade (forças do mal), o resultado da autoridade (o mal não pode lhe tocar). Cristo nos dá autoridade sobre o mal.

c) Deus é glorificado pelo trabalho de homens na sua obra. At 13.48

A Palavra de Deus afirma que a obra de Deus quando feita biblicamente serve para a glória do Senhor: “Os gentios, ouvindo isto, regozijavam-se e glorificavam a palavra do Senhor, e creram todos os que haviam sido destinados para a vida eterna” (At 13.48). Vemos a atitude dos missionários (pregar o evangelho da glória de Deus), uma ação dos ouvintes (alegrar-se e glorificar a Palavra do Senhor), um resultado (crença dos que Deus havia destinado para salvação). Deus é glorificado na obra missionária com a salvação de pecadores.

2. A CARTA INDICA QUE DEUS FALA À IGREJA. V.1

Deus fala à sua igreja formada pelos servos de Deus que integram a comunidade cristã,vejamos: “Paulo, Silvano e Timóteo, à igreja dos tessalonicenses em Deus Pai e no Senhor Jesus Cristo, graça e paz a vós outros” (v.1). A igreja possui algumas características que serão enfatizadas a seguir.

a) A igreja é uma assembléia dos santos. V.1

A ideia de cada pessoa como igreja-ilha não é bíblica, quando alguém fala: “Eu sou igreja”, pode parecer bonito, mas não é bíblico, pois igreja é coletividade, vejamos: “Paulo, Silvano e Timóteo, à igreja dos tessalonicenses em Deus Pai e no Senhor Jesus Cristo, graça e paz a vós outros” (v.1). A palavra Igreja (Gr. “Eklesa”, assembléia), traz a ideia que não existe vida cristã isolada, o cristão fora da coletividade do corpo de Cristo não vive um cristianismo autêntico. Seja igreja com seus irmãos! Congregue!

b) A Igreja deve estar onde as pessoas estão. V.1

A Igeja precisa chegar nos mais longinquos locais para que as pessoas daquela localidade possam ouvir o evangelho e conhecer a Cristo, como aconteceu os tessalonicenses que receberam uma igreja plantada por Paulo, segundo observamos: “Paulo, Silvano e Timóteo, à igreja dos tessalonicenses em Deus Pai e no Senhor Jesus Cristo, graça e paz a vós outros” (v.1). Há uma grupo chamado Cigano, o qual está recebendo o evangelho através da APMT e muitas vidas estão sendo salvas. O evangelho deve chegar aos pecadores.

c) A Igreja pertence a Deus. V.1

A Igreja não é uma agência humana, mas divina, fato citado pelo próprio Deus, vejamos: “Paulo, Silvano e Timóteo, à igreja dos tessalonicenses em Deus Pai e no Senhor Jesus Cristo, graça e paz a vós outros” (v.1). Alguns vivem a propalar asneiras sobre a Igreja, dizendo que não precisa de Igreja, porém é impossível você dizer que ama Jesus e ao mesmo tempo desprezar seu corpo, sua noiva e que foi por Ele criada.

d) A igreja deve anunciar a ação de Deus na salvação. V.1

Paulo ainda vai tratar na saudação de colocar a ordem corrreta da salvação, observemos: “Paulo,Silvano e Timóteo, à igreja dos tessalonicenses em Deus Pai e no Senhor Jesus Cristo, graça e paz a vós outros” (v.1). Sobre o aassunto da salvação podemos observar que: I. A graça e a raíz da savação (v.1). II. A paz com Deus é o resultado da salvação (v.1). Deus nos salva pela graça e esta salvação nos traz paz interna com Deus. Creia Nele e tenha salvação!

3. A CARTA NOS CONVIDA À UMA VIDA DE ORAÇÃO. V.2

Deus convida o seu povo para uma comunhão ínttima com Ele em oração, observemos: “Damos, sempre, graças a Deus por todos vós, mencionando-vos em nossas orações e, sem cessar” (v.2). A oração é um meio de graça que junto com a Palavra e os sacramentos nos transmitem as bênçãos de Deus. Aqui neste versículo aprenderemos algumas lições sobre a oração.

a) A oração deve ser constante. V.2

A oração não pode ser inconstante, não podemos ter uma vida de oração “de vez em quando, mas devemos ter um compromisso de viver orando, vejamos: Damos, sempre, graças a Deus por todos vós, mencionando-vos em nossas orações e, sem cessar (v.2). Paulo usa as expressões “Sempre” e “sem cessar”, assim sendo ambos indicam constância de oração, pois o homem inconstante não recebe favor de Deus (Tg 1.7-8), assim sendo devemos orar sem cessar (I Ts 5.17) e sem esmorecer (Lc 18.1). Oremos sempre!

b) A oração deve ter gratidão e não somente pedidos. V.2

A Escritura afirma que nós precisamos ser gratos, não podemos apenas pedir, mas agradecer, vejamos: “Damos, sempre, graças a Deus por todos vós, mencionando-vos em nossas orações e, sem cessar” (v.2). George Müller nos seus cadernos de orações anotou 50.000 pedidos de orações respondidos com palavras de gratidão ao lado de cada oração. Seja grato a Deus, além de pedir, agradeça a Deus por todas as suas dádivas!

c) A oração deve ser feita somente a Deus. V.2

A oração de Paulo era feita somente a Deus, conforme a passagem registra: “Damos, sempre, graças a Deus por todos vós, mencionando-vos em nossas orações e, sem cessar” (v.2). Paulo disse graças a Deus”, então qualquer oração feita a santos, anjos ou qualquer outro ser é algo que desonra a Deus, pois oração é também adoração e quem faz uma prece para alguém além de Deus, pratica idolatria segundo as Escrituras.

d) A oração deve ser feita porm outros e não apenas por nós. V.2

Quando formos orar devemos evitar ter pedidos egoístas, mas buscar orar pelas outras pessoas também, conforme o texto nos informa: “Damos, sempre, graças a Deus por todos vós, mencionando-vos em nossas orações e, sem cessar” (v.2). Jesus disse, no contexto de oração, que devemos fazer aos outros o que desejamos que façam conosco (Mt 7.12). Agora Paulo diz que orava pelos irmãos de Tessalônica, isto é, não deixe de pensar nas necessidades dos outros nas suas orações.

CONCLUSÃO

Nesta mensagem observamos que Paulo escreveu esta carta para orientar a igreja, a carta indica que Deus usa homens, fala à igreja e nos convida para vida de oração. Aplicação: Deus usa homens na sua obra e pode te usar se você se dispor. Deus valoriza a igreja, cristão não pode viver fora da comunhão da igreja, se está fora da igreja, volte a congregar. Você precisa ter luz na mente (conhecimento) e fogo no coração (comunhão pela oração e consagração). Se você entrou aqui hoje e não tem certeza de vida eterna, saibas que Jesus te oferece salvação gratuita e paz no coração, basta você receber a Jesus como seu Senhor e Salvador. faça isso hoje!!!

REFERÊNCIAS

Bíblia de Estudo de Genebra. Textos e Notas de Rodapé. 2 Ed. Ampl. Barueri - SP: Sociedade Bíblica do Brasil; São Paulo: Cultura Cristã, 2009.

CHAMPLIN, Russel Norman. O Novo Testamento Interpretado Versículo por Versículo V. 5. 1. Ed. São Paulo: Editora Candeia, 1995

HENRY, Matthew. Comentário Bíblico do Novo Testamento. Rio de Janeiro - RJ: CPAD, 2008.

LOPES, Hernandes Dias. Comentário de 1 e 2 Tessalonicenses: Como se Preparar para a Segunda Vinda de Cristo. 1 Ed. São Paulo: Hagnos, 2008.

SILVEIRA, ISABELA. Grandes coisas o Senhor tem feito entre o povo Cigano, por isso estamos alegres. Extraído de: https://apmt.org.br/grandes-coisas-o-senhor-tem-feito-entre-o-povo-cigano/Acessoem23/08/2022

AUTOR: Pastor Veronilton Paz da Silva

 

ESBOÇO DE SERMÃO BASEADO EM TIAGO 1.17-18

TEXTO: TIAGO 1.17-18

17 Toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança. 18 Pois, segundo o seu querer, ele nos gerou pela palavra da verdade, para que fôssemos como que primícias das suas criaturas”.

INTRODUÇÃO

Deus é chamado de Pai nas Escrituras, é o Pai supremo, devemos olhar para Ele como o cúmulo da perfeição, Tiago falou que Deus é o Pai das luzes e descreve algumas ações Dele como Pai, vistas a partir do tema a seguir.

TEMA: DEUS, O MAIOR EXEMPLO DE PAI.

1. ELE É A FONTE DE TODO BEM. V.17a

Deus não é autor do pecado (Tg 1.13), assim sendo somente pode vir o que é bom, conforme o texto nos indica isso: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes [...]” (v.17a), vejamos algumas verdades.

a) Ele sendo a fonte de todo bem, podemos pedir a Ele. Leiamos o texto: “Ora, se vós, que sois maus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quanto mais vosso Pai, que está nos céus, dará boas coisas aos que lhe pedirem?” (Mt 7.11). 1. Pais terrenos são imperfeitos (v.11). 2. Pais terrenos dão boas coisas aos filhos quando lhe pedem (v.11). 3. Deus é o pai celeste de quem crê em Jesus e dará boas coisas, basta pedir (v.11; Jo 1.12).

b) Ele sendo a fonte de todo bem, podemos confiar Nele. Observemos a passagem: “Entrega o teu caminho ao Senhor , confia nele, e o mais ele fará” (Sl 37.5). O texto convida a algumas ações: 1. Entregar tudo a Ele (v.5). 2. Depois de entregar confiar (v.5). 3. Depois de entregar e confiar aguardar o seu agir (v.5).

c) Ele sendo a fonte de todo bem, tudo que recebemos de bom vem Dele. Vejamos o texto: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes [...]” (v.17a). Algumas verdades importantes: 1. Tudo que recebemos de bom são presentes de Deus, pois dadiva indicam isso (v.17). 2. Deus nos dá suas dádivas constantemente (Descendo, gr. katabaion, sempre descendo)

2. ELE É TOTALMENTE IMUTÁVEL. V.17b

O texto continua dizendo que o nosso Deus e Pai não sofre mudanças, vejamos: “[...] em quem não pode existir variação ou sombra de mudança” (v.17b), vejamos algumas verdades.

a) A sua imutabilidade nos preserva. A imutabilidade de Deus é apresentada no seguinte texto: “Porque eu, o Senhor , não mudo; por isso, vós, ó filhos de Jacó, não sois consumidos” (Ml 3.6). Por causa dessa imutabilidade, Deus não nos destrói, mas aceita.

b) A sua imutabilidade nos assegura o cumprimento das suas promessas. Deus é fiel as suas promessas, sua fidelidade não muda, vejamos: “Nenhuma promessa falhou de todas as boas palavras que o Senhor falara à casa de Israel; tudo se cumpriu” (Js 21.45). Nenhuma promessa de Deus deixará se ser cumprida.

c) A sua imutabilidade garante a segurança da nossa salvação. A Escritura afirma que o Deus nos traz esperança de vida eterna não mente, vejamos; “Na esperança da vida eterna que o Deus que não pode mentir prometeu antes dos tempos eternos” (Tt 1.2). A salvação já foi prometida antes dos tempos eternos por Deus, que não mente e nem muda.

3. ELE NOS REGENEROU PARA A SALVAÇÃO. V.18

A Escritura afirma que o Deus que é nosso Pai nos gerou para termos salvação, vejamos: “Pois, segundo o seu querer, ele nos gerou pela palavra da verdade, para que fôssemos como que primícias das suas criaturas” (v.18). Alguns ensinamentos importantes.

a) A regeneração acontece segundo a vontade de Deus. V.18a

A regeneração é Deus agindo na nossa vida e tirando a morte espiritual para uma nova vida, vejamos: “Pois, segundo o seu querer, ele nos gerou [...]” (v.18a). Não foi o homem que se regenerou, mas Deus que regenera. O Pai nos gerou, conforme sua soberana vontade para salvação.

b) A regeneração acontece pelo contato com a Palavra de Deus. V.18b

A regeneração acontece no contato com a pregação da Escritura, segundo observamos: “[...] ele nos gerou pela palavra da verdade [...]” (v.18b). Deus por seu Espírito nos leva à Escritura (Jo 16.13), sem a Escritura não há salvação. Deus o Pai nos regeneração pelo nosso contato com a Escritura.

c) A generação nos separa para uma vida transformada para melhor. V.18c

O regenerado não deve viver uma vida mediocre e pecaminosa, vejamos: “[...] ele nos gerou [...] para que fôssemos como que primícias das suas criaturas” (v.18c). O termo primícias (Gr. “Aparkên”, primeiros e melhores frutos). Não basta dizer que é cristão, precisa viver o cristianismo com excelência.

CONCLUSÃO

Vimos que Deus é o nosso maior exemplo de Pai. Ele é a fonte de todo o bem, imutavel e nos regenerou para a salvação. Para ser um Filho deste Deus precisamos receber a Jesus como Senhor e Salvador, vejamos: “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome” (Jo 1.12). Receba a Cristo hoje e seja um filho deste Deus.

AUTOR: Pastor Veronilton Paz da Silva

quarta-feira, 10 de agosto de 2022

ESBOÇO DE SERMÃO BASEADO EM COLOSSENSES 1.14-29 - PARTE 5 (A PRIMAZIA DE CRISTO SOBRE A MISSÃO DA IGREJA)

TEXTO: COLOSSENSES 1.24-29

ASSUNTO: A PRIMAZIA DE CRISTO SOBRE TODAS AS COISAS

TEMA 5: JESUS, A PRIMAZIA SOBRE A MISSÃO DA IGREJA

INTRODUÇÃO:

Observamos que Cristo é supremo na salvação, criação, igreja e sobre a morte, hoje estaremos observando que Cristo também tem a supremacia sobre a missão da igreja, para isto extrairemos algumas lições a seguir.

1. UMA MISSÃO MARCADA POR SOFRIMENTO. V.24

a) A reação do cristão no sofrimento deve ser alegria. V.24a

O texto nos informa que o cristão deve enfrentar os sofrimentos da missão com alegria, segundo a passagem afirma: “Agora, me regozijo nos meus sofrimentos por vós [...]” (v.24a). A palavra alegria vem do grego “Chairos” e indica um sentimento interno, isto é, podemos passar pelas lutas mais avassaladoras e ter paz e alegria interior.

b) A causa do cristão no sofrimento deve ser a fé em Cristo. V.24b

O sofrimento que Paulo está aqui tratando é por causa do evangelho de Cristo, conforme está escrito: “[...] preencho o que resta das aflições de Cristo [...]” (v.24b). As aflições que o cristão enfrenta não deve ser por causa de mau testemunho seu, mas por não negar a fé em Cristo. Ex: Países fechados ao evangelho.

c) O objetivo do sofrimento cristão deve ser o bem da igreja. V.24c

A missão deve nos levar a sofrer por causa da Igreja, não devemos nos isentar do zelo pelo povo de Deus, vejamos: “[...] o que resta das aflições de Cristo, na minha carne, a favor do seu corpo, que é a igreja” (v.24c). O reformador francês João Calvino disse que o pastor deve ter duas vozes, uma para chamar as oelhas e outra para espantar os lobos. É deve nosso sofrer e lutar em favor da igreja e contra tudo que a destrua.

2. UMA MISSÃO MARCADA PELO SERVIÇO. VV.25-27

a) O crente é um ministro para o serviço de Cristo. V.25

Paulo declara que é um ministro de Cristo, conforme lemos no trecho: “Da qual me tornei ministro [...]” (v.25a). A palavra ministro deriva do grego “Diakonos” e indica um serviçal, alguém faz um serviço para um superior, todos nós somos chamados para servir a Cristo, Ele é superior a nós e por isso devemos fazer sempre da forma que Ele ordena e não do nosso prróprio modo.

b) O crente é um mordomo para o serviço de Cristo. V.25

Além de se declarar um ministro, ele nos informa que é um mordomo de Cristo, segundo observamos: “Da qual me tornei ministro de acordo com a dispensação da parte de Deus, que me foi confiada a vosso favor [...]” (v.25b). Paulo usa o termo dispensação (Gr. “Oikonomian”, mordomia) indicando que todo cristão no serviço cristão é um mordomo, isto é, alguém chamado para prestar serviço e no final irá prestar contas.

c) O crente é um proclamador da Palavra para o serviço de Cristo. VV.25c-27

Paulo além de informar que era um ministro e mordomo, agora nos declara que é um proclamador do evangelho, vejamos: “[...] para dar pleno cumprimento à palavra de Deus: 26 o mistério que estivera oculto dos séculos e das gerações; agora, todavia, se manifestou aos seus santos; 27 aos quais Deus quis dar a conhecer qual seja a riqueza da glória deste mistério entre os gentios, isto é, Cristo em vós, a esperança da glória” (vv.25c-27). Algumas lições sobre a pregação: 1. É anunciar plenamente a Escritura (v.25c). 2. Pregar é falar do misterio oculto que Cristo revelou (v.26-27a). 3. A pregação deve ser escatologica, isto é, anunciar a esperança da glória (v.27b). Proclame a Palavra de Cristo, cumpra sua missão!

3. UMA MISSÃO MARCADA PELO ZELO. VV.27-28

a) O crente zeloso anuncia a suficiencia de Cristo. VV.27

A pregação aponta para Cristo, pois o mistério da salvação que Deus planejou na eternidadde, revelou em Jesus, “Aos quais Deus quis dar a conhecer qual seja a riqueza da glória deste mistério entre os gentios, isto é, Cristo em vós, a esperança da glória” (v.27). A plena suficiência de Cristo na pregação aponta também que somente por meio Dele temos esperança de viver na glória.

b) O crente zeloso alerta o homem sobre o pecado. V.28a

A pregação deve advertir os homens, conforme o texto diz: “O qual nós anunciamos, advertindo a todo homem [...]”. A advertência é uma forma de alertar os homens quanto ao afastamento do pecado, pois este pode sofrer penalidade eterna se permanecer na vida de pecado.

c) O crente zeloso ensina a verdade com sabedoria. V.28b

O texto relata que quando temos zelo devemos ensinar de maneira sábia, a verdade, segundo observamos: “O qual nós anunciamos [...] ensinando a todo homem em toda a sabedoria [...]” (v.28b). A verdade deve ser transmitida com sabedoria ás pessoas, é preciso que nossas palavras sejam sábias para ganharmos as pessoas para Cristo (I Co 9.20-21).

d) O crente zeloso deseja que os homens estejam em Cristo. V.28c

O objetivo de um crente zeloso é que os homens possam ouvir a mensagem alcance o coração dos seus ouvintes e que eles recebam a Cristo como seu único Senhor e Salvador, consoante vemos no texto: “[...] a fim de que apresentemos todo homem perfeito em Cristo” (v.28c). O objetivo do pregador é alcançar todos os homens, pois quem conhece os eleitos é somente Deus e não o pregador (II Tm 2.19).

4. UMA MISSÃO MARCADA PELA AÇÃO EFICAZ DE DEUS. V.29

a) O crente precisa fazer a obra de Deus com esforço. V.29a

A eficácia de Deus na missão não anula a nossa responsabilidade de nos esforçamos na missão, conforme podemos conferir: “Para isso é que eu também me afadigo, esforçando-me o mais possível [...]” (v.29). Um pastor ou crente que usa a eficácia de Deus na missão para dizer que não precisa se enforçar evangelizando e testemunhando de Cristo precisa rever sua fé e seus conceitos.

b) O crente terá sucesso na obra por causa da eficácia de Deus. V.29b

O texto vai fazer a complementação sobre a missão dizendo que o esforço na missão não é um mérito da pessoa, mas da ação eficaz de Deus, vejamos: “[...] segundo a sua eficácia que opera eficientemente em mim” (v.29b). Deus age de modo poderoso na missão, devido a isto é que quando vermos a obra crescer devemos glorificar a Deus e nos humilhar diante Dele.

c) O crente por meio da oração experimenta a eficácia do poder de Deus. At 4.31

Paulo vai informar que a eficácia deste poder pode-se ser observada pela oração, vejamos: “Tendo eles orado, tremeu o lugar onde estavam reunidos; todos ficaram cheios do Espírito Santo e, com intrepidez, anunciavam a palavra de Deus” (At 4.31). A oração é muito importante na vida do cristão, ela faz parte do plano de Deus para nos encher do seu poder, já foi dito pelo pastor Antonio Elias: “Pouca oração, pouco poder; nenhuma oração, nenhum poder; muita oração, muito poder”. Oremos ao Senhor e busquemos seu poder eficaz!

 CONCLUSÃO

Vimos nesta mensagem que Cristo tem a supremacia sobre a missão da igreja, sendo esta missão marcada pelo sofrimento, serviço, zelo e ação eficaz de Deus. Depois de nos envolvermos com a missão, precisamos observar que tudo aconteceu por causa da ação poderosa e eficaz de Deus, devemos exaltar o Senhor na missão e anunciar a Palavra deste Deus. Deus é poderoso para salvar o pecador, se você ainda não tem certeza de vida eterna, Ele é poderoso para te salvar, basta entregar a vida a Cristo ainda hoje!

REFERÊNCIAS

Barclay, William. Filipenses, Colosenses, I e II Tesalonicenses. Buenos Aires: Editorial La Aurora, 1973.

Bíblia de Estudos de Genebra. Textos e Notas de Rodapé. 2 Ed. Ampl. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2010.

Hendriksen , William. Colosenses e Filemon. Grand Rapids, 1982.

LOPES, Hernandes Dias. Colossenses: A Suprema Grandeza de Cristo, o cabeça da igreja. 1 Ed. São Paulo: Hagnos, 2008. 

AUTOR: Pastor Veronilton Paz da Silva

 

quinta-feira, 4 de agosto de 2022

ESBOÇO DE SERMÃO BASEADO EM COLOSSENSES 1.18-23 - PARTE 4 (A PRIMAZIA DE CRISTO SOBRE A MORTE)

TEXTO: COLOSSENSES 1.18-23

ASSUNTO: JESUS, A PRIMAZIA SOBRE TODAS AS COISAS.

TEMA 4: CRISTO TEM A PRIMAZIA SOBRE A MORTE

INTRODUÇÃO:

A palavra primazia (Gr. “Proteuon”: preeminência, prioridade, supremacia), vimos que Cristo tem a primazia sobre a obra da salvação (vv.13-14), criação (vv.15-17), igreja (vv.18-19), a partir deste insttante veremos que Cristo tem a supremacia sobre a própria morte, conforme observamos: 18 Ele é a cabeça do corpo, da igreja. Ele é o princípio, o primogênito de entre os mortos, para em todas as coisas ter a primazia, 19 porque aprouve a Deus que, nele, residisse toda a plenitude”. (vv.18-19). Algumas lições lições

1. ELE VENCEU A MORTE DE UMA VEZ POR TODAS. V.18a

A passagem afirma sobre a supremacia de Cristo sobre a morte da seguinte forma: 18 Ele é a cabeça do corpo, da igreja. Ele é o princípio, o primogênito de entre os mortos, para em todas as coisas ter a primazia” (v.18). O texto nos aponta o termo primogênito, dentre os mortos para indicar a sua vitória sobre a morte, indica que Ele não morreria, mas estaria vivo para todo o sempre. Algumas verdades expostas:

I. Ele venceu a morte para sempre porque a morte não é paréa para Ele.

Pedro trata sobre a sobre a ressurreição de Cristo como uma vitória definitiva, vejamos: “Ao qual, porém, Deus ressuscitou, rompendo os grilhões da morte; porquanto não era possível fosse ele retido por ela” (At 2.24). Algumas implicações importantes: 1. Cristo rompeu os grilhões da morte, isto é, quebrou as suas cordas (Gr. Lysas) (v.24a). 2. A vitória de Cristo sobre a morte implicava que a morte não podia detê-lo, não era paréa para Ele (V.24b). Ele é maior que a morte, por isso está VIVO!

II. Ele venceu a morte de uma vez por todas e trará os mortos á vida novamente.

Por causa da ressurreição de Cristo a nossa ressurreição futura está garantida: “Cada um, porém, por sua própria ordem: Cristo, as primícias; depois, os que são de Cristo, na sua vinda” (I Co 15.23). O cristão não teme a morte, pois a ressurreição de Cristo garante que nossos corpos danificaddos pelos efeitos do tempo um dia será glorificado (Fp 3.20-21), a ressurreição de Cristo nos traz esperança até mesmo em face da morte, pois venceu a morte, também a venceremos e diremos: “Onde está ó morte, a tua vitória!” (I Co 15.55).

III. Ele venceu a morte de uma vez por todas para garantir nossa eterna salvação.

A vitória de Cristo sobre a morte garante a nossa salvação de forma segura para sempre, vejamos: “Por isso, também pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles” (Hb 7.25). Aprendemos que: 1. Cristo venceu a morte para nos salvar totalmente (v.25a); 2. Cristo venceu a morte para nossa ponte ao céu (v.25b), 3. Cristo venceu a morte para ser nosso intercessor vivo, constante e e ficaz (v.25c). A ressurreição de Cristo garante que nossa salvação está segura para sempre!

2. ELE POR VENCER A MORTE TEM A PRIMAZIA. V.18b

Cristo por sua vitória sobre a morte é supremo sobre todas as coisas, conforme observamos: “Ele é a cabeça do corpo, da igreja. Ele é o princípio, o primogênito de entre os mortos, para em todas as coisas ter a primazia” (v.18). Vejamos o que a Escrutura fala sobre esta primzia de cristo sobre tudo.

I. Ele tem a primazia sobre tudo porque sempre existiu. Jo 1.15

A passagem imdica que Cristo é superior a tudo porque Ele sempre exsitiu, conforme nos ensina João Batista: “João testemunha a respeito dele e exclama: Este é o de quem eu disse: o que vem depois de mim tem, contudo, a primazia, porquanto já existia antes de mim” (Jo 1.15). A passagem aqui somente pode indicar a eternidade de Jesus, pois humanamente João veio antes de Jesus seis meses (), o texto está então indicando que Jesus é preexistente, isto é, existe antes de todas as coisas (Cl 1.17).

II. Cristo tem a primazia sobre tudo porque Ele está vivo para sempre.

O que indica a primazia de cristo sobre tudo seria visto através da sua ressurreição, comforme podemos observar: “Ele é a cabeça do corpo, da igreja. Ele é o princípio, o primogênito de entre os mortos, para em todas as coisas ter a primazia” (v.18). Cristo ao ressuscitar estava nos apresentando a sua supremacia sobre tudo que existe, até mesmo sobre a morte e o inferno (Ap 1.17-18). Quão grande é Jesus! Magnifico Ele é!

III. Cristo tem a primazia porque Ele é Deus pleno. v.19; Cl 2.9

tendo a primazia (supremacia) sobre todas as coisas, Jesus possui a plenitude, vejamos: “Porque aprouve a Deus que, nele, residisse toda a plenitude” (v.19). Jesus tem em si toda a plenitude da divindade, pois Ele é Deus, observemos: “Porquanto, nele, habita, corporalmente, toda a plenitude da Divindade” (Cl 2.9). Jesus tem toda a plenitude, assim sendo somente Ele pode satisfazer o vazio da nossa alma e nos conceder alegria, salvação e prazer espiritual. Como é bom conhecer a Jesus! Maravilhoso é sentir sua presença e plenitude!

3. ELE POR VENCER A MORTE NOS RECONCLIOU COM DEUS. VV.20-23

Jesus por causa da sua supremacia sobre a morte trouxe a nossa reconciliação com Deus de modo perfeito, vejamos algumas lições a este respeito.

I. A fonte da reconciliação é Deus. v.20

O texto lido nos ensina que Deus, e não o homem, é a fonte da reconciliação, vejamos: “E que, havendo feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele, reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, quer sobre a terra, quer nos céus (Cl 1.20). I. O homem estava separado de Deus precisando de reconcliação (v.20). II. O homem não tomou a iniciativa da reconcliaçao e sim Deus (v.20). III. O homem foi reconcliado com Deus tendo como base o sangue de Cristo (v.20).

II. O alcance da reconcliação é extensa. VV.20-21

A passagem bíblica nos indica que a obra da reconciliação é extensa, vejamos: 20 e que, havendo feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele, reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, quer sobre a terra, quer nos céus. 21 E a vós outros também que, outrora, éreis estranhos e inimigos no entendimento pelas vossas obras malignas’ (Cl 1.20-21). 1. A reconciliação de Cristo tem poder para alcançar o mundo inteiro (V.20). 2. Alcança de modo eficaz oee pecadores perdidos alançados pelo evangelho (v.21). 3. Alcança os céus e a terra (v.20), reconciliando a humanidade com Deus (II Co 5.17-21), a criação (Rm 8.18-21), vencendo o poder do mal (Cl 2.15; Jd v.6).

III. O resultado da reconciliação é benéfico. VV.20,22

A reconciliação que Cristo nos trouxe por sua morte e ressurreição traz benefícios para aqueles que são alcançados, vejamos: 20 e que, havendo feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele, reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, quer sobre a terra, quer nos céus. 22 Agora, porém, vos reconciliou no corpo da sua carne, mediante a sua morte, para apresentar-vos perante ele santos, inculpáveis e irrepreensíveis” (Cl 1.20,22). Os benefícios que a reconciliação com Deus nos trouxe foram os seguintes: 1. Traz paz com Deus quanto os pecados do passado (v.20). 2. Traz a certeza de salvação agora no presente (v.22a). 3. Nos pferece esperança para o futuro (v.22b). Cristo ao nos reconcliar com Deus nos oferece certeza de salvação agora e no futuro. Você já tem certeza da sua salvação?

IV. A reconcliação é evidenciada na nossa vida. V.23

A reconciliação é algo que Deus realiza no coração, mas pode ser evidenciada através de uma vida prática, segundo podemos observar: “Se é que permaneceis na fé, alicerçados e firmes, não vos deixando afastar da esperança do evangelho que ouvistes e que foi pregado a toda criatura debaixo do céu, e do qual eu, Paulo, me tornei ministro” (Cl 1.23). Vejamos as evidências: I. Através de uma fé firme (v.23a). II. Tendo uma vida constante no evangelho (v.23b). III. Deve ser pregado para outros pelos reconciliados (v.23c).

APLICAÇÃO:

Cristo tem a supremacia sobre a morte. Pois Ele venceu a morte de uma vez por todas, por causa dessa vitória sobre a morte Ele tem a primazia sobre tudo e por causa da sua morte nos reconciliou com Deus. Cristo está vivo, assim sendo sua vida faz sentido e seu culto deve ser vivo e empolgante, divulgue este evangelho com alegria e fervor, pois O nosso Jesus está VIVO!!! Se você ainda não tem certeza de vida eterna, o Cristo que venceu a morte para todo o sempre te oferece salvação eterna ainda hoje, basta você crê e se entregar a Jesus recebendo-o como o seu Único e Suficiente Senhor e Salvador. Quer fazer isso hoje?

REFERÊNCIAS

Barclay, William. Filipenses, Colosenses, I e II Tesalonicenses. Buenos Aires: La Aurora, 1973.

Bíblia de Estudos de Genebra. Textos/Notas de Rodapé. 2 Ed. Ampl. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2010.

Hendriksen , William. Colosenses e Filemon. Grand Rapids, 1982.

LOPES, Hernandes Dias. Colossenses: A Suprema Grandeza de Cristo, o cabeça da igreja. 1 Ed. São Paulo: Hagnos, 2008.

AUTOR: Pastor Veronilton Paz da Silva

  

quarta-feira, 3 de agosto de 2022

ESBOÇO DE SERMÃO BASEADO EM COLOSSENSES 1.18-20 - PARTE 3 (A PRIMAZIA DE CRISTO NA IGREJA)

TEXTO: COLOSSENSES 1.18-20

ASSUNTO: JESUS, A PRIMAZIA SOBRE TODAS AS COISAS.

TEMA 3: JESUS TEM A PRIMAZIA SOBRE A IGREJA.

INTRODUÇÃO

Paulo vai nos informar sobre a primazia de Cristo sobre a salvação de pecadores, na criação do universo, e agora ele vai dizer que Cristo também é a primazia sobre a igreja, conforme observamos: 18 Ele é a cabeça do corpo, da igreja. Ele é o princípio, o primogênito de entre os mortos, para em todas as coisas ter a primazia, 19 porque aprouve a Deus que, nele, residisse toda a plenitude 20 e que, havendo feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele, reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, quer sobre a terra, quer nos céus. (vv.18-20). Sobre este assunto iremos observar algumas lições importantes que serão expostas a seguir.

1. JESUS É A CABEÇA DA IGREJA. V.18,19

O texto afirma que Jesus é o cabeça da igreja, conforme está registrado, segundo observamos:”Ele é a cabeça do corpo, da igreja” (v.18a). Ao afirmar que Cristo é o cabeça da igreja, Paulo usou a palavra grega “Kephalê” que indica origem, chefia e sustento, iremos observar algumas lições sobre o assunto a seguir.

I. Como cabeça Ele é a origem da igreja. V.18; At 4.11

A Igreja tem origem em Cristo que é o seu fundamento e a sua Pedra fundamental, segundo a passagem indica: “Este Jesus é pedra rejeitada por vós, os construtores, a qual se tornou a pedra angular” (At 4.11). Jesus como o cabeça da igreja é também seu fundador, assim sendo estamos diante de uma verdade que precisa ser falada, a igreja não teve origem em outra pessoa, senão em Cristo que é seu cabeça e supremo.

II. Como cabeça Cristo é chefe da igreja. Ef 5.24

A Escritura também vai nos informar que Jesus como cabeça é o chefe da igreja, pois, a igreja deve ser submissa a Ele, conforme observamos: “Como, porém, a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo submissas ao seu marido” (Ef 5.24). A Escritura afirma que Jesus é o cabeça da igreja, esta deve ser sujeita a Ele, então, Cristo ser cabeça da igreja indica que Ele é quem tem o direito de mandar na igreja e esta deve lhe obedecer. A Igreja não tem dono ou fundamento humano, pois somente Jesus é.

III. Como cabeça Cristo sustenta a igreja. Ef 5.29-30

A Escritura também afirma que Jesus como cabeça é que supre as necessidades da igreja, segundo observamos: 29 Porque ninguém jamais odiou a própria carne; antes, a alimenta e dela cuida, como também Cristo o faz com a igreja; 30 porque somos membros do seu corpo” (Ef 5.29-30). O texto nos indica algumas verdades sobre o sustento de Cristo pela igreja: I. Sustento emocional - Ao invés de ódio, amor (v.29a). I. Sustento do alimento espiritual (v.29b) - Bíblia, oração e consagração. III. Sustento de cuidado (v.29c) - guia, guarda. IV. Sustento dos membros no corpo (v.30) - Ele incorpora pessoas no corpo e as mantém no corpo.

IV. Como cabeça, Cristo traz sua plenitude para igreja. V.19

Paulo descreve que Jesus possui toda a plenitude, seegundo está escrito: “Porque aprouve a Deus que, nele, residisse toda a plenitude (v.19). Tendo a plenitude, o Senhor está disposto para trazê-la para sua igreja, assim sendo Cristo como cabeça da igreja tem o prazer de encher sua igreja de modo pleno, nada pode preencher nosso ser até nos deixar plenos, somente Jesus Cristo.

2. CRISTO É A FONTE DE ONDE SE ORIGINA A IGREJA. V.18a

Paulo nos informa que Cristo é o principio da Igreja, segundo está registrado: 18 Ele é a cabeça do corpo, da igreja. Ele é o princípio [...] 20 e que, havendo feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele, reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, quer sobre a terra, quer nos céus” (Cl 1.18a,20). Sobre esta origem da igreja, podemos examinar algumas lições.

I. A origem da igreja é o plano eterno em Cristo. I Pe 1.2

O texto bíblico nos traz a verdade de que a igreja já estava nos planos eternos de Deus, segundo podemos observar: “Eleitos, segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e a aspersão do sangue de Jesus Cristo, graça e paz vos sejam multiplicadas” (I Pe 1.2). A igreja foi eleita por Deus antes da eternidade, esta eleição teve como causa o amor de Deus e não as qualificaçoes humanas (Dt 7.7,8), pela graça e não pelas obras (Rm 11.5-6). Desde toda a eternidade (Ef 1.4-5), Deus já escolheu os membros da igreja (I Co 12.27).

II. A origem da igreja tem como fundamento a obra de Cristo na história.

O texto lido da primeira carta de Pedro capítulo 1 e versículo 2 nos indica que a origem da Igreja tem como firme fundamento a obra de Cristo, segundo podemos observar: “Eleitos, segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e a aspersão do sangue de Jesus Cristo, graça e paz vos sejam multiplicadas” (I Pe 1.2). A obra de Cristo fundamenta e sustenta a Igreja.

III. A origem da igreja tem como prosseguimento a obra do Espírito Santo.

A Igreja tem seu progresso na obra de santificação do Espírito Santo, segundo a Bíblia relata: “Eleitos, segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e a aspersão do sangue de Jesus Cristo, graça e paz vos sejam multiplicadas” (I Pe 1.2). A Escritura afirma que o Espírito Santo é quem aplica esta obra salvadora através da santificação. A base e fonte de onde vem tudo isso é Cristo!

3. CRISTO É O RESGATADOR DA IGREJA. V.20

Cristo tem a primazia sobre a Igreja porque é seu resgatador, o versículo a seguir nos indica esta verdade: “e que, havendo feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele, reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, quer sobre a terra, quer nos céus” (v.20). Sobre esta verdade observamos algumas lições importantes.

I. Cristo resgatou a Igreja pelo seu sangue. V.20

O apóstolo Paulo nos informa que Cristo ao derramar o seu sangue na cruz, consoante o texto nos indica: “e que, havendo feito a paz pelo sangue da sua cruz, por meio dele, reconciliasse consigo mesmo todas as coisas, quer sobre a terra, quer nos céus” (v.20). Algumas lições importantes: a) O resgate de Cristo na cruz nos traz a paz que precisamos (v,20a). b) O resgate de Cristo na cruz reconciliou o céu e a terra (v.20b). Não há resgate sem Cristo, somente Ele pode resgatar a humanidade e unir céu e terra.

II. Cristo resgatou a Igreja de maneira eterna. Hb 9.12

A Escritura vai nos informar que que o resgate que Cristo fez por nós é eterno, sobre isto podemos observar: “Não por meio de sangue de bodes e de bezerros, mas pelo seu próprio sangue, entrou no Santo dos Santos, uma vez por todas, tendo obtido eterna redenção” (Hb 9.12). Este resgate se deu da seguinte: a) Não foi por sacrificios paliativos, mas pelo sangue de Cristo(v.9a). b) Já está plenamente realizado, pois Cristo entrou no Santo dos Santos, lugar último da presença de Deus (v.9b). c) Cristo já realizou a redenção de forma definitiva e eterna (v.9c).

III. Cristo resgatou a Igreja da maldição da Lei. Gl 3.13

Pela sua morte na cruz, Jesus resgatou a Igreja “Cristo nos resgatou da maldição da lei, fazendo-se ele próprio maldição em nosso lugar (porque está escrito: Maldito todo aquele que for pendurado em madeiro )”. Cristo assumiu a nossa maldição, para que nós recebésemos as bênçãos espirituais da aliança, dentre estas a redenção eterna.

APLICAÇÃO:

Cristo tem a primazia sobre todas as coisas, inclusive sobre a igreja, aprendemos que Cristo é o cabeça da Igreja; a onte de onde origina a igreja e; resgatou a Igreja. A maior honra na igreja é de Cristo, pois somente Ele tem a primazia, devemos honrá-lo com uma vida de meditação nas Escrituras, oração, anunciando sua grandeza. Para fazer parte do povo de Deus, necessitas receber a Jesus como seu Único e Suficiente Senhor e Salvador, receberás certeza de vida eterna, fazendo parte do povo sob o dominio de Cristo. Você quer?

REFERÊNCIAS

Barclay, William. Filipenses, Colosenses, I e II Tesalonicenses. Buenos Aires: La Aurora, 1973.

Bíblia de Estudos de Genebra. Textos/Notas de Rodapé. 2 Ed. Ampl. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2010.

Hendriksen , William. Colosenses e Filemon. Grand Rapids, 1982.

LOPES, Hernandes Dias. Colossenses: A Suprema Grandeza de Cristo, o cabeça da igreja. 1 Ed. São Paulo: Hagnos, 2008.

AUTOR: Pastor Veronilton Paz da Silva

ESBOÇO DE SERMÃO BASEADO EM COLOSSENSES 1.15-17 - PARTE 2 (A PRIMAZIA DE CRISTO NA CRIAÇÃO)

TEXTO: COLOSSENSES 1.15-17

ASSUNTO: JESUS, A PRIMAZIA SOBRE TODAS AS COISAS.

TEMA 2: JESUS TEM A PRIMAZIA NA OBRA DA CRIAÇÃO.

INTRODUÇÃO

Além de informar que Jesus tinha a primazia sobre a salvação de pecadores, Paulo também vai revela que Ele a tinha igualmente sobre a criação, conforme observaremos: 15 Este é a imagem do Deus invisível, o primogênito de toda a criação; 16 pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades. Tudo foi criado por meio dele e para ele. 17 Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste” (Cl 1.15-17). Já vimos que Primazia (Gr. “Proteuon”, preferência, preeminência). Ele tem a preeminência sobre as coisas criadas, segundo veremos a seguir.

1. JESUS É A IMAGEM REAL DE DEUS. V.15a

I. Ele é a imagem de Deus. Cl 1.15

O apostólo Paulo vai apresentar Jesus como a imagem real do Deus que não podemos ver, conforme podemos observar: “Este é a imagem do Deus invisível” (v.15a). Para entender isso devemos voltar para o início, pois o primeiro Adão foi criado à imagem de Deus (Gn 1.27), , Cristo o segundo Adão restaura a imagem de Deus no homem (Ef 4.24), foi nosso representante para salvação (Rm 5.17), sendo a imagem de Deus trouxe a revelação real de Deus (Jo 1.18), Ele é superior a toda a criação, pois é a imagem real de Deus.

II. Ele é imagem que é a expressão exata do ser de Deus. Hb 1.3

A Escritura vai afirmar que Jesus é a expressão exata de Deus, vejamos: “Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser, sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade, nas alturas” (Hb 1.3). Jesus é divino, pois é exatamente o ser o Deus (v.3), Ele é igual a Deus (Jo 5.18), Jesus é o Deus verdadeiro (Jo 1.1; I Jo 5.20).

III. Ele é a imagem que Deus coloca nos salvos. Rm 8.29

Todos os homens tiveram a imagem original de Deus manchada, os que recebem a Cristo esta imagem é restaurada neles, vejamos: “Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos” (Rm 8.29). Algumas lições: 1. Os que receberam a Cristo foram por Deus conhecidos e escolhidos na eternidade (v.29a). 2. A imagem de Cristo é reautarada nos salvos (v.29b). 3. Eles se tornam filhos de Deus (v.29c).

2. JESUS OCUPA A MAIOR HONRA NA CRIAÇÃO. V.15b

I. Primogenito não significa que foi o primeiro ser criado, mas que recebeu a maior honra. V.15b

O termo primogênito nesta passagem não pode significar a primeira criatura, pois o contexto imediato indicaque Ele já existia antes da criação, conforme está escrito: Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste” (v.17). Já verificamos que primogenitura neste contexto significa maior honra sobre a criação.

II. Primogenito indica que Jesus tem a preferência sobre tudo e sobre todos.Hb 1.6

As Escrituras também nos indicam que o termo primogênito indica também sua honra sobre tudo, inclusive sobre os anjos, vejamos: “E, novamente, ao introduzir o Primogênito no mundo, diz: E todos os anjos de Deus o adorem” (Hb 1.6). A Bíblia afirma que os os anjos adoraram (Gr. “Proskyneos”, prestar culto, servir, prostrar-se). Criaturas não podem ser adoradas, somente o criador (Rm 1.25), se Jesus é adorado Ele não é criatura, mas Deus criador (Hb 1.6).

III. Primogênito aponta para a obra da salvação, Nele nos tornamos filhos de Deus. Rm 8.29

O texto aponta Jesus como sendo a razão da nossa adoção como filhos de Deus, vejamos: “Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos” (Rm 8.29). A Bíblia diz que Jesus é o Filho Unigênito de Deus (Jo 3.16), nós fomos adotados como filhos de Deus quando cremos em Jesus (Jo 1.12), Jesus nos quer como seus irmãos. Jesus tem a honra maior na salvação de pecadores, nos tornando seus irmãos.

3. JESUS É O AUTOR DA CRIAÇÃO. V.16

I. Jesus é a fonte de toda a criação. V.16a

A Escritura afirma que Jesus foi o criador, junto ao Pai (Jo 1.2), e com o Espírito Santo (Gn 1.2), aqui Paulo vai nos alertar esta verdade: Pois, nele, foram criadas todas as coisas, nos céus e sobre a terra, as visíveis e as invisíveis, sejam tronos, sejam soberanias, quer principados, quer potestades [...]” (.16a). Jesus é a origem da criação, tudo que existe teve origem Nele, pois Ele é a causa primária de todas as coisas. Nada existe sem que Ele decreta ou permita. Ele deu origem à vida visível e invisível. Jesus é a fonte da criação!!!

II. Jesus é o agente de toda a criação. V.16b

Além de Paulo informar que Jesus é a fonte, também diz que ele é o agente de toda a criação, conforme o texto continua indicando: “[...] Tudo foi criado por meio dele [...]” (v.16b). A origem da criação não foi uma evolução de bilhões de anos, mas as mãos poderosas de Jesus. Ele é quem executou a criação. Ele não é criatura, mas criador!

III. Jesus e sua glória é o alvo de toda a criação. V.16c

O texto continua dizendo que a criação além de ter origem em Jesus, execução por Ele, também tem como alvo a sua glória, vejamos: ” [...] Tudo foi criado por meio dele e para ele” (v.16c). O fim último de tudo que existe é que Ele seja glorificado, conforme Paulo afirma noutra passagem: “Porque dele, e por meio dele, e para ele são todas as coisas. A ele, pois, a glória eternamente. Amém!” (Rm 11.36). Toda a criação visa glorificar ao Senhor! Você tem glorificado a Ele com a sua vida!

4. JESUS É SUPREMO SOBRE A CRIAÇÃO. V.17

I. Ele preexiste a criação. V.17a

O texto anuncia a verdade bendita de que Jesus é eterno, pois Ele já existia antes de todas as coisas, vejamos: Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste” (v.17). Ele não teve sua origem no nascimento, pois já existia antes de Abraão (Jo 8.58), e antes de toda criação (Cl 1.17), tinha uma glória com o Pai antes que houvesse mundo (Jo 17.5). Jesus é eterno, pois é um com o Pai (Jo 10.30). Ele sempre existiu e sempre existirá (Hb 13.8), pois nunca teve principio de dias e nem terá fim de existência (Hb 7.3)

II. Ele é maior do que toda a criação. V.17b

Sendo antes de toda a criação, Ele também é maior do que toda criação, pois como Criador, Ele existe antes da criação, assim sendo Ele é supremo sobre toda a criação, ou seja, é transcendente, maior e distinto da criação. Jesus está acima de tudo que existe, devido a isto o nome Dele está acima de todo nome (Fp 2.9), sendo maior de tudo quanto existe.

III. Jesus sustenta toda a criação. V.17

A Escritura afirma que além Dele existir antes da criação, sendo maior que toda ela, também a sustenta, conforme o texto diz: ”Nele, tudo subsiste” (v.17)., faz isto da seguinte forma: 1. Sustenta pela palavra do seu poder: “[...] sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder [...]” (Hb 1.3b). 2. Sustenta para que ela se mova e exista: “Pois nele vivemos, e nos movemos, e existimos [...]” (At 17.28a). 3. Sustenta para que seja manifesta a sua glória: Então, ouvi que toda criatura que há no céu e sobre a terra, debaixo da terra e sobre o mar, e tudo o que neles há, estava dizendo: Àquele que está sentado no trono e ao Cordeiro, seja o louvor, e a honra, e a glória, e o domínio pelos séculos dos séculos” (Ap 5.13).

APLICAÇÃO:

Jesus tem a primazia sobre toda a criação, pois é a imagem real do Deus criador, possui a maior honra (primogenitura) sobre toda a obra criada, é autor e supremo sobre toda a criação. Ele sempre existiu antes da ccriação. Este Senhor que tem a primazia sobre a criação, deve ser louvado e obedecido por todos nós, além disso pode fazer de você uma nova criação para a salvação, como diz: “E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas” (II Co 5.17). Desejas ser nova criatura para salvação? renda-se a Cristo hoje!

REFERÊNCIAS

Barclay, William. Filipenses, Colosenses, I e II Tesalonicenses. Buenos Aires: La Aurora, 1973.

Bíblia de Estudos de Genebra. Textos/Notas de Rodapé. 2 Ed. Ampl. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2010.

Hendriksen , William. Colosenses e Filemon. Grand Rapids, 1982.

LOPES, Hernandes Dias. Colossenses: A Suprema Grandeza de Cristo, o cabeça da igreja. 1 Ed. São Paulo: Hagnos, 2008.

AUTOR: Pastor Veronilton Paz da Silva

ESBOÇO DE SERMÃO BASEADO EM COLOSSENSES 1.13-14 - PARTE 1 (A PRIMAZIA DE CRISTO NA REDENÇÃO)

TEXTO: COLOSSENSES 1.13-14

ASSUNTO: JESUS, A PRIMAZIA SOBRE TODAS AS COISAS.

TEMA 1: JESUS TEVE A PRIMAZIA NA OBRA DA REDENÇÃO

INTRODUÇÃO:

Jesus tem a primazia (Gr. “Proteuon”, preferência, preeminência), sobre todas as coisas, inclusive sobre a redenção dos pecadores, vejamos: 13 Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor, 14 no qual temos a redenção, a remissão dos pecados” (vv.13-14). Jesus pagou o preço para a redenção através do seu sacrificio eficaz feito de uma vez por todas (Hb 10.10), esta obra da salvação que Jesus realizou em nosso lugar nos faz refletir em algumas verdades a partir desses versículos, vejamos a seguir.

1. ELE TROUXE A LIBERTAÇÃO DO IMPERIO DAS TREVAS. V.13

O texto começa falando da libertação que Jesus nos oferece através da sua obra na cruz em nosso lugar, conforme observamos isso no trecho: “Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor” (v.13). O termo libertar (Gr. “Eleutheros”, livrar um preso, abrir uma algema, tirar uma cadeia), Império (Gr. “Euxosia”) é um domínio que sobrepuja as pessoas. Jesus traz libertação espiritual sobre as pessoas e sobre esta ação divina podemos aprender algumas lições.

I. O império do mal é uma realidade nua e crua. II Tm 2.25-26

A Escritura afirma que o reino das trevas é real e traz males sobre as pessoas, vejamos: 25 Disciplinando com mansidão os que se opõem, na expectativa de que Deus lhes conceda não só o arrependimento para conhecerem plenamente a verdade, 26 mas também o retorno à sensatez, livrando-se eles dos laços do diabo, tendo sido feitos cativos por ele para cumprirem a sua vontade” (II Tm 2.25-26). Este império traz alguns malefícios, descritos a seguir: 1. Leva as pessoas a se opor ao evangelho (v.25a). 2. Leva as pessoas a não conhecerem a verdade (v.25b). 3. Leva as pessoas à insensatez (v.26a). 4. Leva as pessoas cair cair em laços escravizadores (v.26b). O império das trevas é uma realidade, não brinque com isto!

II. O homem é impotente em si mesmo para se ver livre deste imperio. II Co 4.4

O império das trevas traz uma impotência para que os homens permaneçam longe de Deus, conforme o texto informa: “Nos quais o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus” (II Co 4.4). A ação do império das trevas leva o homem sem Cristo à uma impotência quanto as questões espirituais, vejamos: 1) Ele recebe uma cegueira no coração (v.4a). 2) Ele fica incapacitado de entender o evangelho (v.4b). 3) Ele fica impedido de ir à Cristo (v.4c). A ação do mal impede o homem de buscar a deus, tornando-o incapaz de ir a Cristo ou se preparar para isto, somente uma ação de Cristo pode libertar este, assunto visto a seguir.

III. O Senhor é quem nos arranca deste imperio de uma vez por todas. Lc 4.18

Jesus veio a este mundo para desfazer as obras do Diabo (I Jo 3.8), quando Ele discursou na Sinagoga em nazaré, falou esta verdade, vejamos: “O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos” (Lc 4.18). Algumas verdades que precisamos enfatizar sobre esta libertação: 1. Ela vem pela obra do Espírito Santo (v.18a). 2. Ela vem pela evangelização e pregação do evangelho (v.18b). 3. Ela liberta a pessoa: Tirando as algemas espirituais (v.18c), retira a cegueira espiritual (v.18d), arranca toda a opressão (v.18e). Você deseja ser liberto? Renda-se a Cristo, Ele tem verdadeira libertação!

2. ELE NOS TRANSPORTOU DAS TREVAS PARA O REINO DE CRISTO. V.13

O texto vai nos informar que Jesus nos transportou das trevas para o reino do seu Filho amado, conforme o texto nos orienta: “Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor” (v.13). O termo transportar (Gr. “Metestesên”, arrancar pela raiz). Jesus um dia nos tomou, como se fossemos uma arvore e nos tirou pela raiz do reino das trevas e plantou no seu reino, sobre isso veremos algumas verdades.

I. Passamos da morte para a vida em Cristo. Jo 5.24

Jesus falando afirmou que aquele que crê recebe uma recompensa eterna, saindo de um estado de cadáver espiritual para uma nova vida em Cristo, vejamos: “Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna, não entra em juízo, mas passou da morte para a vida” (Jo 5.24). Jesus afirma que a conversão é uma passagem de um estado de morte (Gr. Thanatos, separação de Deus), para a vida (Gr. “Zoe”, vida espiritual, eterna, salvação). Os homens sem Cristo estão mortos em pecados (sepoarados de Deus), quando conhecem a Cristo, recebem a vida eterna (salvação).

II. Passamos das trevas para a luz de Cristo. I Pe 2.9

O apóstolo Pedro afirma que quando conhecemos a Cristo nós somos retirados das trevas para luz, segundo está escrito: “Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (I Pe 2.9). Sair das trevas para a luz é ser liberto do pecado, pois trevas indica pecado (Jo 8.12), luz indica santidade (Fp 2.15). Cristo nos arrancou de uma vez por todas das trevas para a luz!

III. Passamos da condenação para salvação de Cristo. Rm 8.1

Paulo trata sobre um salvo como alguém que saiu de um estado de condenação para salvação, sendo livre da eterna condenação, vejamos: “Agora, pois, já nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus” (Rm 8.1). O termo condenação vem do grego “Katakrima” e indica sentença condenatória de um juiz, isto é, aqueles que creem em Jesus se livram da sentença condenatória do justo juiz de toda a terra, os que creram em Jesus foram transportados da eterna condenação para eterna salvação (Jo 3.18). Creia!!!

3. ELE TROUXE O PERDÃO COMPLETO DOS NOSSOS PECADOS. V.14

Jesus trouxe o perdão pleno para o seu povo, conforme está registrado: “No qual temos a redenção, a remissão dos pecados” (v.14). Cristo oferece o perdão para todos os que, quebrantados, se voltem para Ele, o perdão dos nossos pecados não está em práticas religiosas como penitências, indulgências ou amuletos sagrados, pelo contrário, não há perdão fora de Cristo, somente seu sangue nos purifica de todo pecado (I Jo 1.7), sobre este perdão podemos observar algumas lições expostas a seguir.

I. Jesus fez a redenção, isto é, pagou a divida do nosso pecado. V.14a.

O termo redenção (Gr. “Apolytrosên”, saldar dívida de um escravo), para entender isso precisamos entender algumas questões: 1. O preço do pecado era impagável para o ser humano: (Sl 49.7-8). 2. Cristo pagou a divida do nosso pecado definitivamente (Cl 2.15). 3. Cristo ao pagar a divida do nosso pecado, nos redimiu da escravidão do pecado (Cl 1.1.14). Cristo pagou a divida da nossa redenção, definitivamente! Aleluia!!!

II. Jesus fez a remissão, ou seja, nos perdoou a dívida. .14b

Paulo também usa outra palavra para se referir ao perdão que Cristo oferece, o termo usado é “remissão” (Gr. “Afesina”, Perdão, liberação de culpa). Ele não apenas nos comprou da esravidão do pecado, mas nos liberou da dívida. A Escritura afirma que Ele nos justificou (Gr. “Dikaiothentes”, absolvido). Ele realizou uma obra de perdão completa.

III. Jesus já fez tudo para remissão, mas precisamos arrepender e converter para receber. At 3.19

Jesus já fez a redenção, isto é, pagou a dívida do nosso pecado, também nos remiu, ou seja, nos liberou da culpa do pecado, porém para tomarmos posse desta benção maravilhosa do perdão precisamos passar pelo arrependimento e conversão, vejamos: “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados” (At 3.19). Arrepedndimento é o reconhecimento do erro, conversão é você voltar para Deus.

APLICAÇÃO: Nós observamos nesta mensagem que Jesus tem a primazia sobre todas as coisas, inclusive sobre a nossa salvação. Sobre este assunto observamos que: Jesus nos trouxe libertação do império das trevas; transportou-me das trevas para luz e; nos concedeu completo perdão de pecados. Se já temos certeza de vida eterna devemos viver em santidade e evangelizar pessoas. Para receber a salvação de modo certo seguro e eterna é preciso se arrepender dos seus pecados e experimentar uma verdadeira conversão, recebendo Jesus como seu Único e Suficiente Senhor e Salvador. Faça isso agora! 

REFERÊNCIAS

Barclay, William. Filipenses, Colosenses, I e II Tesalonicenses. Buenos Aires: La Aurora, 1973.

Bíblia de Estudos de Genebra. Textos/Notas de Rodapé. 2 Ed. Ampl. São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2010.

Hendriksen , William. Colosenses e Filemon. Grand Rapids, 1982.

LOPES, Hernandes Dias. Colossenses: A Suprema Grandeza de Cristo, o cabeça da igreja. 1 Ed. São Paulo: Hagnos, 2008.

 AUTOR: Pastor Veronilton Paz da Silva