TEXTO: ATOS 18.9-10
INTRODUÇÃO
A Fé Reformada abraça a convicção da
redenção particular. Também ensina que o evangelho deve ser pregado a todos.
Fala que devemos pregar a todos, mas apenas alguns serão salvos pela graça. É
coerente este ensino? Vamos analisar à luz das Escrituras
ASSUNTO: AS MARAVILHOSAS DOUTRINAS DA GRAÇA
TEMA: EXPIAÇÃO LIMITADA - A MORTE DE CRISTO E A OFERTA DO EVANGELHO
1. A OFERTA UNIVERSAL E A REDENÇÃO PARTICULAR.
I. A doutrina da redenção particular.
A doutrina da redenção particular trata da
eficácia da obra de Cristo, largamente exposta nas Escrituras, apenas pela
igreja (At 20.28), que é formada pelos eleitos (Rm 8.33,34), assim sendo, de
modo eficaz e salvador Cristo morreu apenas por algumas pessoas. Negar esta doutrina
é negar claramente as Escrituras Sagradas, iremos observar alguns aspectos
desta doutrina bíblico-teológica a seguir.
a) Cristo morreu para salvar apenas quem crê, mas sua morte tem poder para salvar todos. Jo 3.16
O sacrifício é descrito em termos de
poder e eficácia segundo observamos a seguir: “Porque
Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo
o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16). Algumas
lições que podemos aprender as verdades: I. A Suficiência da morte de Cristo – o mundo
inteiro (v.16a). II.
A forma da expiação ser feita – Uma oferta de Deus pelos pecados
(v.16b). III.
O objetivo da morte de Cristo – salvar os que creem (v.16c).
b) Virão a Cristo para salvação aqueles que o Pai lhe entregou. Jo 6.37, 44; Jo 17.6,9,20
Para ser salvo os homens precisam vir a
Cristo para ser salvo (Jo 5.40), mas estas pessoas vêm a Cristo sozinhas? Ou
será que elas precisam de uma intervenção externa para isto? Vejamos: “37
Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum
o lançarei fora” (Jo
6.37). Algumas lições aprendidas: 1. O Pai entregou homens ao seu Filho
(v.37a). 2. Virão a Cristo somente os que o Pai lhe deu (v.37a). II. Eles não
serão jogados para fora (v.37c). A Escritura continua dizendo que nenhuma
pessoa irá a Cristo sem que o Pai o traga, observemos: “Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o trouxer; e eu o
ressuscitarei no último dia” (Jo 6.44). Cristo na sua oração sacerdotal
intercedeu apenas pelos que o Pai lhe deu tanto naquela época como em toda a
história, segundo o texto nos indica: “6 Manifestei o
teu nome aos homens que me deste do mundo. Eram teus, tu mos confiaste, e eles
têm guardado a tua palavra. 9 É
por eles que eu rogo; não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque
são teus.20 Não
rogo somente por estes, mas também por aqueles que vierem a crer em mim, por
intermédio da sua palavra” (Jo 17.6,9,20). Cristo salva pela sua expiação apenas
os homens que o Pai lhe deu deste mundo. Isto é, não morreu para salvar todos,
mas aqueles que o Pai lhe deu.
c) A morte de Cristo é resultado da eleição e não o contrário. I Pe 1.1-2
Já observamos vários textos sobre a expiação de Cristo pelos
eleitos, mas o texto de Pedro deixa tudo bem claro, conforme observamos: “1 Pedro, apóstolo de Jesus
Cristo, aos eleitos que são forasteiros da Dispersão no Ponto, Galácia,
Capadócia, Ásia e Bitínia, 2 eleitos, segundo a presciência
de Deus Pai, em santificação do Espírito, para a obediência e a aspersão do
sangue de Jesus Cristo, graça e paz vos sejam multiplicadas” (I Pe 1.1-2).
Cristo morreu para salvar aqueles que o Pai tinha escolhido antes da fundação
do mundo, isto é, Ele não morreu para salvar todos, mas os que o Pai elegeu.
II. A redenção particular e a oferta do evangelho. Rm 10.17
Algumas pessoas chegam a dizer que se
Cristo morreu para salvar os eleitos, então nós não precisaríamos pregar o
evangelho, nada mais falso, pois a Bíblia diz que os eleitos virão pela
pregação do evangelho, conforme Paulo afirma aos Romanos: “E, assim, a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra
de Cristo” (Rm 10.17). Se a fé vem por meio da
pregação, então não somos isentos de pregar a Palavra, pois é por meio da
pregação que os eleitos são alcançados para a salvação, ou seja, aqueles que
Cristo alcançou com a sua morte, ouvirão a Palavra e crerão, vejamos algumas
lições importantes sobre o assunto.
a) O evangelho deve ser pregado a todos, mas Cristo salvará apenas alguns (igreja). At 18.9-10; At 20.28
Paulo teve uma visão para que pregasse o
evangelho numa região, segundo o texto indica: “9 Teve Paulo
durante a noite uma visão em que o Senhor lhe disse: Não temas; pelo contrário,
fala e não te cales; 10
porquanto eu estou contigo, e ninguém ousará fazer-te mal, pois tenho muito
povo nesta cidade” (At
18.8-9). Aprendemos nesta passagem que: I. Paulo não deveria ter medo de pregar
o evangelho
(v.9). II.
Paulo não deveria parar de pregar (v.9). III. Paulo deveria confiar na soberania
de Deus para salvar os eleitos daquela cidade (v.10). A Escritura vai continuar
afirmando a expiação limitada de Cristo à igreja, segundo podemos conferir:
“Atendei por vós e por todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu
bispos, para pastoreardes a igreja de Deus, a qual ele comprou com o seu
próprio sangue” (At 20.28). Algumas lições: 1. A Igreja pertence a Deus, Ele é o seu
dono
(v.28). 2.
Deus mesmo comprou a igreja com o seu sangue (v.28).
b) O evangelho vai ser pregado ao mundo, mas apenas alguns recebem fé salvadora. Mc 16.15-16; Tt 1.1
A pregação do evangelho é universal e
exige crença de todos, verifiquemos: “15 E disse-lhes:
Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura. 16
Quem crer e for batizado será salvo; quem, porém, não crer será condenado” (Mc 16.15-16).
Porém, o Senhor nos informa que somente terão fé salvadora para salvação os
eleitos, consoante afirma o texto: “Paulo,
servo de Deus e apóstolo de Jesus Cristo, para promover a fé que é dos eleitos
de Deus e o pleno conhecimento da verdade segundo a piedade” (Tt 1.1). A
pregação alcança todos os ouvidos, mas somente penetra em alguns corações,
gerando fé salvadora, estes são os eleitos (Ef 2.8; Tt 1.1).
c) O pregador não convence ninguém, Deus é quem convence alguns que destinou para salvação. Jo 16.8; At 13.48
Nós trabalhamos para o reino de Deus,
pregando o evangelho, mas não conseguimos penetrar os corações, somente o
Espírito Santo convence os pecadores para que creiam em Cristo, repare bem: “Quando ele vier, convencerá o mundo do pecado, da
justiça e do juízo” (Jo 16.8). Será que Deus convence todos os homens para
a salvação? A resposta óbvia é não. Aliás, a Bíblia afirma que não serão todos
que crerão, mas apenas aqueles que o Pai destinou para a vida eterna, de acordo
com a passagem: “Os gentios, ouvindo isto,
regozijavam-se e glorificavam a palavra do Senhor, e creram todos os que haviam
sido destinados para a vida eterna” (At 13.48). Ao anunciar a Palavra
devemos entender que não converteremos ninguém, mas apenas anunciamos e Deus
aplica a Palavra no coração.
APLICAÇÃO: Examinamos aqui sobre a doutrina da Expiação Particular e a oferta livre do evangelho, vimos que sua morte tem poder para salvar todos, mas salva somente o que crê, que são os eleitos. O evangelho deve ser pregado a todos, mas somente os eleitos crerão (aqueles que o Pai lhe deu). A forma de Deus trazer os eleitos é a pregação fiel do evangelho.
2. A APRESENTAÇÃO DE CRISTO NO EVANGELHO.
I. Cristo é apresentado como o enviado de Deus para resgatar um povo. Mt 1.21
A Escritura vai limitar a obra de Cristo
à salvação de libertação de um povo, vejamos: “Ela
dará à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo
dos pecados deles” (Mt 1.21). Jesus veio para salvar o seu povo do seu
pecado e da eterna condenação, assim sendo, a expiação de Cristo quanto à sua
eficácia é somente direcionada para um povo, este povo é a igreja de Cristo.
Entender que a expiação de Cristo é somente pela igreja não nos fará deixar de
pregar o evangelho, mas nos deixará cientes que Deus é quem faz a obra nos seus
eleitos.
II. Cristo é apresentado como morrendo, ressuscitando e ascendendo para interceder por um povo. Rm 8.34; Hb 7.25
Paulo também deixa claro a expiação
limitada, vejamos: “33 Quem intentará
acusação contra os eleitos de Deus? É Deus quem os justifica. 34
Quem os condenará? É Cristo Jesus quem morreu ou, antes, quem ressuscitou, o
qual está à direita de Deus e também intercede por nós” (Rm 8.33-34).
Nestes versículos Paulo vai demonstrar que a obra de Cristo foi toda em favor
dos eleitos, vejamos: I. Deus justificou os eleitos (v.33). II. Cristo morreu
pelos eleitos (v.34). III. Cristo ressuscitou para viver com os eleitos (v.34).
IV. Cristo está à direita de Deus para representar os eleitos (v.34). V. Cristo
intercede pelos eleitos (v.34). A intercessão de Cristo garante a nossa
segurança de salvação, segundo o texto informa: “Por
isso, também pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus, vivendo
sempre para interceder por eles” (Hb 7.25). A obra de Cristo foi somente
pelos eleitos.
III. Cristo é apresentado como o que tomou o lugar de alguns. Is 53.10-11
A obra de Cristo foi para salvar algumas
pessoas, uma posteridade espiritual, formada por muitos homens, vejamos: “10
Todavia, ao Senhor agradou moê-lo, fazendo-o enfermar; quando der ele a sua alma
como oferta pelo pecado, verá a sua posteridade e prolongará os seus dias; e a
vontade do Senhor prosperará nas suas mãos. 11 Ele
verá o fruto do penoso trabalho de sua alma e ficará satisfeito; o meu Servo, o
Justo, com o seu conhecimento, justificará a muitos, porque as iniquidades
deles levará sobre si” (Is 53.10-11). O texto não afirma que a obra vicária de
Cristo foi por todas as pessoas, mas limita a uma posteridade (v.10), e levou
os pecados de muitos, não diz que foi por todos (v.11). A expiação de Cristo
foi por alguns, não por todos!
APLICAÇÃO: Cristo foi apresentado como sendo enviado para resgatar, morrendo, ressuscitando, ascendendo para interceder por um povo, bem como tomando o lugar de alguns. A própria apresentação de Cristo no evangelho já nos traz a ideia de que Ele salva um povo, pois as pessoas são convidadas para fazer parte este povo.
3. QUEM VEM A CRISTO. Jo 6.37,44
A Escritura vai informar que os salvos
virão a Cristo, mas além disto vai nos dizer que aqueles que virão até o Filho
foram entregues a Ele pelo Pai, e estes nunca serão rejeitados, consoante o
texto: “Todo aquele que o Pai me dá,
esse virá a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora” (Jo 6.37). Porém, a Bíblia vai informar que não apenas o Pai deu os eleitos
ao Filho, mas também Ele os trouxe soberanamente ao seu Filho, vejamos: “Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou,
não o trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia” (Jo 6.44). Somente virão
a Cristo os eleitos, que o Pai lhe deu, algumas lições:
I. O anúncio foi feito a todos, mas apenas alguns creram. At 18.9-10
Deus orientando Paulo disse que o seu
plano para ele era que pregasse o evangelho na cidade de Corinto, observemos: “9
Teve Paulo durante a noite uma visão em que o Senhor lhe disse: Não temas; pelo
contrário, fala e não te cales; 10
porquanto eu estou contigo, e ninguém ousará fazer-te mal, pois tenho muito
povo nesta cidade” (At
18.8-9). Sobre a pregação podemos extrair alguns ensinamentos, segundo
exporemos: a)
A pregação é uma ordem direta de Deus (v.9a). b) A pregação
deve ser a todos indistintamente da localidade (v.9b). c) A pregação
salvará apenas alguns, aqueles que pertencem ao Senhor (v.10).
Portanto, a pregação do evangelho é universal, mas o alcance salvífico somente
aos eleitos, afinal Deus disse que tinha muito e não todo o povo daquela
cidade.
II. Quem vem a Cristo são suas ovelhas, ou seja, sua morte não foi pelos bodes, mas pelas ovelhas. Jo 10.27
O próprio Senhor Jesus disse tratando
sobre a expiação de cristo disse que Ele deu a vida pelas ovelhas (Jo 10.11),
ainda vai informar sobre as pessoas que vem a Cristo para salvação, segundo
está escrito: “As minhas ovelhas ouvem a minha
voz; eu as conheço, e elas me seguem” (Jo 10.27). O Texto vai nos trazer
três questões acerca das pessoas que o buscam para salvação: 1. As pessoas
que o buscam para salvação ouvem a sua voz (pregação), isto é, Deus
chama os eleitos pela pregação (v.27a; Rm 10.17). 2. As pessoas que
o buscam para salvação já foram conhecidas por Ele desde a eternidade (v.27b), ou
seja, Ele escolheu (Ef 1.4,5, 11) e determinou quem seria salvo (II Tm 1.9;
2.19). 3.
As pessoas que o buscam para salvação o seguem (v.27c),
portanto, vivem em santidade (Hb 10.14). Somente as ovelhas crerão, Cristo não
morreu para salvar bodes, mas somente ovelhas, ou seja, os eleitos.
III. Quem vem a Cristo são os eleitos que foram escolhidos, não porque foram especiais, mas pela graça e misericórdia de Deus. Rm 11.5-6; Rm 9.16
Os salvos virão a Cristo, se rendendo a
Ele, estes somente poderão fazer porque foram eleitos não porque Deus viu
alguma coisa neles, mas segundo a eleição da graça, vejamos: “5
Assim, pois, também agora, no tempo de hoje, sobrevive um remanescente segundo
a eleição da graça. 6 E,
se é pela graça, já não é pelas obras; do contrário, a graça já não é graça” (Rm 11.16). O
apóstolo nega a eleição ensinada pelo judaísmo de todo e qualquer judeu e pelas
obras, como os judaizantes ensinavam. Ele vai ensinar que não seria pelas obras
antevistas que Deus havia elegido, mas pela graça, pois se Deus precisasse de
obras para eleger, não haveria Graça nenhuma. Como é éla graça não depende do
esforço humano, mas da misericórdia de Deus, observemos: “Assim, pois, não depende de quem quer ou de quem corre, mas de usar
Deus a sua misericórdia” (Rm 9.16). Vem até Cristo somente os que foram
alcançados pela graça, estes dependem somente de Deus e não dos seus esforços.
APLICAÇÃO: Sobre aqueles que vem a Cristo através da pregação vemos que que pregamos a todos, mas que virão a Cristo os que o Pai lhe deu, crendo porque são suas ovelhas, eleitos pela graça e não pelas obras. Devemos pregar, mas não podemos converter, somente Deus pode fazer, Ele faz somente com os eleitos, somente estes virão a Cristo.
4. A MORTE DE CRISTO E A PREGAÇÃO DO EVANGELHO.
Algumas pessoas dizem caluniosamente que
se Cristo morreu apenas pela igreja não devemos pregar o evangelho, mas
aprendemos na Bíblia que Cristo morreu para salvar somente a igreja (At 20.28),
mas que estes virão a Cristo pela pregação do evangelho (Rm 10.17), assim
sendo, precisamos entender algumas questões importantes.
I. A morte de Jesus tem poder para salvar todos as pessoas. Cl 1.28
A morte de Cristo tem poder de apresentar
todo homem perfeito diante de Deus, segundo afirma a passagem: “O qual nós anunciamos, advertindo a todo homem e
ensinando a todo homem em toda a sabedoria, a fim de que apresentemos todo
homem perfeito em Cristo” (Cl 1.28). Cristo tem de fato poder para salvar
cada ser humano, tendo em vista que os seres humanos rejeitam Cristo porque
querem, os que aceitam fazem livremente.
II. A morte de Jesus salva eficazmente os que que creem (eleitos). Jo 3.36
A morte de Cristo salva somente aqueles
creem Nele, os demais estarão debaixo da ira de Deus, e não terão vida eterna,
consoante observamos: “Por isso, quem crê no
Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não
verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus” (Jo 3.36). A morte de
Cristo tem um alcance universal quanto á extensão, mas com relação à eficácia
alcança os que creem Nele, assim sendo, não há nenhuma incompatibilidade entre
a doutrina da Expiação Limitada e a pregação do evangelho, quem é soberano é
Deus, não o pregador, este prega para todos, mas somente alguns serão
convencidos (Jo 16.8), regatados (Cl 1.13-14), e salvos (II Tm 1.9). A morte de
cristo salva os que creem (Jo 6.47), estes somente creem por causa de uma intervenção
divina (At 13.48; Ef 2.8; Tt 1.1).
III. A pregação deve ser uma oferta a todos os pecadores, sabendo que apenas alguns crerão e serão salvos. Mc 16.15; Jo 10.27-28; Jo 17.20
Há uma ordem divina para que se pregue a
cada indivíduo, como a Escritura afirma: “E
disse-lhes: Ide por todo o mundo e pregai o evangelho a toda criatura” (Mc
16.15). Todos os homens devem ouvir a pregação externamente, mas a Bíblia fala
que somente alguns irão ouvir internamente, estes receberão a vida eterna de
forma segura e garantida, consoante o texto dirime: “27 As
minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço, e elas me seguem. 28 Eu
lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão” (Jo 10.27-28).
Somente aqueles que Deus agiu no coração irão crer. Porém, algo que é
interessante notar é que cristo intercedeu pelos eleitos pra que fossem
guardados pelo Pai, vejamos: “Não rogo somente
por estes, mas também por aqueles que vierem a crer em mim, por intermédio da
sua palavra” (Jo 17.20). O pai atende que o Filho pedir (Jo 11.), Cristo
intercedeu pela salvação dos eleitos, mas poderíamos citar os exemplos de Pedro
e Judas que pecaram contra Cristo, um negando, o outro vendendo. Cristo
intercedeu apenas por Pedro (Lc 22.31-32).
APLICAÇÃO: A morte de Cristo tem poder para salvar todos, mas ela salva eficazmente aqueles que creem (os eleitos). Você tem certeza de que a morte de Cristo já alcançou o seu coração? Você prega o evangelho a todos que estão ao seu alcance? Se não estamos pregando o evangelho a todos, estamos pecando contra uma ordem de Deus, devemos nos arrepender e pregar o evangelho para todos! Mas, somente crerão alguns.
REFERÊNCIAS
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O Catecismo Maior de Westminster. In: Biblia de Estudo Genebra: Auxílios - Confissões de Fé das Igrejas Reformadas. 2 Ed. Ampl. São Paulo, Cultura Cristã, 2010.
Os Cânones de Dort. In: Biblia de Estudo Genebra: Auxílios - Confissões de Fé das Igrejas Reformadas. 2 Ed. Ampl. São Paulo, Cultura Cristã, 2010.
PIPER, John. Cinco Pontos: Em direção a uma experiência mais profunda da graça de Deus. 1 ed. São José dos Campos: Fiel, 2014.
AUTOR: Pastor Veronilton Paz da Silva
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