TEXTO: JUDAS 1.17-19
INTRODUÇÃO
Judas na sua Carta explica que Deus usa homens para defender a fé (vv.1-2), també escreveu sobre o porquê de defender a fé (v.3-4), sobre a natureza de Deus a forma de o conhecermos e como devemos sermos conhecidos (vv.5-7), também escreveu para identificar um ímpio dentro da Igreja (vv.8-11), depois tratou de falar de pessoas que pareciam crentes, mas eram ímpias (vv.12-16), neste momento ele trata de alertar aos cristãos que sejam apologetas se firmando na Palavra, nós iremos tratar sobre isso tendo como base o tema exposto.
ASSUNTO: JUDAS, UMA CARTA APOLOGÉTICA PARA O POVO DE DEUS!
TEMA 6: APOLOGÉTICA PARA SE MANTER FIRME NA PALAVRA DE DEUS!
1. A ORIGEM DA PALAVRA É APÓSTOLICA. V.17
a. Palavras anteriores ao autor da carta: “Palavras anteriormente proferidas (v.17).
O texto afirma que a mensagem do evangelho era anterior ao autor: “Palavras anteriormente proferidas (v.17). Verdades: I. A pregação fiel não é algo novo, mas uma volta ao que já foi dito pelos autores bíblicos: “4 pelo que, quando ledes, podeis compreender o meu discernimento do mistério de Cristo, 5 o qual, em outras gerações, não foi dado a conhecer aos filhos dos homens, como, agora, foi revelado aos seus santos apóstolos e profetas, no Espírito” (v.17; Ef 3.4-5). II. A pregação fiel é o Espírito Santo nos lembrando do que já foi revelado por Jesus na Escritura: “Mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito” (Jo 14.26). III. A pregação fiel é fazer uma exposição do que já foi dito na Sagrada Escritura: Expondo estas coisas aos irmãos, serás bom ministro de Cristo Jesus, alimentado com as palavras da fé e da boa doutrina que tens seguido” (I Tm 4.6).
b. Palavras ditas por pessoas autorizadas: “Apostolos” (v.17).
O texto nos afirma que aquela mensagem veio por pessoas autorizadas que eram os “apóstolos” (v.17). Lições: I. Os apóstolos foram testemunhas oculares dos ensinos e obras de Jesus: “1 Visto que muitos houve que empreenderam uma narração coordenada dos fatos que entre nós se realizaram, 2 conforme nos transmitiram os que desde o princípio foram deles testemunhas oculares e ministros da palavra” (Lc 1.1-2). II. Os apóstolos foram testemunhas oculares da majestade de Jesus: “Porque não vos demos a conhecer o poder e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo seguindo fábulas engenhosamente inventadas, mas nós mesmos fomos testemunhas oculares da sua majestade” (II Pe 1.16). III. Os apóstolos foram testemunhas oculares da ressurreição de Jesus: “A estes também, depois de ter padecido, se apresentou vivo, com muitas provas incontestáveis, aparecendo-lhes durante quarenta dias e falando das coisas concernentes ao reino de Deus” (At 1.3).
c. Palavras vindas de uma fonte segura: Nosso Senhor Jesus Cristo (v.17).
A passagem continua dizendo que a fonte daquela mensagem era segura, vindo do próprio Jesus: “Nosso Senhor Jesus Cristo” (v.17). Aplicações: I. Jesus é a fonte da revelação do verdadeiro evangelho: “11 Faço-vos, porém, saber, irmãos, que o evangelho por mim anunciado não é segundo o homem, 12 porque eu não o recebi, nem o aprendi de homem algum, mas mediante revelação de Jesus Cristo” (v.17; Gl 1.12). II. Jesus é o Senhor absoluto da vida dos seus servos: “30 Depois, trazendo-os para fora, disse: Senhores, que devo fazer para que seja salvo? 31 Responderam-lhe: Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa” (v.17; At 16.30-31). III. Jesus é o Salvador daqueles que crêem Nele: “Em verdade, em verdade vos digo: quem crê em mim tem a vida eterna” (Jo 6.47).
2 O CONTEUDO DA PALAVRA É APÓSTOLICA. V.18
a. Os apóstolos afirmaram a Palavra de Deus (v.18).
Os apostolos anunciaram a Palavra de Deus, vejamos: “Os quais vos diziam: No último tempo, haverá escarnecedores, andando segundo as suas ímpias paixões” (v.18). Anotações: I. A Doutrina cristã é apostólica: “E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações” (At 2.42). II. A fundação da Doutrina é apostólica: “Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular” (Ef 2.20). III. A doutrina dos apótolos veio diretamente de Cristo: “Até ao dia em que, depois de haver dado mandamentos por intermédio do Espírito Santo aos apóstolos que escolhera, foi elevado às alturas” (At 1.2).
b. Os apóslos escreveram falando dos últimos tempos (v.18).
O texto afirma que os apóstolos falaram dos tempos do fim: “Os quais vos diziam: No último tempo, haverá escarnecedores, andando segundo as suas ímpias paixões” (v.18). Notas: I. Os últimos tempos tiveram início na primeira vinda de Cristo; “1 Mas para a terra que estava aflita não continuará a obscuridade. Deus, nos primeiros tempos, tornou desprezível a terra de Zebulom e a terra de Naftali; mas, nos últimos, tornará glorioso o caminho do mar, além do Jordão, Galileia dos gentios. 2 O povo que andava em trevas viu grande luz, e aos que viviam na região da sombra da morte, resplandeceu-lhes a luz” (Is 9.1-2). II. Os últimos tempos foram os tempos apóstolicos: “16 Mas o que ocorre é o que foi dito por intermédio do profeta Joel: 17 E acontecerá nos últimos dias, diz o Senhor, que derramarei do meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos jovens terão visões, e sonharão vossos velhos” (At 2.16-17). III. Os últimos tempos também tratam de fatos futuros e da vinda de Cristo: “Bem-aventurados aqueles que leem e aqueles que ouvem as palavras da profecia e guardam as coisas nela escritas, pois o tempo está próximo” (Ap 1.3)
c. Os apóstolos escreveram para combater os falsos mestres e falsos ensinos (v.18).
Os escritos apostólicos serviram de forma apologética: “Os quais vos diziam: No último tempo, haverá escarnecedores, andando segundo as suas ímpias paixões” (v.18). Implicações: I. Havia falsos mestres dentro da Igreja: “Pois certos indivíduos se introduziram com dissimulação, os quais, desde muito, foram antecipadamente pronunciados para esta condenação, homens ímpios, que transformam em libertinagem a graça de nosso Deus e negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo” (Jd 1.4). II. Havia crentes imaturos sendo enganados por eles: “E compadecei-vos de alguns que estão na dúvida” (Lc 1.22). III. Os falsos mestres e seus falsos ensinos devem ser combatidos: “Vivei, acima de tudo, por modo digno do evangelho de Cristo, para que, ou indo ver-vos ou estando ausente, ouça, no tocante a vós outros, que estais firmes em um só espírito, como uma só alma, lutando juntos pela fé evangélica” (Fp 1.27).
3. A CAUSA DA PALAVRA SER ESCRITA É DE ALERTA. V.19
a) O alerta é que ímpios causam divisões (v.19).
Os apóstolos escreveram para alertar sobre a influência de ímpios: “São estes os que promovem divisões, sensuais, que não têm o Espírito” (v.19). Verdades: I. Divisões sao obras da Carne: “3 Porquanto, havendo entre vós ciúmes e contendas, não é assim que sois carnais e andais segundo o homem? 4 Quando, pois, alguém diz: Eu sou de Paulo, e outro: Eu, de Apolo, não é evidente que andais segundo os homens? 5 Quem é Apolo? E quem é Paulo? Servos por meio de quem crestes, e isto conforme o Senhor concedeu a cada um ” (I Co 3.3-5). II. Diviões não deveriam, mas exixtem dentro da Igreja: “Rogo-vos, irmãos, que noteis bem aqueles que provocam divisões e escândalos, em desacordo com a doutrina que aprendestes; afastai-vos deles” (Rm 16.17). III. Divisões não devem estar na mente do crente, pois são coisas de ímpios: “São estes os que promovem divisões […]” (v.19)
b) O alerta é que impios seguem seus desejos carnais: Sensuais (v.19).
O termo sensual vem do grego “Psychikoi” e significa mundando, preso as paixões naturais. Lições: I. A sensualidade é um pecado condenado nas Escrituras (v.19). II. A sensualidade envolve qualquer incentivo ao pecado sexual (v.19). III. A sensualidade vem de praticas do paganismo e deve ser evitado pelos servos de Deus: “10 Comerão, mas não se fartarão; entregar-se-ão à sensualidade, mas não se multiplicarão, porque ao Senhor deixaram de adorar. 11 A sensualidade, o vinho e o mosto tiram o entendimento. 12 O meu povo consulta o seu pedaço de madeira, e a sua vara lhe dá resposta; porque um espírito de prostituição os enganou, eles, prostituindo-se, abandonaram o seu Deus” (Os 4.10-12).
c) O alerta é que os ímpios não têm o Espírito Santo (v.19).
O texto diz que aqueles homens não tinham o Espírito: “São estes os que promovem divisões, sensuais, que não têm o Espírito” (v.19). Aplicações: I. Aqueles homens eram ímpios, devido a isto não possuíam o Espírito Santo (v.19). II. Aqueles homens não pertenciam a Cristo, devido a isto não tinham o Espírito Santo: “Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se, de fato, o Espírito de Deus habita em vós. E, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele” (Rm 8.9). III. Aqueles homens viviam na carne, devido a isto não eram habitação do Espírito Santo: “16 Digo, porém: andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne. 17 Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que, porventura, seja do vosso querer” (Gl 5.16-17).
CONCLUSÃO
A mensagem tratou de dizer que Judas orientou o povo de Deus a serem apologetas se firmando na Palavra que tem origem e conteúdo apostólico, bem como alerta contra a impiedade na Igreja causada por pessoas ímpias. Aplicação: Crentes: devemos estar firmes na Palavra, ela é a nossa base e regra de fé e vida, precisamos nos afastar do pecado, pois viver no pecado é atitude de ímpio. Não Crentes: Nós vimos em uma parte da mensagem que os homens sem Cristo não tem o Espirito Santo, não pertenciam a Cristo,não tendo assim a vida eterna. Você tem certeza da sua salvação? Se sua resposta é negativa, precisas enregar a vida a Cristo para ter certeza da salvação! Quer fazer isso agora?
AUTOR: Pastor Veronilton Paz da Silva
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