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segunda-feira, 24 de junho de 2024

ESBOÇO DE SERMÃO BASEADO EM JUDAS 1.3-4

TEXTO: JUDAS 1.3-4

INTRODUÇÃO

Há uma frase de Martin Luther king na qual Ele diz: “O silêncio dos bons é pior do que o barulho dos maus”. Você tem defendido a fé abertamente? A carta de Judas escrita no ano para fazer apologética, isto é, defender a fé cristã, trouxe ao cristão a informação sobre a existência de heresias, bem como distorções dos ensinos apostólicos, então revelou aoo cristão o desafio de defender a fé, sobre o porque da defesa da fé nós iremos observar lições expostas com base no assunto e temas expostos.

ASSUNTO: JUDAS, UMA CARTA APOLOGÉTICA PARA A IGREJA

TEMA 2: PORQUE O CRISTÃO DEVE LUTAR PELA FÉ?

1. POR CAUSA DA PRESERVAÇÃO DA FÉ PADRÃO BÍBLICA DEIXADA POR CRISTO E PELOS APÓSTOLOS. V.3

a) A defesa da fé deve ser feita com diligência. V.3

Não devemos fazer corpo mole na defesa da fé, mas ter esforço: “Amados, enquanto eu empregava toda a diligência [...]” (v.3a). Lições: 1ª Devemos ter diligência (Gr. Spouden, esforço) na defesa da fé por amor à Igreja: “Amados” (v.3). 2ª Devemos ter diligência (Gr. Spouden, esforço) total na defesa da fé: Toda Diligência (v.3). 3ª Deve ter diligência (Gr. Spouden, esforço) ativa: Empregava (v.3). Para defender a fé devemos nos esforçar, conhecer a verdade e pelejar contra o erro!

b) A defesa da fé deve ser feita por quem já desfruta da salvação em Cristo. V.3

Somente vai defender a fé de forma eficaz quem já teve um encontro com Jesus para salvação: ”[...] eu empregava toda a diligência para escrever-vos acerca da salvação que nos é comum [...]”.(v.3) Verdades: I. A salvação é comum a todos os irmãos, sendo líder ou não (v.3). II. Os salvos em Cristo devem defender a fé (v.3). III. Os salvos em Cristo devem defender a fé publicamente: “Ide e, apresentando-vos no templo, dizei ao povo todas as palavras desta Vida” (At 5.20). Somente pode defender a fé quem é salvo!

c) A defesa da fé se dá por uma fonte oficial da revelação de Deus. V.3

O texto nos afirma que a forma de defender a fé é conhecendo a Escritura: “[...] senti a necessidade de vos escrever, exortando-vos a pelejar pela fé que de uma vez para sempre foi entregue aos santos” (v.3). Arggumentos: 1. A defesa da fé se faz através da revelação escrita de Deus: “[...] senti a necessidade de vos escrever [...]” (v.3). 2. A defesa da fé é encorajada pela revelação escrita de Deus - Exortar, Gr. Parakalon. Encorajar, consolar: “[...] exortando-vos a pelejar pela fé [...]” (v.3). 3. A defesa da fé é uma responsabilidade de mordomia dada pela Revelação Escrita de Deus: “[...] senti a necessidade de vos escrever, exortando-vos a pelejar pela fé que de uma vez para sempre foi entregue aos santos” (v.3). Para defender a fé é preciso conhecê-la!

2. POR CAUSA DOS FALSOS MESTRES E FALSOS ENSINOS. V.4a

a) São dissimulados (fingidos). V.4

O texto afirma que eles eram fingidos: “pois certos individuos se introduziram com dissimulação [...]” (v.4). Impressões textuais: A. Eles estavam na Igreja local: “pois certos individuos se introduziram [...]” (v.4). B. Eles estavam na Igreja e não eram convertidos: “Eles saíram de nosso meio; entretanto, não eram dos nossos; porque, se tivessem sido dos nossos, teriam permanecido conosco; todavia, eles se foram para que ficasse manifesto que nenhum deles é dos nossos” (I Jo 2.19). C. Eles eram falsos cristãos: “Pois certos indivíduos se introduziram com dissimulação” (v.4). Dissimular, Gr. “Pareisedysan”, se infiltraram fingidamente). Um falso mestre não vai falar a verdade, mas o que as pessoas querem ouvir, pois é um cristão falso, fingido.

b) Caminham para condenação. V.4

O texto afirma que eles caminham para condenação (Gr. Krima, condenação sentenciada).., vejamos: “[...] os quais, desde muito, foram antecipadamente pronunciados para esta condenação [...]” (v.4). Verificações: a) A condenação do ímpio já estava decretada por Deus - Grego “Progegrammenoi”, Ordenados, marcados, fichados (v.4). b) A condenação aconteceu com todos os homens por causa do pecado: “Pois assim como, por uma só ofensa, veio o juízo sobre todos os homens para condenação [...]” (Rm 5.18a). c) A condenação definitiva acontece para quem rejeita a Jesus: “Quem nele crê não é condenado; o que não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus (Jo 3.18). Todos os homens fora de Cristo caminham para a condenação!

c) Eram homens ímpios.

A Escritura diz que eles eram ímpios: “[...] Homens ímpios [...]” (v.4). Anotações Bíblicas: a. Impio é um pecador que vive na prática do pecado:6 Todo aquele que permanece nele não vive pecando; todo aquele que vive pecando não o viu, nem o conheceu. 9 Todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática de pecado; pois o que permanece nele é a divina semente; ora, esse não pode viver pecando, porque é nascido de Deus” (I Jo 3.6,9). b. O ímpio é um pecador que não tem salvação: “A salvação está longe dos ímpios, pois não procuram os teus decretos” (Sl 119.155). c. O ímpio é um pecador que precisa se arrepender e abandonar o pecado para receber perdão: “Deixe o perverso o seu caminho, o iníquo, os seus pensamentos; converta-se ao Senhor, que se compadecerá dele, e volte-se para o nosso Deus, porque é rico em perdoar” (Is 55.7).

3. POR CAUSA DA DEFESA DA GRAÇA QUE É DETURPADA POR HOMENS ÍMPIOS. V.4b

a) Os ímpios querem transformar a graça de Deus em libertinagem.

A Escritura aponta que eles eles eram antinomistas, ensinam a graça sem regras ou leis: “[...] homens ímpios que transformam em libertinagem a graça de nosso Deus [...]”. Verdades: A. Aqueles homens eram ímpios - Grego: “Asebeis”, pecadores que vivem na práatica do pecado (v.4). B. Aqueles homens ensinavam uma graça fajuta sem transformação: Transformando: Grego Metatithentes, Pervertendo; Libertinagem: “Aselgeaiano, dissoluçao (v.4). C. Eles viviam uma graça em pecado, então não conheciam a graça de Deus (v.4): ”Todo aquele que permanece nele não vive pecando; todo aquele que vive pecando não o viu, nem o conheceu” (I Jo 3.6). 1 Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que seja a graça mais abundante? 2 De modo nenhum! Como viveremos ainda no pecado, nós os que para ele morremos? (Rm 6.1-2). Graça em pecado não é graça, é desgraça!

b) Os ímpios negam a pessoa de Jesus Cristo. V.4

O texto ainda diz que aqueles homens ímpios rejeitavam Jesus: “[...] E negam o nosso Único Soberano e Senhor, Senhor, Jesus Cristo” (v.4). Lições: a. Negavam a soberania de Jesus (v.4). b. Negavam o senhorio de Jesus sobre suas vidas (v.4). c. Negando Jesus na terra, serão negados no céu: 32 Portanto, todo aquele que me confessar diante dos homens, também eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus; 33 mas aquele que me negar diante dos homens, também eu o negarei diante de meu Pai, que está nos céus” (Mt 10.32-33). Quem nega a Jesus não tem vida eterna, mas receberá tormento eterno. O que vai querer?

CONCLUSÃO

Nós vimos que o cristão faz apologética para preservar a fé padrão bíblica deixada por Cristo e pelos apóstolos, por causa da existência de falsos mestres e falsos ensinos e por causa da defesa da graça que é atacada e deturpada por homens ímpios. Aplicação: Crentes: Nós crentes precisamos pregar a Palavra de Deus, combater falsos mestres e falsos ensinos, não podemos nos acovardar de falar a verdade apostólica que está na Sagrada Escrituras. Você tem feito isso? Não Crentes: Nós vimos em uma parte desta mensagem que aqueles que vivem na pratica do pecado e rejeitam Jesus, serão rejeitados no céu. Você já tem certeza de vida eterna? Se sua resposta é negativa, então se renda a Cristo e serás aceito no céu, recebendo vida eterna!

AUTOR: Pastor Veronilton Paz da Silva

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