TEXTO: JUDAS 1.22-23
INTRODUÇÃO
Nós já observamos até aqui que Judas escreve sua carta de forma apologética, ele relatou que homens são usados por Deus para defender a fé (vv.1-2), disse porque devemos a fé (vv.3-4), falou que Deus nos revela sua natureza, podendo nós conhecê-lo e sermos conhecidos (vv.5-7), também identificou ímpios dentro da igreja (vv.8-11), disse que há falsos crentes, usam uma capa de crente e são ímpias (vv.12-16), escreveu ´para oroentar quanto a firmeza na palavra (vv.17-19), falou sobre a forma de se edificar na vida cristã (vv.20-21),agora ele trata sobre a evangelização das pessoas que estavam caindo nas malhas dos falsos mestres, faremos isso tendo como base o assunto e tema expostos.
ASSUNTO: JUDAS, UMA CARTA APOLOGÉTICA PARA O POVO DE DEUS!
TEMA 8: APOLOGÉTICA PARA EVANGELIZAR AS PESSOAS E AJUDÁ-LAS
1. AJUDAR OS QUE ESTÃO NA DÚVIDA QUANTO AO FALSO ENSINO. V.22
a. Há pessoas crentes que estão na dúvida devido aos falsos ensinos (v.22).
O falso ensino faz dúvidas em irmaos fracos na fé (v.22), vejamos alguns ensinos: I. Falsos mestres são obreiros de satanás enganar as pessoas: “13 Porque os tais são falsos apóstolos, obreiros fraudulentos, transformando-se em apóstolos de Cristo. 14 E não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz. 15 Não é muito, pois, que os seus próprios ministros se transformem em ministros de justiça; e o fim deles será conforme as suas obras” (II Co 11.13-15). II. Falsos mestres estão dentro da Igreja perturbando as pessoas com seus falsos ensinos: “1 Assim como, no meio do povo, surgiram falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão, dissimuladamente, heresias destruidoras, até ao ponto de renegarem o Soberano Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição. 2 E muitos seguirão as suas práticas libertinas, e, por causa deles, será infamado o caminho da verdade” (II Pe 2.1-2). III. Falsos mestres colocam dúvidas a respeito da Palavra de Deus nas pessoas: “E compadecei-vos de alguns que estão na dúvida (v.22). Há pessoas na dúvida devido os falsos mestres! O que fazer?
b. Há pessoas que precisam da nossa compaixão (v.22)
O texto afirma que a Igreja deveria ter compaixão dos que estão sendo enganados pelos falsos mestres (v.22). Lições: I. A compaixão é uma ordenança de Deus para ser exercida por seu povo: “Sede misericordiosos, como também é misericordioso vosso Pai” (Lc 6.36). II. A compaixão deve ser exercida especialmente nos irmãos fracos: “Acolhei ao que é débil na fé, não, porém, para discutir opiniões” (Rm 14.1). III. A compaixão ajuda esses irmãos a não cair na malha dos falsos mestres: “E compadecei-vos de alguns que estão na dúvida” (v.22). Tenhamos compaixão dos que são enganados!
c. Há pessoas que precisam ser firmados na fé (v.22).
Aquelas pessoas estavam na dúvida, então precisavam se firmadas na fé (v.22). Verdades: I. Para se firmar na fé é preciso conhecer a palavra de Deus: “Ora, estes de Bereia eram mais nobres que os de Tessalônica; pois receberam a palavra com toda a avidez, examinando as Escrituras todos os dias para ver se as coisas eram, de fato, assim” (At 17.11). II. Para se firmar na fé é preciso ter vida de oração: “Por esta razão, também nós, desde o dia em que o ouvimos, não cessamos de orar por vós e de pedir que transbordeis de pleno conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e entendimento espiritual” (Cl 1.9). III. Para se firmar na fé é preciso congregar regularmente: “24 Consideremo-nos também uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras. 25 Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima” (Hb 10.24-25). Vamos buscar nos firmar e firmar outros na fé!
2. AJUDAR PESSOAS TIRANDO-AS DO FOGO. V.23
a. É preciso que se combata o falso ensino para que pessoas sejam salvas: “Salvai-os” (v.23).
O texto afirma que as pessoas deveriam ser salvas do falso ensino, pois este as leva á condenação (v.23). Lições: I. Devemos orar pela salvação das pessoas: “Irmãos, a boa vontade do meu coração e a minha súplica a Deus a favor deles são para que sejam salvos” (Rm 10.1). II. Devemos pregar a Palavra de Deus para que sejam salvas: “Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Continua nestes deveres; porque, fazendo assim, salvarás tanto a ti mesmo como aos teus ouvintes” (I Tm 4.16). III. devemos combater o falso ensino para salvá-los dos falsos mestres e da condenação: “salvai-os, arrebatando-os do fogo; quanto a outros, sede também compassivos em temor, detestando até a roupa contaminada pela carne” (v.23). Busquemos nos esforçar para que a salvação alcançe mais pessoas!
b. É preciso que se combata o falso ensino para libertar pessoas do inferno (v.23).
O texto alerta a livrar aquelas pessoas do fogo: “[…] arrebatando-os do fogo […]” (v.23). Verdades: I. O inferno é real e fica no final de uma vida sem Deus: “Se um dos teus olhos te faz tropeçar, arranca-o e lança-o fora de ti; melhor é entrares na vida com um só dos teus olhos do que, tendo dois, seres lançado no inferno de fogo” (Mt 18.9). Gr. Gheena, Vale de Hinon. II. O inferno é o lugar para onde vão os falsos mestres e seus seguidores: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque rodeais o mar e a terra para fazer um prosélito; e, uma vez feito, o tornais filho do inferno duas vezes mais do que vós!” (Mt 23.15). III. O inferno precisa ser pregado para que pessoas sejam livres dele: “[…] arrebatando-os do fogo […]”. (.23). Ao pregar o evangelho visamos livrar pessoas do inferno!
c. É preciso que se combata o falso ensino para que não prejudique pessoas:
O falso ensino precisa ser combatido ferrenhamente. Aplicações: I. Devemos combater o falso mestre para livrar as pessoas das suas mãos: “1 Assim como, no meio do povo, surgiram falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão, dissimuladamente, heresias destruidoras, até ao ponto de renegarem o Soberano Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição. 2 E muitos seguirão as suas práticas libertinas, e, por causa deles, será infamado o caminho da verdade” (II Pe 2.1-2). II. Devemos combater o falso ensino sendo compassivos com os que estão sendo enganados: “[…] quanto a outros, sede também compassivos […]” (v.23). III. Devemos combater o falso ensino tendo temor ao Senhor e não agindo como os falsos mestres: “[…] quanto a outros, sede também compassivos em temor […]” (v.23). Não deixe o falso ensino destruir pessoas, tenha compaixão delas!
3. AJUDAR PESSOAS COM O SEU EXEMPLO DE SANTIDADE. V.23
a. O pecado deve ser algo longe de quem serve a Deus (v.23).
Aquele que serve a Deus deve estar distante do pecado, vejamos alguns ensinamentos: I. O pecado é a transgressão da Lei de Deus: “Todo aquele que pratica o pecado também transgride a lei, porque o pecado é a transgressão da lei” (I Jo 3.4). Gr. Anomia. II. O pecado é errar o alvo de Deus: “Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram” (Rm 5.12). Gr. Hamartia . III. O pecado é falta da justiça quem vem de Deus: “A saber, que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões, e nos confiou a palavra da reconciliação” (II Co 5.19). Gr. Paraptoma. O cristão não deve querer proximidade com o pecado!
b. O pecado deve ser abandonado por aquele que serve a Deus (v.23).
O cristão deve abandonar o pecado, tendo raiva deste (v.23). Aprendizados: I. O servo de Deus detesta o pecado: “Salvai-os, arrebatando-os do fogo; quanto a outros, sede também compassivos em temor, detestando até a roupa contaminada pela carne” (v.23). II. O servo de Deus foge do pecado: “Foge, outrossim, das paixões da mocidade. Segue a justiça, a fé, o amor e a paz com os que, de coração puro, invocam o Senhor” (II Tm 2.22). III. O servo de Deus não coaduna com o pecado: “E não sejais cúmplices nas obras infrutíferas das trevas; antes, porém, reprovai-as” (Ef 5.11). O servo de Deus abandona o pecado!
c. O pecado deve ser largado, pois isso nos dá crédito diante dos homens (I Pe 2.12).
Quando nos mantemos longe do pecado em bom testemunho, as pessoas acreditam no nosso cristianismo: “Mantendo exemplar o vosso procedimento no meio dos gentios, para que, naquilo que falam contra vós outros como de malfeitores, observando-vos em vossas boas obras, glorifiquem a Deus no dia da visitação” (I Pe 2.12). Lições: I. O que vive na pratica do pecado não pode corrigir o pecado de outro: “3 Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio? 4 Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, quando tens a trave no teu? 5 Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho e, então, verás claramente para tirar o argueiro do olho de teu irmão” (Mt 7.3-5). II. O que vive na pratica do pecado não ser usado por Deus: “Assim, pois, se alguém a si mesmo se purificar destes erros, será utensílio para honra, santificado e útil ao seu possuidor, estando preparado para toda boa obra” (II Tm 2.21). III. O que vive na pratica do pecado não tem credibilidade para ministrar o evangelho: “28 Quando Jesus acabou de proferir estas palavras, estavam as multidões maravilhadas da sua doutrina; 29 porque ele as ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas” (Mt 7.28-29). Quando nos afastamos do pecado, nosso testemunho fica mais firme para as pessoas!
CONCLUSÃO:
Nós observamos nessa mensagem que a apologética deve ser usada para evangelizar pessoas, vimos que nesta ação busca-se ajudar os que estão na duvida, a livrá-los do fogo do inferno para a salvação e com o seu exemplo de santidade para termos credibilidade ao pregar e combater o falso ensino. Aplicação: Crentes: Você deve ter coragem de defender a fé evangelizando pessoas, ao fazer isso vai tirar a dúvida dos crentes que estarão caindo nos falsos ensinos, livrando essas pessoas do falso ensino, tavida santa. Não Crentes: Nós vimos em uma parte da mensagem que o inferno é um lugar real e que a única maneira de se livrar desse lugar é, pela fé, receber a Jesus como seu único e Suficiente Senhor e Salvador da sua Vida. Você quer fazer isso agora?
AUTOR: Pastor Veronilton Paz da Silva
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