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segunda-feira, 26 de dezembro de 2016

ESBOÇO DE SERMÃO NATALINO BASEADO EM MATEUS 2.1-12

Veredas da Justiça: Sermões que Edificam

TEXTO: MATEUS 2.1-12
[1] Tendo Jesus nascido em Belém da Judéia, em dias do rei Herodes, eis que vieram uns magos do Oriente a Jerusalém. [2] E perguntavam: Onde está o recém-nascido Rei dos judeus? Porque vimos a sua estrela no Oriente e viemos para adorá-lo. [3] Tendo ouvido isso, alarmou-se o rei Herodes, e, com ele, toda a Jerusalém; [4] então, convocando todos os principais sacerdotes e escribas do povo, indagava deles onde o Cristo deveria nascer. [5] Em Belém da Judéia, responderam eles, porque assim está escrito por intermédio do profeta: [6] E tu, Belém, terra de Judá, não és de modo algum a menor entre as principais de Judá; porque de ti sairá o Guia que há de apascentar a meu povo, Israel. [7] Com isto, Herodes, tendo chamado secretamente os magos, inquiriu deles com precisão quanto ao tempo em que a estrela aparecera. [8] E, enviando-os a Belém, disse-lhes: Ide informar-vos cuidadosamente a respeito do menino; e, quando o tiverdes encontrado, avisai-me, para eu também ir adorá-lo. [9] Depois de ouvirem o rei, partiram; e eis que a estrela que viram no Oriente os precedia, até que, chegando, parou sobre onde estava o menino. [10] E, vendo eles a estrela, alegraram-se com grande e intenso júbilo. [11] Entrando na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Prostrando-se, o adoraram; e, abrindo os seus tesouros, entregaram-lhe suas ofertas: ouro, incenso e mirra. [12] Sendo por divina advertência prevenidos em sonho para não voltarem à presença de Herodes, regressaram por outro caminho a sua terra.

INTRODUÇÃO
O teólogo Santo Agostinho afirma: Fizeste-nos, Senhor, para ti, e o nosso coração anda inquieto enquanto não descansar em ti”. O que o príncipe dos teólogos afirma é que as pessoas podem procurar felicidade e satisfação para a alma em muitos lugares, mas só encontrarão paz e felicidade de fato quando estiverem com as suas almas descansando nos braços deste Deus todo poderoso. Aqueles homens chamados “magos” eram gentios especializados em coisas sobrenaturais, eles não eram reis. Eles viram uma estrela que já havia sido profetizada no Velho testamento (Nm 24.17), Deus usa meio físicos para realidades espirituais, aqueles homens tiveram atitudes com relação a Jesus e iremos estudar isto tendo como base o tema abaixo.

TEMA: AS POSTURAS DOS MAGOS COM RELAÇÃO A JESUS.

1.     AS SUAS POSTURAS PARA ENCONTRAREM JESUS.

1.1   Não mediram distancia. V.1, 2b
[1] Tendo Jesus nascido em Belém da Judéia, em dias do rei Herodes, eis que vieram uns magos do Oriente a Jerusalém. [2] [...] Porque vimos a sua estrela no Oriente e viemos para adorá-lo”.

1.2   Buscaram informações sobre Ele. V.2a, 3-8
[2] E perguntavam: Onde está o recém-nascido Rei dos judeus? [...] [3] Tendo ouvido isso, alarmou-se o rei Herodes, e, com ele, toda a Jerusalém; [4] então, convocando todos os principais sacerdotes e escribas do povo, indagava deles onde o Cristo deveria nascer. [5] Em Belém da Judéia, responderam eles, porque assim está escrito por intermédio do profeta: [6] E tu, Belém, terra de Judá, não és de modo algum a menor entre as principais de Judá; porque de ti sairá o Guia que há de apascentar a meu povo, Israel. [7] Com isto, Herodes, tendo chamado secretamente os magos, inquiriu deles com precisão quanto ao tempo em que a estrela aparecera. [8] E, enviando-os a Belém, disse-lhes: Ide informar-vos cuidadosamente a respeito do menino; e, quando o tiverdes encontrado, avisai-me, para eu também ir adorá-lo”.

1.3   Foram constantes na busca. V.9
“Depois de ouvirem o rei, partiram; e eis que a estrela que viram no Oriente os precedia, até que, chegando, parou sobre onde estava o menino”.

2.     AS SUAS POSTURAS AO ENCONTRAREM JESUS. V.10-11

2.1   Eles se alegraram. V.10
“E, vendo eles a estrela, alegraram-se com grande e intenso júbilo”.

2.2   Eles o adoraram. V.11a
“Entrando na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Prostrando-se, o adoraram [...]”

2.3   Eles lhe fizeram ofertas. V.11b
“[...] e, abrindo os seus tesouros, entregaram-lhe suas ofertas: ouro, incenso e mirra”.

3.     AS SUAS POSTURAS DEPOIS QUE ENCONTRARAM JESUS. V.12

3.1   Passaram a viver sob a orientação de Deus. V.12a
“Sendo por divina advertência prevenidos em sonho para não voltarem à presença de Herodes [...]”

3.2   Passaram a viver em obediência a Deus. V.12b
“[...] regressaram por outro caminho a sua terra”.

CONCLUSÃO:
Vimos nesta mensagem que os magos do oriente tiveram algumas posturas com relação a Jesus, que foram: Primeira, SUAS POSTURAS PARA ENCONTRAR JESUS, não medindo distância para isto, buscando informações sobre Jesus e, sendo constantes na busca; Segunda, SUA POSTURA AO ENCONTRAR JESUS, se alegrando nele, adorando a Ele e, fazendo ofertas a Ele; Terceira, SUAS POSTURAS DEPOIS QUE ENCONTRARAM JESUS, passando a viver sobre a orientação divina e; passando a viver em obediência a Deus. Gostaria de aplicar a frase de A. W. Tozer que diz: Os magos do oriente vieram de uma região longínqua seguindo uma estrela que indicava o nascimento de um Rei, eles não viram nenhum milagre, não ouviram nenhum dos seus gloriosos ensinos, eles não o viram arrebanhando multidões ou expulsando demônios, eles viram apenas um menino indefeso, que ao invés de nascer em um palácio rodeado de criados, estava em um estábulo rodeado de camponeses e animais, mas com uma fé tão grande, eles se prostraram e o adoraram crendo estarem diante do divino Rei do universo”. Qual a sua postura com relação a Jesus? Já se encontrou com Ele? Deseja ter um encontro com Ele? Faça isso Hoje, tenha um encontro real com Jesus e receba já neste mundo felicidade na alma e no porvir vida eterna.



AUTOR: Veronilton paz da Silva – Missionário Licenciado ao Sagrado Ministério; Missionário Presbiteriano na Cidade de Sumé-PB; Bacharel em Teologia; Licenciado em Letras – Língua Portuguesa pela UEPB; Formação Presbiteriana de Evangelista/Missionário; Pos Graduando em Estudos Teológicos.

ESBOÇO DE LIÇÃO BÍBLICA BASEADA NO SALMO 05

TEXTO: SALMO 05
[1] Dá ouvidos, SENHOR, às minhas palavras e acode ao meu gemido. [2] Escuta, Rei meu e Deus meu, a minha voz que clama, pois a ti é que imploro. [3] De manhã, SENHOR, ouves a minha voz; de manhã te apresento a minha oração e fico esperando. [4] Pois tu não és Deus que se agrade com a iniqüidade, e contigo não subsiste o mal. [5] Os arrogantes não permanecerão à tua vista; aborreces a todos os que praticam a iniqüidade. [6] Tu destróis os que proferem mentira; o SENHOR abomina ao sanguinário e ao fraudulento; [7] porém eu, pela riqueza da tua misericórdia, entrarei na tua casa e me prostrarei diante do teu santo templo, no teu temor. [8] SENHOR, guia-me na tua justiça, por causa dos meus adversários; endireita diante de mim o teu caminho; [9] pois não têm eles sinceridade nos seus lábios; o seu íntimo é todo crimes; a sua garganta é sepulcro aberto, e com a língua lisonjeiam. [10] Declara-os culpados, ó Deus; caiam por seus próprios planos. Rejeita-os por causa de suas muitas transgressões, pois se rebelaram contra ti. [11] Mas regozijem-se todos os que confiam em ti; folguem de júbilo para sempre, porque tu os defendes; e em ti se gloriem os que amam o teu nome. [12] Pois tu, SENHOR, abençoas o justo e, como escudo, o cercas da tua benevolência.

INTRODUÇÃO
Joel Beeke falando sobre Calvino e a oração disse que: Para Calvino, a oração não podia ser realizada sem disciplina. Ele escreveu: “Se não fixarmos certas horas do dia para a oração, ela escapará facilmente de nossa memória”. Ele prescreveu várias regras para orientar os crentes a oferecerem oração fervorosa e eficaz. Este salmo traz um lamento, no qual o salmista roga ao Senhor que o livre da angustia que era causada pelos seus adversários, cujas maldades ele descreve ao longo do salmo, mas mantém sua vida de confiança em Deus por meio da oração, sobre este importante e solene assunto iremos tratar tendo como base o tema abaixo.

TEMA: VERDADES REVELADAS SOBRE A ORAÇÃO

1.        A REALIDADE DA VIDA DE ORAÇÃO. V.1-3, 7
                                           
1.1     É uma suplica de alguém menor para um superior. V.1

a) Ele é Senhor, assim não cabe ordens a Ele, somente suplicas. V.1a
“Dá ouvidos, SENHOR [...]”

b) Ele é quem pode socorrer os que se aproximam Dele. V.1b
“[...] às minhas palavras e acode ao meu gemido”.

1.2     É uma suplica de alguém que tem intimidade com Deus. V.2a
“Escuta, Rei meu e Deus meu [...]”

a) Intimidade com Deus é para quem teme a Ele. Sl 25.14
“A intimidade do SENHOR é para os que o temem, aos quais ele dará a conhecer a sua aliança”.

b) Intimidade com Deus é para quem medita na sua palavra. Sl 1.2
“Antes, o seu prazer está na lei do SENHOR, e na sua lei medita de dia e de noite”.

c) Intimidade com Deus é para quem o busca ansiosamente. Sl 63.1-2
[1] Ó Deus, tu és o meu Deus forte; eu te busco ansiosamente; a minha alma tem sede de ti; meu corpo te almeja, como terra árida, exausta, sem água. [2] Assim, eu te contemplo no santuário, para ver a tua força e a tua glória.

1.3     É uma suplica de alguém que o busca exclusivamente. V.2b
“Escuta [...] a minha voz que clama, pois a ti é que imploro”.

a) Buscamos ao Senhor com exclusividade quando reconhecemos que Ele é o único Senhor. Mt 6.24
“Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas”.

b) Buscamos ao Senhor com exclusividade quando priorizamos o seu reino e a sua justiça. Mt 6.33
“Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas”.

c) Buscamos ao Senhor com exclusividade quando renunciamos nossa vontade para fazer a Dele. Lc 9.23
“Dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me”.

1.4     É uma suplica de alguém que já o busca de maneira cotidiana. V.3
“De manhã, SENHOR, ouves a minha voz; de manhã te apresento a minha oração e fico esperando”.

a) O salmista já iniciava sua vida de oração na manhã do dia. V.3a
“De manhã, SENHOR, ouves a minha voz [...]”

b) O salmista ficava esperando a resposta do Senhor para aquele dia. V.3b
“[...] de manhã te apresento a minha oração e fico esperando”.

1.5     É uma suplica de alguém que se baseia na misericórdia de Deus. V.7
“Porém eu, pela riqueza da tua misericórdia, entrarei na tua casa e me prostrarei diante do teu santo templo, no teu temor”.

a) O crente só ora a Deus porque a misericórdia do Senhor é rica. V.7a
“Porém eu, pela riqueza da tua misericórdia [...]”

b) O crente só ora a Deus porque a misericórdia do Senhor nos aproxima Dele em temor. V.7b
“[...] entrarei na tua casa e me prostrarei diante do teu santo templo, no teu temor”.

2.        O DEUS A QUEM É DIRIGIDA A ORAÇÃO. V.4-6, 8, 9,10

2.1     Ele é separado de todo o mal. V.4
“Pois tu não és Deus que se agrade com a iniqüidade, e contigo não subsiste o mal”.

a) Deus não é autor do pecado. I Jo 3.5
“Sabeis também que ele se manifestou para tirar os pecados, e nele não existe pecado”.

b) Deus não pode ser tentado pelo pecado. Tg 1.13a
“Ninguém, ao ser tentado, diga: Sou tentado por Deus; porque Deus não pode ser tentado pelo mal [...]”

c) Deus não leva ninguém ao pecado. Tg 1.13b
“[...] e ele mesmo a ninguém tenta”.

2.2     Ele pune o pecado. V.5-6, 9, 10

a) Ele pune a todos os arrogantes que teimam em não reconhecer os seus pecados. V.5
“Os arrogantes não permanecerão à tua vista; aborreces a todos os que praticam a iniqüidade”.

b) Ele pune a todos os mentirosos. V.6a
“Tu destróis os que proferem mentira [...]”

c) Ele pune a todos os sanguinários. V.6b
“[...] o SENHOR abomina ao sanguinário [...]”

d) Ele pune a todos os corruptos. V.6c
“[...] e ao fraudulento”.

e) Ele pune os hipócritas. V.9
“Pois não têm eles sinceridade nos seus lábios; o seu íntimo é todo crimes; a sua garganta é sepulcro aberto, e com a língua lisonjeiam”.

f) Ele pune eles por causa dos seus pecados. V.10
“Declara-os culpados, ó Deus; caiam por seus próprios planos. Rejeita-os por causa de suas muitas transgressões, pois se rebelaram contra ti”.

2.3     Ele é totalmente justo. V. 8

a) Ele guia o seu servo na sua justiça distinguindo-o dos seus adversários. V.8a
“SENHOR, guia-me na tua justiça, por causa dos meus adversários [...]”

b) Ele guia o seu servo na sua justiça, retirando dele aquilo que não é direito. V.8b
“[...] endireita diante de mim o teu caminho”.

3.        O RESULTADO QUE TRAZ A VIDA DE ORAÇÃO. V.11-12

3.1     Uma vida de oração resulta em grande alegria para quem ora ao Senhor. V.11a
“Mas regozijem-se todos os que confiam em ti; folguem de júbilo para sempre [...]”

a) A alegria do cristão que ora é ultra-circunstancial, ou seja, podemos orar em toda e qualquer circunstância. Hc 3.17-19
[17] Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas sejam arrebatadas do aprisco, e nos currais não haja gado, [18] todavia, eu me alegro no SENHOR, exulto no Deus da minha salvação. [19] O SENHOR Deus é a minha fortaleza, e faz os meus pés como os da corça, e me faz andar altaneiramente. Ao mestre de canto. Para instrumentos de cordas”.

b) A alegria do cristão que ora é uma oportunidade de testemunhar sobre Cristo para outros. Fp 4.4-5
[4] Alegrai-vos sempre no Senhor; outra vez digo: alegrai-vos. [5] Seja a vossa moderação conhecida de todos os homens. Perto está o Senhor”.

3.2     Uma vida de oração resulta em experimentar a proteção do Senhor. V.11b
“[...] porque tu os defendes [...]”

a) Deus na sua soberania realiza livramentos dos seus servos por meio da oração. At 12.5-8
[5] Pedro, pois, estava guardado no cárcere; mas havia oração incessante a Deus por parte da igreja a favor dele. [6] Quando Herodes estava para apresentá-lo, naquela mesma noite, Pedro dormia entre dois soldados, acorrentado com duas cadeias, e sentinelas à porta guardavam o cárcere. [7] Eis, porém, que sobreveio um anjo do Senhor, e uma luz iluminou a prisão; e, tocando ele o lado de Pedro, o despertou, dizendo: Levanta-te depressa! Então, as cadeias caíram-lhe das mãos. [8] Disse-lhe o anjo: Cinge-te e calça as sandálias. E ele assim o fez. Disse-lhe mais: Põe a capa e segue-me”.

b) Deus na sua soberania abre os nossos olhos para o seu poder protetor por meio da oração. II Rs 6.15-17
[15] Tendo-se levantado muito cedo o moço do homem de Deus e saído, eis que tropas, cavalos e carros haviam cercado a cidade; então, o seu moço lhe disse: Ai! Meu senhor! Que faremos? [16] Ele respondeu: Não temas, porque mais são os que estão conosco do que os que estão com eles. [17] Orou Eliseu e disse: SENHOR, peço-te que lhe abras os olhos para que veja. O SENHOR abriu os olhos do moço, e ele viu que o monte estava cheio de cavalos e carros de fogo, em redor de Eliseu.

3.3     Uma vida de oração resulta em demonstração de amor do crente para com o Senhor. V.11c
“[...] e em ti se gloriem os que amam o teu nome”.

a) O amor ao Senhor deve ser expresso por palavras. Sl 116.1
“Amo o SENHOR, porque ele ouve a minha voz e as minhas súplicas”.

b) O amor ao Senhor deve ser expresso por atitudes. Jo 14.21
“Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu também o amarei e me manifestarei a ele”.

c) O amor ao Senhor deve ser expresso no amor pelo próximo. I Jo 4.20-21
[20] Se alguém disser: Amo a Deus, e odiar a seu irmão, é mentiroso; pois aquele que não ama a seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê. [21] Ora, temos, da parte dele, este mandamento: que aquele que ama a Deus ame também a seu irmão”.

3.4     Uma vida de oração resulta em uma vida abençoada pelo Senhor. V.12
“Pois tu, SENHOR, abençoas o justo e, como escudo, o cercas da tua benevolência”.

a) A benção de Deus é nos dada por uma busca diária. Mt 6.11
“O pão nosso de cada dia dá-nos hoje”

b) A benção de Deus é nos dada de maneira plena em Cristo. Rm 15.29
“E bem sei que, ao visitar-vos, irei na plenitude da bênção de Cristo”.

CONCLUSÃO

Aprendemos neste estudo algumas lições sobre oração, as quais foram assim descritas: Primeira, A REALIDADE DA VIDA DE ORAÇÃO; Segunda, O DEUS A QUEM É DIRIGIDA A ORAÇÃO; Terceira, O RESULTADO QUE TRAZ A VIDA DE ORAÇÃO. Você tem orado? Saiba que a oração é imprescindível para se obter piedade na vida e fervor espiritual. Busque! Faça um propósito de buscar ao Senhor todos os dias a partir de agora. Amém!

AUTOR: Veronilton Paz da Silva - Missionário Licenciado ao Ministério da Palavra pelo PRVP; Missionário Presbiteriano na cidade de Sumé-PB; Bacharel em Teologia; Licenciado em Letras - Língua Portuguesa; Formação Presbiteriana de Evangelista/Missionário; Pos Graduando em Estudos Teológicos pelo CPAJ/Mackenzie. 

ESBOÇO DE SERMÃO BASEADO EM ATOS 17.31

Veredas da Justiça: Sermões que Edificam

TEXTO: ATOS 17.31
“Porquanto estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo com justiça, por meio de um varão que destinou e acreditou diante de todos, ressuscitando-o dentre os mortos”.

INTRODUÇÃO
Há um comentário de um autor desconhecido sobre o dia do julgamento que diz o seguinte: “O julgamento final é o dia quando Deus julgará todas as pessoas do mundo. Cada pessoa será julgada por Deus de maneira justa e imparcial. Teremos que dar conta de tudo que fizemos em nossas vidas. Quem for condenado irá para o lago de fogo, a destruição eterna. Mas quem for salvo irá para o Céu, onde não haverá mais sofrimento nem dor. Deus será completamente justo e ninguém poderá o enganar.  Mas todos pecamos e estamos condenados ao inferno. A única forma de sermos salvos é através de Jesus. Jesus morreu para pagar o preço de todo pecado. Quem crê em Jesus e o aceita como seu salvador será salvo. Jesus levou toda a condenação! (Fonte: https://www.bibliaon.com/julgamento_final/)” Esta passagem trata sobre o discurso de Paulo em Atenas, o berço da filosofia, ele ficou revoltado por causa da idolatria daquela cidade (v.16), que tinha muitos altares de deuses e para não esquecer nenhum, estabeleceram um com o nome “Ao Deus Desconhecido”, Paulo usou esta figura para falar sobre o Deus verdadeiro que não é instrumento da arte e imaginação do homem (v.22-29), após esta explicação sobre como adorar a Deus, convida os homens ao arrependimento (v.30), para finalizar ele traz a razão pela qual as pessoas deveriam se arrepender, que é o julgamento futuro e final de Deus e para isto devemos estar alertas e prontos, sobre este tão glorioso assunto, iremos falar tendo como base o tema abaixo.

TEMA: O DIA DO JULGAMENTO VEM, VOCÊ ESTÁ PREPARADO (A)!

1.     DEUS JULGARÁ TODO O MUNDO. V.17a
“Porquanto estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo [...]”

1.1   O mundo será julgado por causa do pecado que o afetou. Rm 5.12
“Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram”.

1.2   O mundo será julgado por causa do evangelho que escutou. Mc 16.15
“E disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura”.

1.3   O mundo será julgado por causa da pregação que rejeitou. Jo 12.48
“Quem me rejeita e não recebe as minhas palavras tem quem o julgue; a própria palavra que tenho proferido, essa o julgará no último dia”.

2.     DEUS JULGARÁ DE MANEIRA JUSTA. V.17b
Porquanto estabeleceu um dia em que há de julgar [...] com justiça [...]”

2.1   O julgamento de Deus será de maneira justa porque Ele ama a justiça. Sl 45.7
“Amas a justiça e odeias a iniqüidade; por isso, Deus, o teu Deus, te ungiu com o óleo de alegria, como a nenhum dos teus companheiros”.

2.2   O julgamento de Deus será de maneira justa porque Ele age com justiça. Ap 15.3-4
[3] e entoavam o cântico de Moisés, servo de Deus, e o cântico do Cordeiro, dizendo: Grandes e admiráveis são as tuas obras, Senhor Deus, Todo-Poderoso! Justos e verdadeiros são os teus caminhos, ó Rei das nações! [4] Quem não temerá e não glorificará o teu nome, ó Senhor? Pois só tu és santo; por isso, todas as nações virão e adorarão diante de ti, porque os teus atos de justiça se fizeram manifestos”.

3.     DEUS JULGARÁ POR MEIO DE JESUS CRISTO. V.17c
“Porquanto estabeleceu um dia em que há de julgar [...] por meio de um varão que destinou e acreditou diante de todos, ressuscitando-o dentre os mortos”.

3.1   O seu julgamento está baseado no fato de Deus ter enviado seu Filho como único meio do homem se achegar a Ele.

“Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (Jo 14.6).

“Quem os condenará? É Cristo Jesus quem morreu ou, antes, quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus e também intercede por nós” (Rm 8.34).

“Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem” (I Tm 2.5).

“Por isso, também pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles” (Hb 7.25).

3.2   O seu julgamento está baseado no fato de Deus ter enviado o seu Filho para salvar a humanidade e eles o rejeitaram. Jo 3.17-19
[17] Porquanto Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. [18] Quem nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus. [19] O julgamento é este: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más.

CONCLUSÃO
Esta mensagem falou sobre o julgamento divino e a nossa necessidade de estarmos preparados para este singular dia, foram extraídas as seguintes verdades: Primeira, Deus Julgará Todo o Mundo: Esse julgamento será por causa do pecado o afetou; do evangelho que escutou e da pregação que rejeitou. Segunda, Deus Julgará de Maneira Justa: Porque Deus ama a justiça e; age com justiça. Terceira, Deus Julgará por Meio de Jesus Cristo: Porque enviou o seu Filho como único meio do homem se  achegar a Ele e; Por, apesar Dele enviar seu Filho como Salvador da humanidade, os homens o rejeitaram. O julgamento de Deus é certo, Ele virá para julgar todo o mundo, Paulo falou como escapar deste julgamento chamado de ira vindoura de Deus, veja o que Ele disse: “E para aguardardes dos céus o seu Filho, a quem ele ressuscitou dentre os mortos, Jesus, que nos livra da ira vindoura”, assim sendo, a única maneira de nós escaparmos da condenação eterna é tendo Jesus como nosso advogado, você já o tem?


AUTOR: Missº Veronilton Paz da Silva

sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

SERMÃO NATALINO BASEADO EM MATEUS 1.18-25

TEXTO: MATEUS 1.18-25

18 Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: estando Maria, sua mãe, desposada com José, sem que tivessem antes coabitado, achou-se grávida pelo Espírito Santo. 19 Mas José, seu esposo, sendo justo e não a querendo infamar, resolveu deixá-la secretamente. 20 Enquanto ponderava nestas coisas, eis que lhe apareceu, em sonho, um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber Maria, tua mulher, porque o que nela foi gerado é do Espírito Santo. 21 Ela dará à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles. 22 Ora, tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que fora dito pelo Senhor por intermédio do profeta: 23 Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de Emanuel (que quer dizer: Deus conosco). 24 Despertado José do sono, fez como lhe ordenara o anjo do Senhor e recebeu sua mulher. 25 Contudo, não a conheceu, enquanto ela não deu à luz um filho, a quem pôs o nome de Jesus”.

EXÓRDIO:

O natal historicamente foi secularizado, a ponto de alguns cristãos radicalizarem dizendo que não se deve comemorá-lo nesta data, pois não se sabe ao certo o dia que ele nasceu. Convencionou-se comemorar no dia 25 de Dezembro, mas o que importa é que Ele nasceu para nos dá salvação. No natal não festejamos as secularizações, consumismos, mas presença do EMANUEL “Deus Conosco”. Aleluia! Então, podemos sim comemorar o natal, mas com a centralidade em Cristo.

O livro de Mateus foi escrito por um ex-cobrador de impostos, agora fazendo parte do colégio apostólico, este homem era um judeu e escreveu esta obra para inicialmente convencer seus compatriotas de que de fato Jesus era o Cristo da linhagem de Davi, daí dizer na genealogia “Jesus Cristo, filho de Davi...” (v.1). Agora ele narra como se deu o processo de gravidez, turbulência pela dúvida de José e depois seu convencimento pelo anjo de Deus. O evangelista assina que tudo havia sido predito pelo profeta (v.22), como o nascimento na cidade de Davi, Belém, cumprindo-se também o que disse outro profeta (2.1, 4-6), mas na verdade o natal para este evangelista é Deus querendo fazer com o homem uma relação de proximidade. Deus armou sua tenda entre nós, este é o verdadeiro natal! Sobre este tão auspicioso assunto, gostaria de extrair algumas verdades a partir do tema abaixo.

TEMA: O VERDADEIRO NATAL

1. INICIA COM A AÇÃO SOBERANA DE DEUS. V.18-20

A iniciativa de relacionamento entre o homem e Deus sempre foi do Senhor, Ele foi ao encontro de Adão mesmo depois de Adão ter pecado (Gn 3.8-10), procurou Jacó, mesmo ele sendo trapaceiro, transformando-o em um príncipe de Deus (Gn 32.27-28). Aqui nesta passagem o Deus Soberano que habita a eternidade decidiu tornar-se homem para habitar entre nós, sobre isso podemos examinar algumas verdades explicitadas a seguir.

a) O natal é um milagre divino do Espírito Santo em favor do pecador. V.18

18 Ora, o nascimento de Jesus Cristo foi assim: Estando Maria, sua mãe, desposada com José, sem que tivessem antes coabitado, achou-se grávida pelo Espírito Santo”.

O v.18 apresenta a forma como este Deus fez para vir a este mundo como homem escolhendo o ventre da bendita virgem Maria, noiva de José, que engravidou de uma forma inesperada, espiritualmente, pelo Espirito Santo. Isto nos faz lembrar que Deus de maneira miraculosa veio a este mundo, deixando o seu trono de glória para nascer de um bebê, tudo isso em favor de meros pecadores como nós.

O natal não foi provocado pelos homens, é uma ação de um Deus todo poderoso em favor do pecador, foi algo sobrenatural, o era impossível aos homens, Deus fez possível aos homens. Porém, o homem em seu estado natural não entende isso, trataremos sobre este assunto a partir das próximas linhas.

b) O agir do Espírito no natal não é entendido pelo homem natural. V.19

19 Mas José, sendo justo e não a querendo infamar, resolveu deixá-la secretamente.”

José não entendeu o agir divino, mesmo sendo justo e amando Maria, queria fugir para levar a culpa e ela não ser apedrejada, pois no fundo ele achava que ela havia o traído. Ainda não havia compreendido o verdadeiro sentido do natal, até hoje os homens ainda não compreenderam o sentido real do natal, muitos confundem com comilança e bebedice, outros trocam o personagem central (Jesus) por um ser mitológico (Papai Noel), outros acham que neste período precisa ter perdão, amor e carinho, quando a ano inteiro mentem, traem e se esquecem de Deus, porque semelhante a José neste versículo, ainda mão entenderam o verdadeiro sentido do natal, um milagre de Deus para salvar o pecador.

c) O homem só entende o verdadeiro natal quando o próprio Espírito o convence. V.20

20 Enquanto ponderava nestas coisas, eis que lhe apareceu, em sonho, um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber Maria tua mulher, porque o que nela foi gerado é do Espírito Santo”.

Deus com o natal, veio para convencer os homens a crê Nele, o Senhor envia um anjo que fala para José sobre a sua ação no ventre de Maria, sua noiva, convencido pelo Espírito Santo, passou a crê, o natal nos ensina aqui que somente uma intervenção divina no homem faz ele querer servir a Jesus, assim também acontece na história humana, os homens somente se voltam para Deus quando o próprio Deus trabalha nos seus corações.

Da mesma forma que o natal foi um milagre de Deus quando gerou Jesus e quando levou José a crê que Ele havia sido gerado por obra do Espírito Santo (v.20), assim também hoje quando um pecador se arrepende dos seus pecados e crê em Jesus, é semelhantemente um milagre de Deus. Que o milagre do natal aconteça hoje no seu coração. Que você creia em Jesus e se entregue a Ele.

Aplicação: O natal não teve inicio na terra, o seu esplendoroso planejamento começou no céu, mas se realizou na terra, sendo este um milagre do Espírito Santo em favor do pecador, não podendo ser entendido pelo homem natural a menos que o próprio Deus o convença da verdade. Você acredita no natal? O Natal já é real no seu coração? Se não convide Jesus, o verdadeiro natal para habitar nele. O natal além de iniciar com a ação soberana de Deus, também cumpre o plano deste Deus Soberano, verdade esta enfatizada a partir deste instante.

2. CUMPRE O PLANO SOBERANO DE DEUS. V.21-23

Deus tem um plano soberano para salvar pecadores, este plano foi estabelecido na eternidade, mas foi realizado na história (I Pe 1.18-20), o natal inicia este cumprimento do propósito soberano de Deus para salvar pecadores. O Deus autossuficiente, que habita nos refolhos da eternidade, abriu um buraco na eternidade para vir habitar no meio de pecadores e realizar o seu plano na plenitude do tempo (Gl 4.4), neste plano podemos examinar algumas lições vistas a partir deste instante.

a) Trazendo salvação para o seu povo. v.21a

21 Ela dará a luz um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque Ele salvará o seu povo...”.

O plano de Deus foi enviar o seu Filho como salvador não apenas de Israel, mas de todos os que Nele crêem, que fazem parte do seu povo. Jesus tem um povo, que recebe Dele a salvação, somente será salvo quem fizer parte do seu povo, que é a igreja, assim sendo aqueles que rejeitam a igreja rejeitam o próprio Cristo, se você ainda não faz parte do povo de Deus, se ainda não teve um encontro com Cristo, se ainda não congrega em uma igreja bíblica, que prega verdadeiramente o que a Escritura diz, você ainda não é um salvo (Hb 10.25). O natal demonstra isso, Jesus salvando o seu povo, aqueles que desprezam as praticas que o mundo oferece e se voltam para Jesus fazendo parte da sua igreja. Você já fez isso?

b) Trazendo a libertação para o pecado do seu povo. v.21b

Salvará [...] dos pecados deles”.

O natal aponta para uma verdade fantástica que é Deus se reconciliando com o mundo (II Co 5.19), o pecado do homem o fez se afastar de Deus (Is 59.1-2), este afastamento levou o homem para uma vida totalmente distante de Deus (Rm 3.9-15), escravizada pelo pecado (Jo 8.34), caminhando para a condenação (Rm 5.16). Pois, O homem deve uma divida a Deus que é impagável (Sl 49.7-8), sendo Deus um justo juiz que não tem o culpado por inocente (Êx 34.7).

Ele deve punir o pecado com a morte espiritual, física e/ou eterna (Rm 6.23), mas Deus é amoroso e quer nos salvar (Jo 3.16), Então Deus ao invés de punir o pecado em nós, puniu no seu Filho Jesus e a sua perfeita justiça Ele colocou em nós (II Co 5.21). Ele nos libertou do pecado por meio do seu Filho (v.21b; Cl 1.13), o natal nos traz esta verdade! Jesus além de perdoar, também liberta do poder do pecado. Aleluia!!

c) Trazendo o cumprimento profético da Escritura sobre o natal para o seu povo. V.22, 23a

22 Ora, tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que foi dito pelo Senhor por intermédio do profeta: 23 Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho [...]”.

Deus falou ao seu povo sobre o nascimento do seu Filho, por meio dos profetas (v.22), observemos que quando os magos estavam à procura de Jesus, os escribas procuram nas Escrituras proféticas onde deveria ser seu nascimento (Mt 2.1-6), assim sendo o natal nos apresenta que se você quiser conhecer a Jesus deve ser por meio das Escrituras (Jo 5.39) e não por intermédio de novas revelações ou tradição religiosa. As Escrituras apontavam para o natal, isto é suficiente para nós, quer conhecer mais sobre Jesus, você tem em casa uma biblioteca de 66 livros chamada Bíblia. Leia, medite e saiba que o natal nos impulsiona a conhecer as Escrituras.

d) Trazendo a presença permanente de Deus para viver com o seu povo. V.23b

“[...] E Ele será chamado pelo nome de Emanuel (que quer dizer Deus conosco)”.

O natal trouxe a presença de Deus para nós de maneira permanente, Ele prometeu está conosco sempre (Mt 28.20), Emanuel quer dizer Deus conosco. Jesus é Deus conosco, João o viu não fora, mas dentro da igreja passeando, exortando, consolando, repreendendo e fazendo promessas à igreja (Ap 1.10-13). Ele está presente quando tudo vai bem, mas também quando tudo vai mal. O natal aponta para a verdade que Jesus veio habitar permanentemente conosco.

Aplicação: O natal cumpre o plano soberano de Deus, neste evento Ele traz salvação, libertação, cumprimento das Escrituras e a presença constante de Deus com o seu povo. Você já recebeu a salvação que Deus te oferece? Você crê somente nas Escrituras ou também em novas revelações e tradições religiosas que contradizem as Escrituras? Você já desfruta da presença de Deus ou outras pessoas sentem o toque de Deus e você não sente nada. Receba a salvação pela fé em Jesus neste instante, pois dos teus pais, avós ou tataravós ou de qualquer outra pessoa, não podem te salvar. Creia somente nas Escrituras, Ela é a única regra de fé e prática do cristão. Sinta Deus nesta noite te abraçando, consolando e te dando paz.

3. RESULTA EM OBEDIENCIA NO SERVO DO DEUS SOBERANO. V.24,25

a) Deus desperta para obediência voluntária. V.24

24 Despertado José do sono, fez como lhe ordenara o anjo do Senhor e recebeu sua mulher”.

José não foi forçado por Deus para obedecer ao plano divino, mas depois do trabalhar de Deus no seu coração, ele voluntariamente obedeceu. Naquela época havia escravos que recebiam carta de alforria dos seus senhores e vários deles amavam seus senhores, e por isso decidiam servir aos senhores voluntariamente furando ambas as orelhas, daí a expressão “servo da orelha furada”, sendo aqueles que obedeciam a seus senhores voluntariamente. José obedecia voluntariamente a Deus. ALELUIA!!!

O natal resultou na obediência do servo de Deus ao Senhor. Ele obedeceu de modo voluntário, Deus não força os homens para o serviço, a teologia reformada ensina que, embora Deus seja soberano, ele não violenta a vontade humana nem o livra das consequências dos seus atos, mas os homens servem a Cristo livremente, somos eleitos soberanamente, porém livres para obedecer ao Senhor. Glórias ao Deus Soberano!!

b) A nossa obediência deve ter como objetivo a centralidade de Cristo. V.25

“Contudo, não a conheceu, enquanto ela não deu à luz um filho, a quem pôs o nome de Jesus”.

O objetivo de José nesta abstinência sexual até o nascimento de Jesus segundo estudiosos do assunto seria para prevenção de saúde da Criança e cumprimento da Lei, José era guardador da Lei e foi dado como responsável por aquela criança e Ele creu no que o anjo de Deus lhe falou sobre Jesus, que é “Javé é salvação”. Conhecer aqui é relação sexual, pois ele “recebeu sua mulher” (v.25), cai por terra o que diz a Igreja Católica que Maria permaneceu virgem, pois ele só se absteve até o nascimento de Jesus.

Quando se absteve pensava em Cristo, pensava no bem-estar do bebê Jesus, e nós mesmo quando obecermos, fazendo o que é certo, não devemos buscar elogios humanos, mas que Cristo seja glorificado. A sua obediência é pensando em Cristo como o centro ou no status que ela pode lhe dá perante os homens?

Aplicação: O natal resulta em obediência voluntária e também na centralidade de Cristo, pois quando vamos obedecer não devemos pensar que estamos fazendo para o pastor, mas para Deus. Quando obedecermos na escola ou trabalho não devemos fazer segundo para agradar homens, mas a Cristo, pois a nossa obediência aos patrões, pastores, professores podem ser feita somente na frente deles e quando estivermos na ausência se desobedecermos eles não verão. Porém, Deus está em todos os lugares e nada podemos esconder Dele, pois nada está encoberto aos seus olhos. Você é obediente ao Senhor? Que você entenda que natal nos impulsiona a sermos obedientes a Deus, não apenas em Dezembro, mas no ano todo. 

Aplicação evangelística: Meus amados nós explanamos sobre o verdadeiro natal é vimos que ele é: Uma iniciativa de Deus; o cumprimento do plano de Deus e que gera no servo de Deus, a obediência. Pergunto então, nosso natal tem sido verdadeiro ou apenas uma replica do que a sociedade existencialista e consumista tem nos imposto? Se a resposta for a segunda opção então precisamos rever até que ponto nosso cristianismo é verdadeiro e se nós de fato seguimos a Cristo, arrependamo-nos e com certeza Ele nos perdoará porque é rico em perdoar (Is 55.7). O Natal aconteceu faz muitos anos na pequena Belém da Judéia, mas hoje o natal pode acontecer no seu coração, Deus enviou seu filho para nos salvar e esta salvação pode ser sua se o natal do Senhor acontecer no seu coração neste instante. Você quer isto para você? Deseja receber o Jesus do verdadeiro Natal como seu Único e Suficiente Senhor e Salvador.

AUTOR: Veronilton Paz da Silva - Pastor da Igreja Presbiteriana do Brasil; Missionário Presbiteriano na Cidade de Zé Doca - MA; Bacharel em Teologia (FATERGE); Licenciatura Plena em Letras – Língua Portuguesa (UEPB); Formação Presbiteriana de Evangelista/Missionário (CPO/IBN e CEIBEL); Pós Graduado em Bíblia com Especialização em estudos Teologicos (CPAJ/Mackenzie).

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

ESBOÇO DE SERMÃO BASEADO EM APOCALIPSE 2.8-11

TEXTO: APOCALIPSE 2.8-11
[8] Ao anjo da igreja em Esmirna escreve: Estas coisas diz o primeiro e o último, que esteve morto e tornou a viver: [9] Conheço a tua tribulação, a tua pobreza (mas tu és rico) e a blasfêmia dos que a si mesmos se declaram judeus e não são, sendo, antes, sinagoga de Satanás. [10] Não temas as coisas que tens de sofrer. Eis que o diabo está para lançar em prisão alguns dentre vós, para serdes postos à prova, e tereis tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida. [11] Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: O vencedor de nenhum modo sofrerá dano da segunda morte.

INTRODUÇAO
A Revista Portas Abertas tem trazido o mapa da perseguição religiosa contra os cristãos no mundo, são inúmeros testemunhos de irmãos que vivem em situações precárias, recebendo ajuda de cristãos de outros lugares por causa da sua fé em Cristo. Esta carta foi escrita para uma igreja pobre e sofredora porque sofria intensa perseguição dos judeus que negavam o evangelho de Cristo (v9) e também do império romano que muitas vezes confiscava os bens dos crentes e e nem assim eles negavam a Jesus. Sobre esta igreja atribulada iremos aprender um pouco tendo como base o seguinte tema.

TEMA: ESMIRNA, A IGREJA DE DEUS EM TRIBULAÇÃO.

1.           APRESENTAÇÃO DA PESSOA DE JESUS. V.8

1.1         Ele é o autor da criação e o consumador da redenção. V.8a
“Ao anjo da igreja em Esmirna escreve: Estas coisas diz o primeiro e o último [...]”

1.2         Ele é o Senhor vivo que pode dá vida a quem se aproxima Dele. V.8b
Ao anjo da igreja em Esmirna escreve o [...] que esteve morto e tornou a viver

2.           APRESENTAÇÃO DOS SOFRIMENTOS DA IGREJA. V.9-10c

2.1         Sofrimentos de ordem física. V.9a, 10

2.1.1       Era uma igreja extremamente pobre materialmente, mas rica espiritualmente. V.9a
“Conheço a tua tribulação e a tua pobreza (mas tu és rico) [...]”.

2.1.2       Era uma igreja atribulada por perseguições. V.10

v  Pessoas influenciadas pelo Diabo lançaram crentes de Esmirna na prisão. V.10a
“Não temas as coisas que tens de sofrer. Eis que o diabo está para lançar em prisão alguns dentre vós [...]”

v  As tribulações colocavam os cristãos à prova. V.10b
“[...] para serdes postos à prova [...]”

v  Deus não permite que sejam tentados por tempo longo, mas breve. V.10c
“[...] e tereis tribulação de dez dias [...]”. 

2.2         Era alvo de perseguição religiosa. V.9b
“Conheço [...] a blasfêmia dos que a si mesmos se declaram judeus e não são, sendo, antes, sinagoga de Satanás”.

3.           APRESENTAÇÃO DE UMA PROMESSA E UM DESAFIO PARA A IGREJA. V.10d-11

3.1         Promete a vida eterna aos fiéis que vencem as lutas. V.10d, 11b
[10] [...] Sê fiel até a morte, e dar-te-ei a coroa da vida. [11] [...] O que vencer, de modo algum sofrerá o dano da segunda morte”.

Segunda Morte aqui é condenação, pois a primeira morte é corporal e espiritual que é viver separado de Deus pelo pecado (Ef 2.1-5); da mesma forma que a primeira ressurreição que fala (Ap 20.5) é espiritual é a conversão (Ef 2.5-9), quem se converte a Cristo não sofre a segunda morte (condenação)

3.2         Desafia a igreja a ouvir a voz do Espírito Santo. V.11a
“Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas [...]”.

CONCLUSÃO:
Vimos nesta mensagem que segue a série: As cartas às sete igrejas da Ásia. Nesta mensagem vimos na Carta para Igreja de Esmirna, que era uma igreja sofredora e Trabalhamos sobre ISMIRNA, A IGREJA DE DEUS EM TRIBULAÇÃO, os seguintes pontos foram exauridos: Primeiro, APRESENTAÇÃO DA PESSOA DE JESUS; Segundo, APRESENTAÇÃO DOS SOFRIMENTOS DA IGREJA; Terceiro, APRESENTAÇÃO DE UMA PROMESSA E UM DESAFIO PARA IGREJA. Qual a nossa reação no sofrimento? Os crentes de Esmirna continuaram firmes, e nós? Temos certeza de vida eterna? Os crentes de Esmirna tinham, e nós? Desafio a você que já pertence a Cristo a que permaneça firme; e você que ainda não teve um encontro com Cristo, entregue-se a Ele hoje e verás a paz que Ele te dará mesmo que seja em meio aos sofrimentos.


AUTOR: Veronilton Paz da Silva – Licenciado ao Ministério da Palavra pelo PRVP; Missionário Presbiteriano na Cidade de Sumé-PB; Bacharel em Teologia pelo IBHT; Licenciatura Plena em Letras – Língua Portuguesa pela UEPB; Formação Presbiteriana de Evangelista/Missionário pelo CPO/IBN e CEIBEL; Pós Graduando em Estudos Teológicos pela CPAJ/Mackenzie.