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terça-feira, 25 de junho de 2024

ESBOÇO DE SERMÃO BASEADO EM III JOÃO 1.9-12 - PREGAÇÃO

TEXTO: III JOAO 1.9-12

INTRODUÇÃO

Há uma música do grupo Rebanhão que diz: “De que lado você está, de que lado você que ficar?” O texto fala de verdadeiros cristãos dentro da Igreja como Gaio e Demétrio e de um falso cristão como Diótrefes, estes eram líderes. A autoria por meio de provas disponíveis indicam que João, o apóstolo, foi o autor não somente do evangelho do mesmo nome, mas também das três epístolas. Estas cartas foram escritas, segundo se supõe, entre os anos 85 e 100 D.C. Vemos aqui uma distinção entre um falso e verdadeiro cristão.

TEMA: DISTINÇÃO ENTRE O VERDADEIRO E O FALSO CRISTÃO

1. O FALSO CRISTÃO ESTÁ PRESENTE NA VIDA DA IGREJA. V. 9-11

1.1 Gosta de exercer a primazia. V.9a

Há pessoas que gostam de exercer autoridade sobre as outras, como Demétrio: “Escrevi alguma coisa à igreja; mas Diótrefes, que gosta de ter entre eles a primazia [...]”. A Escritura apresenta algumas caraterísticas das pessoas que agem assim, vejamos: A. Buscam a sua própria glória e não a de Deus: “Como podeis crer, vós que recebeis glória uns dos outros e não buscais a glória que vem do único Deus?” (Jo 5.44). Não aceita que outros façam a mesma coisa que ele está fazendo: “Disse-lhe João: Mestre, vimos um homem que em teu nome expulsava demônios; e lho proibimos, porque não segue conosco. Respondeu-lhe Jesus: Não lho proibais; porque quem não é contra vós é por vós” (Lc 9.49,50). C. Sua opinião é a única válida, não pode ser contrariada: “Sabemos que Deus não ouve a pecadores; mas, se alguém for temente a Deus, e fizer a sua vontade, a esse ele ouve. Desde o princípio do mundo nunca se ouviu que alguém abrisse os olhos a um cego de nascença. Se este não fosse de Deus, nada poderia fazer. Replicaram-lhe eles: Tu nasceste todo em pecados, e vens nos ensinar a nós? E expulsaram-no” (Jo 9.31-34).

1.2 Não dá acolhida aos mensageiros de Deus. V.9b

Diótrefes era um péssimo líder, ele não acolhia os missionários: “[...] não nos recebe” (v.9b). Semelhante a Diótrefes, muitos não tem visão missionária, nem se importam com a obra, vejamos: A. Não coopera para o sustento dos obreiros: “Roubará o homem a Deus? Todavia vós me roubais, e dizeis: Em que te roubamos? Nos dízimos e nas ofertas alçadas. Vós sois amaldiçoados com a maldição; porque a mim me roubais, sim, vós, esta nação toda.Trazei todos os dízimos à casa do tesouro, para que haja mantimento na minha casa, e depois fazei prova de mim, diz o Senhor dos exércitos, se eu não vos abrir as janelas do céu, e não derramar sobre vós tal bênção, que dela vos advenha a maior abastança” (Ml 3.8-10). B. Não tem respeito pela pregação da Palavra de Deus: “Os sábios são envergonhados, espantados e presos; rejeitaram a palavra do Senhor; que sabedoria, pois, têm eles?” (Jr 8.9). C. Possuem comichão nos ouvidos para não ouvir a verdade: “Pois haverá tempo em que não suportarão a sã doutrina; pelo contrário, cercar-se-ão de mestres segundo as suas próprias cobiças, como que sentindo coceira nos ouvidos (II Tm 4.3).

1.3 Profere palavras maliciosas contra os mensageiros de Deus. V.10a

A Escritura diz que Diótrefes era malicioso contra João nas palavras: “Pelo que, se eu aí for, trarei à memória as obras que ele faz, proferindo contra nós palavras maliciosas [...]” (v.10a). Diótrefes era um fofoqueiro, e segundo Vanderli Alves Neto, é perigoso quando alguém usa a língua para causar dano a alguém, podendo a língua afastar as pessoas de quem está sendo a vítima da fofoca. Tiago disse que a língua pode abençoar ou amaldiçoar, mas não é conveniente agir assim (Tg 3.9, 10). Então, se cada um evitar usar sua língua para o mal e somente usá-la para o bem, os que quiserem fofocar não irão nos procurar. O grande problema é que ficamos dando ouvidos a todo que fala, assim geramos um rede de jornalismo sem fim, dando notícia da vida de todo mundo. Cuidemos das nossas palavras. Diótrefes falava palavras maliciosas contra os servos de Deus. Segundo o lingüista Duarte Lopes palavra maliciosa é uma deturpação ou interpretação maldosa. Também significa palavras enganosas, mentirosas, ou acusações levianas.

1.4 Não trabalha e tenta atrapalhar quem quer trabalhar para o Reino de Deus. V.10b

Ele não trabalhava e queria atrapalhar quem queria fazer algo: “[...] E, não contente com isto, ele não somente deixa de receber os irmãos, mas aos que os querem receber ele proíbe de o fazerem e ainda os exclui da igreja” (v.10b). O Diótrefes era tão ruim que além de não trabalhar na obra, ele atrapalhava os que queriam fazer algo para Cristo. Era o cão chupando manga dentro do mato. Muitas vezes as pessoas agem também assim, ao invés de trabalhar não trabalham e atrapalham a obra de Cristo. O Diótrefes expulsava da igreja os que queriam trabalhar para Cristo. Trabalhamos para Cristo? O que fazemos quando vemos alguém trabalhar para ELE?

1.5 Não procede de Deus, pois vive na pratica do mal. V.11

Demétrio não vivia segundo o evangelho: “[...] Mas quem faz o mal não tem visto a Deus” (v.11). Além de ser um péssimo líder, Diótrefes vivia em pecado. O cristão que vive em pecado ou não entendeu o que é ser cristão ou não é um cristão autêntico. Muitos entendem que se a salvação é pela graça, não precisamos fazer as boas obras. Isso é um erro! A salvação é pela graça, mas a graça produz boas obras (Ef 2.10). Logo, as obras são importantes na nossa vida, elas somente não são meritórias para salvação. Viver em pecado é viver separado de Deus (Is 59.1-2) e está distante da graça de Deus (Rm 3.23). A Bíblia diz que a gente deve resistir ao Diabo e ele fugirá de nós (Tg 4.7), mas da carne Ele manda fugir (I Co 6.18; I Tm 6.11). Cuidado para usar a desculpa da carne é fraca para viver no pecado. Fuja da carne em Nome de Jesus!

2. O VERDADEIRO CRISTÃO TAMBÉM ESTÁ PRESENTE NA VIDA DA IGREJA. V.11-12

2.1    O Seu testemunho é digno de ser seguido. V.11

João diz que o testemunho de Demétrio era digno de ser imitado: “Amado, não imites o mal, mas o bem [...]”. (v.11a). Existem homens que possuem um testemunho que fala por si só, sem uma palavra. Conta-se a história de um missionário que esteve na África, quando saiu as pessoas lá mesmo depois de vários anos lembravam Dele como homem de Deus. Como nós temos sido lembrados?

2.2    Ele é uma pessoa de Deus. V.11

O texto continua informando sobre Demétrio que ele pertencia a Deus, pois não vivia na pratica do pecado: “[...] Quem faz o bem é de Deus [...]” (v.11b). O cristão não vive na prática do pecado, pois quem assim se comporta não conhece a Deus (I Jo 3.6), ele não pode viver na prática do pecado, pois não conhece a Deus 9I Jo 3.9), devemos fugir das paixões carnais para termos um testemunho consistente e eficaz!

2.3    O seu testemunho é conhecido de todos. V.12a

Sobre o seu testemunho, João relata que era público: “Quanto a Demétrio, todos lhe dão testemunho [...]”.(v.12a). O cristão não deve se esconder, é sal da terra e luz do mundo (Mt 5.13-16). Jesus não precisa de agente secreto. A nossa vida precisa ser uma carta de Cristo para ser lida pelos homens (II Co 3.2-3), precisamos ter o bom perfume de Cristo para trazer cheiro de vida para quem crê em Jesus e de morte para quem o rejeita (II Co 2.14-16). Infelizmente, muitos se escondem por ter uma vida irregular com relação a sua prática. Testemunhamos de Cristo por palavras e ações. Paulo defendeu a salvação somente pela graça, mediante a fé como um dom de Deus sem as obras, também ensinou as obras como resultado do salvação (Ef 2.8-10), ou seja, salvo pela graça, mas sempre fazendo boas obras para glorificar o Deus que me salvou (Mt 5.16).

2.4    O seu testemunho é verdadeiro. V.12b

A Escritura afirma que Demétrio era um discipulo verdadeiro que tinha um testemunho verdadeiro: “[...] até a própria verdade [...]” (v.12b). Nós precisamos ser discipulos verdadeiros, seguindo a Palavra da Verdade - Bíblia (Ef 1.13), vivendo as verdades da Escritura na prática (Tg 1.22), quando fazemos assim , nosso testemunho recebe credibilidade, pois as nossas ações correspodem às nossas palavras e as pessoas serão convencidas e Deus acrescentará os salvos à Igreja (At 2.47). Seu testemunho cristão é verdadeiro?

2.5    O seu testemunho tem autoridade apostólica. V.12c

Ele tinha credibilidade apostólica para testemunhar: “[...] e nós também damos testemunho; e sabes que o nosso testemunho é verdadeiro” (v.12c). Muitos querem viver a vida sem ter uma liderança, Demétrio se submetia à liderança apostólica e pastoral de João, um crente sem pastor já é uma aberração, uma pessoa arrogante que não se submete à liderança está vivendo como um falso cristão, Demétrio era verdadeiro e você?

CONCLUSÃO:

Nós vimos que na igreja existe o falso cristão (apenas religioso) e o verdadeiro cristão (religioso convertido). Lá dentro do seu coração você é um verdadeiro cristão ou um falso cristão. Já fostes alcançado pela graça de Cristo, já recebeu a certeza de vida eterna? Se você é um verdadeiro cristão, leve este evangelho, abrace a obra missionária, mas se é um falso cristão, entregue-se a Cristo ainda hoje. Quer fazer isso?

AUTOR: Pastor Veronilton Paz da Silva 

segunda-feira, 24 de junho de 2024

ESBOÇO DE SERMÃO BASEADO EM JUDAS 1.3-4

TEXTO: JUDAS 1.3-4

INTRODUÇÃO

Há uma frase de Martin Luther king na qual Ele diz: “O silêncio dos bons é pior do que o barulho dos maus”. Você tem defendido a fé abertamente? A carta de Judas escrita no ano para fazer apologética, isto é, defender a fé cristã, trouxe ao cristão a informação sobre a existência de heresias, bem como distorções dos ensinos apostólicos, então revelou aoo cristão o desafio de defender a fé, sobre o porque da defesa da fé nós iremos observar lições expostas com base no assunto e temas expostos.

ASSUNTO: JUDAS, UMA CARTA APOLOGÉTICA PARA A IGREJA

TEMA 2: PORQUE O CRISTÃO DEVE LUTAR PELA FÉ?

1. POR CAUSA DA PRESERVAÇÃO DA FÉ PADRÃO BÍBLICA DEIXADA POR CRISTO E PELOS APÓSTOLOS. V.3

a) A defesa da fé deve ser feita com diligência. V.3

Não devemos fazer corpo mole na defesa da fé, mas ter esforço: “Amados, enquanto eu empregava toda a diligência [...]” (v.3a). Lições: 1ª Devemos ter diligência (Gr. Spouden, esforço) na defesa da fé por amor à Igreja: “Amados” (v.3). 2ª Devemos ter diligência (Gr. Spouden, esforço) total na defesa da fé: Toda Diligência (v.3). 3ª Deve ter diligência (Gr. Spouden, esforço) ativa: Empregava (v.3). Para defender a fé devemos nos esforçar, conhecer a verdade e pelejar contra o erro!

b) A defesa da fé deve ser feita por quem já desfruta da salvação em Cristo. V.3

Somente vai defender a fé de forma eficaz quem já teve um encontro com Jesus para salvação: ”[...] eu empregava toda a diligência para escrever-vos acerca da salvação que nos é comum [...]”.(v.3) Verdades: I. A salvação é comum a todos os irmãos, sendo líder ou não (v.3). II. Os salvos em Cristo devem defender a fé (v.3). III. Os salvos em Cristo devem defender a fé publicamente: “Ide e, apresentando-vos no templo, dizei ao povo todas as palavras desta Vida” (At 5.20). Somente pode defender a fé quem é salvo!

c) A defesa da fé se dá por uma fonte oficial da revelação de Deus. V.3

O texto nos afirma que a forma de defender a fé é conhecendo a Escritura: “[...] senti a necessidade de vos escrever, exortando-vos a pelejar pela fé que de uma vez para sempre foi entregue aos santos” (v.3). Arggumentos: 1. A defesa da fé se faz através da revelação escrita de Deus: “[...] senti a necessidade de vos escrever [...]” (v.3). 2. A defesa da fé é encorajada pela revelação escrita de Deus - Exortar, Gr. Parakalon. Encorajar, consolar: “[...] exortando-vos a pelejar pela fé [...]” (v.3). 3. A defesa da fé é uma responsabilidade de mordomia dada pela Revelação Escrita de Deus: “[...] senti a necessidade de vos escrever, exortando-vos a pelejar pela fé que de uma vez para sempre foi entregue aos santos” (v.3). Para defender a fé é preciso conhecê-la!

2. POR CAUSA DOS FALSOS MESTRES E FALSOS ENSINOS. V.4a

a) São dissimulados (fingidos). V.4

O texto afirma que eles eram fingidos: “pois certos individuos se introduziram com dissimulação [...]” (v.4). Impressões textuais: A. Eles estavam na Igreja local: “pois certos individuos se introduziram [...]” (v.4). B. Eles estavam na Igreja e não eram convertidos: “Eles saíram de nosso meio; entretanto, não eram dos nossos; porque, se tivessem sido dos nossos, teriam permanecido conosco; todavia, eles se foram para que ficasse manifesto que nenhum deles é dos nossos” (I Jo 2.19). C. Eles eram falsos cristãos: “Pois certos indivíduos se introduziram com dissimulação” (v.4). Dissimular, Gr. “Pareisedysan”, se infiltraram fingidamente). Um falso mestre não vai falar a verdade, mas o que as pessoas querem ouvir, pois é um cristão falso, fingido.

b) Caminham para condenação. V.4

O texto afirma que eles caminham para condenação (Gr. Krima, condenação sentenciada).., vejamos: “[...] os quais, desde muito, foram antecipadamente pronunciados para esta condenação [...]” (v.4). Verificações: a) A condenação do ímpio já estava decretada por Deus - Grego “Progegrammenoi”, Ordenados, marcados, fichados (v.4). b) A condenação aconteceu com todos os homens por causa do pecado: “Pois assim como, por uma só ofensa, veio o juízo sobre todos os homens para condenação [...]” (Rm 5.18a). c) A condenação definitiva acontece para quem rejeita a Jesus: “Quem nele crê não é condenado; o que não crê já está condenado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus (Jo 3.18). Todos os homens fora de Cristo caminham para a condenação!

c) Eram homens ímpios.

A Escritura diz que eles eram ímpios: “[...] Homens ímpios [...]” (v.4). Anotações Bíblicas: a. Impio é um pecador que vive na prática do pecado:6 Todo aquele que permanece nele não vive pecando; todo aquele que vive pecando não o viu, nem o conheceu. 9 Todo aquele que é nascido de Deus não vive na prática de pecado; pois o que permanece nele é a divina semente; ora, esse não pode viver pecando, porque é nascido de Deus” (I Jo 3.6,9). b. O ímpio é um pecador que não tem salvação: “A salvação está longe dos ímpios, pois não procuram os teus decretos” (Sl 119.155). c. O ímpio é um pecador que precisa se arrepender e abandonar o pecado para receber perdão: “Deixe o perverso o seu caminho, o iníquo, os seus pensamentos; converta-se ao Senhor, que se compadecerá dele, e volte-se para o nosso Deus, porque é rico em perdoar” (Is 55.7).

3. POR CAUSA DA DEFESA DA GRAÇA QUE É DETURPADA POR HOMENS ÍMPIOS. V.4b

a) Os ímpios querem transformar a graça de Deus em libertinagem.

A Escritura aponta que eles eles eram antinomistas, ensinam a graça sem regras ou leis: “[...] homens ímpios que transformam em libertinagem a graça de nosso Deus [...]”. Verdades: A. Aqueles homens eram ímpios - Grego: “Asebeis”, pecadores que vivem na práatica do pecado (v.4). B. Aqueles homens ensinavam uma graça fajuta sem transformação: Transformando: Grego Metatithentes, Pervertendo; Libertinagem: “Aselgeaiano, dissoluçao (v.4). C. Eles viviam uma graça em pecado, então não conheciam a graça de Deus (v.4): ”Todo aquele que permanece nele não vive pecando; todo aquele que vive pecando não o viu, nem o conheceu” (I Jo 3.6). 1 Que diremos, pois? Permaneceremos no pecado, para que seja a graça mais abundante? 2 De modo nenhum! Como viveremos ainda no pecado, nós os que para ele morremos? (Rm 6.1-2). Graça em pecado não é graça, é desgraça!

b) Os ímpios negam a pessoa de Jesus Cristo. V.4

O texto ainda diz que aqueles homens ímpios rejeitavam Jesus: “[...] E negam o nosso Único Soberano e Senhor, Senhor, Jesus Cristo” (v.4). Lições: a. Negavam a soberania de Jesus (v.4). b. Negavam o senhorio de Jesus sobre suas vidas (v.4). c. Negando Jesus na terra, serão negados no céu: 32 Portanto, todo aquele que me confessar diante dos homens, também eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus; 33 mas aquele que me negar diante dos homens, também eu o negarei diante de meu Pai, que está nos céus” (Mt 10.32-33). Quem nega a Jesus não tem vida eterna, mas receberá tormento eterno. O que vai querer?

CONCLUSÃO

Nós vimos que o cristão faz apologética para preservar a fé padrão bíblica deixada por Cristo e pelos apóstolos, por causa da existência de falsos mestres e falsos ensinos e por causa da defesa da graça que é atacada e deturpada por homens ímpios. Aplicação: Crentes: Nós crentes precisamos pregar a Palavra de Deus, combater falsos mestres e falsos ensinos, não podemos nos acovardar de falar a verdade apostólica que está na Sagrada Escrituras. Você tem feito isso? Não Crentes: Nós vimos em uma parte desta mensagem que aqueles que vivem na pratica do pecado e rejeitam Jesus, serão rejeitados no céu. Você já tem certeza de vida eterna? Se sua resposta é negativa, então se renda a Cristo e serás aceito no céu, recebendo vida eterna!

AUTOR: Pastor Veronilton Paz da Silva

ESBOÇO DE SERMÃO BASEADO EM JUDAS 1.1-2

TEXTO: JUDAS 1.1-2

1 Judas, servo de Jesus Cristo e irmão de Tiago, aos chamados, amados em Deus Pai e guardados em Jesus Cristo, 2 a misericórdia, a paz e o amor vos sejam multiplicados”

INTRODUÇÃO

A Carta de Judas foi escrita de forma apologética, isto é, para defesa da fé cristã contra os falsos mestres que espalhavam doutrinas falsas nas igrejas, ele alerta os cristãos a defenderem a fé cristã doutrinária, a Palavra de Deus. Nós iremos tratar sobre esse assunto tendo como base o tema exposto.

ASSUNTO: JUDAS, UMA CARTA APOLOGÉTICA PARA A IGREJA

TEMA 1: DEUS USA HOMENS PARA DEFENDER A FÉ

1. A IDENTIDADE DA PESSOA: JUDAS. V.1a

1.1 Judas era um servo de Deus. V.1

O autor se declarou servo (Douloi, Escravo), vejamos: “Judas, servo de Jesus Cristo” (v.1a). Anotações: I. Declarar-se servo de Jesus Cristo indica que seu chamado foi conferido por Cristo (v.1). II. Declarar-se servo de Jesus Cristo indica que ele não faz a sua vontade, mas a do seu Senhor (v.1). III. Declarar-se servo de Jesus Cristo implica em dizer que pertence a Cristo. Quem entregou-se a Cristo, é servo Dele!

1.2 Judas era um meio-irmão de Jesus. V.1

Judas falou que era irmão de Tiago: “Judas, servo de Jesus Cristo e irmão de Tiago [...]” (v.1). Aplicações: I. Maria teve outros filhos com seu esposo José: “Não é este o filho do carpinteiro? Não se chama sua mãe Maria, e seus irmãos, Tiago, José, Simão e Judas?” (Mt 13.55). II. Os irmãos de Jesus não criam Nele, se converteram apenas após a ressurreição: “Pois nem mesmo os seus irmãos criam nele” (Jo 7.5). “Todos estes perseveravam unânimes em oração, com as mulheres, com Maria, mãe de Jesus, e com os irmãos dele” (Jo 7.5). III. Judas é humilde e se declara irmão de Tiago, mas ambos eram irmãos de Jesus (v.1).

1.3 Judas diz que tem um dono que é Jesus Cristo. V.1

O texto continua afirmando que Judas pertence a Cristo, ele é servo de Jesus Cristo. Vejamos algumas verdades: I. Somos chamados para pertencer a Cristo: “De cujo número sois também vós, chamados para serdes de Jesus Cristo” (Rm 1.6). II. O salvo pertence a Cristo porque tem o Espírito Santo habitando nele: “Acaso, não sabeis que o vosso corpo é santuário do Espírito Santo, que está em vós, o qual tendes da parte de Deus, e que não sois de vós mesmos? (I Co 6.19). III. Quando pertencemos a Cristo devemos servir somente a Ele: “Judas, servo de Jesus Cristo” (v.1). Aqueles que servem a Jesus, pertencem a Ele.

2. O DESTINO DA MENSAGEM: A IGREJA. V.1b

2.1 Aos cristãos verdadeiros chamados soberanamente por Deus. V.1

O texto afirma que os verdadeiros cristãos recebem um chamado soberano de Deus “[...] aos chamados, amados em Deus Pai e guardados em Jesus Cristo” (v.1). Verdades: A. Chamar (Gr. Kletos) indica um chamado interno ou eficaz (v.1). B. O chamado de Deus se deu antes de nascermos: 15 Quando, porém, ao que me separou antes de eu nascer e me chamou pela sua graça, aprouve 16 revelar seu Filho em mim, para que eu o pregasse entre os gentios, sem detença, não consultei carne e sangue” (Gl 1.15-16). C. O chamado de Deus é irresistível para os eleitos: 27 Passadas estas coisas, saindo, viu um publicano, chamado Levi, assentado na coletoria, e disse-lhe: Segue-me! 28 Ele se levantou e, deixando tudo, o seguiu” (Lc 5.27-28).

2.2 Aos cristãos amados incondicionalmente por Deus. V.1

A Escritura afirma que os servos de Deus são amados por Deus: “[...] aos chamados, amados em Deus Pai e guardados em Jesus Cristo” (v.1). Impressões: A. Cristo nos amou eternamente quando estavámos longe dele: “De longe se me deixou ver o Senhor, dizendo: Com amor eterno eu te amei; por isso, com benignidade te atraí” (Jr 31.3). B. Cristo nos amou de tal forma que morreu por nós: “Mas Deus prova o seu próprio amor para conosco pelo fato de ter Cristo morrido por nós, sendo nós ainda pecadores” (Rm 5.8). C. Cristo nos amou e não desistiu de nós, foi até o fim: “Ora, antes da Festa da Páscoa, sabendo Jesus que era chegada a sua hora de passar deste mundo para o Pai, tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até ao fim” (Jo 13.1).

2.3 Aos cristãos verdadeiros preservados seguros por Deus. V.1

O texto da Bíblia afirma que nós somos guardados por Deus: “[...] E guardados em Jesus Cristo” (v.1). Notas: a) Guardar (Gr. Teteremenois) significa conservar como se faz com alimentos salgados (v.1). b) Cristo iniciou a obra da salvação e vai conclui-la: ”Estou plenamente certo de que aquele que começou boa obra em vós há de completá-la até ao Dia de Cristo Jesus” (Fp 1.6). C. Cristo dá vida eterna de forma certa, segura e garantida: Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão” (Jo 10.28). D. Cristo nos preserva salvos pelo seu poder: “Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeços e para vos apresentar com exultação, imaculados diante da sua glória” (Jd 1.24). Deus nao apenas salva, mas preserva os salvos, devido a isto não existe perda de salvação!

3. O CONTEÚDO DA MENSAGEM: O EVANGELHO DA GRAÇA. v.2

3.1 Por causa da graça, Deus é misericordioso. V.2a

O conteúdo do evangelho da graça envolve a misericórdia de Deus: “Misericórdia, paz e amor vos sejam multiplicados” (v.2). Aplicações: a) Misericórdia (Gr. ‘Eleos”) indica que Deus não dá o que merecemos que é condenação (v.2). b) A misericórdia de Deus o faz perdoar pecadores: “Pois, para com as suas iniquidades, usarei de misericórdia e dos seus pecados jamais me lembrarei” (Hb 8.12). c) As misericóridas do senhor não tem fim: 22 As misericórdias do Senhor são a causa de não sermos consumidos, porque as suas misericórdias não têm fim; 23 renovam-se cada manhã. Grande é a tua fidelidade” (Lm 3.22-23).

3.2 Por causa da Graça, Deus nos traz a paz. V.2b

O texto ainda diz que o evangelho da graça tem conteúdo a paz de Cristo: “Misericórdia, paz e amor vos sejam multiplicados” (v.2). Lições: a) A palavra paz (Gr. “Eirene”) significa bem-estar interno, espiritual, no coração (v.1). b) A paz que Jesus oferece excede todo o entendimento humano: “E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus” (Fp 4.7). c) A paz que Jesus oferece é fruto da nossa justificação pela fé: “Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo” (Rm 5.1). O evangelho da graça traz a paz. Você a tem?

3.3. Por causa da Graça, Deus manifesta o seu amor. V.2c

O texto ainda diz que o evangelho da graça nos traz a manifestação do amor de Deus: “Misericórdia, paz e amor vos sejam multiplicados” (v.2). Verdades: a) A palavra amor (Gr. “Agape”) significa um amor incondicional e sacrificial (v.2). b) Deus demonstrou este amor ao enviar seu Filho: “Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” (Jo 3.16). c) O amor de Deus é derramado no nosso coração pelo Espírito Santo: “Ora, a esperança não confunde, porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado” (Rm 5.5).

CONCLUSAO

Nós vimos nessa mensagem que a carta de Judas foi uma carta apologética para a Igreja, Deus usando homens para fazer apologética (defesa da fé), observamos que o autor foi Judas, o destino da carta foi a Igreja e o conteúdo da carta era o evangelho da Graça. Aplicação: Crentes: Deus quer usa você para defender a fé e atacar os falsos ensinos, para ajudar a Igreja a ficar com o ensino verdadeiro e com o evangelho da Graça! Quem está disposto a fazer isso? Não Crentes: Nós vimos numa parte desta mensagem que o evangelho trata do amor de Deus que nos amou incondicionalmente e deu seu Filho para salvar e derramar este amor em nosso coração pelo Espírito Santo, nós recebemos a certeza da vida eterna pela fé em Jesus. Você quer isso?

AUTOR: Pastor Veronilton Paz da Silva