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terça-feira, 31 de janeiro de 2023

ESBOÇO DE SERMÃO BASEADO EM I TIMÓTEO 1.18-20

TEXTO: I TIMÓTEO 1.18-20

INTRODUÇÃO

Um homem americano se tornou especialista em descobrir dólar falso pelo seu muito contato com o verdadeiro. Paulo orienta Timóteo a combater o falso ensino levando às opessoas o verdadeiro evangelho, nós iremos continuar nossa série sobre apologética cristã tendo como base o tema exposto a seguir.

TEMA: A APOLOGÉTICA CRISTÃ: COMBATE O FALSO EVANGELHO COM O VERDADEIRO

1. OS LÍDERES E IRMÃOS DA IGREJA DEVEM COMBATER O FALSO ENSINO COM O VERDADEIRO. V.18

A Escritura Sagrada afirma que os primeiros a combater o falso ensino na divulgação do evangelho verdadeiro, vejamos: “Este é o dever de que te encarrego, ó filho Timóteo, segundo as profecias de que antecipadamente foste objeto: combate, firmado nelas, o bom combate” (v.18). Sobre este assunto podemos observar verdades expostas a seguir.

a. Deus foi quem encarrregou os líderes e irmãos dessa empreitada. V.18a

Deus encarregou aqueles líderes cristãos de tal empreitada, vejamos: “Este é o dever de que te encarrego, ó filho Timóteo (v.18a). I. Deus encarregou uma liderança para divulgar o verdadeiro evangelho e combater o falso (v.18). Encarregar (Gr. “Episteus”, confiar) (v.18). II. Deus cobra da liderança que Ele encarregou (v.18). Dever (Gr. “Parangelian”, Cobrar) (v.18). III. Deus encarrega e cobra aqueles que são seus filhos para combater a falsa doutrina (v.18). Filho (Gr. “Teknon”, criança), um convertido é uma criança em Cristo gerado pela evangelização. Voc

b. Deus escolheu os líderes segundo a profecia bíblica. V.18b

Os líderes e demais crentes são chamados pela profecia bíblica, vejamos: segundo as profecias de que antecipadamente foste objeto (V.18b). Algumas verdades: I. A profecia bíblica - Pregação é o meio que Deus usa para nos regenerar: “Pois, segundo o seu querer, ele nos gerou pela palavra da verdade, para que fôssemos como que primícias das suas criaturas” (Tg 1.18). II. A profecia bíblica - pregação deve ser segundo a fé doutrinária: “[...] se profecia, seja segundo a proporção da fé” (Rm 12.6b). III. A profecia bíblica - pregação nos chama ao serviço cristão (v.18). Deus chama pessoas para salvação e serviço é pela profecia bíblica, isto é pregação.

c. Deus requer que os líderes combatam o falso ensino firmados nas Escrituras. V.18c

Paulo vai dizer que quando conhecemos a Escritura e somos salvos por Cristo devemos fazer apologética, defendendo a fé, vejamos: [...] combate, firmado nelas, o bom combate” (v.18). Aqui ele nos traz algumas verdades importantes: I. O falso ensino deve ser combatido e tolerado (v.18). II. O Falso ensino deve ser combatido firmado nas Escrituras (v.18). III. O falso ensino deve ser negativado e o evangelho positivado (v.18). O termo combate vem do grego “Strateian”, signfica guerra estratégica, não se faz guerra com flores e confetes, mas combatendo, não se combate heresia tolerando-as, mas apontando seus erros e desvios.

2. OS LÍDERES E IRMÃOS DA IGREJA DEVEM SER CUIDADOSOS AO COMBATER O FALSO ENSINO. V.19

A Escritura vai nos informar que devemos ser zelosos no combate ao falso ensino tomando algumas precauções para evitar outras desastrosas, vejamos: “Mantendo fé e boa consciência, porquanto alguns, tendo rejeitado a boa consciência, vieram a naufragar na fé”. Algumas verdades bíblicas importantes:

a. Alguns mantém a fé a a boa consciência. V.19a

Algumas coisas devem ser mantidas, vejamos: “Mantendo fé e boa consciência [...]” (v.18a). Algumas lições: I. A fé descrita aqui é a fé doutrinária - Corpo Doutrinário das Escrituras (v.18). Eu não posso combater o falso ensino sem o conhecimento da Palavra. II. Boa Consciencia é ser honesto (Gr. “Syneidesen”, conhecimento, percepção e honestidade). O que conhecemos devemos transmitir de modo fiel e honesto, não posso negar a verdade da Escritura para agradar outros não estou tendo boa consciência ou honestidade. III. Devo me manter na fé e boa consciência para ter vida com Deus e combater o falso ensino (v.18). Manter (Gr. Segurar, guardar), isto é guardando a palavra com honesto sigo avante.

b. Alguns rejeitam a fé e boa consciência. V.19b

Alguns homens rejeitaram a verdade, largando a honestidade, vejamos: porquanto alguns, tendo rejeitado a boa consciência (v.18b). Alguns homens rejeitam a boa consciência, honestidade, vejamos: I. A consciência reprova as atitudes más: “Acusados pela própria consciência, foram se retirando um a um” (Jo 8.9). II. A sua consciência deixa de ser boa para ser cauterizada pelo pecado: “Pela hipocrisia dos que falam mentiras e que têm cauterizada a própria consciência” (I Tm 4.2). III. Estes por causa do seu desejo pecaminoso abandonam a boa consciencia (v.19). Abandonar a consciência honesta é ir para longe de Cristo!

c. Alguns que rejeitam a fé e boa consciência naufragam na fé. V.19c

O texto vai nos dizer que aqueles que negama a boa consciência caem em desgraça espiritual, vejamos: : tendo rejeitado a boa consciência, vieram a naufragar na fé” (v.19c). Algumas verdades importantes: I. Ao olharnos as circunstâncias e não Cristo naufragamos na fé: “Reparando, porém, na força do vento, teve medo; e, começando a submergir, gritou: Salva-me, Senhor!” (Mt 14.30). II. Ao observarmos a prosperidade dos ímpios naufragamos na fé: “2 Quanto a mim, porém, quase me resvalaram os pés; pouco faltou para que se desviassem os meus passos. 3 Pois eu invejava os arrogantes, ao ver a prosperidade dos perversos” (Sl 73.2, 3). III. Ao deixamos a boa consciência naufragramos na fé (v.19). Abandone todo pecado antes que ele te faça naufragar na fé!

3. OS LÍDERES DA IGREHA DEVEM TER DISCIPLINA PARA LIDERAR A IGREJA. V.20

O texto conclui tratando sobre disciplina, vejamos: “E dentre esses se contam Himeneu e Alexandre, os quais entreguei a Satanás, para serem castigados, a fim de não mais blasfemarem”. Vejamos algumas lições a seguir.

a. A disciplina deve ser pessoal. V.20

O texto nos indica que a igreja tratava a disciplina de modo individual, segundo lemos: “E dentre esses se contam Himeneu e Alexandre (v.20a).A Bíblia afirma a disciplina de modo pessoal, da seguinte forma: I. Dois individuos são citados: Himeneu e Alexandre (v.20). II. Estes haviam abandonado a sã doutrina (v.19; II Tm 2.16-18). III. O faltoso era chamado para se explicar pessoalmente: (Mt 18.15-18). Não se faz disciplina no zap, facebook, Instagram, Telegram, mas pessoalmente, olho no olho!

b. A disciplina visa a correção. V.20

O texto usa uma expressão dura para disciplina dizendo que tal pessoa foi entregue a Satanás, vejamos: os quais entreguei a Satanás, para serem castigados [...]” (v.20b). Algumas lições: I. Entregar a Satanás seria estar fora da comunhão do corpo de Cristo (v.20). II. Entregar a Satanás seria ser entregue a sua propria sorte (v.20; I Co 5.5). III. Entregar a Satanás visava a correção ou castigo do faltoso (v.20; I Co 5.5). Toda disciplina visa a correção, pois é um ato de amor para com o faltoso (Pv 3.12).

c. A disciplina enseja mudança.

O texto vai nos orientar que a disciplina das pessoas citadas foi para deixar de blasfemar, vejamos: “[...] a fim de não mais blasfemarem”.(v.20). Algumas verdades: I. A disciplina visa nos levar a deixar o pecado (v.20). II. A disciplina visava que com mudança de vida houvesse a salvação do infrator: Mas, quando julgados, somos disciplinados pelo Senhor, para não sermos condenados com o mundo” (I Co 11.32). III. A disciplina visa, com a mudança, que sejamos usados por Deus: “Assim, pois, se alguém a si mesmo se purificar destes erros, será utensílio para honra, santificado e útil ao seu possuidor, estando preparado para toda boa obra” (II Tm 2.21).

CONCLUSÃO

Precisamos combater o falso ensino com o verdadeiro, também devemos ser zelosos com a defesa da fé na pregação do evangelho, não abandonando a fé das Escrituras, porém, divulgando e vivendo seus ensinos, pois alguns que quiseram se aventurar em ensinos fora da Escritura abandonaram a fé verdadeira. O combate ao falso ensino envolve a disciplina para que o faltoso se arrependa e seja salvo. Você que já é crente precisa combater a fé ensinando o verdadeiro evangelho, disciplinando o erro pela Escritura e através da Igreja. Se você está crendo em ensinos fora da Bíblia que ensinam sobre a impossibilidade de certeza de salvação, estes ensinos são heréticos, receba a Cristo hoje e tenha certeza da vida eterna. Você quer?

AUTOR: Pastor Veronilton Paz da Silva

ESBOÇO DE SERMÃO BASEADO EM I TIMÉTEO 1.12-17

TEXTO: I TIMÓTEO 1.12-17

INTRODUÇÃO

A apologética cristã é a defesa da fé doutrinária que é o corpo de doutrinas deixadas por Cristo e pelos apóstolos, emanadas das Escrituras Sagradas. Paulo vai informar que a forma da apologética cristã ser evidenciada é na pregação do evangelho sem misturas, oriundo da verdade revelada de Deus nas Escrituras, sobre esta verdade veremos algumas lições extraídas do tema exposto.

TEMA: A APOLOGÉTICA CRISTÃ E A DIVULGAÇÃO DO EVANGELHO!

1. O APOLOGETA DEVE SER GRATO POR SER CHAMADO PELO SENHOR PARA O EVANGELHO. V.12

a) A nossa gratidão é a Cristo. V.12a

Paulo declara que sua gratidão foi a Cristo, vejamos: “Sou grato para com aquele que me fortaleceu, Cristo Jesus, nosso Senhor [...]” (v.12a). Paulo afirma aqui algumas verdades: A. Jesus o fortaleceu, ele também nos fortalece (v.12). B. Jesus o Cristo (ungido) Jesus (Deus salva) que veio nos salvar (v.12). C. Jesus é o nosso Senhor, Ele deve ser obedecido (v.12). Nossa gratidão a Cristo deve ser demonstrada em obediência a Ele!

b) A gratidão é porque Cristo nos aceita. V.12b

Podemos observar que Paulo na sua gratidão enfatizava principalmente sua aceitação diante de Deus, segundo a passagem nos indica: “[...] que me considerou fiel [...]”. Cristo nos aceitou porque nos considerou fiéis, não porque nós somos cem por cento infalíveis, pois quando nós éramos inimigos de Deus por causa dos nossos pecados, Cristo nos reconciliou com Deus, assim nós fomos aceitos por Ele (Rm 5.1, 10). Sejamos gratos, pois nós merecemos rejeição de Deus, mas Cristo nos aceita e nos considera fiéis.

c) A gratidão é porque Cristo nos chama para servir. V.12

 Além de Paulo enfatizar na sua gratidão sua aceitação pela fé diante de Cristo, Ele agradece por Cristo tê-lo chamado para servir-lo na obra Dele, vejamos: “[...] designando-me para o ministério” (v.12c). O termo designar (Gr. “Themenos”) significa ser nomeado para uma nobre ocupação, este termo era usado nas nomeações para cargos oficiais do império, Cristo usa o mesmo termo para dizer que fomos nomeados por Ele para serví-lo. Além de uma grande responsabilidade é um privilégio maior ser nomeado pelo Rei Jesus para a obra!

2. O APOLOGETA DEVE TESTEMUNHAR, DIANTE DOS HOMENS, SUA CONVERSÃO AO EVANGELHO. VV.13-14

a) Antes Paulo estava fora de Cristo. V.13a

Paulo no seu testemunho fala um pouco de como Ele era, vejamos: “A mim, que, noutro tempo, era blasfemo, e perseguidor, e insolente” .(v.13a). Algumas lições: a. Paulo insultava a fé Cristã: Blasfemo (Gr. “Blasfemôn”, Falar mal, insultar, ofender). b. Paulo perseguia a fé cristã: Perseguidor (Gr. “Dioktên”, caçar uma presa violentamente). c. Paulo era soberbo contra a fé cristã: Insolente Gr. “Hybristên”, soberbo, insolente e arrogante). Paulo na sua soberba achava o cristianismo inferior, mas Cristo o fez um cristão..

b) Depois Paulo foi alcançado por Cristo. VV.13-14

O texto nos ensina a ação de Jesus em Paulo, vejamos: 13 a mim, que, noutro tempo, era blasfemo, e perseguidor, e insolente. Mas obtive misericórdia, pois o fiz na ignorância, na incredulidade. 14 Transbordou, porém, a graça de nosso Senhor com a fé e o amor que há em Cristo Jesus” (vv.13-14). Verdades: a. Paulo recebeu a misericórdia - Gr. “Eleethên”, V.P., trocar punição pelo indulto, perdão (v.13a). b. Paulo recebeu o perdão do seu passado: O tempo de ignorância e incredulidade ficou para trás, foi apagado (v.13b). c. Paulo recebeu a graça transbordante - Gr. “Hyperepleonasen”, estravasar, extravagante (v.14).

c) Depois de alcançado por Cristo Paulo foi salvo. V.14

Paulo trata ainda da salvação que Ele alcançou em Cristo Jesus, vejamos: Transbordou, porém, a graça de nosso Senhor com a fé e o amor que há em Cristo Jesus”. Algumas verdades: a. A salvação acontece pela graça (v.14). b. A salvação acontece pela fé que Cristo nos concede (v.14; Ef 2.8; Tt 1.1). c. A salvação acontece por causa do amor de Cristo por nós (v.14). Você pode hoje ainda receber a salvação graciosa de Deus mediante a fé em Jesus! Receba a Cristo ainda hoje e tenha certeza plena de vida eterna!

3. O APOLOGETA DEVE EXALTAR, NA SALVAÇÃO DOS PECADORES, O PODER DO EVANGELHO. V.15-17

a) O evangelho tem poder para alcancar qualquer pecador. V.15

Paulo exalta o evangelho e o seu poder na salvação de pecadores: “Fiel é a palavra e digna de toda aceitação: que Cristo Jesus veio ao mundo para salvar os pecadores, dos quais eu sou o principal” (v.15). Algumas lições: A. A salvação do pecador vem pela pregação do evangelho (v.15a). B. A salvação do pecador acontece não importa como foi seu passado de pecado (v.15b). C. A salvação não torna os salvos arrrogantes, mas humildes reconhecendo seu pecado (v.15c). Deus salva pecadores arrependidos e redimidos!

b) O evangelho tem poder de transformar pecadores em missionários. V.16

O evangelho de Cristo ao alcançar os pecadores os transforma em missionários, vejamos: “Mas, por esta mesma razão, me foi concedida misericórdia, para que, em mim, o principal, evidenciasse Jesus Cristo a sua completa longanimidade, e servisse eu de modelo a quantos hão de crer nele para a vida eterna” (v.16). Algumas verdades: A. Pregamos a misericordia (Gr. “Eleethên”) de Deus, pois fomos alcançados por ela (v.16a). B. Pregamos a longanimidade (Gr. “Makhothumia”, pavio esticado) de Deus, pois Ele foi longanimo conosco (v.16b). C. Pregamos a certeza de vida eterna para quem crê, pois Cristo já nos deu (v.16). O evangelho salvar pecadores e os torna pregadores do evangelho!

c) O evangelho tem o seu poder emanado de Deus. V.17

O poder do evangelho não provém dos homens, mas do próprio Deus, vejamos: “Assim, ao Rei eterno, imortal, invisível, Deus único, honra e glória pelos séculos dos séculos. Amém!” (v.17). Algumas verdades: A. O poder do evangelho é eterno, pois Deus é Rei eterno (v.17). B. O poder do evangelho traz vida eterna agora e além morte, pois Deus é imortal (v.17b). C. O poder do evangelho vem de uma única fonte, pois Deus é Único (v.17c). D. O poder deste evangelho deve nos levar a render a Deus toda a glória (v.17d).

CONCLUSÃO

Vimos que devemos ser gratos a Deus pelo chamado, testemunhar diante dos homens e exaltar na salvação dos pecadores o poder do evangelho. Aplicação: Qual sua atitude ao olhar para a sua vida com Deus: Gratidão ou ingratidão? Como era a sua vida antes de conhecer a Cristo e como é agora, mudou ? Você já tem certeza de salvação? Se sua resposta é negativa, ainda dá tempo você se entregar a Cristo e receber certeza de vida. Você quer? Você que é crente, precisa anuciar o evangelho sem perda de tempo com palavras e ações.

AUTOR: Pastor Veronilton paz da Silva

ESBOÇO DE SERMÃO BASEADO EM I TIMÓTEO 1.8-11

TEXTO: I TIMÓTEO 1.8-11

INTRODUÇÃO

A Lei foi escrita para trazer conhecimento do pecado, porém ela não traz justificação, pois pela lei ninguém será justificado (Rm 3.20), como então devemos nos utilizar da lei? Paulo, combatendo os judaizantes, traz alguns ensinos sobre a lei que estaremos tratando a partir do tema exposto a seguir.

TEMA: A APOLOGÉTICA CRISTÃ SOBRE O USO DA LEI!

1. A LEGITIMIDADE DA LEI. V.8

Paulo vai nos falar sobre a forma legítima de se usar a lei, conforme o versículo 8 nos indica: “Sabemos, porém, que a lei é boa, se alguém dela se utiliza de modo legítimo”. A lei usada de forma ilegítima traz prejuízos ao evangelho de Cristo, devido a isto traremos algumas lições expostas a seguir.

a. A lei nos traz conhecimento de Deus: “Sabemos”. V.8

O verbo saber usado aqui vem do grego “Oidamen”, sendo um termo proveniente da matemática que indica exatidão, estar ciente, indicando que é uma certeza, um fato exato que está sendo vivenciado de forma real. O conhecimento que a lei traz de Deus é real, pois afirma que Deus é o Único Senhor (Dt 6.4-6), Jesus disse que a Escritura do Antigo Testamento testificava sobre sua pessoa (Jo 5.39), bem como sua obra em nosso favor (Lc 24.44), devemos buscar na lei o conhecimento de Deus.

b. A lei é benéfica: “A lei é boa”. V.8

A lei traz benefícios, pois aponta o nosso pecado (Rm 7.7), como na lei não há perdão para os nossos pecados, ela nos aponta para Cristo (Rm 10.4), e serve para nos conduzir a Cristo (Gl 3.24). A lei é boa em si, o problema é o pecado e impossibilidade do homem de guardar a lei perfeitamente, mas a lei é boa, pois vem de Deus.

c. A lei deve ser usada corretamente: “Se alguém dela se utiliza de modo legítimo”. V.8

A forma legítima que a lei deve ser usada é como as Escrituras a descreve, assim sendo, devemos entender que a lei era apenas sombras de Cristo (Cl 2.16-17; Hb 10.1), com a vinda do Senhor as sombras se tornam desnecessárias, assim sendo quem está querendo viver pela lei, ainda está nas sombras e fora de Cristo (Gl 5.4). Aquelas pessoas que ensinam a necessidade da guarda da lei para a salvação estão distantes de Cristo.

2. A LEI NÃO TRAZ JUSTIFICAÇÃO. VV.9-10

A Palavra de Deus nos afirma que a lei não traz justificação, pois ela, como já dissemos antes, apenas apresenta o pecado do ser humano, seu distancimento de Deus, demonstrando como o pecado artingiu o ser humano, de tal modo que a justificação é impossível através da guarda da lei, sendo necessário uma ação de Cristo no coração, vejamos algumas lições.

A. A lei não foi promulgada para os justos: “Não se promulga lei para quem é justo”. V.9

A lei não foi feita para pessoas justas (v.9), pois a Bíblia afirma que não há justo nem um sequer (Sl 14.2-3), isto é, a lei não foi escrita para justos porque depois da queda estes não existem, todos pecaram e se afastaram da glória de Deus (Rm 3.23), devido a isto a redenção não pode ser merecida, mas gratuita, pois todos pecaram e pela lei estariam todos condenados (II Co 3.9), devido a isto a lei não foi escrita para justos, pois estes não existem (Rm 3.10), Deus declara alguns justos sem que sejam por si, por causa de Jesus (Rm 5.1).

B. A Lei foi promulgada para que o pecado apareça: “se promulga lei [...] para transgressores”. V.9

A lei foi escrita para transgressores, todos os homens são, pois o pecado é transgressão da lei (I Jo 3.4), por causa da lei veio o pleno conhecimento do pecado (Rm 3.20), devido a isto a lei foi escrita para que o pecado apareça, pois a força do pecado é a lei (I Co 15.56), assim sendo a lei faz que o pecado apareça para que nós dependamos de Cristo na salvação (Rm 9.16), pois pecadores são condenados pela lei, mas gratuitamente salvos por Cristo que cumpriu a lei em nosso favor (Rm 3.24, 28), nos livrando da maldição da lei (Gl 3.13).

C. A lei condena o pecador fora de Cristo. VV.9-10

O texto mostra a condenaçao da Lei ao pecador sem Cristo: 9 tendo em vista que não se promulga lei para quem é justo, mas para transgressores e rebeldes, irreverentes e pecadores, ímpios e profanos, parricidas e matricidas, homicidas, 10 impuros, sodomitas, raptores de homens, mentirosos, perjuros e para tudo quanto se opõe à sã doutrina”. Algumas verdades importantes: A. O texto qualifica os pecadores condenados (v.9-10). Transgressores (sem lei, fora-da-lei), Rebeldes (insubordinados), Irreverentes (profanos, sem respeito, sem-vergonha), Pecadores (vida pecaminosa), Ímpios (Planeja o pecado), Profanos (vida contrária à santidade), Parricidas (mata pai) e matricidas (mata mãe), homicidas (mata homen), impuros (Fornicadores), Sodomitas (pratica de homossexualidade ativa), Raptores de Homens (Sequestradores), mentirosos (vivem na mentira). Perjuros (Desonra juramento ou promessa). B. O texto fala do seu erro maior: Opositores do evangelho, se opôe à doutrina fiel (v.10).

3. A LEI É MELHOR EXPLICADA NO EVANGELHO. V.10-11

A lei não pode ser explicada corretamente em si mesma, mas na exposição do evangelho de Cristo, pois este explica a lei de forma mais sublime. Sobre o evangelho de Cristo veremos algumas lições a seguir.

A. O evangelho é a sã doutrina. V.10

A doutrina do evangelho é espiritualmente saudável vejamos: 10 impuros, sodomitas, raptores de homens, mentirosos, perjuros e para tudo quanto se opõe à sã doutrina. Lições importantes: I. O evangelho sendo a sã doutrina é um espelho para demonstrar o pecado humano (V.10a). II. O evangelho sendo sã doutrina sofre oposição do mundo pecador (v.10). III. O evangelho sendo a sã doutrina é o que deve ser seguido e não rejeitado (v.10).

B. O evangelho revela a glória de Deus. V.11

Deus revela sua glória no evangelho: “segundo o evangelho da glória do Deus bendito, do qual fui encarregado”. Algumas lições importantes: I. O evangelho revela a glória de Deus no plano eterno de salvação: “Na esperança da vida eterna que o Deus que não pode mentir prometeu antes dos tempos eternos” (Tt 1.2). II. O evangelho revela a glória de Deus quando Cristo veio até nós: “E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai” (Jo 1.14). III. O evangelho revela a glória de Deus na salvação graciosa: “Para louvor da glória de sua graça, que ele nos concedeu gratuitamente no Amado” (Ef 1.6). IV. O evangelho revela a glória de Deus no recebimento dos salvos no céu: Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeços e para vos apresentar com exultação, imaculados diante da sua glória ” (Jd 1.24-25).

C. O evangelho deve ser pregado. V.11

O evangelho deve ser anunciado conforme o versículo qq nos indica, vejamos algumas lições: I. Deus encarregou homens de pregar o evangelho: “segundo o evangelho da glória do Deus bendito, do qual fui encarregado” (v.11). Encarregar (Gr. Episteuthen, Foram confiados). II. Deus requer fidelidade dos pregadores do evangelho: “Ora, além disso, o que se requer dos despenseiros é que cada um deles seja encontrado fiel” (I Co 4.1). Despenseriro (Gr. Oikonomos, mordomo). Vai prestar contas do seu trabalho. III. Deus quer que a pregação seja conforme a Palavra de Deus: “Prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina” (II Tm 4.2). “O evangelho pregado é como um leão, solte-o e ele faz o resto” (C. H. Spurgeon).

CONCLUSÃO

Vimos nesta mensagem sobre a apologética e o uso da lei, observamos a legitimidade do uso da lei para conhecermos a Deus, aponta para Cristo e são apenas sombras de Cristo. Vimos também que a lei não traz justificação, não há nenhum justo, faz aparecer o pecado e traz condenação fora de Cristo. Por último vimos que a lei se explica pelo evangelho, pois este é a sã doutrina, revela a glória de Deus e deve ser pregado. Aplicação: Quando as pessoas estão vivendo pela lei, estão fora de Cristo e caminham para condenação, a lei apenas apontou para Cristo, indo para Cristo estamos salvos, rejeitando a Cristo sofreremos a condenação da lei. O que queremos?

AUTOR: Pastor Veronilton Paz da Silva

 

segunda-feira, 9 de janeiro de 2023

ESBOÇO DE SERMÃO BASEADO EM I TIMÓTEO 1.3-7

TEXTO: I TIMÓTEO 1.3-7

INTRODUÇÃO

Paulo escreveu esta carta para Timóteo no ano 62 d.C. Para que Timóteo combatesse o falso ensino presente na Igreja, este iria combater os falsos mestres na Igreja de Éfeso, sobre este assunto iremos tratar de acordo com o tema a seguir.

TEMA: TIMOTEO, UM APOLOGETA CRISTÃO

1. O APOLOGETA E A NECESSIDADE DE COMBATER O FALSO ENSINO. V.3

O falso ensino é para ser combattido e o falso mestre denunciado, pois quando acontece frouxidão, o falso ensino se alastra e prejudica muitas pessoas que são ludibriados por eles, vejmos algumas lições.

A. O falso ensino surge dentro da igreja. V.3

Paulo usa o termo “certas pessoas” está se referindo a individuos de dentro da comunidade cristã. A história mostra homens que abandonaram a sã doutrina para criar seitas heréticas como Ário de Alexandria, Sabélio de Roma, Guilherme Miller, Joseph Smith e tantos outros que se baseando em revelações extrabíblicos criaram ensinos danosos.

B. O falso ensino utrapasssa a doutrina de Cristo. V.3

Aquelas pessoas estavam ensinando “outra doutrina”, isto é, estavam ultrapassando a doutrina de Cristo e ensinando um ensino diferente do que tinha sido repassado para eles, uma falsa doutrina que defendia ensinos da lei mosaica para salvação quando esta apenas apresentava o pecado (I Tm 1.8-10), ainda proibiam o casamento (I Tm 4.3) e consumo de alguns alimentos como meio de se purificar (I Tm 4.3).

C. O falso ensino e seus propagadores devem ser admoestados. V.3

O falso ensino precisa ser combatido e aqueles que os propagaram devem ser admoestados a deixar as falsas doutrinas, se estes não abandonassem deveriam ser excluídos à igreja (v.20), isto é, não somente o falso ensino deve ser expostos, os falsos mestres também devem ser expostos e combatidos, sejam falsos apóstolos, pastores, bispos, etc., o termo “admoestar” (Gr.) significa repreender, corrigir. Não se cale diante do erro!

2. O APOLOGETA E O CONTEUDO DO FALSO ENSINO. V.3b

O falso ensino tem como conteúdo um acréscimo à Palavra de Deus, vejamos: “[...] te roguei permanecesses ainda em Éfeso para admoestares a certas pessoas, a fim de que não ensinem outra doutrina”. O falso ensino traz um outro ensinamento diferente do que Cristo e os apóstolos nos ensinam, vejamos algumas lições

A. O falso ensino é uma doutrina enganosa. Ef 5.6

O falso ensino traz uma doutrina enganosa que engana conforme está escrito: “Ninguém vos engane com palavras vãs; porque, por essas coisas, vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência” Ef 5.6). Algumas lições: I. O falso ensino traz engano com palavras vãs (v.6). II. O falso ensino engana e empurra as pessoas para a ira de Deus (v.6). III. O falso ensino engana e leva as pessoas à desobediência (v.6). Fuja do falso ensino, pois ele leva as pessoas à condenação.

B. O falso ensino mistura a verdade com mentira. At 15.5

Alguns integrantes da seita dos fariseus diziam que a fé em Cristo não era suficiente, era necessário guardar a Lei de Moisés para ser salvo, consoante o texto nos apresenta: Insurgiram-se, entretanto, alguns da seita dos fariseus que haviam crido, dizendo: É necessário circuncidá-los e determinar-lhes que observem a lei de Moisés” (At 15.5). Eles traziam a verdade da fé em Cristo misturada com uma salvação meritória pela lei.

C. O falso ensino traz confusão para as pessoas incautas. Gl 1.6-7

O falso ensino prejudica pessoas, vejamos: 6 Admira-me que estejais passando tão depressa daquele que vos chamou na graça de Cristo para outro evangelho, 7 o qual não é outro, senão que há alguns que vos perturbam e querem perverter o evangelho de Cristo” (Gl 1.6-7). Verdades bíblicas: A. Seguir falso ensino é largar o verdadeiro pelo flso (v.6). B. Seguir o falso evangelho perturba incautos (v.7). C. Seguir o falso evangelho é perversão (v.7). Não combater o falso ensino e jogar pessoas neófitas nas malhas das seitas.

3. O APOLOGETA E AS CARACTERISTICAS DO FALSO ENSINO. VV.4,6,7

O falso ensino tinha algumas características que Paulo descreveu para alertar Timóteo para que este repassasse para a Igreja, a seguir vemos algumas destas..

A. O falso ensino misturava a Escrituras com ensinos externos. V.4

Os falsos mestres acrescentavam superstições à Escritura, vejamos: “Nem se ocupem com fábulas e genealogias sem fim, que, antes, promovem discussões do que o serviço de Deus, na fé”. O Texto traz duas definições destes enxertos: A. Fábulas (Gr. “Mithois”, mito, lenda, algo irreal), eles criavam histórias fantasiosas dizendo serrem verdades. B. Genealogias (Gr. “Genealogiais”, linhagem), ensinavam que a sua genealogia ligada a seres espirituais desde a criação. Eram ensinos externos à Escritura. Fujamos disso!

B. O falso ensino promove discussões improdutivas e não serviço a Deus. V.4

Outra característica do falso ensino é que ele gera discussões infrutíferas, conforme está escrito: “Nem se ocupem com fábulas e genealogias sem fim, que, antes, promovem discussões do que o serviço de Deus, na fé”. O falso mestre não visa levar as pessoas à uma fé firme no Senhor, ou que ela trabalhe para Deus, na verdade ele pretende criar discussões para que seu nome nome apareça, fuja das pessoas que gostam de contendas e discussões, estes se parecem muito com os falsos mestres. Foge destes!

C. O falso ensino é realizado por homens desviados da verdade. V.6-7

O texto continua nos informando que os homens que o seguem são desvirtuados da verdade, examinemos: 6 Desviando-se algumas pessoas destas coisas, perderam-se em loquacidade frívola, 7 pretendendo passar por mestres da lei, não compreendendo, todavia, nem o que dizem, nem os assuntos sobre os quais fazem ousadas asseverações”. Algumas lições importantes: I. Eles se afastaram da verdade (v.6). II. Eles tinham facilidade de convencer as pessoas com a mentira (v.6). Loquacidade Eloquência; Frívola: Fútil, leviandade, falso. III. Querem ensinar o que não sabem (v.7). Os falsos mestres são orgulhosos e atreviddos, você apresenta o texto bíblico e ele quer contestar o ensino bíblico, fazem declarações sobre o que não sabem.

4. O APOLOGETA E A MANEIRA DE COMBATER A FALSA DOUTRINA. V.5

O falso ensino precisa ser combatido e os falsos mestres denunciados, sobre isso Paulo fala as seguimtes palavras: “Ora, o intuito da presente admoestação visa ao amor que procede de coração puro, e de consciência boa, e de fé sem hipocrisia”. Vejamos algumas verdades sobre o referido assunto.

A. Devemos combater o erro usando a verdade com amor. V.5

A verdade deve ser dita contra o falso ensino, mas isto deve ser feito em amor: O intuito da presente admoestação visa ao amor (v.5a), pois muitas pessoas estão sendo enganadas pelos falsos mestres com seus falsos ensino, estes precisam ser orientados na verdade para que voltem ao verdadeiro ensino.

B. Devemos combater o falso ensino tendo uma vida de fé real e pratica. V.5

A Escritura também vai nos dizer que para combater o falso ensino você precisa seguir o verdadeirode forma íntegra: “amor que procede de coração puro, e de consciência boa”. Alguém que vai combater o falso ensino sem está vivendo o evangelho de forma integral sua fé, está despreparado para o combate e defesa da fé.

C. Devemos combater o falso ensino tendo um ensino firme sem hipocrisia. V.5

O texto bíblico continua dizendo que a nossa fé deve ser verdadeira no senttido de ter uma fé sincera: de fé sem hipocrisia (v.5). Uma fé sem hipocrisia indica uma vida sem atuação de teatro, mas com vivencia real do Evangelho. Se queremos defender a fé, devemos ter a fé sem fingimento, pois “sem hipocrisia” vem do grego “Anypokritou” que significa, sem fingimento, sincero. Você e eu precisamos ter uma fé sincera!

CONCLUSÃO

Vimos que o falso ensino deve ser combatido; seu conteúdo é enganoso; suas caracteristicas: Mistura a Bíblia com ensinos externos, gera discussões improdutivas e são ensinados por homens desviados da verdade; A maneira de combater o falso ensino é verdade com amor e fé pratica sem hipocrisia. Aplicação: Você que já é crente precisa combater o falso ensino falando e vivendo a verdade, se você se cala diante dos erros doutrinários por medo de contrariar as pessoas, você está prestando um desserviço para o evangelho. Se você está vivendo no falso precisa abandonar e se converter a Cristo., do contrário serás condenado.

AUTOR: Pastor Veronilton Paz da Silva