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domingo, 14 de julho de 2024

ESBOÇO DE SERMÃO BASEADO EM JUDAS 1.24-25

TEXTO: JUDAS 1.24-25

INTRODUÇÃO

Nós estamos finalizando a série de sermões em Judas, vimos até aqui que Judas escreve sua carta de forma apologética, dizendo que Deus se serve de homens para defender a fé (vv.1-2), que devemos a fé (vv.3-4), disse que Deus nos revela sua natureza e podemos conhecê-lo (vv.5-7), que há ímpios dentro da igreja (vv.8-11), que usam uma capa de crente e são ímpias (vv.12-16), orientou sobre a firmeza na palavra (vv.17-19) disse como se edificar na vida cristã (vv.20-21), sobre a evangelização das pessoas que estavam caindo nas malhas dos falsos mestres (vv.22-23), hoje veremos sobre a exaltação a Deus pela segurança de salvação.

ASSUNTO: JUDAS, UMA CARTA APOLOGÉTICA PARA O POVO DE DEUS!

TEMA: APOLOGÉTICA QUE EXALTA A DEUS PELA SEGURANÇA DE SALVAÇÃO!

1. DEUS É PODEROSO PARA NOS GUARDAR DE TROPEÇO. V.24a

1.1 Deus é todo - poderoso. V.24

Ele começa dizendo que Deus tem poder: “Ora, àquele que é poderoso [...]” (v.24a). Lições: 1º A Bíblia diz que Deus é Todo-Poderoso: Quando atingiu Abrão a idade de noventa e nove anos, apareceu-lhe o Senhor e disse-lhe: Eu sou o Deus Todo-Poderoso; anda na minha presença e sê perfeito (Gn 17.1). 2º As obras de Deus demonstram o seu poder total: “Ó Senhor Deus! Passaste a mostrar ao teu servo a tua grandeza e a tua poderosa mão; porque que deus há, nos céus ou na terra, que possa fazer segundo as tuas obras, segundo os teus poderosos feitos? (Dt 3.24). 3º A salvação de pecadores demonstra o seu grande poder: “Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego” (Rm 1.16). O Deus da Bíblia é Todo-Poderoso, precisamos crê Nele!

1.2 Deus é poderoso para nos guardar de tropeçar. V.24

O texto da Bíblia que Deus nos guarda de tropeços: “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeços [...]” (v.24b). Verdades: I. Quando estamos em Cristo não tropeçamos para perdição, pois Ele é a luz: Respondeu Jesus: Não são doze as horas do dia? Se alguém andar de dia, não tropeça, porque vê a luz deste mundo (Jo 11.9). II. Quando estamos em Cristo não tropeçamos para perdição, pois Ele é poderoso: “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeços [...]” (v.24). III. Quando estamos em Cristo não tropeçamos para perdição, pois somos guardados em Cristo: Judas, servo de Jesus Cristo e irmão de Tiago, aos chamados, amados em Deus Pai e guardados em Jesus Cristo” (Jd 1.1).

1.3 Deus é poderoso e nos guarda salvos. V.24

A Bíblia afirma que o poder de Deus nos traz salvação: “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeços e para vos apresentar com exultação, imaculados diante da sua glória” (v.24). Aplicações: A. Deus nos salva no presente: “Em verdade, em verdade vos digo: quem crê em mim tem a vida eterna (Jo 6.47). B. Deus nos mantérá salvos no fututo: “Em verdade, em verdade vos digo: quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna, não entrará em condenação, mas passou da morte para a vida” (Jo 5.24). C. Deus nos mantém salvos nas suas mãos: Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão” (Jo 10.28). Deus é poderoso para nos salvar, hoje e no futuro, confiemos!

2. DEUS É PODEROSO PARA NOS LEVAR PARA A GLÓRIA. V.24b

2.1 Ele é quem nos apresenta diante Dele com exultação.

A Bíblia diz que seremos apresentados ali com Exultação (Gr. Agalliasei, Grande, intensa alegria): “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeços e para vos apresentar com exultação, imaculados diante da sua glória (v.24). Verdades: 1ª Nós exultamos com a salvação do Senhor: [...] eu me alegro no Senhor, exulto no Deus da minha salvação” (Hc 3.18). 2ª Nós exultamos ao sentir sua presença: 8 O Senhor, tenho-o sempre à minha presença; estando ele à minha direita, não serei abalado. 11 Tu me farás ver os caminhos da vida; na tua presença há plenitude de alegria, na tua destra, delícias perpetuamente” (Sl 16.8, 11). 3ª Nós exultaremos ao entrar na sua presença: “Ora, àquele que é poderoso para vos apresentar com exultação, imaculados diante da sua glória (v.25). O senhor oferece alegria na sua presença aqui e no céu!

2.2 Ele é quem nos apresenta diante Dele imaculados.

O texto diz que Deus nos apresentará diante Dele mesmo imaculados: “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeços e para vos apresentar com exultação, imaculados diante da sua glória (v.24) - Imaculaddos Gr. “Amomous”, sem culpa, irrepreensível). Lições: I. Na justificação Deus nos tira a culpa do pecado: “Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados (At 3.19). II. Na santificação Deus nos tira o poder do pecado: 14 Como filhos da obediência, não vos amoldeis às paixões que tínheis anteriormente na vossa ignorância; 15 pelo contrário, segundo é santo aquele que vos chamou, tornai-vos santos também vós mesmos em todo o vosso procedimento (I Pe 1.14-16); III. Na glorificação Deus nos tira a presença do pecado: “Amados, agora, somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que haveremos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele é” (v.25; I Jo 3.2). Um dia nós estaremos diante Dele sem pecado para sempre no céu!

2.3 Ele é quem nos apresenta diante Dele de forma gloriosa.

A Escritura nos afirma que Deus nos apresentará diante da sua glória: “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeços e para vos apresentar com exultação, imaculados diante da sua glória (v.24). Aplicações: 1. Nós fomos escolhidos para chegarmos à glória: “E aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou” (Rm 8.30). 2. Nós fomos trazidos por Deus à glória : “Ora, àquele que é poderoso para vos [...] apresentar com exultação, imaculados diante da sua glória (v.24). 3. Nós herdamos à glória por meio e para vivermos com Jesus: “Para o que também vos chamou mediante o nosso evangelho, para alcançardes a glória de nosso Senhor Jesus Cristo” (II Ts 2.14). A Palavra de Deus que teremos um futuro glorioso em Jesus!

3. DEUS É DIGNO DE SER EXALTADO DE ETERNIDADE A ETERNIDADE. V.25

3.1 Porque exaltar a Deus? V.25

A Escritura aqui afirma a razão de exaltar a Deus: “Ao único Deus, nosso Salvador, mediante Jesus Cristo, Senhor nosso, glória, majestade, império e soberania, antes de todas as eras, e agora, e por todos os séculos. Amém! (v.25). Notas: A. É o ùnico Deus verdadeiro (v.25). B. É o ùnico Salavador da humanidade (v.25). C. É o único Senhor da nossa vida (v.25). Você tem razões de sobra para exaltar o Senhor!

3.2 Como exaltar a Deus? V.25

A Palavra de Deus também indica a maneira de exaltar a Deus: “Ao único Deus, nosso Salvador, mediante Jesus Cristo, Senhor nosso, glória, majestade, império e soberania, antes de todas as eras, e agora, e por todos os séculos. Amém! (v.25). Anotações: a) Mediante Jesus Cristo (v.25). b) Exaltando sua glória, majestade, poder e autoridade suprema (v.25). c) Mediante as palavras e a vida:  ”E tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai” (Cl 3.17). Precisamos exaltar a Deus da forma que a Escrituta diz, não por invenções humanas nem sugestões do diabo!

3.3 Quanto tempo duarará a exaltação a Deus? V.25

Deus é adorado eternamente: “Ao único Deus, nosso Salvador, mediante Jesus Cristo, Senhor nosso, glória, majestade, império e soberania, antes de todas as eras, e agora, e por todos os séculos. Amém! (v.25). Implicações: a. Deus é eterno e sempre foi exaltado - “Antes de Todas as Eras”: “Antes que os montes nascessem e se formassem a terra e o mundo, de eternidade a eternidade, tu és Deus” (v.25; Sl 90.2). b. Deus é eterno e deve ser exaltado no tempo presente - “Agora”: “Então, orou Ana e disse: O meu coração se regozija no Senhor, a minha força está exaltada no Senhor; a minha boca se ri dos meus inimigos, porquanto me alegro na tua salvação” (v.25; I Sm 1.2). c. Deus é eterno é será adorado eternamente - “E por toda a eternaidade. Amém!”: Bendito seja o Senhor, Deus de Israel, da eternidade para a eternidade! Amém e amém!” (v.25; Sl 41.13 ). Louvado seja Deus de eternidade a eternidade. Amém!”

CONCLUSÃO

Nós vimos que Judas conclui exaltando a Deus pela segurança de salvação, pois Ele é poderoso para nos guardar de tropeços e para nos levar salvos para a glória, assim sendo deve ser exaltado pela nossa segurança de salvação. Aplicação: Crentes: Exalte a Deus pela sua salvação, pois Ele é quem te preserva salvo e te leva para o céu, além disso o exalte pregando o evangelho da graça e glória de Cristo. Não Crentes: Você pode ter segurança eterna de salvação, basta você render seu coração e sua vida a Cristo. Quer fazer isso hoje?

AUTOR: Pastor Veronilton Paz da Silva

ESBOÇO DE SERMÃO BASEADO EM JUDAS 1.22-23

TEXTO: JUDAS 1.22-23

INTRODUÇÃO

Nós já observamos até aqui que Judas escreve sua carta de forma apologética, ele relatou que homens são usados por Deus para defender a fé (vv.1-2), disse porque devemos a fé (vv.3-4), falou que Deus nos revela sua natureza, podendo nós conhecê-lo e sermos conhecidos (vv.5-7), também identificou ímpios dentro da igreja (vv.8-11), disse que há falsos crentes, usam uma capa de crente e são ímpias (vv.12-16), escreveu ´para oroentar quanto a firmeza na palavra (vv.17-19), falou sobre a forma de se edificar na vida cristã (vv.20-21),agora ele trata sobre a evangelização das pessoas que estavam caindo nas malhas dos falsos mestres, faremos isso tendo como base o assunto e tema expostos.

ASSUNTO: JUDAS, UMA CARTA APOLOGÉTICA PARA O POVO DE DEUS!

TEMA 8: APOLOGÉTICA PARA EVANGELIZAR AS PESSOAS E AJUDÁ-LAS

1. AJUDAR OS QUE ESTÃO NA DÚVIDA QUANTO AO FALSO ENSINO. V.22

a. Há pessoas crentes que estão na dúvida devido aos falsos ensinos (v.22).

O falso ensino faz dúvidas em irmaos fracos na fé (v.22), vejamos alguns ensinos: I. Falsos mestres são obreiros de satanás enganar as pessoas: 13 Porque os tais são falsos apóstolos, obreiros fraudulentos, transformando-se em apóstolos de Cristo. 14 E não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz. 15 Não é muito, pois, que os seus próprios ministros se transformem em ministros de justiça; e o fim deles será conforme as suas obras” (II Co 11.13-15). II. Falsos mestres estão dentro da Igreja perturbando as pessoas com seus falsos ensinos: 1 Assim como, no meio do povo, surgiram falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão, dissimuladamente, heresias destruidoras, até ao ponto de renegarem o Soberano Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição. 2 E muitos seguirão as suas práticas libertinas, e, por causa deles, será infamado o caminho da verdade” (II Pe 2.1-2). III. Falsos mestres colocam dúvidas a respeito da Palavra de Deus nas pessoas: “E compadecei-vos de alguns que estão na dúvida (v.22). Há pessoas na dúvida devido os falsos mestres! O que fazer?

b. Há pessoas que precisam da nossa compaixão (v.22)

O texto afirma que a Igreja deveria ter compaixão dos que estão sendo enganados pelos falsos mestres (v.22). Lições: I. A compaixão é uma ordenança de Deus para ser exercida por seu povo: Sede misericordiosos, como também é misericordioso vosso Pai” (Lc 6.36). II. A compaixão deve ser exercida especialmente nos irmãos fracos: “Acolhei ao que é débil na fé, não, porém, para discutir opiniões” (Rm 14.1). III. A compaixão ajuda esses irmãos a não cair na malha dos falsos mestres: “E compadecei-vos de alguns que estão na dúvida” (v.22). Tenhamos compaixão dos que são enganados!

c. Há pessoas que precisam ser firmados na fé (v.22).

Aquelas pessoas estavam na dúvida, então precisavam se firmadas na fé (v.22). Verdades: I. Para se firmar na fé é preciso conhecer a palavra de Deus: “Ora, estes de Bereia eram mais nobres que os de Tessalônica; pois receberam a palavra com toda a avidez, examinando as Escrituras todos os dias para ver se as coisas eram, de fato, assim (At 17.11). II. Para se firmar na fé é preciso ter vida de oração: “Por esta razão, também nós, desde o dia em que o ouvimos, não cessamos de orar por vós e de pedir que transbordeis de pleno conhecimento da sua vontade, em toda a sabedoria e entendimento espiritual (Cl 1.9). III. Para se firmar na fé é preciso congregar regularmente: 24 Consideremo-nos também uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras. 25 Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima” (Hb 10.24-25). Vamos buscar nos firmar e firmar outros na fé!

2. AJUDAR PESSOAS TIRANDO-AS DO FOGO. V.23

a. É preciso que se combata o falso ensino para que pessoas sejam salvas: “Salvai-os” (v.23).

O texto afirma que as pessoas deveriam ser salvas do falso ensino, pois este as leva á condenação (v.23). Lições: I. Devemos orar pela salvação das pessoas: “Irmãos, a boa vontade do meu coração e a minha súplica a Deus a favor deles são para que sejam salvos” (Rm 10.1). II. Devemos pregar a Palavra de Deus para que sejam salvas: “Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina. Continua nestes deveres; porque, fazendo assim, salvarás tanto a ti mesmo como aos teus ouvintes” (I Tm 4.16). III. devemos combater o falso ensino para salvá-los dos falsos mestres e da condenação: “salvai-os, arrebatando-os do fogo; quanto a outros, sede também compassivos em temor, detestando até a roupa contaminada pela carne” (v.23). Busquemos nos esforçar para que a salvação alcançe mais pessoas!

b. É preciso que se combata o falso ensino para libertar pessoas do inferno (v.23).

O texto alerta a livrar aquelas pessoas do fogo: “[…] arrebatando-os do fogo […]” (v.23). Verdades: I. O inferno é real e fica no final de uma vida sem Deus: “Se um dos teus olhos te faz tropeçar, arranca-o e lança-o fora de ti; melhor é entrares na vida com um só dos teus olhos do que, tendo dois, seres lançado no inferno de fogo” (Mt 18.9). Gr. Gheena, Vale de Hinon. II. O inferno é o lugar para onde vão os falsos mestres e seus seguidores: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque rodeais o mar e a terra para fazer um prosélito; e, uma vez feito, o tornais filho do inferno duas vezes mais do que vós!” (Mt 23.15). III. O inferno precisa ser pregado para que pessoas sejam livres dele: “[…] arrebatando-os do fogo […]”. (.23). Ao pregar o evangelho visamos livrar pessoas do inferno!

c. É preciso que se combata o falso ensino para que não prejudique pessoas:

O falso ensino precisa ser combatido ferrenhamente. Aplicações: I. Devemos combater o falso mestre para livrar as pessoas das suas mãos: 1 Assim como, no meio do povo, surgiram falsos profetas, assim também haverá entre vós falsos mestres, os quais introduzirão, dissimuladamente, heresias destruidoras, até ao ponto de renegarem o Soberano Senhor que os resgatou, trazendo sobre si mesmos repentina destruição. 2 E muitos seguirão as suas práticas libertinas, e, por causa deles, será infamado o caminho da verdade” (II Pe 2.1-2). II. Devemos combater o falso ensino sendo compassivos com os que estão sendo enganados: “[…] quanto a outros, sede também compassivos […]” (v.23). III. Devemos combater o falso ensino tendo temor ao Senhor e não agindo como os falsos mestres: “[…] quanto a outros, sede também compassivos em temor […]” (v.23). Não deixe o falso ensino destruir pessoas, tenha compaixão delas!

3. AJUDAR PESSOAS COM O SEU EXEMPLO DE SANTIDADE. V.23

a. O pecado deve ser algo longe de quem serve a Deus (v.23).

Aquele que serve a Deus deve estar distante do pecado, vejamos alguns ensinamentos: I. O pecado é a transgressão da Lei de Deus: “Todo aquele que pratica o pecado também transgride a lei, porque o pecado é a transgressão da lei” (I Jo 3.4). Gr. Anomia. II. O pecado é errar o alvo de Deus: Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram” (Rm 5.12). Gr. Hamartia . III. O pecado é falta da justiça quem vem de Deus: “A saber, que Deus estava em Cristo reconciliando consigo o mundo, não imputando aos homens as suas transgressões, e nos confiou a palavra da reconciliação” (II Co 5.19). Gr. Paraptoma. O cristão não deve querer proximidade com o pecado!

b. O pecado deve ser abandonado por aquele que serve a Deus (v.23).

O cristão deve abandonar o pecado, tendo raiva deste (v.23). Aprendizados: I. O servo de Deus detesta o pecado: “Salvai-os, arrebatando-os do fogo; quanto a outros, sede também compassivos em temor, detestando até a roupa contaminada pela carne” (v.23). II. O servo de Deus foge do pecado: Foge, outrossim, das paixões da mocidade. Segue a justiça, a fé, o amor e a paz com os que, de coração puro, invocam o Senhor” (II Tm 2.22). III. O servo de Deus não coaduna com o pecado: “E não sejais cúmplices nas obras infrutíferas das trevas; antes, porém, reprovai-as” (Ef 5.11). O servo de Deus abandona o pecado!

c. O pecado deve ser largado, pois isso nos dá crédito diante dos homens (I Pe 2.12).

Quando nos mantemos longe do pecado em bom testemunho, as pessoas acreditam no nosso cristianismo: “Mantendo exemplar o vosso procedimento no meio dos gentios, para que, naquilo que falam contra vós outros como de malfeitores, observando-vos em vossas boas obras, glorifiquem a Deus no dia da visitação” (I Pe 2.12). Lições: I. O que vive na pratica do pecado não pode corrigir o pecado de outro: 3 Por que vês tu o argueiro no olho de teu irmão, porém não reparas na trave que está no teu próprio? 4 Ou como dirás a teu irmão: Deixa-me tirar o argueiro do teu olho, quando tens a trave no teu? 5 Hipócrita! Tira primeiro a trave do teu olho e, então, verás claramente para tirar o argueiro do olho de teu irmão” (Mt 7.3-5). II. O que vive na pratica do pecado não ser usado por Deus: “Assim, pois, se alguém a si mesmo se purificar destes erros, será utensílio para honra, santificado e útil ao seu possuidor, estando preparado para toda boa obra” (II Tm 2.21). III. O que vive na pratica do pecado não tem credibilidade para ministrar o evangelho: 28 Quando Jesus acabou de proferir estas palavras, estavam as multidões maravilhadas da sua doutrina; 29 porque ele as ensinava como quem tem autoridade e não como os escribas” (Mt 7.28-29). Quando nos afastamos do pecado, nosso testemunho fica mais firme para as pessoas!

CONCLUSÃO:

Nós observamos nessa mensagem que a apologética deve ser usada para evangelizar pessoas, vimos que nesta ação busca-se ajudar os que estão na duvida, a livrá-los do fogo do inferno para a salvação e com o seu exemplo de santidade para termos credibilidade ao pregar e combater o falso ensino. Aplicação: Crentes: Você deve ter coragem de defender a fé evangelizando pessoas, ao fazer isso vai tirar a dúvida dos crentes que estarão caindo nos falsos ensinos, livrando essas pessoas do falso ensino, tavida santa. Não Crentes: Nós vimos em uma parte da mensagem que o inferno é um lugar real e que a única maneira de se livrar desse lugar é, pela fé, receber a Jesus como seu único e Suficiente Senhor e Salvador da sua Vida. Você quer fazer isso agora?

AUTOR: Pastor Veronilton Paz da Silva

ESBOÇO DE SERMÃO BASEADO EM JUDAS 1.20-21

TEXTO: JUDAS 1.20-21

INTRODUÇÃO

Judas é uma carta apologética para ajudar a Igreja, então ele disse que Deus usa homens para defender a fé (vv.1-2), sobre o porquê de de defendermos a fé (vv.3-4), a respeito da natureza de Deus e como conhecê-lo e sermos conhecidos (vv.5-7), também escreveu para identificando ímpios dentro da Igreja (vv.8-11), alertar que há pessoas que parecem crentes, mas eram ímpias (vv.12-16), buscou se manter firme na Palavra (vv.17-19), neste momento trataremos de edificação para a vida cristã, com base no assunto e tema expostos.

ASSUNTO: JUDAS, UMA CARTA APOLOGÉTICA PARA O POVO DE DEUS!

TEMA: APOLOGÉTICA PARA EDIFICAR-SE NA VIDA CRISTÃ. VV.20-21

1. O CONTEÚDO PARA VIDA CRISTÃ É EXTRAÍDA DA FÉ DOUTRINÁRIA: ESCRITURA. V.20

a) A Escritura é a base para a nossa edificação (v.20).

O texto fala sobre a fé dotrinária (Escritura) como o modo basilar da edificação do povo de Deus: “Vós, porém, amados, edificando-vos na vossa fé santíssima […] (v.20). Verdades: I. A Escritura é inspirada por Deus: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça” (II Tm 3.16). II. A Escritura foi escrita por homens movidos pelo Espírito Santo: 20 sabendo, primeiramente, isto: que nenhuma profecia da Escritura provém de particular elucidação; 21 porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens [santos] falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo” (II Pe 1.20-21). III. A Escritura foi escrita de forma profética para nos trazer conforto e esperança: “Pois tudo quanto, outrora, foi escrito para o nosso ensino foi escrito, a fim de que, pela paciência e pela consolação das Escrituras, tenhamos esperança” (Rm 15.4). Nossa edificação inicia na fé doutrinária (Escritura).

b) A Escritura deve pregada (I Tm 4.2).

A Escritura não deve servir apenas como teoria, mas ela deve ser colocada em prática, deve ser pregada. Lições: I. A pregação deve ser a exposição da palavra: “Igualmente a mim me pareceu bem, depois de acurada investigação de tudo desde sua origem, dar-te por escrito, excelentíssimo Teófilo, uma exposição em ordem” (Lc 1.3). II. A pregação deve ser constante: “Prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina” (I Tm 4.2). III. A pregação deve corrigir, repreender, exortar e edducar: “[…] útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça” (II Tm 3.16b). Preguemos a Escritura de forma expositiva, fielmente!

c) A Escritura não deve ser trocada por tradiçoes humanas, nem visões ou revelações (Mt 15.3).

A Palavra de Deus nos afirma que ela não deve ser substituída por tradições ou supostas visões ou revelações: Ele, porém, lhes respondeu: Por que transgredis vós também o mandamento de Deus, por causa da vossa tradição? (Mt 15.3). Aplicações: I. A Revelação especial que Deus queria nos dar a conhecer está escrita: “As coisas encobertas pertencem ao Senhor, nosso Deus, porém as reveladas nos pertencem, a nós e a nossos filhos, para sempre, para que cumpramos todas as palavras desta lei” (Dt 29.29). II. A revelação de Deus está escrita e quem foge Dela não tem salvação: “À lei e ao testemunho! Se eles não falarem desta maneira, jamais verão a alva” (Is 8.20). III. A revelação de Deus escrita testifica sobre Jesus: Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim” (Jo 5.39). Qualquer tradição sem Escritura, por mais antiga que seja, é um erro!

2. O PODER PARA EDIFICAR A VIDA CRISTÃ VEM PELA ORAÇÃO. V.20

a. A oração é um dever do cristão (v.20).

O texto nos diz que além de se edificar pela Escritura (Fé Doutrinária) é necessária uma vida de oração: “[…] orando no Espírito Santo” (v.20). Anotações: I. A oração deve ser feita ao Pai: “Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome” (Mt 6.9). II. A oração deve ser feita em nome de Jesus: “E tudo quanto pedirdes em meu nome, isso farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho” (Jo 14.13). III. A oração deve ser feita constantemente: “Orai sem cessar” (I Ts 5.17). Devemos orar, pois é um dever nosso!

b. A oração é auxiliada pelo Espírito Santo (v.20).

O texto nos orienta que a oração tem o auxílio do Espírito Santo: “[…] orando no Espírito Santo” (v.20). Notas: I. O Espírito Santo nos ajuda nas nossas fraquezas e na oração: “Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza […]” (Rm 8.26a). II. O Espírito Santo intercede por nós de modo circunstancial: “[…] porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis” (Rm 8.26b). III. O Espírito Santo ajuda-nos a ter intensidade na oração: “Com toda oração e súplica, orando em todo tempo no Espírito e para isto vigiando com toda perseverança e súplica por todos os santos (Ef 6.18). para orarmos precisamos da pessoa bendita do Espírito Santo!

c. Deixar de orar se configura em pecado (I Sm 12.23)

A Bíblia nos diz que quando deixamos de orar estamos pecando contra Deus, como Samuel afirmou (I Sm 12.23). Implicações: I. A oração é uma ordem de Deus para nós: “Ao meu coração me ocorre: Buscai a minha presença; buscarei, pois, Senhor, a tua presença” (Sl 27.8). II. A oração deve ser colocada em pratica: “Então, me invocareis, passareis a orar a mim, e eu vos ouvirei” (Jr 29.11). III. Quando deixamos de orar estamos pecando: Quanto a mim, longe de mim que eu peque contra o Senhor, deixando de orar por vós; antes, vos ensinarei o caminho bom e direito” (I Sm 12.23). Quando não oramos, pecamos; então nos arrependamos e tenhamos vida de oração!

3. A CONFIANÇA EM DEUS É NECESSÁRIA PARA SE EDIFICAR. V.21

a. Confiar no amor de Deus (v.21).

O texto bíblico nos diz para ter confiança no amor de Deus: “Guardai-vos no amor de Deus, esperando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo, para a vida eterna” (v.21). Aplicações: I. O amor de Deus é maior do que tudo: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16). II. O amor de Deus tem seu ápice na pessoa de Jesus: “Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou o seu Filho como propiciação pelos nossos pecados” (I Jo 4.10). III. O amor de Deus é derramado en nós pelo Espírito Santo: “Ora, a esperança não confunde, porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado” (Rm 5.5). Confie no amor de Deus, Ele não falha!

b. Confiar na misericórdia de Deus (v.21).

A passagem também enfatiza a confiança na misericórdia de Deus: “Guardai-vos no amor de Deus, esperando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo, para a vida eterna” (v.21). Pontuações: I. A misericórdia de Deus é a causa de não sermos destruídos: Então, o Senhor, teu Deus, não te desamparará, porquanto é Deus misericordioso, nem te destruirá, nem se esquecerá da aliança que jurou a teus pais” (Dt 4.31). II. A misericórdia de Deus não tem fim jamais: 22 As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; 23 renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade” (Lm 3.22-23). III. A misericórdia de Deus nos leva a não receber a condenação que merecemos, mas a vida eterna: “Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos amou” (Ef 2.4). Confie na misericórdia de Deus, Ele nos restura!

c. Confiar na segurança de vida eterna que Deus oferece (v.21)

A Bíblia nos diz que devemos confiar na segurança de vida eterna que Deus nos dá: “Guardai-vos no amor de Deus, esperando a misericórdia de nosso Senhor Jesus Cristo, para a vida eterna” (v.21). Anotações: I. A vida eterna é um presente que não é comprada por obras nem merecida: 8 Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus; 9 não de obras, para que ninguém se glorie” (Ef 2.8,9). II. A vida eterna que Cristo nos oferece é recebida por meio da fé em Jesus: “E que, desde a infância, sabes as sagradas letras, que podem tornar-te sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus” (II Tm 3.15). III. A vida eterna entregue por Jesus é segura eternamente: Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão” (Jo 10.28). Confie na vida eterna que Deus oferece, Nele estamos seguro eternamente!

CONCLUSÃO:

Nós observamos nesta mensagem que Judas visou de forma apologética edificar a vida cristã, vimos que somos edificados pela Escritura, oração e confiança em Deus. Aplicação: Crentes: Precisamos buscar edificar no conhecimento bíblico, oração e confiando no amor, misericórdia e salvação eterna que Deus nos oferece. Nao Crentes: Nós observamos em uma parte da mensgaem que Deus nos oferece salvação, ela não é comprada por obras nem merecida, é recebida pela fé, sendo segura eternamente, esta salvação eterna pode ser sua se hoje render seu coração a Jesus, recebendo-o como o seu Único e Suficiente Senhor e Salvador! Você quer fazer isso hoje?

AUTOR: Pastor Veronilton Paz da Silva

 

ESBOÇO DE SERMÃO BASEADO EM JUDAS 1.17-19

TEXTO: JUDAS 1.17-19

INTRODUÇÃO

Judas na sua Carta explica que Deus usa homens para defender a fé (vv.1-2), també escreveu sobre o porquê de defender a fé (v.3-4), sobre a natureza de Deus a forma de o conhecermos e como devemos sermos conhecidos (vv.5-7), também escreveu para identificar um ímpio dentro da Igreja (vv.8-11), depois tratou de falar de pessoas que pareciam crentes, mas eram ímpias (vv.12-16), neste momento ele trata de alertar aos cristãos que sejam apologetas se firmando na Palavra, nós iremos tratar sobre isso tendo como base o tema exposto.

ASSUNTO: JUDAS, UMA CARTA APOLOGÉTICA PARA O POVO DE DEUS!

TEMA 6: APOLOGÉTICA PARA SE MANTER FIRME NA PALAVRA DE DEUS!

1. A ORIGEM DA PALAVRA É APÓSTOLICA. V.17

a. Palavras anteriores ao autor da carta: “Palavras anteriormente proferidas (v.17).

O texto afirma que a mensagem do evangelho era anterior ao autor: “Palavras anteriormente proferidas (v.17). Verdades: I. A pregação fiel não é algo novo, mas uma volta ao que já foi dito pelos autores bíblicos: 4 pelo que, quando ledes, podeis compreender o meu discernimento do mistério de Cristo, 5 o qual, em outras gerações, não foi dado a conhecer aos filhos dos homens, como, agora, foi revelado aos seus santos apóstolos e profetas, no Espírito” (v.17; Ef 3.4-5). II. A pregação fiel é o Espírito Santo nos lembrando do que já foi revelado por Jesus na Escritura: “Mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito” (Jo 14.26). III. A pregação fiel é fazer uma exposição do que já foi dito na Sagrada Escritura: Expondo estas coisas aos irmãos, serás bom ministro de Cristo Jesus, alimentado com as palavras da fé e da boa doutrina que tens seguido” (I Tm 4.6).

b. Palavras ditas por pessoas autorizadas: “Apostolos” (v.17).

O texto nos afirma que aquela mensagem veio por pessoas autorizadas que eram os “apóstolos” (v.17). Lições: I. Os apóstolos foram testemunhas oculares dos ensinos e obras de Jesus: 1 Visto que muitos houve que empreenderam uma narração coordenada dos fatos que entre nós se realizaram, 2 conforme nos transmitiram os que desde o princípio foram deles testemunhas oculares e ministros da palavra” (Lc 1.1-2). II. Os apóstolos foram testemunhas oculares da majestade de Jesus: “Porque não vos demos a conhecer o poder e a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo seguindo fábulas engenhosamente inventadas, mas nós mesmos fomos testemunhas oculares da sua majestade” (II Pe 1.16). III. Os apóstolos foram testemunhas oculares da ressurreição de Jesus: “A estes também, depois de ter padecido, se apresentou vivo, com muitas provas incontestáveis, aparecendo-lhes durante quarenta dias e falando das coisas concernentes ao reino de Deus” (At 1.3).

c. Palavras vindas de uma fonte segura: Nosso Senhor Jesus Cristo (v.17).

A passagem continua dizendo que a fonte daquela mensagem era segura, vindo do próprio Jesus: “Nosso Senhor Jesus Cristo” (v.17). Aplicações: I. Jesus é a fonte da revelação do verdadeiro evangelho: 11 Faço-vos, porém, saber, irmãos, que o evangelho por mim anunciado não é segundo o homem, 12 porque eu não o recebi, nem o aprendi de homem algum, mas mediante revelação de Jesus Cristo” (v.17; Gl 1.12). II. Jesus é o Senhor absoluto da vida dos seus servos: 30 Depois, trazendo-os para fora, disse: Senhores, que devo fazer para que seja salvo? 31 Responderam-lhe: Crê no Senhor Jesus e serás salvo, tu e tua casa” (v.17; At 16.30-31). III. Jesus é o Salvador daqueles que crêem Nele: “Em verdade, em verdade vos digo: quem crê em mim tem a vida eterna (Jo 6.47).

2 O CONTEUDO DA PALAVRA É APÓSTOLICA. V.18

a. Os apóstolos afirmaram a Palavra de Deus (v.18).

Os apostolos anunciaram a Palavra de Deus, vejamos: “Os quais vos diziam: No último tempo, haverá escarnecedores, andando segundo as suas ímpias paixões” (v.18). Anotações: I. A Doutrina cristã é apostólica: “E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações” (At 2.42). II. A fundação da Doutrina é apostólica: “Edificados sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo ele mesmo, Cristo Jesus, a pedra angular” (Ef 2.20). III. A doutrina dos apótolos veio diretamente de Cristo: “Até ao dia em que, depois de haver dado mandamentos por intermédio do Espírito Santo aos apóstolos que escolhera, foi elevado às alturas” (At 1.2).

b. Os apóslos escreveram falando dos últimos tempos (v.18).

O texto afirma que os apóstolos falaram dos tempos do fim: “Os quais vos diziam: No último tempo, haverá escarnecedores, andando segundo as suas ímpias paixões” (v.18). Notas: I. Os últimos tempos tiveram início na primeira vinda de Cristo; 1 Mas para a terra que estava aflita não continuará a obscuridade. Deus, nos primeiros tempos, tornou desprezível a terra de Zebulom e a terra de Naftali; mas, nos últimos, tornará glorioso o caminho do mar, além do Jordão, Galileia dos gentios. O povo que andava em trevas viu grande luz, e aos que viviam na região da sombra da morte, resplandeceu-lhes a luz” (Is 9.1-2). II. Os últimos tempos foram os tempos apóstolicos: 16 Mas o que ocorre é o que foi dito por intermédio do profeta Joel: 17 E acontecerá nos últimos dias, diz o Senhor, que derramarei do meu Espírito sobre toda a carne; vossos filhos e vossas filhas profetizarão, vossos jovens terão visões, e sonharão vossos velhos” (At 2.16-17). III. Os últimos tempos também tratam de fatos futuros e da vinda de Cristo: “Bem-aventurados aqueles que leem e aqueles que ouvem as palavras da profecia e guardam as coisas nela escritas, pois o tempo está próximo” (Ap 1.3)

c. Os apóstolos escreveram para combater os falsos mestres e falsos ensinos (v.18).

Os escritos apostólicos serviram de forma apologética: “Os quais vos diziam: No último tempo, haverá escarnecedores, andando segundo as suas ímpias paixões” (v.18). Implicações: I. Havia falsos mestres dentro da Igreja: “Pois certos indivíduos se introduziram com dissimulação, os quais, desde muito, foram antecipadamente pronunciados para esta condenação, homens ímpios, que transformam em libertinagem a graça de nosso Deus e negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo” (Jd 1.4). II. Havia crentes imaturos sendo enganados por eles: E compadecei-vos de alguns que estão na dúvida” (Lc 1.22). III. Os falsos mestres e seus falsos ensinos devem ser combatidos: Vivei, acima de tudo, por modo digno do evangelho de Cristo, para que, ou indo ver-vos ou estando ausente, ouça, no tocante a vós outros, que estais firmes em um só espírito, como uma só alma, lutando juntos pela fé evangélica” (Fp 1.27).

3. A CAUSA DA PALAVRA SER ESCRITA É DE ALERTA. V.19

a) O alerta é que ímpios causam divisões (v.19).

Os apóstolos escreveram para alertar sobre a influência de ímpios: “São estes os que promovem divisões, sensuais, que não têm o Espírito” (v.19). Verdades: I. Divisões sao obras da Carne: Porquanto, havendo entre vós ciúmes e contendas, não é assim que sois carnais e andais segundo o homem? 4 Quando, pois, alguém diz: Eu sou de Paulo, e outro: Eu, de Apolo, não é evidente que andais segundo os homens? 5 Quem é Apolo? E quem é Paulo? Servos por meio de quem crestes, e isto conforme o Senhor concedeu a cada um (I Co 3.3-5). II. Diviões não deveriam, mas exixtem dentro da Igreja: “Rogo-vos, irmãos, que noteis bem aqueles que provocam divisões e escândalos, em desacordo com a doutrina que aprendestes; afastai-vos deles” (Rm 16.17). III. Divisões não devem estar na mente do crente, pois são coisas de ímpios: “São estes os que promovem divisões […]” (v.19)

b) O alerta é que impios seguem seus desejos carnais: Sensuais (v.19).

O termo sensual vem do grego “Psychikoi” e significa mundando, preso as paixões naturais. Lições: I. A sensualidade é um pecado condenado nas Escrituras (v.19). II. A sensualidade envolve qualquer incentivo ao pecado sexual (v.19). III. A sensualidade vem de praticas do paganismo e deve ser evitado pelos servos de Deus: 10 Comerão, mas não se fartarão; entregar-se-ão à sensualidade, mas não se multiplicarão, porque ao Senhor deixaram de adorar. 11 A sensualidade, o vinho e o mosto tiram o entendimento. 12 O meu povo consulta o seu pedaço de madeira, e a sua vara lhe dá resposta; porque um espírito de prostituição os enganou, eles, prostituindo-se, abandonaram o seu Deus(Os 4.10-12).

c) O alerta é que os ímpios não têm o Espírito Santo (v.19).

O texto diz que aqueles homens não tinham o Espírito: “São estes os que promovem divisões, sensuais, que não têm o Espírito” (v.19). Aplicações: I. Aqueles homens eram ímpios, devido a isto não possuíam o Espírito Santo (v.19). II. Aqueles homens não pertenciam a Cristo, devido a isto não tinham o Espírito Santo: “Vós, porém, não estais na carne, mas no Espírito, se, de fato, o Espírito de Deus habita em vós. E, se alguém não tem o Espírito de Cristo, esse tal não é dele” (Rm 8.9). III. Aqueles homens viviam na carne, devido a isto não eram habitação do Espírito Santo: 16 Digo, porém: andai no Espírito e jamais satisfareis à concupiscência da carne. 17 Porque a carne milita contra o Espírito, e o Espírito, contra a carne, porque são opostos entre si; para que não façais o que, porventura, seja do vosso querer” (Gl 5.16-17).

CONCLUSÃO

A mensagem tratou de dizer que Judas orientou o povo de Deus a serem apologetas se firmando na Palavra que tem origem e conteúdo apostólico, bem como alerta contra a impiedade na Igreja causada por pessoas ímpias. Aplicação: Crentes: devemos estar firmes na Palavra, ela é a nossa base e regra de fé e vida, precisamos nos afastar do pecado, pois viver no pecado é atitude de ímpio. Não Crentes: Nós vimos em uma parte da mensagem que os homens sem Cristo não tem o Espirito Santo, não pertenciam a Cristo,não tendo assim a vida eterna. Você tem certeza da sua salvação? Se sua resposta é negativa, precisas enregar a vida a Cristo para ter certeza da salvação! Quer fazer isso agora?

AUTOR: Pastor Veronilton Paz da Silva

 

ESBOÇO DE SERMÃO BASEADO EM JUDAS 1.12-16

TEXTO: JUDAS 1.12-16

INTRODUÇÃO

Havia um produto chamado “Denorex”, que as pessoas diziam que ele parecia shampoo, mas era remédio. Quando alguém era um cristão meia-boca, diziam que ela era “Denorex” que parece, mas não é. Judas trata de pessoas que estavam na Igreja, mas não eram Igreja, eram falsos mestres. Nós iremos continuar tratando sobre a apologética da Carta de Judas, isto faremos tendo como base o assunto e tema expostos.

ASSUNTO: JUDAS, UMA CARTA APOLOGÉTICA PARA O POVO DE DEUS

TEMA 5: APOLOGÉTICA CONTRA O QUE PARECE CRENTE, MAS É ÍMPIO

1. NEM TUDO QUE PARECE É! V.12

1.1 Homens que Parecem Cristãos, mas Encondem a Sua Maldade (v.12)

O texto diz que eles pareciam cristãos, mas eram ímpios: “Estes homens são como rochas submersas, em vossas festas de fraternidade, banqueteando-se juntos sem qualquer recato [...]” (v.12a). Anotações: A. Esses homens são sorrareiros, fazem as maldades na surdina (v.12). B. Estes homens estão no meio cristão, mas não são cristãos (v.12b; Jo 6.71). C. Estavam dentro da comunhão, mas não a tinham nem com Deus nem com os irmãos (v.12). Você parece cristão ou você é um cristão? Responda para si e Deus!

1.2. Homens que Parecem Cristãos, mas Amam a si Mesmos acima de tudo (v.12).

Aqueles homens pareciam pertencer a Cristo, mas eram idolatras de si mesmos: “[...] pastores que a si mesmos se apascentam [...]” (v.12). Impressões: a) Os homens ímpios podem chegar até a liderança: “Pastores” (v.12). b) Os homens ímpios são amantes de si mesmos - Egolatria: “[...] pastores que a si mesmos se apascentam [...]” (v.12). Pessoas narcisistas são idolatras, precisam se arrepender dessa pratica!

1.3. Homens que Parecem Cristãos, mas não possuem sinais (v.12).

A passagem atesta que eles se diziam cristãos, sem sinais de cristianismo: “[…] nuvens sem água impelidas pelos ventos; árvores em plena estação dos frutos, destes desprovidas, duplamente mortas, desarraigada” (v.12). Aplicações: a. Não possuem sinais de firmeza: “[…] nuvens sem água impelidas pelos ventos […]” (v.12). b. Não produzem frutos para Deus: “[…] árvores em plena estação dos frutos, destes desprovidas […]” (v.12). c. Parece vivo, mas está morto e distante de Deus: “[…] duplamente mortas, desarraigada” (v.12). Um cristão precisa viver como tal, ter uma vida cristã autêntica!

2. TUDO QUE ESTÁ OCULTO SERÁ REVELADO. V.13

2.1 O pecado feito escondido virá à tona. (v.13)

Aqueles homens viviam uma vida pecaminosa: “[...] ondas bravias do mar, que espumam as suas próprias sujidades [...]” (v.13). Anotações: 1º O ímpio vive no pecado às escondidas: “[…] ondas bravias do mar […]” (v.13). 2º O ímpio terá seu pecado revelado: “[…] que espumam as suas próprias sujidades [...]” (v.13). 3º O pecado é sujo e deve-se purificar dele: “[…] sujidades […]” (v.13). Aqueles homens terão os seus pecados trazidos à tona, no tribunal de Cristo quando cada um dará contas de tudo que fez (II Co 5.10).

2.2 O pecado traz a inconsistência para quem o pratica - Estrelas errantes (v.13).

O texto fala que aqueles homem além de não se firmar na verdade, eram falsos e perigosos. Lições: 1. Estrelas errantes são anjos caídos se tornaram demônios: A cauda do dragão arrastava a terça parte das estrelas do céu (Ap 12.4). 2. Estrelas errantes são também os falsos mestres Jd 1.13). 3. Estrelas errantes indica que eles viviam em erros sem ser firmar na verdade: “Estrelas errantes (Jd 1.13). 4. A sua luz era falsa e sua vida era a operação do erro dos demônios: “Estrelas errantes(v.13). Viver em pecado leva a acostumar-se no erro, indo ao eterno terro!

2.3 O pecado não abandonado traz condenação eterna - Negridão das Trevas, para sempre (v.13).

Aqueles que permanecem no pecado estarão condenados: “[...] para as quais tem sido guardada a negridão das trevas, para sempre” (v.13). Lições: I. A condenação dos ímpios está reservada (v.13). II. A condenação dos ímpios será em absoluta solidão: “Negridão das trevas” (v.13). III. A condenação dos ímpios é eterna: “Para sempre” (v.13). A salvação em Cristo é real, mas a condenação também é, sendo que da mesma forma que a salvação é eterna, a condenação e o tormento dos perdidos também é.

3. TUDO QUE O HOMEM PLANTAR IRÁ COLHER. VV.14-16

3.1 O homem ímpio acertará contas quando Ele vier com os seus santos anjos. (v.14).

Judas cita um escrito judaico apócrifo de Enoque que falava sobre a vinda de Cristo: “Quanto a estes foi que também profetizou Enoque, o sétimo depois de Adão, dizendo: Eis que veio o Senhor entre suas santas miríades” (v.14). Ele não estava dizendo que este escrito era inspirado, mas que falou uma verdade sobre a segunda vinda de Cristo. Na Vinda de Cristo os anjos virão para ajuntar os escolhidos para o ceu: “Então, os justos resplandecerão como o sol, no reino de seu Pai. Quem tem ouvidos [para ouvir], ouça” (Mt 13.43) e os ímpios para o inferno: 41 Mandará o Filho do Homem os seus anjos, que ajuntarão do seu reino todos os escândalos e os que praticam a iniquidade 42 e os lançarão na fornalha acesa; ali haverá choro e ranger de dentes” (Mt 13.41-42), eles são anjos poderosos: “[…] os anjos do seu poder” (II Ts 1.7).

3.2 O homem ímpio receberá juízo quando Ele vier (vv.15-16).

Haverá juízo de Deus contra os homens ímpios: 15 para exercer juízo contra todos e para fazer convictos todos os ímpios, acerca de todas as obras ímpias que impiamente praticaram e acerca de todas as palavras insolentes que ímpios pecadores proferiram contra ele. 16 Os tais são murmuradores, são descontentes, andando segundo as suas paixões. A sua boca vive propalando grandes arrogâncias; são aduladores dos outros, por motivos interesseiros” (v.15-16). Lições: A. Deus é o Juiz que vai exercer juízo contra os ímpios (v.15). B. Deus exerce juízo contra os ímpios por causa das suas obras e palavras ímpias contra Ele (v.15). C. Deus descreve como são os ímpios que serão condenados: “Murmuradores (Gr. “Gongystai”, resmungões, ), Descontentes (Gr. Mempsimoiroi, queixosos), vivendo nas paixões da carne (Gr. “Eptimias, desejos carnais), arrogantes, aduladores (Gr. “Thaumazontes”, bajuladores), interesseiros” (Gr. “Opheleias”, benefício, interesse, lucro) (v.16).

3.3 O homem ímpio deixará de receber a ira no futuro se agora aceitar Jesus (I Ts 1.10)

O homem que recebe Jesus fica livre de encarar a ira de Deus: “E para aguardardes dos céus o seu Filho, a quem ele ressuscitou dentre os mortos, Jesus, que nos livra da ira vindoura”. (v.10). Lições: 1. A vinda de Jesus deve ser aguardada ansiosamente (v.10a). 2. A vinda de Cristo tem como base a sua vitória sobre a morte (v.10b). 3. A vinda de Cristo traz a vitória final para o povo de Deus que é escapar da ira de Deus (v.10c). A pessoa que deseja ter um escape e ficar livre da ira de Deus precisa receber Jesus pela fé!

CONCLUSÃO

Nós vimos que Judas escreve nesta parte da Carta sobre pessoas que pareciam crentes, mas eram ímpias., observamos que nem tudo que parece é; que tudo que é feito em oculto será revelado e aquilo que forplantado será colhido. Aplicação: Crentes: Você não apenas deve parecer crente, andar com a Bíblia debaixo do braço, cantar músicas de crentes, ter trejeitos de crente, mas ser um crente de verdade no coração e na vida. Não Crentes: Se você vive na impiedade, numa vida longe de Deus, distante da Palavra, o destino para você não é outro senão o tormento eterno, mas através de Jesus, se você o receber como o seu Único e Suficiente Senhor e Salvador, estará livre do tormento eterno!

AUTOR: Pastor Veronilton Paz da Silva

 

ESBOÇO DE SERMÃO BASEADO EM JUDAS 1.8-11

TEXTO: JUDAS 1.8-11

INTRODUÇÃO

Judas é uma carta apologética, escrita para defesa da fé e combate ao falso ensino. Nós jás vimos que Deus usa homens para defender a fé (vv.1-2), ainda observamos o porquê do cristão lutar pela fé (vv.3-4), verificamos que há impiedade dentro da igreja de Deus (vv.5-7), nesta mensagem se verificará sobre a identidade de uma pessoa que está dentro da igreja, mas é ímpia, isto observaremos tendo como base o assunto e tema expostos.

ASSUNTO: JUDAS, UMA CARTA APOLOGÉTICA PARA A IGREJA

TEMA 4: UM ALERTA DE COMO IDENTIFICAR UM ÍMPIO DENTRO DA IGREJA!

1. CONTAMINAM O SEU CORPO. V.8

1.1 Eles baseavam sua doutrina em revelações e visões extrabiblicas: “Sonhadores alucinados” (v.8).

O texto afirma que aqueles homens se baseavam em fontes espúrias: Sonhadores alucinados” (v.8). Implicações: A. Não podemos aceitar outro evangelho diferente ao que está na Escritura: “Mas, ainda que nós ou mesmo um anjo vindo do céu vos pregue evangelho que vá além do que vos temos pregado, seja anátema” (Gl 1.8). B. Não podemos acrescentar nem diminuir nada ao texto da Escritura: “Nada acrescentareis à palavra que vos mando, nem diminuireis dela, para que guardeis os mandamentos do Senhor, vosso Deus, que eu vos mando” (Dt 4.2). C. Aqueles falsos mestres estavam enganando pessoas com mensagens subjetivas: “Sonhadores alucinados” (v.8). Doutrina é realizada na Escritura, não em visões extra!

1.2 Eles contaminavam o seu corpo com carnalidade: Contaminam a carne (v.8)

Com base nas visões Aqueles homens viviam em pecado, vejamos: “Ora, estes, da mesma sorte, quais sonhadores alucinados, não só contaminam a carne […]” (v.8). Anotações: A. Contaminar a carne é ter desejos carnais: “Porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo” (I Jo 2.16). B. Contaminar a carne é ter práticas carnais: 11 E não sejais cúmplices nas obras infrutíferas das trevas; antes, porém, reprovai-as. 12 Porque o que eles fazem em oculto, o só referir é vergonha” (Ef 5.11-12). C. Contaminar a carne é palavras carnais: “Nem conversação torpe, nem palavras vãs ou chocarrices, coisas essas inconvenientes; antes, pelo contrário, ações de graças” (Ef 5.4). D. Aqueles homens viviam continuamente na carne: “Contaminam a Carne” (v.8).

2. REJEITAM AUTORIDADES, INCLUSIVE A DE DEUS. V.8-10

2.1 Sua rejeição é a qualquer autoridade (v.8).

A Escritura afirma que os ímpios não gostam de ser governador por uma autoridade: “Ora, estes, da mesma sorte, quais sonhadores alucinados, não só contaminam a carne, como também rejeitam governo e difamam autoridades superiores” (v.8). Verdades: A. Rebeldia e teimosia é pecado semelhante à idolatria e feitiçaria: 22 Porém Samuel disse: Tem, porventura, o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios quanto em que se obedeça à sua palavra? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar, e o atender, melhor do que a gordura de carneiros. 23 Porque a rebelião é como o pecado de feitiçaria, e a obstinação é como a idolatria e culto a ídolos do lar. Visto que rejeitaste a palavra do Senhor, ele também te rejeitou a ti, para que não sejas rei” (I Sm 15.22-23). B. Rebeldia é um pecado que recebe a ira de Deus: “Ninguém vos engane com palavras vãs; porque, por essas coisas, vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência” (Ef 5.6). C. Rebeldia é uma atitude contra uma autoridade (v.8). Crentes que rejeitam as autoridades da Igreja ou do Estado agem como ímpios!

2.2 Sua rejeição os leva a difamar qualquer autoridade (v.8).

Os ímpios, além de não aceitar autoridade sobre eles, difiamam as autoridades: “Ora, estes, da mesma sorte, quais sonhadores alucinados, não só contaminam a carne, como também rejeitam governo e difamam autoridades superiores” (v.8). Aqueles homens, além de de seguir falsos sonhos, viver na carne, eles rejeitavam as autoridades e as difamavam, crentes que são insubmissos e que vivem a inventar infâmias contra os líderes são ímpios, pois isso é característica de ímpio! Se você vive falando mal de pastores pelas costas, é impio!

2.3 Sua rejeição á autoridade tem algumas características (v.9-10).

Aqueles homens rejeitavam impiamente as autoridades: 9 Contudo, o arcanjo Miguel, quando contendia com o diabo e disputava a respeito do corpo de Moisés, não se atreveu a proferir juízo infamatório contra ele; pelo contrário, disse: O Senhor te repreenda! 10 Estes, porém, quanto a tudo o que não entendem, difamam; e, quanto a tudo o que compreendem por instinto natural, como brutos sem razão, até nessas coisas se corrompem” (vv.9-10). Aplicações: a) Sua rejeição é indesculpável (v.9). b) Sua rejeição é desenfreada (10). c) Sua rejeição é animalesca (v.10). Cuidado com a rebeldia contra as autoridades, ela não vai terminar bem!

3. SEGUEM SEMPRE O MAU EXEMPLO. V.11

3.1 Seguiram o mau exemplo de Caim - Religião sem fé e sem conversão, (v.11).

O texto nos afirma que eles seguiram o caminho de Caim: “Ai deles! Porque prosseguiram pelo caminho de Caim […]” (v.11a). Verdades: 1ª A sua rebeldia terminará em juízo: “Ai deles” (v.11). 2ª Fizeram como Caim, um culto sem fé, apenas religioso: 3 Aconteceu que no fim de uns tempos trouxe Caim do fruto da terra uma oferta ao Senhor. 4 Abel, por sua vez, trouxe das primícias do seu rebanho e da gordura deste. Agradou-se o Senhor de Abel e de sua oferta (v.11; Gn 4.3,4). 3ª Faziam um culto sem conversao, em pecado: 5 ao passo que de Caim e de sua oferta não se agradou. Irou-se, pois, sobremaneira, Caim, e descaiu-lhe o semblante. 6 Então, lhe disse o Senhor: Por que andas irado, e por que descaiu o teu semblante? 7 Se procederes bem, não é certo que serás aceito? Se, todavia, procederes mal, eis que o pecado jaz à porta; o seu desejo será contra ti, mas a ti cumpre dominá-lo” (v.11; Gn 4.5-7).

3.2 Seguiram o mau exemplo de Balaão - Ganância e avareza (v.11).

A Escritura afirma que os falsos mestres seguiram o caminho falso de Balaão: “[…] e, movidos de ganância, se precipitaram no erro de Balaão […]” (v.11b). Lições: I. Balaão como os falsos mestres colocaram o lucro acima da piedade (v.11). II. Balaão tal como os falsos mestres abandonaram o caminho da retidão para se renderem à injustiça: “Abandonando o reto caminho, se extraviaram, seguindo pelo caminho de Balaão, filho de Beor, que amou o prêmio da injustiça (II Pe 2.15). III. Balaão tal como os falsos mestres cometiam o sincretismo religioso: “Tenho, todavia, contra ti algumas coisas, pois que tens aí os que sustentam a doutrina de Balaão, o qual ensinava a Balaque a armar ciladas diante dos filhos de Israel para comerem coisas sacrificadas aos ídolos e praticarem a prostituição (Ap 2.14).

3.3 Eles seguem o mau exemplo Corá - Motim Contra a Liderança (v.11).

O texto afirma que eles também agiram como a Tenda de Coré: “[…] e pereceram na revolta de Corá” (v.11c). 1. A tenda de Coré se revoltaram contra a autoridade de Moisés: ”E se ajuntaram contra Moisés e contra Arão e lhes disseram: Basta! Pois que toda a congregação é santa, cada um deles é santo, e o Senhor está no meio deles; por que, pois, vos exaltais sobre a congregação do Senhor? (Nm 16.3). 2. Os falsos mestres também se revoltaram contra a autoridade apóstólica (v.11). 3. Os falsos mestres como a Tenda de Corá receberiam punição divina: “Abriu a sua boca e os tragou com as suas casas, como também todos os homens que pertenciam a Corá e todos os seus bens” (v.11; Nm 16.31).

CONCLUSÃO

Nós observamos como identificar um ímpio dentro da Igreja, observamos que Ele vive em pecado (contamina o corpo); é insubmisso às autoridades (Rebeldia) e seguem maus exemplos. Aplicação: Crentes: Se você tem dificuldade de se submeter às autoridades, se você vive uma vida de pecado e seus influenciadores têm dado mau exemplo, você precisa mudar, sendo obediente, vivendo em santidade e buscando pessoas que ingfluenciem positivamente sua vida. Não crentes: A maior autoridade que temos é Deus, se você deseja ter um lugar no céu e certeza da sua salvação, precisas se submeter à sua autoridade recebendo Jesus como seu único Senhor e Salvador! Quer fazer isso hoje?

AUTOR: Pastor Veronilton Paz da Silva