TEXTO: EC 7.20
“Não há homem justo sobre a terra que faça o
bem e que não peque”.
INTRODUÇÃO
Nossa corrupção pecaminosa é tão profunda e
tão forte que nos torna escravos do pecado e moralmente incapazes de vencermos
nossa rebelião e cegueira. Esta incapacidade de salvarmos a nós mesmos é total.
Somos completamente dependentes da graça de Deus para vencer nossa rebelião,
para dar-nos olhos para ver e atrair-nos eficazmente ao Salvador.
ASSUNTO: AS MARAVILHOSAS DOUTRINAS DA GRAÇA
TEMA: DEPRAVAÇÃO TOTAL - O HOMEM TOTALMENTE CORROMPIDO PELO PECADO
1. NOSSA REBELIÃO CONTRA DEUS É TOTAL. Rm 3.9-11, 18
O pecado atingiu todas as partes
da natureza humana e todas as pessoas da terra, observemos: “9 Que se conclui? Temos nós
qualquer vantagem? Não, de forma nenhuma; pois já temos demonstrado que todos,
tanto judeus como gregos, estão debaixo do pecado; 10 como
está escrito: Não há justo, nem um sequer, 11 não há quem
entenda, não há quem busque a Deus; 18 Não há temor de Deus
diante de seus olhos” (Rm 3.9-11,
18). Quando cita judeus e gregos está se referindo aos da nação de Israel e
pessoas de outras nações, os judeus se orgulhavam da sua descendência abraâmica
e menosprezavam outras nações, Paulo traz a verdade que todos no estado natural
estão debaixo do pecado, vejamos algumas lições.
I. O homem natural não busca a Deus. Rm 3.11b; I Co 2.14; Jo 3.20-21; Is 30.1
a) Porque as coisas de Deus são loucura para ele. I Co 2.14
A Palavra de Deus afirma que o
homem no estado natural não sente o desejo de buscar as coisas de Deus, e nem
as aceita, vejamos: “Ora, o homem natural não
aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode
entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente” (I Co 2.14). este
homem com sua natureza humana degenerada nunca vai entender o evangelho, para
ele tudo é louco e sem sentido, devido a isto Ele não aceita o evangelho e
considera loucura (Gr. “Môria”, tolice), pois o evangelho é loucura para os que
se perdem, mas para os salvos poder de Deus (I Co 1.18), por isso Deus não
permitiu que o mundo o conhecesse por sua própria sabedoria, mas salvou os
crentes por meio desta pregação louca que traz salvação (I Co 1.19-21), mas o
homem totalmente depravado em seu ser não entenderá isto, para ele é loucura,
mas para nós é poder de Deus!
b) Porque as coisas de Deus são rejeitadas por ele. Jo 3.20
Aquele que vive em pecado se
incomoda com a presença da luz do evangelho, pois esta irá fazer pararecer suas
obras más e serão reprovadas, conforme o texto nos afirma: “Pois todo aquele que pratica o mal aborrece a luz e não se chega para a
luz, a fim de não serem arguidas as suas obras” (Jo 3.20). Jesus afirma
aqui que o homem no seu estado pecaminoso aborrece o evangelho (v.20a), este
afastamento é porque não deseja que esta luz caia sobre ele (v.20b), faz isso
porque na luz não tem como se esconder, suas más obras aparecem e são
reprovadas. O homem totalmente depravado rejeita a mensagem do evangelho, pois
esta confronta seu pecado, por isso é mais fácil ser religioso, aprender
trejeitos “evangeliquês” do que você fazer parte de uma igreja séria que pregue
a Bíblia, pois onde se prega a Bíblia você é confrontado a se arrepender dos
seus pecados e abandoná-los, onde se prega o falso ensino você recebe
profetadas, visagens e revelamentos e permanece no pecado.
c) Porque as coisas de Deus não estão nos planos deles. Is 30.1
A corrupção da natureza humana
leva os homens a realizar suas questões e planejamentos deixando Deus de fora,
consoante Isaías afirma: “Ai dos filhos
rebeldes, diz o Senhor, que executam planos que não procedem de mim e fazem
aliança sem a minha aprovação, para acrescentarem pecado sobre pecado!” (Is
30.1). O homem carnal quer que Deus fique de fora dos seus projetos, pois se
ele convidar Deus, o Senhor toma as rédeas, dita as regras e ele não quer isso,
pois Deus atrapalha os seus planos pecaminosos. Um rapaz que deseja ter um
namoro impuro, um comerciante que pretende ter comércio com negócios escusos,
ou qualquer outra pessoa que quer viver sem regras e sem dar satisfação a ninguém,
não desejarão que Deus regule suas vidas. Cuidado, se você quer viver sem
regulamento e comprometimento, estás vivendo impiamente e Deus te pedirá
contas.
II. O homem natural não entende as coisas de Deus. Rm 3.11a; II Co 4.4; I Co 2.14; Jo 16.13; Ef 2.1; Ec 9.5-6
a) Porque o diabo cegou o seu entendimento. II Co 4.4
O homem natural não entende as
coisas de Deus por que está cego por Satanás, observemos: “Nos quais o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para
que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a
imagem de Deus” (II Co 4.4). A cegueira que o inimigo coloca nas pessoas as
levam à incredulidade (v.4a), estando cegos eles não conseguem enxergar a luz
do verdadeiro evangelho (v.4b). Ou seja, as pessoas que rejeitam o evangelho
estão vivendo com seus corações cegos pelo diabo, devido a isto precisamos orar
para que as pessoas sejam libertas do inimigo para que o evangelho penetre no
seu coração, enquanto não for retirada a cegueira espiritual do seu coração.
b) Porque as coisas de Deus se entendem espiritualmente. I Co 2.14
A Bíblia vai afirmar que o homem não entende
as coisas de Deus porque elas se entendem espiritualmente, vejamos: “Ora, o homem natural
não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode
entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente” (I Co 2.14). No reino de Deus as coisas espirituais se
conferem com espirituais e não com carnalidade, as doutrinas do evangelho são
espirituais, devido a isto armas que o cristão usa são espirituais e não
carnais (II Co 10.4), quando um (a) cristã(o) usa armas carnais precisa rever a
sua fé, devemos entender que todas as questões de fé não são compreendidas
plenamente pela mente humana, mas com relação à salvação o Espírito esclarece
não apenas aos doutos, também aos indoutos. O homem não salvo não compreende
estas questões, pois somente o Espírito esclarece, como este não tem o espírito
Santo não entende (Rm 8.9).
c) Porque para entender as coisas de Deus é preciso ter o Espírito Santo. Jo 16.13
Para que o homem possa entender o
evangelho de modo salvador, é preciso uma intervenção do Espírito Santo
aplicando as Escrituras ao coração do homem para que creia, vejamos, conforme
Jesus disse: “Quando vier, porém, o Espírito da
verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas
dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão de vir” (Jo
16.13). Jesus disse que o Espírito Santo nos conduziria o homem à verdade (Jo
16.13), esta verdade é a Escritura (Jo 17.17), esta verdade liberta totalmente
porque ela testifica de Jesus (Jo 8.32,36; Jo 5.39), as controvérsias não devem
ter uma decisão final de concílios ou líderes, mas o Espírito Santo é o juiz
supremo falando nas Escrituras. Sendo não devem ser aceitas novas doutrinas,
seja por meio de supostas revelações do Espírito ou tradições humanas. O
Espírito abre as portas da nossa alma para a Palavra operar.
d) Porque está morto espiritualmente e morto não entende nada. Ec 9.5-6
A Bíblia” afirma que os homens sem
Cristo estão mortos espiritualmente (Ef 2.1), e os mortos não entendem nada, conforme
o texto a seguir afirma: “5 Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os
mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, porque a
sua memória jaz no esquecimento. 6 Amor, ódio e inveja para
eles já pereceram; para sempre não têm eles parte em coisa alguma do que se faz
debaixo do sol” (Ec 9.5-6). Os mortos físicos não possuem vontade, fé, nem
entendimento, semelhantemente os mortos espirituais, devido a isto precisamos
orar a Deus antes de pregar para as pessoas, como aconteceu com o vale de ossos
secos (Ez 37.1-14), pode acontecer com os mortos espirituais, Deus trazendo-os
à vida, eles crerão em Cristo (Ef 2.4-8).
APLICAÇÃO: A rebelião contra Deus é total, pois este não busca as coisas de Deus nem as entende. Precisamos compreender que a rebelião do pecado atingiu todos os seres humanos, nenhuma pessoa busca a Deus de modo voluntário sem que Deus tire esta rebelião do seu coração, e nenhum ser humano vai entender a Palavra sem que Deus venha até Ele retire a venda dos olhos do seu coração e o faça entender.
2. EM SUA REBELIÃO TOTAL, TUDO QUE O HOMEM FAZ É PECADO. Jr 17.9
O coração representa a essência o que há de
mais íntimo no ser humano, pois é do coração que procedem todas as coisas,
vejamos como o nosso coração se apresenta diante de Deus: “Enganoso é o coração, mais do que todas as
coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá?” (Jr 17.9). para entendermos sobre esta total
pecaminosidade precisamos estudar algumas questões.
I. A pecaminosidade ativa do ser humano. Rm 3.10; Is 64.6; Rm 7.18; Jr 17.10
A Palavra afirma que o homem é um pecador
ativo, conforme verificamos: “Como está escrito: Não há justo, nem um sequer” (Rm 3.10). Esta pecaminosidade ativa pode ser vista em
alguns aspectos destacados a seguir.
a) As nossas boas obras são cheias de pecado. Is 64.6
A Bíblia afirma que até as nossas
justiças são manchadas pelo pecado, segundo o texto afirma: “Mas todos nós somos como o imundo, e todas as
nossas justiças, como trapo da imundícia; todos nós murchamos como a folha, e
as nossas iniquidades, como um vento, nos arrebatam” (Is 64.6). O autor usa
o termo trapo de imundícia para se referir a forma como nossas obras seriam
vistas diante de Deus, o termo usado se refere aos panos usados pelas mulheres menstruadas
á época para dizer como as obras humanas são vistas diante da santidade de
Deus.
b) As nossas boas obras têm pecado, pois não há bem nenhum em nós. Rm 7.18
O apóstolo Paulo afirma que na sua
carne não tinha nada de valor, por causa do pecado que habita no homem, este é
incapaz de fazer o bem perfeito, observe: “Porque
eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum, pois o querer
o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo” (Rm 7.18). Não existe nada em
nós mesmos, fora de Cristo, que possa agradar a Deus. Sendo assim, até as
nossas boas obras não agradariam a Deus se não houvesse uma intervenção de
Cristo no nosso coração (Is 26.12).
c) As nossas boas obras são pecaminosas porque as motivações do coração o são. Jr 17.10
A Palavra de Deus afirma também
que o pecado é produzido e motivado pelo coração, conforme Jeremias cita: “Eu, o Senhor, esquadrinho o coração, eu provo os
pensamentos; e isto para dar a cada um segundo o seu proceder, segundo o fruto
das suas ações” (Jr 17.10). O coração humano já diz Calvino “é uma fábrica
de ídolos”, tudo de pecaminoso que os homens praticam, seja na política,
religião, economia ou em qualquer outra área da vida, procede do coração (Mt
15.19).
II. O ser humano caído não prática o bem de modo perfeito. Gn 1.26-27; Sl 51.4; Rm 14.23; Mt 5.45
Charles Haddon Spurgeon disse que “há pecado
na nossa oração, santificação, devoção e em tudo mais que fizermos, pois somos
pecadores, somos aceitos por Deus por causa da obra perfeita de Cristo e não do
que fazemos”, Ou seja, não conseguimos fazer o bem espiritual de modo perfeito,
sobre esta verdade precisamos aprender algumas lições.
a) Os atos de bondade praticados pelo ser humano, acontecem por causa da Imago Dei presente nele. Gn 1.26-27
A Escritura afirma que Deus criou
o homem e a mulher aa sua imagem e semelhança, segundo Moisés explicou: “26 Também disse Deus: Façamos o
homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os
peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda
a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra. 27
Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e
mulher os criou” (Gn 1.26-27). Moisés nos trouxe algumas lições: 1. Imagem
e semelhança se referem a mesma coisa. 2. O homem antes do pecado refletia
perfeitamente a presença de Deus antes da queda. 3. Depois da queda o homem
continua refletindo a presença de Deus, mas de modo imperfeito (Gn 9.6). 3. A
imagem de Deus ajuda o homem a não fazer todo mal que ele poderia fazer, mas
fazer coisas boas, mesmo que imperfeitamente.
b) Os atos de bondade praticados pelo ser humano não são perfeitos, pois são manchados pelo pecado. Is 64.6
Mesmo que Deus, na sua graça comum, mantenha
sua imagem no homem, isto ajuda a refrear o mal, não permitindo que todo o mal
seja praticado, e que este pratique algumas obras, mas estas não são perfeitas,
segundo vemos na Bíblia: “Mas todos nós somos
como o imundo, e todas as nossas justiças, como trapo da imundícia; todos nós
murchamos como a folha, e as nossas iniquidades, como um vento, nos arrebatam” (Is 64.6). A salvação não é por obras (Ef 2.9), justamente
porque a Bíblia afirma que as obras, por mais que tenhamos boas intenções elas
são imperfeitas.
c) Os atos de bondade praticados pelo ser humano, sem estar em consonância com a fé em Cristo não são aceitos por Deus. Rm 14.23
A Bíblia afirma que as nossas obras devem estar ligadas a um fé
salvifica em Cristo, pois se não estiverem ao invés de agradar a Deus se
constituem pecaminosas, vejamos: “Mas aquele
que tem dúvidas é condenado se comer, porque o que faz não provém de fé; e tudo
o que não provém de fé é pecado” (Rm 14.23). As obras sem a fé salvadora
são condenáveis, não sendo aceitos por Deus, devemos então pensar nisso e
vivermos a fé em Cristo.
d) Os atos de bondade praticados pelo ser humano fazem parte da graça comum de Deus, através da qual, Ele contempla todos. Mt 5.45
A graça comum é a doutrina que
ensina o cuidado de Deus por toda criação, inclusive os não regenarados,
vejamos: ‘Para que vos torneis filhos do vosso
Pai celeste, porque ele faz nascer o seu sol sobre maus e bons e vir chuvas
sobre justos e injustos” (Mt 5.45). Na graça comum Deus concede dons
naturais aos impios, fornece ferramentas para o sustento das suas criaturas, os
homens também fazem atos de bondade devido a esta graça comum.
APLICAÇÃO: A Bíblia diz que tudo que o homem faz tem mancha do pecado, pois o pecado está presente no coração, devido a isto, o ser humano não consegue fazer o bem de maneira perfeita. Nossas obras, por mais santas que sejam as intenções, elas não são perfeitas, devido a isto o homem precisa de Cristo para o representar diante de Deus, sem Ele nada podemos fazer (Jo 15.5).
3. A INCAPACIDADE TOTAL DO HOMEM PECADOR. Jo 8.34
I. O homem sem Cristo é incapaz de buscar a Deus. Rm 3.11; Ef 2.1-3; Jr 17.9; II Co 3.15-16
a) Porque é morto em pecado e escravo do diabo, carne e mundo. Ef 2.1-3
O texto afirma que o homem está em
suma situação caótica diante de Deus, vejamos: “1
Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados, 2
nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da
potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência; 3
entre os quais também todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da
nossa carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos, por
natureza, filhos da ira, como também os demais” (Ef 2.1-3). Por causa da
descrição do homem aqui dada podemos ver que ele está em situação de miséria
espiritual, morto e incapaz de se aproximar de Deus, escravo do mundo, da carne
e diabo, devido a isto estão debaixo da ira de Deus.
b) Porque segue o seu coração enganoso e corrupto. Jr 17.9
O coração é a essência do ser
humano, devido a isto o pecado o atingiu também, tornando-o totalmente tomado
de engano e pecado, vejamos: “Enganoso é o
coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o
conhecerá?” (Jr 17.9). Quando as pessoas dizem que precisamos seguir o
coração, estão equivocadas, pois o coração do homem é totalmente tomado dos
pecados da carne, assim sendo, as suas ações são monitoradas pelo coração e são
pecaminosas (Mt 15.19).
c) Porque há um véu no seu coração e somente o Senhor pode tirar. II Co 3.14-16
Paulo vai dizer que o homem sem
Cristo está com um véu sob o coração que os impede de ir até Cristo, vejamos: “14 Mas os sentidos deles se
embotaram. Pois até ao dia de hoje, quando fazem a leitura da antiga aliança, o
mesmo véu permanece, não lhes sendo revelado que, em Cristo, é removido. 15
Mas até hoje, quando é lido Moisés, o véu está posto sobre o coração deles. 16
Quando, porém, algum deles se converte ao Senhor, o véu lhe é retirado” (II
Co 3.14-16). Paulo vai afirmar aqui que: 1. Os sentidos foram embotados (Gr. “Eporôthe”,
endurecidos), o coração do homem sem cristo está endurecido (v.14). 2. Há um
véu colocado sobre a mente das pessoas, que as impede de ver a verdade (v.15).
3. Este véu de incredulidade é retirado através da conversão em Cristo (v.16). Precisamos
orar pelas pessoas para que elas sejam libertas da cegueira espiritual.
II. O homem sem Cristo é incapaz de submeter-se a Deus. Rm 8.5,7,8
O homem sem Cristo devido a depravação total
do seu ser, o torna incapaz de se submeter ao Senhor, assim sendo, nenhum ser
humano no seu estado natural irá se submeter á vontade de Deus, sobre esta
questão queremos examinar as seguintes questões:
a) Porque vive na carne e os que vivem na carne não estão sujeitos à Lei de Deus. Rm 8.7
o homem sem Cristo vive na carne e
jamais irá sujeitar-se a Lei de Deus, observemos: “Por isso, o pendor da carne é inimizade contra Deus, pois não está
sujeito à lei de Deus, nem mesmo pode estar” (Rm 8.7). O homem não irá
submeter-se à Lei de Deus porque a carne gera inimizade contra Deus, impedindo
que este se sujeite a Deus e a sua Palavra. O homem pecador não pode
voluntariamente se submeter a Deus, pois é escravo do pecado (Jo 8.34), precisa
haver uma intervenção divina para que este se volte para Deus (Jo 6.44).
b) Porque vivem na carne e quem vive na carne não pode agradar a Deus. Rm 8.8
Devido ao pecado o homem é incapaz
de agradar a Deus, conforme o texto indica: “Portanto,
os que estão na carne não podem agradar a Deus” (Rm 8.8). O pecado torna os
homens desagradáveis diante de Deus, pois o pecado tirou toda a retidão
original do ser humano, tornando-o fora do agrado de Deus, sendo assim, Deus
enviou seu Filho onde está todo seu agrado (Mt 3.16-17). Somente em Cristo o
homem pode agradar a Deus!
c) Porque vivem na carne e quem vive na carne não cogitam das coisas de Deus. Rm 8.5
Os que vivem na carne não terão
prazer nas coisas de Deus, mas nas da carne, vejamos: “Porque os que se inclinam para a carne cogitam das coisas da carne; mas
os que se inclinam para o Espírito, das coisas do Espírito” (Rm 8.5). O
verbo cogitar significa pensar constantemente em um assunto, assim sendo, quem
vive na carne pensa em satisfazer a carne, satisfazer os desejos da carne que
são contrários à vontade de Deus.
III. O homem sem Cristo é incapaz de fazer o bem espiritual de maneira perfeita. Rm 3.11-15; Is 59.1-2; Ef 2.13-14; Ec 7.29
O homem sem Cristo não conseguirá fazer o bem
espiritual de modo perfeito, não conseguirá fazer da forma que a santidade de
Deus exige, pois o padrão de Deus é a perfeição (Mt 5.48), nós jamais
atingiremos este padrão nesta vida, devido a isto precisamos de Cristo.
a) Porque o pecado atingiu o homem total: Pensamentos, palavras e ações. Rm 3.11-15
As Escrituras afirmam que o pecado
atingiu todas as partes da natureza humana, vejamos: “11 não há quem entenda, não há quem busque a Deus; 12
todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis; não há quem faça o bem, não há
nem um sequer. 13 A garganta deles é sepulcro aberto; com a
língua, urdem engano, veneno de víbora está nos seus lábios, 14
a boca, eles a têm cheia de maldição e de amargura; 15 são os
seus pés velozes para derramar sangue” (Rm 3.11-15). O texto indica algumas
lições: I. O pecado atingiu a nossa mente (vv.11-12). II. As palavras foram
tomadas pelo pecado (vv.13-14). III. As ações foram também atingidas pelo
pecado (v.15). O ser humano é totalmente tomado pelo pecado.
b) Porque o pecado o impede de chegar-se a Cristo. Is 59.1-2; Ef 2.13-14;
O pecado criou uma crosta, uma
parede que nos separou de Deus, devido a isto o profeta Isaías falou sobre isso
afirmando que: “1 Eis que a
mão do Senhor não está encolhida, para que não possa salvar; nem surdo o seu
ouvido, para não poder ouvir. 2 Mas as vossas iniquidades
fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu
rosto de vós, para que vos não ouça” (Is 59.1-2). O texto indica algumas
verdades para nós: 1. A separação do homem de Deus não foi causada por Deus
(v.1), pois Ele continua disposto com “mão”, “ouvidos” etc. à nossa disposição.
2. A causa da separação foi o pecado e, por consequência, o próprio homem
(v.2), pois o pecado praticado pelo homem é que o separou de Deus e os impede
de ter a disposição favorável de Deus. A Escritura também vai informar que
somente Cristo quebrou esta parede de separação para nos aproximar de Deus,
vejamos: “13 Mas, agora, em Cristo
Jesus, vós, que antes estáveis longe, fostes aproximados pelo sangue de Cristo.
14 Porque ele é a nossa paz, o qual de ambos fez um; e, tendo
derribado a parede da separação que estava no meio, a inimizade (Ef
2.13-14). Sobre esta obra de cristo aprendemos que: I. O sangue de Cristo
nos aproximou de Deus (v.13). II. O sangue de Cristo nos trouxe paz
(v.14a). III. O sangue de Cristo acabou com a inimizade do homem com Deus e
com o próximo (v.14b).
c) Porque o pecado retirou do homem toda a retidão original. Ec 7.29
O pecado afastou o homem de Deus e
retirou a sua perfeição original, vejamos: “Eis
o que tão somente achei: que Deus fez o homem reto, mas ele se meteu em muitas
astúcias” (Ec 7.29). O texto nos apresenta sobre o pecado nos ensina que: 1.
Deus criou o homem perfeito, sem pecado (v.29a), a palavra hebraica “reta”
vem do hebraico “Yasã” que significa vertical, reto, perfeito. II. O
homem decidiu pecar por sua própria conta (v.29b), o homem não pode se queixar
de nada, a não ser do próprio pecado (Lm 3.29).
APLICAÇÃO: Por causa do pecado o homem é totalmente incapaz de buscar a ]Deus, submeter-se a Deus e fazer o bem espiritual de maneira perfeita. A total incapacidade do homem, faz que este necessite da obra de Cristo, pois este não irá até Cristo até que soberanamente o Pai o traga (Jo 6.37,44,65).
4. O HOMEM PECADOR É MERECEDOR DE RECEBER A PUNIÇÃO ETERNA. Jd 1.5-7
A Bíblia nos alerta que o pecado
levará o pecador á condenação eterna, vejamos: “5
Quero, pois, lembrar-vos, embora já estejais cientes de tudo uma vez por todas,
que o Senhor, tendo libertado um povo, tirando-o da terra do Egito, destruiu,
depois, os que não creram; 6 e a anjos, os que não guardaram
o seu estado original, mas abandonaram o seu próprio domicílio, ele tem
guardado sob trevas, em algemas eternas, para o juízo do grande Dia; 7
como Sodoma, e Gomorra, e as cidades circunvizinhas, que, havendo-se entregado
à prostituição como aqueles, seguindo após outra carne, são postas para exemplo
do fogo eterno, sofrendo punição” (Jd. vv.5-7). Ele usou o povo que saiu do
Egito para descrever a condenação dos que não creram (v.5), fala também dos
anjos caídos que já estão condenados eternamente (v.6), usa as cidades de
Sodoma e Gomorra como exemplos de um castigo temporário de Deus que aponta para
um castigo eterno (v.70, sobre o julgamento de Deus contra o pecado
aprenderemos algumas lições.
I. A punição eterna será feita com justiça contra os ímpios. Rm 1.18,32; At 17.31; Mt 18.23-24
Da mesma forma que a Bíblia fala da salvação,
também fala da punição eterna de Deus contra o pecado, apontando que Deus não
terá o culpado por inocente (Na 1.3), sendo justo irá exercer a sua justiça
contra o pecado, vejamos algumas questões sobre este julgamento divino.
a) Deus é justo e se ira contra todo o pecado ativo e conivente. Rm 1.18, 32
O texto descrito irá descrever
sobre a manifestação da ira de Deus, vejamos: “18
A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que
detêm a verdade pela injustiça; 32 Ora, conhecendo eles a
sentença de Deus, de que são passíveis de morte os que tais coisas praticam,
não somente as fazem, mas também aprovam os que assim procedem” (Rm
1.18,32). Sobre a ira de Deus, vemos que: I. Deus exercerá sua ira contra todo
e qualquer pecado (v.18a). II. Deus condena a perversão do evangelho, inversão
de valores (v.18b). III. Deus condena quem troca a verdade de Deus pela
injustiça, quem sabe o certo e faz o errado (v.18c). IV. Deus condena quem é
conivente com o pecado de outros (v.32).
b) Deus é justo e irá julgar a todos igualmente. At 17.31
O julgamento de Deus será
realizado a todo o mundo, vejamos: “Porquanto
estabeleceu um dia em que há de julgar o mundo com justiça, por meio de um
varão que destinou e acreditou diante de todos, ressuscitando-o dentre os
mortos” (At 17.31). O julgamento de Deus escrito neste texto é assim
enunciado: 1. Deus julgará todas as pessoas (v.31a). 2. Deus julgará de maneira
justa (v.31b). 3. Deus julgará através de Jesus (v.31c). Este julgamento está
marcado em um dia que somente Deus sabe o dia, a nenhum ser humano foi dado
saber este dia, sendo assim precisamos estar preparados todos os dias.
c) Deus é justo e exige que a dívida seja paga. Sl 49.7-8; Cl 2.14
A
Palavra de Deus fala de uma dívida que contraímos ao pecarmos, vejamos: “7 Ao irmão, verdadeiramente,
ninguém o pode remir, nem pagar por ele a Deus o seu resgate 8 (Pois a redenção
da alma deles é caríssima, e cessará a tentativa para sempre.)” (Sl
49.7-8). Sobre a dívida algumas lições: 1. A dívida era impagável para o ser
humano (v.7). 2. Se dependêssemos da nossa condição para pagar a dívida
estávamos perdidos para sempre (v.8). A Bíblia fala que Cristo pagou esta
dívida de uma vez por todas, vejamos: “Tendo
cancelado o escrito de dívida, que era contra nós e que constava de ordenanças,
o qual nos era prejudicial, removeu-o inteiramente, encravando-o na cruz”
(Cl 2.14). Cristo pagou a dívida de quem se entrega a Ele, os demais deverão
arcar com a dívida diante de Deus!
II. A punição eterna começa depois da morte. Lc 16.19-23; Hb 9.27; Ec 9.4
Após a morte já começa tanto a salvação eterna
como a condenação eterna, os homens ao partirem daqui já vão com os seus
destinos selados, seja de salvação ou de condenação, sobre este ensino iremos
aprender algumas questões.
a) O homem já recebe a sentença monocrática de Deus depois da morte. Lc 16.19-23
Cristo ao contar esta história
sobre a morte do mendigo Lazaro, os dois foram para lugares diferentes,
vejamos: “19 Ora, havia certo
homem rico que se vestia de púrpura e de linho finíssimo e que, todos os dias,
se regalava esplendidamente. 20 Havia também certo mendigo,
chamado Lázaro, coberto de chagas, que jazia à porta daquele; 21
e desejava alimentar-se das migalhas que caíam da mesa do rico; e até os cães
vinham lamber-lhe as úlceras. 22 Aconteceu morrer o mendigo e
ser levado pelos anjos para o seio de Abraão; morreu também o rico e foi
sepultado. 23 No inferno, estando em tormentos, levantou os
olhos e viu ao longe a Abraão e Lázaro no seu seio” (Lc 16.19-23). O texto
falando destes homens vai nos trazer algumas informações: 1. O rico era
avarento e o mendigo passava fome por causa disso (vv.19-21). 2. Ambos passaram
pela morte física (v.22). 3. Após a morte ambos tiveram um destino diferente:
Um foi ao seio de Abraão (céu), o outro foi ao inferno (condenação) (vv.22-23).
Após a morte já começa a felicidade eterna ou condenação eterna.
b) O homem já é julgado por Deus depois da morte. Hb 9.27
Após a morte já inicia o
julgamento e salvação ou condenação do ser humano, vejamos: “E, assim como aos homens está ordenado morrerem
uma só vez, vindo, depois disto, o juízo” (Hb 9.27). Vejamos algumas
lições: I. Não existe reencarnação, pois nesta as pessoas morrem várias vezes, aqui
diz que morre somente um vez (v.9a). II. Depois da morte inicia o juízo (Gr.
“Krisis”, julgamento). Enquanto está vivo renda sua vida a Cristo, não confie
nas falsas doutrinas que afirmam reencarnação ou purgatório, a decisão deve ser
tomada em vida, do contrário sofrerá eterna condenação.
c) O homem tem todas as suas esperanças encerradas com a morte. Ec 9.4
A Escritura ainda afirma que
existe esperança enquanto há vida, pois a morte acaba todas as oportunidades,
examinemos: “Para aquele que está entre os
vivos há esperança; porque mais vale um cão vivo do que um leão morto” (Ec
9.4). Devido a isto que a Escritura vai nos explicar que os mortos não sabem e
não participam de nada do que se faz aqui (Ec 9.5-6), então oração a pessoas
que morreram e não ressuscitaram não resolve anda, também não existem
comunicação com mortos, o que há é uma ação demoníaca para enganar as pessoas,
nem ainda se deve fazer preces pelos mortos, pois não resolve nada. Leiamos a
Bíblia e saíamos destes ensinos heréticos.
III. A punição eterna, há uma forma de se livrar. ITs 1.10; Sl 49.7-8; Cl 2.14-15; Rm 6.23
Deus nos alerta sobre a realidade da punição
eterna e o perigo que correm aqueles que vivem longe de cristo, mas Deus traz
um esperançoso ensino que é possível escapar da punição eterna, sobre este
assunto iremos apontar algumas questões importantes.
a) A forma de se livrar desta condenação eterna é por meio de Jesus, porque Ele é o Filho de Deus. I Ts 1.10;
Deus nos alerta que o único escape
contra a condenação eterna é por meio de Jesus: “e
para aguardardes dos céus o seu Filho, a quem ele ressuscitou dentre os mortos,
Jesus, que nos livra da ira vindoura” (I Ts 1.10). Jesus nos livra da
condenação eterna porque é Filho de Deus e o Pai atende tudo que o Filho lhe
pede (Jo 11.41-42). Corra para os braços de Jesus agora e escape da danação
eterna, do fogo eterno!
b) A forma de se livrar desta condenação eterna é por meio de Jesus, porque Ele pagou a nossa divida impagável. Sl 49.7-8; Cl 2.14-15
Já vimos anteriormente que
tenhamos uma dívida impagável para com Deus, segundo a Escritura aponta: “7 Ao irmão, verdadeiramente,
ninguém o pode remir, nem pagar por ele a Deus o seu resgate 8
(Pois a redenção da alma deles é caríssima, e cessará a tentativa para
sempre.)” (Sl 49.7-8). Mas, há uma boa e alvissareira notícia, Jesus pagou
a divida e rasgou a nota, ou seja fez isso de uma vez por todas, confira: “14 Tendo cancelado o escrito de
dívida, que era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos era
prejudicial, removeu-o inteiramente, encravando-o na cruz; 15
e, despojando os principados e as potestades, publicamente os expôs ao
desprezo, triunfando deles na cruz” (Cl 2.14-15). Jesus já pagou a dívida,
para ser salvo basta entregar-se a Ele!
c) A forma de se livrar desta condenação eterna é por meio de Jesus, porque é uma oferta gratuita ao pecador Nele. Rm 6.23
A Bíblia diz que a recompensa para
quem vive no pecado é a morte (eterna), mas o presente gratuito de Deus é a
vida eterna, vejamos: “Porque o salário do
pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna em Cristo Jesus,
nosso Senhor” (Rm 6.23). O texto vai nos informar que esta salvação
gratuita está somente na pessoa de Jesus, sendo assim não terá vida eterna quem
não crê em Jesus.
APLICAÇÃO: O pecador merece de Deus apenas a condenação eterna. Deus fará isso contra os ímpios com justiça, esta começa depois da morte e a única forma de se livrar desta perdição eterna é por meio de Jesus. Quem caminha em pecado, descompromisso e desregramento caminha em perigo eterno, mas se buscar e se entregar a Cristo recebe a vida eterna e fica livre da eterna condenação.
APLICAÇÃO FINAL
O pecado atingiu o homem em todas as suas
faculdades: Mente, palavras e ações. O pecador não pode ir ao Senhor ou se
preparar para isto, pois o pecado o impede. Ninguém pode oferecer nada a Deus
de maneira perfeita, até as ações boas estão corrompidas pelo pecado. Somente
aqueles que o Pai traz até o Filho, estes dirão não ao pecado. O pecado leva o
homem à condenação eterna. Somente por meio de Jesus, o homem pode ter os seus
pecados perdoados, se livrar da condenação eterna e receber a vida eterna. Você
já tem certeza de vida eterna? Já teve os seus pecados perdoados? Já abandonou
o pecado?
REFERÊNCIAS
A Bíblia de Estudo de Genebra. Textos e Notas de Rodapé. 2 ed. Ampl. São Paulo - SP: Cultura Cristã, 2010.
A confissão de Fé de Westminster. In: Biblia de Estudo Genebra: Auxílios - Confissões de Fé das Igrejas Reformadas. 2 Ed. Ampl. São Paulo, Cultura Cristã, 2010.
BERKHOF, Louis. Manual de Doutrina Cristã. 1 Ed. Campinas - SP: LPC, 1985.
CASIMIRO, Arival e; CALLI, Paulo. Rede de Discípulado I. 1 Ed. 2012. Santa Bábabara d’Oeste - SP: Z3 Editora, 2012.
CASIMIRO, ARIVAL. Rede de Discipulado II. 1 Ed. Santa Bárbara d’Oeste - SP: Z3 Editora, 2015.
MARTINS, José. O Homem e a Salvação. 1 Ed. Patrocínio - MG: CEIBEL, 1975
NASCIMENTO, Adão Carlos. Razão da Nossa Fé. 1 ed. São Paulo: Cultura Cristã, 2002.
_________________________. O que Todo Presbiteriano Inteligente precisa Saber. 1 Ed. Santa Bárbara d’Oeste: Z3 Editora, 2007
_________________________. Curso de Catecùmenos. 1 Ed. Santa Bárbara d’Oeste - SP: Z3 Editora, 2008.
O Breve Catecismo de Westminster. In: Biblia de Estudo Genebra: Auxílios - Confissões de Fé das Igrejas Reformadas. 2 Ed. Ampl. São Paulo, Cultura Cristã, 2010.
O Catecismo Maior de Westminster. In: Biblia de Estudo Genebra: Auxílios - Confissões de Fé das Igrejas Reformadas. 2 Ed. Ampl. São Paulo, Cultura Cristã, 2010.
Os Cânones de Dort. In: Biblia de Estudo Genebra: Auxílios - Confissões de Fé das Igrejas Reformadas. 2 Ed. Ampl. São Paulo, Cultura Cristã, 2010.
PIPER, Jhon. Cinco Pontos: Em direção a uma experiência mais profunda da graça de Deus. 1 ed. São José dos Campos: Fiel, 2014.
AUTOR: Pastor Veronilton Paz da Silva
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