TEXTO: JUDAS 1.20-21
INTRODUÇÃO
Judas é uma carta apologética para ajudar a Igreja, então ele disse que Deus usa homens para defender a fé (vv.1-2), sobre o porquê de de defendermos a fé (vv.3-4), a respeito da natureza de Deus e como conhecê-lo e sermos conhecidos (vv.5-7), também escreveu para identificando ímpios dentro da Igreja (vv.8-11), alertar que há pessoas que parecem crentes, mas eram ímpias (vv.12-16), buscou se manter firme na Palavra (vv.17-19), neste momento trataremos de edificação para a vida cristã, com base no assunto e tema expostos.
ASSUNTO: JUDAS, UMA CARTA APOLOGÉTICA PARA O POVO DE DEUS!
TEMA: APOLOGÉTICA PARA EDIFICAR-SE NA VIDA CRISTÃ. VV.20-21
1. O CONTEÚDO PARA VIDA CRISTÃ É EXTRAÍDA DA FÉ DOUTRINÁRIA: ESCRITURA. V.20
a) A Escritura é a base para a nossa edificação (v.20).
O texto fala sobre a fé dotrinária (Escritura) como o modo basilar da edificação do povo de Deus: “Vós, porém, amados, edificando-vos na vossa fé santíssima […]” (v.20). Verdades: I. A Escritura é inspirada por Deus: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça” (II Tm 3.16). II. A Escritura foi escrita por homens movidos pelo Espírito Santo: “20 sabendo, primeiramente, isto: que nenhuma profecia da Escritura provém de particular elucidação; 21 porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens [santos] falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo” (II Pe 1.20-21). III. A Escritura foi escrita de forma profética para nos trazer conforto e esperança: “Pois tudo quanto, outrora, foi escrito para o nosso ensino foi escrito, a fim de que, pela paciência e pela consolação das Escrituras, tenhamos esperança” (Rm 15.4). Nossa edificação inicia na fé doutrinária (Escritura).
b) A Escritura deve pregada (I Tm 4.2).
A Escritura não deve servir apenas como teoria, mas ela deve ser colocada em prática, deve ser pregada. Lições: I. A pregação deve ser a exposição da palavra: “Igualmente a mim me pareceu bem, depois de acurada investigação de tudo desde sua origem, dar-te por escrito, excelentíssimo Teófilo, uma exposição em ordem” (Lc 1.3). II. A pregação deve ser constante: “Prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina” (I Tm 4.2). III. A pregação deve corrigir, repreender, exortar e edducar: “[…] útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça” (II Tm 3.16b). Preguemos a Escritura de forma expositiva, fielmente!
c) A Escritura não deve ser trocada por tradiçoes humanas, nem visões ou revelações (Mt 15.3).
A Palavra de Deus nos afirma que ela não deve ser substituída por tradições ou supostas visões ou revelações: “Ele, porém, lhes respondeu: Por que transgredis vós também o mandamento de Deus, por causa da vossa tradição?” (Mt 15.3). Aplicações: I. A Revelação especial que Deus queria nos dar a conhecer está escrita: “As coisas encobertas pertencem ao Senhor, nosso Deus, porém as reveladas nos pertencem, a nós e a nossos filhos, para sempre, para que cumpramos todas as palavras desta lei” (Dt 29.29). II. A revelação de Deus está escrita e quem foge Dela não tem salvação: “À lei e ao testemunho! Se eles não falarem desta maneira, jamais verão a alva” (Is 8.20). III. A revelação de Deus escrita testifica sobre Jesus: “Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim” (Jo 5.39). Qualquer tradição sem Escritura, por mais antiga que seja, é um erro!
2. O PODER PARA EDIFICAR A VIDA CRISTÃ VEM PELA ORAÇÃO. V.20
a. A oração é um dever do cristão (v.20).
O texto nos diz que além de se edificar pela Escritura (Fé Doutrinária) é necessária uma vida de oração: “[…] orando no Espírito Santo” (v.20). Anotações: I. A oração deve ser feita ao Pai: “Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome” (Mt 6.9). II. A oração deve ser feita em nome de Jesus: “E tudo quanto pedirdes em meu nome, isso farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho” (Jo 14.13). III. A oração deve ser feita constantemente: “Orai sem cessar” (I Ts 5.17). Devemos orar, pois é um dever nosso!
b. A oração é auxiliada pelo Espírito Santo (v.20).
O texto nos orienta que a oração tem o auxílio do Espírito Santo: “[…] orando no Espírito Santo” (v.20). Notas: I. O Espírito Santo nos ajuda nas nossas fraquezas e na oração: “Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza […]” (Rm 8.26a). II. O Espírito Santo intercede por nós de modo circunstancial: “[…] porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis” (Rm 8.26b). III. O Espírito Santo ajuda-nos a ter intensidade na oração: “Com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos” (Ef 6.18). para orarmos precisamos da pessoa bendita do Espírito Santo!
c. Deixar de orar se configura em pecado (I Sm 12.23)
A Bíblia nos diz que quando deixamos de orar estamos pecando contra Deus, como Samuel afirmou (I Sm 12.23). Implicações: I. A oração é uma ordem de Deus para nós: “Ao meu coração me ocorre: Buscai a minha presença; buscarei, pois, Senhor, a tua presença” (Sl 27.8). II. A oração deve ser colocada em pratica: “Então, me invocareis, passareis a orar a mim, e eu vos ouvirei” (Jr 29.11). III. Quando deixamos de orar estamos pecando: “Quanto a mim, longe de mim que eu peque contra o Senhor, deixando de orar por vós; antes, vos ensinarei o caminho bom e direito” (I Sm 12.23). Quando não oramos, pecamos; então nos arrependamos e tenhamos vida de oração!
3. A CONFIANÇA EM DEUS É NECESSÁRIA PARA SE EDIFICAR. V.21
a. Confiar no amor de Deus (v.21).
O texto bíblico nos diz para ter confiança no amor de Deus: “Guardai-vos no amor de Deus, esperando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo, para a vida eterna” (v.21). Aplicações: I. O amor de Deus é maior do que tudo: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16). II. O amor de Deus tem seu ápice na pessoa de Jesus: “Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou o seu Filho como propiciação pelos nossos pecados” (I Jo 4.10). III. O amor de Deus é derramado en nós pelo Espírito Santo: “Ora, a esperança não confunde, porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado” (Rm 5.5). Confie no amor de Deus, Ele não falha!
b. Confiar na misericórdia de Deus (v.21).
A passagem também enfatiza a confiança na misericórdia de Deus: “Guardai-vos no amor de Deus, esperando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo, para a vida eterna” (v.21). Pontuações: I. A misericórdia de Deus é a causa de não sermos destruídos: “Então, o Senhor, teu Deus, não te desamparará, porquanto é Deus misericordioso, nem te destruirá, nem se esquecerá da aliança que jurou a teus pais” (Dt 4.31). II. A misericórdia de Deus não tem fim jamais: “22 As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; 23 renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade” (Lm 3.22-23). III. A misericórdia de Deus nos leva a não receber a condenação que merecemos, mas a vida eterna: “Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou” (Ef 2.4). Confie na misericórdia de Deus, Ele nos restura!
c. Confiar na segurança de vida eterna que Deus oferece (v.21)
A Bíblia nos diz que devemos confiar na segurança de vida eterna que Deus nos dá: “Guardai-vos no amor de Deus, esperando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo, para a vida eterna” (v.21). Anotações: I. A vida eterna é um presente que não é comprada por obras nem merecida: “8 Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; 9 não de obras, para que ninguém se glorie” (Ef 2.8,9). II. A vida eterna que Cristo nos oferece é recebida por meio da fé em Jesus: “E que, desde a infância, sabes as sagradas letras, que podem tornar-te sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus” (II Tm 3.15). III. A vida eterna entregue por Jesus é segura eternamente: “Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão” (Jo 10.28). Confie na vida eterna que Deus oferece, Nele estamos seguro eternamente!
CONCLUSÃO:
Nós observamos nesta mensagem que Judas visou de forma apologética edificar a vida cristã, vimos que somos edificados pela Escritura, oração e confiança em Deus. Aplicação: Crentes: Precisamos buscar edificar no conhecimento bíblico, oração e confiando no amor, misericórdia e salvação eterna que Deus nos oferece. Nao Crentes: Nós observamos em uma parte da mensgaem que Deus nos oferece salvação, ela não é comprada por obras nem merecida, é recebida pela fé, sendo segura eternamente, esta salvação eterna pode ser sua se hoje render seu coração a Jesus, recebendo-o como o seu Único e Suficiente Senhor e Salvador! Você quer fazer isso hoje?
AUTOR: Pastor Veronilton Paz da Silva
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