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sábado, 1 de janeiro de 2022

AS MARAVILHOSAS DOUTRINAS DA GRAÇA - LIÇÃO 4 (PARTE I)

TEXTO: EFÉSIOS 5.25

“Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela”.

INTRODUÇÃO

A expiação de Cristo é suficiente para todas as pessoas e eficaz para aqueles que creem nele. Não é limitada em seu valor e suficiência para salvar todos que crerem. Mas a eficácia plena e salvadora da expiação que Jesus realizou é limitada àqueles para os quais esse efeito salvador foi preparado.  A disponibilidade da suficiência total da expiação é para todas as pessoas. Quem quiser – quem crer – será coberto pelo sangue de Cristo. E na morte de Cristo há o propósito divino de realizar a promessa da nova aliança para a noiva eleita de Cristo.

ASSUNTO: AS MARAVILHOSAS DOUTRINAS DA GRAÇA

TEMA: EXPIAÇÃO LIMITADA - A MORTE DE CRISTO TEM PODER PARA SALVAR TODOS, MAS ESCOLHEU SALVAR SOMENTE A IGREJA.

1. A NECESSIDADE DA EXPIAÇÃO DE CRISTO.

I. Cristo veio por causa da queda. Gn 3.15

Cristo precisou vir aqui como um ser humano para ser nosso representante, poque o nosso primeiro representante, Adão, caiu do seu estado original, Deus então promete o salvador: “Porei inimizade entre ti e a mulher, entre a tua descendência e o seu descendente. Este te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar”  (Gn 3.15). Sobre a queda do homem precisamos aprender que:

a) A queda trouxe a morte para o gênero humano: física, espiritual e eterna.  Tg 2.26; Ef 2.1; Ap 20.14; Ap 21.8; Ap 2.11; Jo 11.25-26

A Palavra de Deus fala sobre a morte como a punição pelo pecado (Gn 2.17), a palavra morte (Gr. “Thanatos”, separação) veio a todos os homens por causa do pecado. Os três aspectos da morte que atingiu o ser humano são: I. morte física: “Porque, assim como o corpo sem espírito é morto, assim também a fé sem obras é morta’ (Tg 2.26), a morte física é a separação do corpo da alma/espírito. II. Morte espiritual: “Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados” (Ef 2.1), portanto, a morte espiritual é a separação do homem de Deus desde a queda. III. A morte eterna ou segunda morte: “Então, a morte e o inferno foram lançados para dentro do lago de fogo. Esta é a segunda morte, o lago de fogo” (Ap 20.14), trata-se da eterna separação de Deus para sempre, chamada de segunda morte por vim depois da física. também podemos verificar que Deus cita  a razão de existir a morte eterna/segunda morte que é o pecado: “Quanto, porém, aos covardes, aos incrédulos, aos abomináveis, aos assassinos, aos impuros, aos feiticeiros, aos idólatras e a todos os mentirosos, a parte que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre, a saber, a segunda morte” (Ap 21.8). As pessoas se livram deste estado eterno de separação do Senhor tendo a salvação eterna, vencendo o pecado: “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: O vencedor de nenhum modo sofrerá dano da segunda morte” (Ap 2.11) através de uma fé pessoal na pessoa de Jesus: 25 Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; 26 e todo o que vive e crê em mim não morrerá, eternamente. Crês isto? (Jo 11.25-26).

b) A queda trouxe maldição para toda a criação. Gn 3.17

Toda a criação foi amaldiçoada por causa do pecado de Adão, confira: “E a Adão disse: Visto que atendeste a voz de tua mulher e comeste da árvore que eu te ordenara não comesses, maldita é a terra por tua causa; em fadigas obterás dela o sustento durante os dias de tua vida” (Gn 3.17). Tudo foi atingido, o solo passou a produzir espinhos e veneno, os animais passaram a ter a ferocidade que hoje vemos, a natureza passou a ser uma inimiga do homem, não mais uma aliada.

c) A queda trouxe a corrupção para o gênero humano: Rm 3.9-23

O apóstolo Paulo relatar que o pecado trouxe miséria espiritual, sobre isto podemos observar que: I. O pecado atingiu todos os seres humanos (vv.9-12; 23). II. O pecado atingiu todas as faculdades humanas: a) Palavras (vv.13-14); b) Mente (vv.11), c) Ações (v.15-17). III. O pecado é uma ofensa direta a Deus (v.18). IV. O pecado traz a culpa e a condenação justa da lei (vv.19-22).

II. Cristo morreu com um propósito. At 2.23; At 4.27-28

Deus tinha um plano antecipado através do seu desígnio e sua infalível presciência, Ele já havia planejado a morte de Cristo, mas Ele fez de tal forma que não retirou a responsabilidade daqueles que o mataram, vejamos: “Sendo este entregue pelo determinado desígnio e presciência de Deus, vós o matastes, crucificando-o por mãos de iníquos” (At 2.23). Novamente Ele diz na morte de Jesus tudo estava pré-determinado por Deus, inclusive as ações dos homens que o mataram, mas também demonstra que aqueles homens foram responsáveis pelas suas escolhas, observemos: 27 Porque verdadeiramente se ajuntaram nesta cidade contra o teu santo Servo Jesus, ao qual ungiste, Herodes e Pôncio Pilatos, com gentios e gente de Israel, 28 para fazerem tudo o que a tua mão e o teu propósito predeterminaram” (At 4.27-28). Sobre o propósito morte de Cristo podemos aprender algumas verdades expostas a seguir.

a) A morte de Cristo teve o propósito de salvar quem crê. Jo 3.16; At 13.48

Nós vamos observar um texto que tem sido distorcido por muitas pessoas para defender que a morte de Cristo foi para salvar todas as pessoas, o texto é este: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16). Vamos interpretar o texto corretamente: I. Mundo na Bíblia possui vários significados, pois pode significar grande quantidade de pessoas (Jo 12.19), planeta (Sl 24.1), sistema de rebelião contra Deus (I Jo 2.15; I Jo 5.18-20; Tg 4.4), judeus e gentios  (Jo 3.16; Jo 1.19). II Deus tem o objetivo de salvar através da morte de Cristo salvar somente os que crerem (v.16b), logo Ele não morreu para salvar todos, mas somente quem crê. III. E quem é que irã crê. E quem irá crer, apenas os que Deus destinou para a vida eterna: “Os gentios, ouvindo isto, regozijavam-se e glorificavam a palavra do Senhor, e creram todos os que haviam sido destinados para a vida eterna” (At 13.48). A morte de Cristo tem poder para salvar todos, mas salva somente os que Deus quis salvar, ou seja, os eleitos.

b) A morte de Cristo teve o propósito de libertar do pecado seu povo. Cl 1.13-14; Mt 1.21

A morte de Jesus tinha o objetivo de libertar, pagar o preço da redenção e perdoar os pecados, conforme podemos conferir: “13 Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor, 14 no qual temos a redenção, a remissão dos pecados” (Cl 1.13-14). A Bíblia diz então que o propósito de tudo isto era para salvar e libertar um povo do pecado. Se foi por um povo, não foi por todos, foj para todos aqueles que vier a integrar este povo que é a igreja, segundo relata Mateus: “Ela dará à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1.21). O nome de Jesus significa salvador e libertador, então, Ele morreu para salvar e libertar um povo.

c) A morte de Cristo teve o propósito de reconciliar o homem com Deus. Cl 1.22

Jesus pela sua morte nos reconciliou com Deus, conforme o texto nos afirma: “Agora, porém, vos reconciliou no corpo da sua carne, mediante a sua morte, para apresentar-vos perante ele santos, inculpáveis e irrepreensíveis” (Cl 1.22). Este texto foi escrito para a igreja de Colossos, ou seja, foi escrito para crentes, Deus reconciliou com Ele um povo através da morte do seu Filho Jesus, este povo é a igreja, todos os reconciliados integrarão a igreja de Cristo, numa igreja local.

d) A morte de Cristo teve o propósito de expor o amor de Deus. Rm 5.8

A morte de Cristo nos trouxe a realidade sobre o propósito amoroso de Deus para o pecado da humanidade, segundo examinamos: “Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5.8). A morte de Cristo demonstra duas grandes verdades: I. A cruz demonstra a tamanho da malignidade do nosso pecado (v.8). II. A cruz de Cristo demonstra como é imensurável amor de Deus (v.8).

APLICAÇÃO: Examinando sobre a necessidade da expiação de Cristo vimos que ela se tornou necessária por causa da queda do homem. Examinamos também que Cristo morreu com um propósito de salvar os que creem, que são os eleitos, sua igreja, também examinamos que ele morreu para libertar um povo, a igreja, reconciliar o homem com Deus através da sua igreja e para expor o amor de Deus por nós. Sua morte alcança todos os que nele creem. Para saber se você a morte de Cristo agiu de modo salvador na sua vida, precisas saber se creu no Senhor!

2. A EXPIAÇÃO É ILIMITADA OU LIMITADA?

Algumas pessoas nos acusam de limitarmos o poder da morte de Cristo ao falarmos da expiação limitada, mas estes cometem erro, não limitamos o poder da morte de Cristo, mas a Bíblia mostra que Cristo quanto à eficácia é limitada apenas aos que creem (Jo 3.36) que são os eleitos (At 13.48), suas ovelhas (Jo 10.11; 27-28). Mas quanto ao poder a morte de Cristo poder salvar cada indivíduo do mundo, quanto à eficácia alcança somente quem crê (eleitos), vejamos a seguir.

I. A expiação de Cristo é ilimitada quando ao poder. Hb 7.25

Quando ao poder a morte de Cristo pode salvar todos que se achegarem a Ele, vejamos: “Por isso, também pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles” (Hb 7.25). O autor aos hebreus diz Cristo tem poder para salvar todos os que se aproximarem a Deus por meio Dele, então, se homens não são salvos é porque não vão até Cristo.

a) A morte de Cristo tem poder salvar todos os homens. At 17.30

Cristo tem poder para salvar cada indivíduo do mundo inteiro, conforme o texto nos diz que ele convida todos os homens ao arrependimento: “Ora, não levou Deus em conta os tempos da ignorância; agora, porém, notifica aos homens que todos, em toda parte, se arrependam” (At 17.30). A morte de Cristo tem poder para salvar cada indivíduo da humanidade, pois Ele convida cada homem ao arrependimento.

b) A Morte de Cristo tem poder para libertar todos os homens. Jo 8.32

Cristo convida as pessoas para ser libertos, inclusive, estende o convite aos homens que estavam o rejeitando, dizendo: “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” (Jo 8.32), assim sendo, os homens que não são libertos são os únicos responsáveis pela sua escravidão. Cristo convida todos para ser libertos.

c) A morte de Cristo tem poder para reconciliar todos os homens com Deus. II Co 5.19

A Bíblia diz que Deus por meio de Cristo estava reconciliando o mundo consigo mesmo, ao afirmar isso está falando da capacidade da morte de Cristo para reconciliar todos os homens com Deus, vejamos: “A saber, que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões, e nos confiou a palavra da reconciliação” (II Co 5.19). A morte de Cristo tem poder para reconciliar todos os homens com Deus, por isso pregamos para todos.

II. A morte de Cristo é limitada quando à sua eficácia. At 20.28

Vimos acima sobre a expiação de Cristo quanto ao seu poder que é de alcançar cada indivíduo da humanidade, agora quanto à sua eficácia ele alcança somente pessoa comprados pelo sangue de Cristo para integrar a Igreja: “Atendei por vós e por todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastoreardes a igreja de Deus, a qual ele comprou com o seu próprio sangue” (At 20.28). Vamos aprender alguns ensinamentos importantes.

a) Cristo morreu para salvar apenas a igreja. Ef 5.25; Mt 1.21; At 20.28

A Bíblia nos apresenta a eficácia da morte de Cristo para salvação apenas de um povo chamado igreja, conforme vemos: I. Cristo amou a igreja e se entregou somente por ela: “Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela” (Ef 5.25). II. Sua morte foi para libertar apenas um povo do pecado: “Ela dará à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1.21). III. Ele comprou com o seu sangue para salvação apenas a igreja: “Atendei por vós e por todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para pastoreardes a igreja de Deus, a qual ele comprou com o seu próprio sangue” (At 20.28). IV. A Igreja que Deus salva é formada de indivíduos: “Ora, vós sois corpo de Cristo; e, individualmente, membros desse corpo” (I Co 12.27). A morte de Cristo de modo eficaz para salvação foi apenas pela igreja.

b) Cristo morreu para salvar apenas os que creem. Jo 3.16; At 13.48

Quando usam o texto de João 3.16 geralmente as pessoas confundem a capacidade com a eficácia, pois o texto diz que Deus amou ao mundo (judeus e gentios) de todo o mundo, mas vai informar que o objetivo foi para salvar apenas os que creem, confira: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16). Ao ler este texto e ver que Cristo morreu para salvar apenas quem crê, surge então uma pergunta: Quem irá crê? A Escritura responde que crerão somente os que Deus destinou para a vida eterna que são os eleitos, vejamos: “Os gentios, ouvindo isto, regozijavam-se e glorificavam a palavra do Senhor, e creram todos os que haviam sido destinados para a vida eterna” (At 13.48). Cristo morreu para salvar somente os que creem que são os eleitos!

c) Cristo morreu para salvar apenas os eleitos. I Pe 1.1-2; Rm 8.33-34

Pedro descreve a salvação sendo realizada na Trindade, na qual cada pessoa da Trindade faz algo para a salvação dos eleitos, vejamos: 1 Pedro, apóstolo de Jesus Cristo, aos eleitos que são forasteiros da Dispersão no Ponto, Galácia, Capadócia, Ásia e Bitínia, 2 eleitos, segundo a presciência de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e a aspersão do sangue de Jesus Cristo, graça e paz vos sejam multiplicadas” (I Pe 1.1-2). Aprendemos que: I. Deus Pai elegeu os que seriam salvos (v.1-2a). II. Deus Filho morreu para salvar os que foram eleitos (v.2c). III. O Espírito Santo santifica os eleitos (v.2b). Noutro Texto Paulo também trata da obra de Cristo apenas em favor dos eleitos, vejamos: 33 Quem intentará acusação contra os eleitos de Deus? É Deus quem os justifica. 34 Quem os condenará? É Cristo Jesus quem morreu ou, antes, quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus e também intercede por nós” (Rm 8.33-34). O texto afirma algumas verdades, conforme exporemos a seguir: I. Deus justifica somente os eleitos (v.33). II. Cristo realizou sua obra de morrer, ressuscitar, subir ao cé e interceder somente pelos eleitos (v.34).

d) Cristo morreu para salvar efetivamente e não apenas para possibilitar a salvação. Hb 7.25; II Tm 1.9

A Escritura afirma que Jesus morreu para salvar totalmente e não para possibilitar a salvação, vejamos: “Por isso, também pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles” (Hb 7.25). A Escritura ao afirmar que Cristo salva efetivamente, vai afirmar também que ele intercede para preservar a salvação das pessoas. Outro texto também afirma que a salvação é um fato consumado e não uma possibilidade, vejamos: “Que nos salvou e nos chamou com santa vocação; não segundo as nossas obras, mas conforme a sua própria determinação e graça que nos foi dada em Cristo Jesus, antes dos tempos eternos (II Tm 1.9). A salvação é fato consumado na história e fruto de um plano eterno em favor aos eleitos.

APLICAÇÃO: Vimos sobre o alcance da expiação de Cristo, observamos que: Quanto ao poder é ilimitada, isto é, tem poder para salvar cada individuo da terra. Quanto à eficácia é limitada apenas aos que creem, que são os eleitos, aqueles que Deus elegeu antes da eternidade e que passam a integrar sua igreja. Os eleitos virão a Cristo através da pregação do evangelho.

3. A EXPIAÇÃO DE CRISTO E OS TEXTOS POLÊMICOS.

I. A Bíblia diz que Deus amou o mundo. Jo 3.16

Estes é um dos textos mais interpretados erroneamente por pessoas, pois interpretam mundo sempre como cada indivíduo, mas o texto se interpretado dentro do contexto, não ensina isso, leiamos o texto: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16). Vejamos algumas interpretações possíveis sobre o termo.

a) Mundo na Bíblia pode significar grande quantidade de pessoas. Jo 12.19

Na entrada de Jesus em Jerusalém, os fariseus irritados com a popularidade de Jesus tentaram de tudo para impedi-lo de prosseguir, eles usam a expressão mundo aqui, vejamos: “De sorte que os fariseus disseram entre si: Vede que nada aproveitais! Eis aí vai o mundo após ele” (Jo 12.19). Os fariseus disseram que o mundo seguia após cristo. Cada indivíduo do mundo estava seguindo após Jesus em Jerusalém? A resposta é não, o que ia seguindo Jesus era uma grande quantidade de pessoas, logo mundo aqui não significa cada indivíduo do mundo.

b) Mundo na Bíblia pode significar planeta terra. Sl 24.1-2

O salmista vai informar que Deus criou o mundo, observemos: 1 Ao Senhor pertence a terra e tudo o que nela se contém, o mundo e os que nele habitam. 2 Fundou-a ele sobre os mares e sobre as correntes a estabeleceu” (Sl 24.1-2). A palavra mundo aqui não se refere a indivíduos, mas à terra, ao universo, as pessoas e animais, plantas et. são os habitantes deste mundo. Mundo aqui não significou cada indivíduo do mundo.

c) Mundo na Bíblia pode significar sistema contra Deus. I Jo 2.15; Tg 4.4

A Escritura vai nos ensinar que não devemos amar o mundo, segundo está escrito: “Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele” (I Jo 2.15). O que significa ser amigo do mundo? Deus está nos proibindo de ser amigo de cada indivíduo do mundo? Outra passagem que usa a palavra foi escrita por Tiago: “Infiéis, não compreendeis que a amizade do mundo é inimiga de Deus? Aquele, pois, que quiser ser amigo do mundo constitui-se inimigo de Deus” (Tg 4.4), ele afirma que amizade do mundo é inimizade contra Deus, Deus está nos condenando ter amizade com cada pessoa do mundo? Óbvio que não, então mundo aqui não significa cada indivíduo, mas um sistema contra Deus. Outra passagem também utiliza mundo em um sentido diferente de individuo: “Sabemos que somos de Deus e que o mundo inteiro jaz no Maligno” (I Jo 5.19), então, todos os indivíduos da terra jazem no maligno? Claro que não, assim sendo, mundo aqui não significa cada indivíduo, mas um sistema contra Deus.

d) Mundo na Bíblia pode significar judeus e gentios. Jo 3.16; Jo 1.29

Jesus diz que Deus amou o mundo segundo o texto afirma: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16). Mundo nesta passagem não está significando cada indivíduo do mundo, mas judeus e gentios, pois para os judeus, inclusive os primeiros cristãos, tratavam os gentios com desprezo, quando Jesus disse que Deus amou o mundo, está dizendo que amou não apenas judeus, mas também gentios. Para comprovar isso, vamos usar outro texto: “No dia seguinte, viu João a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29). Todas as pessoas da terra serão perdoadas? Cristo perdoará todas as pessoas? A resposta é não, assim sendo mundo aqui não significando, mas judeus e gentios perdoados por Jesus.

e) Ele é a propiciação pelo mundo inteiro. Para quem João estava falando? (I Jo 2.2)

João está aqui escrevendo, possivelmente para Igreja de Éfeso, onde era pastor: “E ele é a propiciação pelos nossos pecados e não somente pelos nossos próprios, mas ainda pelos do mundo inteiro” (I Jo 2.2). João era apostolo dos judeus (Gl 2.9), ele diz que escreveu a pessoas que ouviram previamente a Palavra de Deus, ou seja, judeus (I Jo 2.7; I Jo 2.19), os judeus tinham aversão aos gentios, João enfatizando o mundo inteiro refere-se aos crentes de todo o mundo (Cf. Jo 11.52).

f) Se mundo quer dizer cada pessoa que existe no mundo como explicar estes textos (Rm 1.8; Cl 1.6; I Jo 5.19; Ap 12.9; At 17.6)

O texto aqui está se referindo a fé da Igreja de Roma que se expandiu por todo o mundo: “Primeiramente, dou graças a meu Deus, mediante Jesus Cristo, no tocante a todos vós, porque, em todo o mundo, é proclamada a vossa fé” (Rm 1.8). Paulo também disse que a igreja estaria crescendo em todo o mundo, conforme observamos: “Que chegou até vós; como também, em todo o mundo, está produzindo fruto e crescendo, tal acontece entre vós, desde o dia em que ouvistes e entendestes a graça de Deus na verdade” (Cl 1.6). O apóstolo João também afirma que o mundo inteiro jaz no maligno: Sabemos que somos de Deus e que o mundo inteiro jaz no Maligno” (I Jo 5.19). No texto de Apocalipse João disse que o diabo seduziu o mundo todo: “E foi expulso o grande dragão, a antiga serpente, que se chama diabo e Satanás, o sedutor de todo o mundo, sim, foi atirado para a terra, e, com ele, os seus anjos” (Ap 12.9). Ainda há uma passagem bíblica que demonstra a fé cristã crescendo ao ponto de ser acusados de transtornar o mundo;  Porém, não os encontrando, arrastaram Jasom e alguns irmãos perante as autoridades, clamando: Estes que têm transtornado o mundo chegaram também aqui” (At 17.6). Mundo nestes textos não significa cada indivíduo, pois a fé cristã estava presente no primeiro século apenas no Império Romano, não são todos os indivíduos que que jazem no maligno, e o diabo não seduz todos os indivíduos da terra, mas apenas alguns. Os apóstolos não transtornaram todo o mundo, mas apenas o império romano.

II. A Bíblia diz que Cristo morreu por todos, como explicar?

a) Todos na Bíblia pode ser uma parte do todo. Mt 3.5-6; Jl 2.28.

A Escritura afirma que toda a Judeia e região do Jordão haviam ido estar com João Batista, observe: “5 Então, saíam a ter com ele Jerusalém, toda a Judeia e toda a circunvizinhança do Jordão; 6 e eram por ele batizados no rio Jordão, confessando os seus pecados” (Mt 3.5-6). Cada habitante da Judeia e região foi ter com João Batista? Não. Então, toda aqui se refere a uma parte do todo e não cada indivíduo. Outro texto que fala todo/toda é a promessa do derramamento do Espírito Santo, conforme observamos: “E acontecerá, depois, que derramarei o meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos velhos sonharão, e vossos jovens terão visões” (Jl 2.28). Todos os seres humanos foram cheios do Espírito Santo em Pentecostes? Não, apenas os servos de Deus, logo todo/toda aqui não se referiu a cada indivíduo, mas a uma parte do todo que se entregou a Cristo e foi cheia do Espírito Santo.

b) Todos na Bíblia pode ser todas as classes de pessoas dentre todos. I Tm 2.1-5; Tt 2.1-10.

Vejamos mais um texto em que o termo todo/toda (s): 1 Antes de tudo, pois, exorto que se use a prática de súplicas, orações, intercessões, ações de graças, em favor de todos os homens, 2 em favor dos reis e de todos os que se acham investidos de autoridade, para que vivamos vida tranquila e mansa, com toda piedade e respeito. 3 Isto é bom e aceitável diante de Deus, nosso Salvador, 4 o qual deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade. 5 Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem” (I Tm 2.1-5). Alguns usam o versículo 4 para dizer que Todos se refere cada indivíduo. Mas, vejamos: I. Ordena fazer oração por todos os homens (v.1). Nós conseguimos orar por cada habitante da terra? Não, nós não conhecemos cada habitante da terra. II. Todos os homens aqui é qualificado como reis, autoridades (vv.1-2). Todos os habitantes da terra são reis e autoridades? Não. Então, todos aqui não pode estar se referindo a cada habitante da terra, mas a classes presentes no todo.

Vamos usar outro texto que usa a palavra “todos, vamos examinar: 1 Tu, porém, fala o que convém à sã doutrina. 2 Quanto aos homens idosos, que sejam temperantes, respeitáveis, sensatos, sadios na fé, no amor e na constância. 3 Quanto às mulheres idosas, semelhantemente, que sejam sérias em seu proceder, não caluniadoras, não escravizadas a muito vinho; sejam mestras do bem, 4 a fim de instruírem as jovens recém-casadas a amarem ao marido e a seus filhos, 5 a serem sensatas, honestas, boas donas de casa, bondosas, sujeitas ao marido, para que a palavra de Deus não seja difamada. 6 Quanto aos moços, de igual modo, exorta-os para que, em todas as coisas, sejam criteriosos. 7 Torna-te, pessoalmente, padrão de boas obras. No ensino, mostra integridade, reverência, 8 linguagem sadia e irrepreensível, para que o adversário seja envergonhado, não tendo indignidade nenhuma que dizer a nosso respeito. 9 Quanto aos servos, que sejam, em tudo, obedientes ao seu senhor, dando-lhe motivo de satisfação; não sejam respondões, 10 não furtem; pelo contrário, deem prova de toda a fidelidade, a fim de ornarem, em todas as coisas, a doutrina de Deus, nosso Salvador” (Tt 2.1-10). Usam o texto de Tt 3.4 para dizer que Cristo morreu para salvar todos, mas o contexto imediato aponta que todos aqui seriam classes de pessoas e não cada indivíduo, pois cita homens idosos (v.2), mulheres idosas (v.3), jovens recém-casadas (v.4), moços (v.6), servos (v.9-10). Todos aqui são classes dentre o todo e não cada indivíduo.

c) Todos na Bíblia pode ser judeus e gentios. Jo 12.20-32.

Outra passagem que trata da palavra todos e seu significado não é cada individuo é esta descrita a seguir: 20 Ora, entre os que subiram para adorar durante a festa, havia alguns gregos; 21 estes, pois, se dirigiram a Filipe, que era de Betsaida da Galileia, e lhe rogaram: Senhor, queremos ver Jesus. 22 Filipe foi dizê-lo a André, e André e Filipe o comunicaram a Jesus. 23 Respondeu-lhes Jesus: É chegada a hora de ser glorificado o Filho do Homem. 24 Em verdade, em verdade vos digo: se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, produz muito fruto. 25 Quem ama a sua vida perde-a; mas aquele que odeia a sua vida neste mundo preservá-la-á para a vida eterna. 26 Se alguém me serve, siga-me, e, onde eu estou, ali estará também o meu servo. E, se alguém me servir, o Pai o honrará. 27 Agora, está angustiada a minha alma, e que direi eu? Pai, salva-me desta hora? Mas precisamente com este propósito vim para esta hora. 28 Pai, glorifica o teu nome. Então, veio uma voz do céu: Eu já o glorifiquei e ainda o glorificarei. 29 A multidão, pois, que ali estava, tendo ouvido a voz, dizia ter havido um trovão. Outros diziam: Foi um anjo que lhe falou. 30 Então, explicou Jesus: Não foi por mim que veio esta voz, e sim por vossa causa. 31 Chegou o momento de ser julgado este mundo, e agora o seu príncipe será expulso. 32 E eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim mesmo” (Jo 12.20-32). O contexto aqui é a procura de alguns gregos para ver Jesus (vv.20-23), depois Cristo fala da sua glorificação através da sua expiação (vv.24-31), porém, o ponto que queremos chegar aqui é se referindo ao termo todos (v.32), pelo contexto, todos não se refere a cada indivíduo, mas ao evangelho chagando aos gentios (gregos).

d) Todos na Bíblia pode ser os salvos que já morreram e os que estão vivos. II Co 5.15

Paulo usa o termo todos para se referir aos vivos e mortos que servem ao Senhor, vejamos: “E ele morreu por todos, para que os que vivem não vivam mais para si mesmos, mas para aquele que por eles morreu e ressuscitou” (II Co 5.15). Ele morreu por todos, pelos seus seguidores que já partira, e pelos que estão vivos, estes últimos devem viver para o seu Senhor.

e) Deus quer que todos se arrependam (II Pe 3.9)?

O apóstolo Pedro diz que Deus deseja que nenhum pereça, mas que todos cheguem ao ao arrependimento, vejamos: “Não retarda o Senhor a sua promessa, como alguns a julgam demorada; pelo contrário, ele é longânimo para convosco, não querendo que nenhum pereça, senão que todos cheguem ao arrependimento” (II Pe 3.9). Pedro está se referindo à todos os indivíduos ou todos aqui se refere apenas a uma parte, vejamos: 1. Pedro informa que este texto está se refere aos destinatários como amados (II Pe 3.8). 2. Pedro informa que os destinatários obtiveram juntamente conosco, ou seja, eram crentes (II Pe 1.1). III. Pedro informa que estes destinatários foram chamados pelo Senhor, haviam escapado da corrupção do mundo e se tornado participante da natureza divina (II Pe 1.3-4). IV. Pedro qualifica a palavra “todos” com a palavra anterior “convosco” (v.9). Portanto, entendemos que Pedro não usou a palavra todos para se referir a cada indivíduo, mas a todos os eleitos.

III. A Bíblia diz que Jesus morreu por muitos.

a) A morte de Cristo foi para perdoar muitos. Is 53.11-12

O texto de Isaias 52.13-53.12 trata do sacrifício vicário de Cristo, a passagem foi recortada deste texto, ela vai nos informar por quem Cristo morreu, consoante o texto indica: 11 Ele verá o fruto do penoso trabalho de sua alma e ficará satisfeito; o meu Servo, o Justo, com o seu conhecimento, justificará a muitos, porque as iniquidades deles levará sobre si.12 Por isso, eu lhe darei muitos como a sua parte, e com os poderosos repartirá ele o despojo, porquanto derramou a sua alma na morte; foi contado com os transgressores; contudo, levou sobre si o pecado de muitos e pelos transgressores intercedeu” (Is 53.11-12). O texto vai nos indicar que a morte de Cristo: 1. Justifica a muitos, pois levou os pecados deles (muitos), não afirma todos (v.11). 2. Salvará muitos, pois muitos foram entregues a Ele, não todos (v.12a; Jo 6.37,44; Jo 17.6,12). 3. Perdoará o pecado de muitos, não diz que foram todos (v.12b; Mt 26.27-28).

b) A morte de Cristo foi para resgatar muitos. Mt 20.28

Olha bem o texto a seguir e perceberás que a morte de Cristo foi para resgatar - pagar a dívida, confira o texto na íntegra: “Tal como o Filho do Homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos” (Mt 20.28). Um detalhe interessante é que a dívida do pecado impedia o homem de ir ao céu, de ser salvo, mas Jesus vai nos informar que Ele pagou o resgate de muitos não de todos. A morte de Cristo tem poder para resgatar todos, mas Ele decide resgatar muitos, os eleitos.

c) A sua morte foi em favor de muitos. Mt 26.28

Jesus indica em muitos textos que o seu sangue por um grupo de pessoas ou muitas pessoas como o texto a seguir indica: “Porque isto é o meu sangue, o sangue da [nova] aliança, derramado em favor de muitos, para remissão de pecados” (Mt 26.28). Jesus aqui neste texto já lido em ocasião anterior nos informou que seu sacrifício foi em favor de muitos, ou seja, de pessoas, mas de todas as pessoas, um grupo específico, este grupo é constituído dos eleitos.

d) A pregação deve ser para todos e muitos serão alcançados. At. 18.9-10

Para concluir esta seção falando sobre a morte de Cristo em favor de pessoas, mas não de todas, vemos o chamado de Deus para Paulo pregar: 9 Teve Paulo durante a noite uma visão em que o Senhor lhe disse: Não temas; pelo contrário, fala e não te cales; 10 porquanto eu estou contigo, e ninguém ousará fazer-te mal, pois tenho muito povo nesta cidade” (At 18.9-10). O texto vai nos informar algumas verdades nesta relação da pregação com a soberania de Deus, vejamos: A. Cristo alertou a Paulo que pregasse (v.9). B. Deus alertou que Paulo pregasse sem cessar (v.9). C. Cristo alertou que Paulo pregasse, pois Deus tinha pessoas ali para ser alcançadas (v.10). D. Cristo alertou que muitas pessoas pertenciam a Deus, não diz que eram todas (v.10)

APLICAÇÃO: Examinamos textos que falam da salvação do mundo, de todos, mas exaurimos que pelo contexto não indicavam todos os indivíduos da terra, mas classes retiradas do todo; vimos que por fim Cristo morreu para salvar muitos. Observamos que cada texto deve ser interpretado dentro de um contexto, e a morte de Cristo de Cristo, embora tenha poder para salvar cada indivíduo do mundo, tem por objetivo salvar alguns. Estes alguns são os que creem verdadeiramente em Cristo.

APLICAÇÃO FINAL:  A morte de Cristo tem poder para salvar todos, mas ela salva eficazmente aqueles que creem (os eleitos). Você tem certeza de que a morte de Cristo já alcançou o seu coração? Tem certeza de que os efeitos da expiação de Cristo já podem ser vistos na sua vida? Se sua resposta for negativa, podes hoje render-se a Cristo.

REFERÊNCIAS

A Bíblia de Estudo de Genebra. Textos e Notas de Rodapé. 2 ed. Ampl. São Paulo - SP: Cultura Cristã, 2010.

A confissão de Fé de Westminster. In: Biblia de Estudo Genebra: Auxílios - Confissões de Fé das Igrejas Reformadas. 2 Ed. Ampl. São Paulo, Cultura Cristã, 2010.

BERKHOF, Louis. Manual de Doutrina Cristã. 1 Ed. Campinas - SP: LPC, 1985.

CASIMIRO, Arival e; CALLI, Paulo. Rede de Discípulado I. 1 Ed. 2012. Santa Bábabara d’Oeste - SP: Z3 Editora, 2012.

CASIMIRO, ARIVAL. Rede de Discipulado II. 1 Ed. Santa Bárbara d’Oeste - SP: Z3 Editora, 2015.

MARTINS, José. O Homem e a Salvação. 1 Ed. Patrocínio - MG: CEIBEL, 1975

NASCIMENTO, Adão Carlos. Razão da Nossa Fé. 1 ed. São Paulo: Cultura Cristã, 2002.

_________________________. O que Todo Presbiteriano Inteligente precisa Saber. 1 Ed. Santa Bárbara d’Oeste: Z3 Editora, 2007

_________________________. Curso de Catecùmenos. 1 Ed. Santa Bárbara d’Oeste - SP: Z3 Editora, 2008.

O Breve Catecismo de Westminster. In: Biblia de Estudo Genebra: Auxílios - Confissões de Fé das Igrejas Reformadas. 2 Ed. Ampl. São Paulo, Cultura Cristã, 2010.

O Catecismo Maior de Westminster. In: Biblia de Estudo Genebra: Auxílios - Confissões de Fé das Igrejas Reformadas. 2 Ed. Ampl. São Paulo, Cultura Cristã, 2010.

Os Cânones de Dort. In: Biblia de Estudo Genebra: Auxílios - Confissões de Fé das Igrejas Reformadas. 2 Ed. Ampl. São Paulo, Cultura Cristã, 2010.

PIPER, Jhon. Cinco Pontos: Em direção a uma experiência mais profunda da graça de Deus. 1 ed. São José dos Campos: Fiel, 2014.

AUTOR: Pastor Veronilton Paz da Silva

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