Total de visualizações de página

domingo, 8 de agosto de 2021

SERMÃO TEMÁTICO EXTRAÍDO DE I CORÍNTIOS 13.1-3 (MORDOMIA CRISTÃ, O HOMEM A SERVIÇO DE DEUS - PARTE XI)

TEXTO. 1CO 13.1-3

1 Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa ou como o címbalo que retine. 2 Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda a ciência; ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montes, se não tiver amor, nada serei. 3 E ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres e ainda que entregue o meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me aproveitará”.

INTRODUÇÃO

A palavra amor vem do grego e existem três palavras que podem ser utilizadas: “Eros” (Amor Sexual entre homem e mulher), ‘Filos’ (Amor fraternal, gostar), “Ágape (Amor sacrificial e incondicional). Nesta passagem citada, Paulo fala sobre o amor incondicional que é o amor que vem de Deus, pois usa o termo “Ágape”, continuaremos tratando sobre a mordomia cristã, envolvendo o amor que precisamos ter como cristãos, vejamos a seguir.

ASSUNTO: MORDOMIA CRISTÃ, O HOMEM A SERVIÇO DE DEUS

TEMA: MORDOMIA CRISTÃ E A SUA RELAÇÃO COM O AMOR CRISTÃO

I. A IMPORTANCIA DO AMOR CRISTÃO

a) A relação entre sabedoria e amor. I Co 13.1-2

A sabedoria sem amor só faz barulho, conforme Paulo diz: 1Ainda que eu fale as línguas dos homens e dos anjos, se não tiver amor, serei como o bronze que soa ou como o címbalo que retine 2 [...] e conheça todos os mistérios e toda a ciência [...] se não tiver amor, nada serei’ (I Co 13.1,2b). Pessoas tem buscado sabedoria, a tecnologia tem unidos as pessoas mais distantes e separado as próximas, os homens têm se tornado poliglotas, sábios nos vários seguimentos da sociedade, mas o amor tem esfriado, as pessoas perderam a essência de amar.

b) A relação entre religiosidade e amor. I Co 13.2

Ainda temos visto que em nome da religião muitos tem perdido a essência cristã de amar ao próximo, Paulo afirma que aspectos religiosos sem amor são vazios como podemos a conferir: “Ainda que eu tenha o dom de profetizar e conheça todos os mistérios e toda a ciência; ainda que eu tenha tamanha fé, a ponto de transportar montes, se não tiver amor, nada serei” (I Co 13.2). O sentido de religião é religação a Deus, reconciliação, amor. Deus nos reconciliou com Ele por amor, devemos também mostrar nossa verdadeira religiosidade amando as pessoas. quem ama fala a verdade para que a pessoa deixe o pecado e seja salva.

c) A relação entre ação social, auto-sacrificio e amor. I Co 13.3

O apóstolo continua tratando sobre o amor excelente, dizendo que: 1) mesmo quando ajudamos alguém, a motivação deve ser amor, pois ainda que eu distribua todos os meus bens entre os pobres [...] se não tiver amor, nada disso me aproveitará” (I Co 13.3), isto é, quando formos ajudar alguém não devemos fazê-lo por interesse de ser reconhecidos, nem ainda de má vontade, mas de coração, por amor. Distribuir bens, dar presentes sem amor se torna oco e vazio. 2) O auto sacrifício sem amor não adianta em nada, como podemos ver: “[...] ainda que entregue o meu próprio corpo para ser queimado, se não tiver amor, nada disso me aproveitará” (I Co 13.3), a forma que Paulo falou significava naquela época o ato Máximo de desprendimento, porém isto sem o amor sincero, honesto não tem valor.

II. A DIMENSÃO DO AMOR CRISTÃO.

a) A dimensão do nosso amor deve ser primeiro a Deus. Mt 22.37-38

Jesus nos ensina sobre o nosso amor a Deus, vejamos: 37 Respondeu-lhe Jesus: Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento. 38 Este é o grande e primeiro mandamento. Aprendemos aqui algumas lições: a) Deve amar exclusivamente ao Senhor como Deus (v.37a); b) Devemos amar a Deus de todo o nosso ser (v.37b); c) Devemos amar a Deus como a nossa principal prioridade (v.38). Ame a Deus, disto depende a sua salvação!

b) A dimensão do nosso amor deve ser a mim mesmo. Mt 22.39

Nós precisamos também ter amor-próprio, pois as Escrituras nos ensinam: “O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (v.39). Precisamos então pensar em nós mesmos, pois pense num jovem que faz tudo que uma moça quer, pensando que assim ela vai amá-lo, mas somente recebe desprezo, isso acontece porque ele está amando-a acima de si mesmo. O texto nos ordena amar o próximo como a si mesmo, ou seja, antes de amar alguém você deve amar primeiro a si próprio. Se você não amar a Deus, a si próprio, não conseguirá amar ao próximo.

c) A dimensão do nosso amor deve ser ao próximo. Mt 22.39

Jesus continua dizendo que da mesma forma que eu amo a minha pessoa, deve amar o próximo, conforme observamos: “O segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (v.39). A ordem do cristianismo é que eu não faça nada ao outro que eu não desejaria que fizessem comigo, semelhantemente tudo que eu quero de bom para mim devo desejar que aconteça com o próximo (Mt 7.12). Ame seu próximo, ajudando-o e lhe apresentando a salvação na pessoa de Jesus Cristo.

III. O RESULTADO DO AMOR CRISTÃO.

a) O amor de Deus em nós nos leva à obediência. Jo 14.21

Quando o amor de Deus encontra lugar no nosso coração nós passamos a ter o desejo de obedecer, aquele que ama, passa a viver em obediência, vejamos: “Aquele que tem os meus mandamentos e os guarda, esse é o que me ama; e aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu também o amarei e me manifestarei a ele” (Jo 14.21). Não é todo mundo que ama a Deus, somente aqueles que lhe obedecem. Você ama a Deus? Vive em obediência?

b) O amor de Deus em nós nos leva a testemunharmos ao mundo. Jo 13.35

Quando fomos encontrados pelo imenso amor de Deus, recebemos uma ferramenta fortíssima para testemunhar sobre Deus, sobre isso observamos: “Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros” (Jo 13.35). O cristão testemunha de Cristo espalhando amor por onde passa. Entretanto, devemos saber que quem ama precisa alertar do perigo para quem se descuidar, pois quem mais nos ama é Jesus, no entanto, ele falou mais de inferno do que de céu. Quando um irmão lhe orienta a deixar o erro, ele faz isso porque ama você e quer que seja salvo.

c) O amor de Deus em nós leva-nos à salvação. I Jo 4.10,14, 19

Deus derramou o seu amor sobre nós, enviando seu Filho para nos perdoar os pecados, conforme o texto indica: Nisto consiste o amor: não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou e enviou o seu Filho como propiciação pelos nossos pecados” (I Jo 4.10), além de nos perdoar os pecados, concede a salvação, como o versículo 14 aponta: “E nós temos visto e testemunhamos que o Pai enviou o seu Filho como Salvador do mundo” (I Jo 4.14). O amor de Deus pode alcançar teu coração hoje e te dá certeza de vida eterna, pois nós somente amamos porque Deus nos amou primeiro (I Jo 4.19).

CONCLUSÃO.

Nesta mensagem sobre a mordomia do amor cristão, vimos que nada que se faz sem amor vale a pena, precisamos amar a Deus e as pessoas. Quando o amor de Deus alcançou nosso coração, nós passamos a viver para Deus e buscamos testemunhar Dele ao mundo. Porém, o maior benefício que o amor de Deus traz para a humanidade é a vida eterna. Você já foi alcançado pelo amor de Deus? Já tem certeza de vida eterna? Se sua resposta é negativa, podes ainda hoje entregar tua vida a Jesus e receber plena segurança de salvação. Você quer?

REFERÊNCIAS

CASIMIRO, Arival Dias. Rede de Discipulado I. 1 Ed. Santa Bárbara d’Oeste - SP: Z3 Ideia Editora, 2015.

GENEBRA, Bíblia de Estudo. Textos e Notas de Rodapé. 2 ed. Amp. São Paulo: Cultura Cristã, 2010.

RENOVATO, Elinaldo. Mordomia Cristã. Rio de Janeiro, CPAD, 2007.

FERREIRA, Wellington. O Evangelho e a Mordomia. Extraído de:<https://ministeriofiel.com.br/artigos/o-evangelho-e-a-mordomia/>acessoem25/052021

AUTOR: Pastor Veronilton Paz da Silva.

Nenhum comentário:

Postar um comentário