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terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

OS SETE BRADOS DO SALVADOR NA CRUZ DO CALVÁRIO: O PRIMEIRO BRADO - O BRADO DE PERDÃO

TEXTO: LUCAS 23.33-34

INTRODUÇÃO

Arthur W. Pink escreveu um livro intitulado “Os Sete Brados do Salvador na Cruz do Calvário, no qual ele explica cada um destes gritos dados por Jesus na cruz, nós estaremos iniciando uma série de mensagens sobre este assunto, embora não tratemos igual ao que está no livro, mas o assunto e os temas serão mantidos, hoje traremos do primeiro brado de Jesus na cruz sobre perdão examine a seguir.

ASSUNTO: OS SETE BRADOS SALVADOR NA CRUZ DO CALVÁRIO

TEMA1: PRIMEIRO BRADO – O BRADO DE PERDÃO

1. O HOMEM FEZ O QUE PODIA FAZER DE PIOR CONTRA O SEU CRIADOR. Rm 3.23

O homem fez a pior escolha da sua vida, pois foi criado para viver com Deus, quis viver como deus, devido a isto o pecado atingiu a humanidade, conforme o texto indica: “Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Rm 3.23). Algumas verdades serão enfatizadas:

a) Deus criou o homem sem pecado e ele escolheu pecar. (Ec 7.29).

Quando Deus criou o homem, fez ele perfeito, livre podendo tomar a decisão de continuar no seu estado original ou não, vejamos: “Eis o que tão somente achei: que Deus fez o homem reto, mas ele se meteu em muitas astúcias” (Ec 7.29). Algumas lições: I. A criação de Deus foi perfeita, inclusive o homem (v.29; Gn 1.31). II. O pecado foi uma iniciativa do homem e não de Deus (v.29b; Lm 3.39). Deus não é o autor do pecado, o causador do pecado na raça humana foi o homem.

b) O pecado separou o homem de Deus. Is 59.2

Quando o homem pecou ele automaticamente morreu espiritualmente (Gn 2.17; Ef 2.1), esta morte espiritual é chamada de separação de Deus, devido a isto, Isaías diz: “Mas as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça” (Is 59.2). O profeta não diz que alguns pecados separam, mas que os pecados, todos eles, nos afastam de Deus. Fujamos do pecado para Deus!

c) O pecado leva o homem à condenação. Lc 13.5b

A separação de Deus leva o homem a caminhar a passos largos para a condenação, precisando se arrepender dos seus pecados, vejamos: “[...] mas, se não vos arrependerdes, todos igualmente perecereis” (Lc 13.5). O verbo perecer usado aqui significa ser condenado, é usado em outros textos indicando isso (Jo 3.16). Aqueles que vivem em pecado, se não se arrependerem serão condenados. O maior pecado e rejeitar Cristo e sua Palavra!

2. DEUS ENVIOU SEU FILHO PARA PERDOAR OS NOSSOS PECADOS. Rm 5.8

A Bíblia nos diz que Cristo veio por causa dos nossos pecados, devido a isto, Cristo morreu por pecadores: “Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5.8). Algumas lições sobre o assunto.

a) A profecia diz que Jesus intercederia pelos transgressores. Is 53.12

A profecia já aponta para a oração de Cristo na cruz perdoando os insanos que o matavam: “Por isso, eu lhe darei muitos como a sua parte, e com os poderosos repartirá ele o despojo, porquanto derramou a sua alma na morte; foi contado com os transgressores; contudo, levou sobre si o pecado de muitos e pelos transgressores intercedeu” (Is 53.12). I) Cristo intercedeu pelos que o Pai lhe deu (v.11a). II) Cristo intercedeu por homens que recebeu como despojo (v.12b). III. Cristo intercedeu por homens que transgrediram (v.12c).

b) A vida de Jesus dizia que tinha poder de perdoar pecados. Mt 9.2

Algumas pessoas trouxeram um paralítico até Cristo com a intenção, o Senhor antes de curar seu físico curou sua alma, observemos: “E eis que lhe trouxeram um paralítico deitado num leito. Vendo-lhes a fé, Jesus disse ao paralítico: Tem bom ânimo, filho; estão perdoados os teus pecados” (Mt 9.2). Jesus vai primeiramente atacar o problema maior, o pecado, trazendo o perdão definitivo para todos os pecados.

c) A morte de Cristo na cruz tomou os nossos pecados. I Pe 2.24

Quando Jesus morreu na cruz ele tomou sobre si os nossos pecados, vejamos: “Carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça; por suas chagas, fostes sarados” (I Pe 2.24). Os nossos pecados deveriam ser pagos por alguém perfeito, este é Jesus, Deus colocou o nosso pecado sobre seu Filho Jesus e a sua perfeita justiça imputou a nós (II Co 5.21).

3. O RESULTADO DA AÇÃO PERDOADORA DE DEUS. Is 6.5-7

Isaías teve uma visão gloriosa da glória de Deus (vv.1-4), ao se aproximar de Deus percebe que é pecador, Deus vem ao seu encontro e lhe oferece o perdão: 5 Então, disse eu: ai de mim! Estou perdido! Porque sou homem de lábios impuros, habito no meio de um povo de impuros lábios, e os meus olhos viram o Rei, o Senhor dos Exércitos! 6 Então, um dos serafins voou para mim, trazendo na mão uma brasa viva, que tirara do altar com uma tenaz; 7 com a brasa tocou a minha boca e disse: Eis que ela tocou os teus lábios; a tua iniquidade foi tirada, e perdoado, o teu pecado” (Is 6.5-7). Ações que resultam do perdão de Deus:

a) Alcança totalmente os que se rendem a Cristo. Cl 2.13

A Escritura diz que Deus em Cristo perdoa totalmente aqueles que servem a Cristo, observemos: “E a vós outros, que estáveis mortos pelas vossas transgressões e pela incircuncisão da vossa carne, vos deu vida juntamente com ele, perdoando todos os nossos delitos” (Cl 2.13). O texto nos indica algumas verdades: I. Antes de Cristo estávamos mortos nos pecados (v.13a). II. Sem Cristo estávamos fora da aliança de Deus (v.13b). III. Deus nos retirou da morte espiritual através de Cristo (v.13c). IV. Deus nos perdoou totalmente (v.13d). Todos os nossos pecados foram alcançados na morte de Cristo.

b) Alcança aqueles que não merecem. Ec 7.20

A Escritura afirma a total pecaminosidade de todos os homens, consoante observamos: “Não há homem justo sobre a terra que faça o bem e que não peque” (Ec 7.20). O texto afirma que não há ninguém totalmente bom sobre a terra, isto é, ninguém merece o perdão de Deus, quando Ele nos concede o perdão faz por sua graça e não porque merecemos. Sejamos gratos a Deus pelo seu perdão, pois nada fizemos para merecer!

c) Alcança de modo eficiente. Hb 10.17

A passagem afirma que o perdão de Deus é definitivo e eficaz, como relata o texto; “Acrescenta: Também de nenhum modo me lembrarei dos seus pecados e das suas iniquidades, para sempre” (Hb 10.17). Nesta passagem tratando da nova aliança que iniciou com a morte de Cristo (Hb 10.19,20), o autor afirma que Deus não se lembrará dos nossos pecados (não passa em rosto), conclui com a expressão “para sempre”, definindo que o perdão dos pecados se deu de uma vez por todas.

CONCLUSÃO

Jesus neste primeiro brado declara o perdão concedido aos homens que o estavam matando conforme a passagem usada no início: 33 Quando chegaram ao lugar chamado Calvário, ali o crucificaram, bem como aos malfeitores, um à direita, outro à esquerda. 34 Contudo, Jesus dizia: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. Então, repartindo as vestes dele, lançaram sortes” (Lc 23.33-34). Todos os homens são culpados diante de Deus e semelhantemente Deus nos oferece o perdão e a vida eterna. Você já tem certeza de vida eterna? Se sua resposta é negativa, Jesus está te oferecendo perdão e salvação hoje. Renda-se a Cristo ainda hoje. Você que já é crente, teve seus pecados perdoados, precisa divulgar Jesus, pois é no nome dele que se recebemos remissão de pecados: “E que em seu nome se pregasse arrependimento para remissão de pecados a todas as nações, começando de Jerusalém” (Lc 24.47).

AUTOR: Pastor Veronilton Paz da Silva

 

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