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quarta-feira, 27 de agosto de 2014

SERMÃO JESUS E A RELIGIOSIDADE

Veredas da Justiça: Sermões que Edificam


TEXTO: MARCOS 2.23-28

INTRODUÇÃO:
          A palavra religião vem do latim “religare” e significa religar, portanto a religião é uma tentativa do homem chagar-se a Deus por seus próprios esforços. Em contrapartida, evangelho é a iniciativa de Deus religar o homem a si por meio de Jesus.
          Nesta passagem Marcos narra esta passagem sinótica, pois está escrita também em Mateus 12.1-8 e Lucas 6.1-5, tratando ele aqui sobre as falsas interpretações dos fariseus com relação à Lei Mosaica. Neste trecho em especial sobre o sábado. Os autores sacros não se contradizem, eles se complementam, como vemos Marcos citando que “eles colhiam espigas” (V.23), vemos também Mateus dizendo que “entraram a colher espigas e a comer” (Mt 12.1), e ainda Lucas relatando que “colhiam  e comiam espigas debulhando-as com as mãos (Lc 6.1). O trecho trata sobre uma disputa entre Jesus e os fariseus sobre a guarda do sábado, ou seja sobre questões religiosas. Gostaríamos de tratar sobre o valor que Jesus dava à religiosidade, isto será feito com base no tema abaixo.

TEMA: QUAL O VALOR QUE JESUS DÁ A RELIGIOSIDADE?

1.    JESUS COLOCAVA O SER HUMANO ACIMA DA RELIGIOSIDADE. V.23, 24, 27
  
          Jesus estava enfrentando um grupo impiedoso que não tinham dó das pessoas. Este grupo eram os fariseus, os quais diminuíam as pessoas que eles consideravam excluídas, veja o fato do fariseu que humilhava o publicano quando orava (Lc 18.11), ou julgavam Jesus inferior porque comia com “pecadores” (Lc 15.1-2), ainda negligenciavam a justiça, misericórdia e a fé (Mt 23.23), o ser humano para eles era apenas uma marionete da religião, ou seja, serviria enquanto estivesse sendo útil aos interesses religiosos, examinemos alguns aspectos de Jesus e sua relação com o ser humano e com a religião.

1.1   ELE não desejava satisfazer as exigências religiosas mais do que as necessidades humanas. V. 23

          No caso em questão vemos a misericórdia de Jesus sobre os necessitados, seus discípulos estavam com fome e precisavam comer, Jesus usava todo o conhecimento que tinha sobre a Lei para dizer que os apóstolos poderiam comer, como as questões referentes a Davi que quebrou o protocolo na velha aliança comendo os pães que só os sacerdotes podiam (2.25-26). Há um fato impressionante sobre os sacerdotes que violavam o sábado e ficavam sem culpa (Mt 12.5), assim seus discípulos como sacerdotes da nova aliança poderiam violar o sábado (shabbat) e nós também somos sacerdócio real e nação santa (I Pe 2.9), ou seja, não estamos mais presos sobre as questões mosaicas, pois o nosso sábado é Jesus (Mt 11.30; Hb 4.4, 9).

1.2   Ele não é representado pelos religiosos que colocam sua religiosidade cega acima das necessidades humanas. V. 24

          Quantas pessoas foram excluídas de igrejas por regras humanas como corte de cabelo, uso de chapéu, televisão, e outras aberrações criadas por pastores ignorantes quanto ao texto e contexto da Bíblia, afinal texto sem contexto é pretexto para heresia, ou quantos que usam de má-fé com as pessoas, enganando-as com falsas promessas de milagres. Estes fariseus colocaram tantas regras em cima da Lei de Moisés que ela tornou-se impraticável pelas pessoas. Os dez mandamentos se tornaram em 613 “não podes”, todos os demais eram considerados pecadores, somente os fariseus (separados) eram puros ou justos, daí que Jesus falou em ironia: Eu não vim salvar justos, e sim pecadores”. Ele estava dizendo que veio para salvar pecadores, uma vez que os fariseus se declaravam puros não precisavam e não teriam salvação. Precisamos observar se nossa religiosidade é maior que a nossa compaixão pelas pessoas. Se estiver sendo, precisamos pedir que o Espírito Santo molhe nosso coração seco e nos ajude a ter misericórdia das pessoas.

1.3   Ele ensinava que o sábado (shabbat) era para liberdade e não escravidão do ser humano. V. 27

          Segundo Nascimento (2002) no livreto “razão da Nossa Fé” a palavra sábado vem do hebraico “shabbat”, significa descanso e não sétimo dia, além de outros pormenores descritos na obra, vejamos um pouco do que escreveu o citado escritor:

“[...] a palavra sábado significa descanso e não sétimo dia como querem os sabatistas, além do mais há provas nas Escrituras Neotestamentárias da guarda do domingo ou primeiro dia da semana como: 1. Jesus ressuscitou no domingo (Mt 28.1-10; Mc 16.1-8; Lc 24.1-12; Jo 20.1-10); 2. O Espírito Santo desceu numa reunião da igreja no primeiro dia da semana, dia de pentecostes (At 2.1-16); 3. Os apóstolos e discípulos passaram a guardar o primeiro dia da semana (Jo 20.19-20; Jo 20.26-27); 4. Os crentes neotestamentários guardavam o primeiro dia da semana (At 20.1-7; I Co 16.1-4); 5. O primeiro dia da semana ou domingo é chamado em Apocalipse de dia do Senhor (Ap 1.10). Assim sendo, quem substituiu a guarda do sábado pelo domingo foi a Palavra de Deus e não Constantino, como afirmam falsamente os sabatistas [...]” (NASCIMENTO 2002, P.8).

          Semelhante aos fariseus, alguns falsos mestres buscam uma interpretação desprovida de senso e base nas Escrituras Neotestamentárias, afirmando que quem não guarda o sábado do calendário estavam condenados, quando no texto principal da Lei diz que é um dia de descanso (shabbat) depois de seis trabalhados, então os sabatistas que trabalham em escolas, órgãos administrativos, etc. deveriam ir aos domingos dá o seu expediente, mas ficam em casa dois dias sem trabalhar, ou seja, nós cumprimos o mandamento melhor do que eles. Lembrando ainda que isto era uma sombra de Cristo, pois Ele é quem dá descanso (shabbat) à nossa alma (Mt 11.28-30), por isso que Ele violava o sábado (Jo 5.18) e não pedia perdão a ninguém por isto. Ele veio para dá sossego a nós e temos hoje um dia especial para o shabbat que é o domingo pelas razões antes dirimidas. Não esqueça que o nosso descanso (shabbat) tanto agora como no futuro é Jesus!!!

2.    JESUS COLOCA AS ESCRITURAS ACIMA DA RELIGIOSIDADE. V.25, 26

          A Resposta de Jesus aos fariseus foi totalmente irônica quando disse “nunca lestes”, pois eles eram os interpretes da lei, e se consideravam os maiores conhecedores do Velho Testamento. O Senhor estava questionando não as escrituras, mas as interpretações que faziam, devido ao fato de que eles sabiam fatos referentes ao sábado diferente do que ensinavam e sonegavam isto ao povo, porque para eles as Escrituras ficavam de lado para que suas tradições fossem estabelecidas a seu bel prazer. A seguir veremos algumas questões relacionando as Escrituras à religiosidade (tradição), explanadas abaixo.

2.1   As Escrituras não podem ser negadas ou dá lugar à tradição religiosa Mat. 15.3

          As Escrituras como afirmava Lutero são a única regra de fé e vida do cristão, os cristãos autênticos acreditam na inerrância da Palavra de Deus. Foi dito pelo pe. Álvaro Negromonte no seu livro doutrina viva que “a igreja católica é a regra de fé e vida do cristão” e ainda disse que “a igreja católica foi fundada por Jesus”, eu enviei um e-mail a ele à época pedindo as referencias bíblicas para tais afirmações, ele simplesmente respondeu de maneira bem malcriada, mas as referencias bíblicas ele não enviou porque não tem, isto são questões criadas pelas encíclicas e bulas papais.
          Infelizmente não é somente esta religião que ensina esses absurdos, conhecemos várias pessoas “evangélicas” que deixam de lado as Escrituras para seguir profetadas, visagens e revelamentos, por exemplo: Um santo chegou para mim e disse que Deus tinha revelado a ele que não trabalhasse que Deus o sustentaria, eu perguntei a Ele se Deus tinha também revelado que ele não comesse, ele disse que não, então eu conclui dizendo que aquela revelação não foi Deus, mas seu coração carnal. Afinal de contas, Deus revela em sua Palavra que quem não quiser trabalhar também não coma (II Ts 3.10). O trecho de Mateus 15.3 é rodeado por um contexto em que os fariseus criaram vários subterfúgios para eles desobedecerem sem serem punidos como no caso citado em que eles remendaram o mandamento de honrar pai e mãe, dizendo que poderiam deixar de sustentar os pais para ofertar no templo, o que era uma desculpa para não dá guarda aos pais na velhice e reter o dinheiro, assim desonravam os pais por causa da tradição e deixavam de lado a Palavra de Deus (Cf. Mc 7.11-12; Dt 5.16; Êx 21.7)   
          O nosso problema é que nós muitas vezes queremos ouvir apenas palavras boas ou remendadas como os fariseus faziam com as partes da Lei que não queriam obedecer. Há ainda alguns que os usos e costumes da sua igreja assumem um patamar divino, é a religião do “não pode” e “Deus revelou”. Coisas que Deus criou alguns dizem que é do diabo como a praia; até os esportes alguns insistem em condenar, alegando que nos esportes há muita confusão, então vamos acabar com comércio, igrejas e tudo mais, afinal de contas, existem reuniões de liderança de algumas igrejas que só tem confusão e politicagem. Meus irmãos precisamos tomar cuidado com o que ouvimos! Um pastor ignorante disse que quem acessar facebook, instagram, etc. não entra no céu. Eu pergunto: Quem este pastor ignorante pensa que é para dizer quem entra ou não no céu, baseado em pensamentos do seu coração e nos regulamentos da sua igreja? A regra para o cristão não é a igreja, mas a Palavra de Deus! Seja submisso à igreja até que ela estava sendo fiel à palavra de Deus!

2.2   As Escrituras São Inspiradas por Deus, e não a tradição. II Pe 1.20,21; II Tm 3.14-16

          A origem das Escrituras é divina. As Escrituras teriam para Pedro o caráter e a confiabilidade divina do que Nela estava escrito, pois haviam pessoas que zombavam sobre a vinda de Jesus (II Pe 3.3-4), o apostolo queria assegurar os crentes que eles deveriam permanecer firmes na Palavra de Deus que cumpriria sua promessa (II Pe 3.9). Alguém falou para mim que não cria na Bíblia porque fora escrita por homens, mas o mesmo lia um jornal feito por homens e acreditava nas suas noticias. Eu disse que a Bíblia de fato foi escrita por homens, pois o estranho seria se ela fosse escrita por cavalo ou jumento que não sabem ler nem escrever. A Bíblia foi escrita por homens santos que Deus quis usá-los para revelar a sua vontade. Pedro disse ainda que estes homens foram “movidos pelo Espírito santo” (II Pe 1.21) para escrever a Bíblia, assim sendo isto exclui a Bíblia dos erros humanos, pois eles foram impulsionados por Deus e não pelos homens. A tradição humana pode até ser bonita, mas se não tiver apoio nas Escrituras não pode ser regra.
          As Escrituras não saíram da boca de homem algum, mas elas foram inspiradas, no grego pneuma, que quer dizer soprar. As Escrituras foram sopradas pela boca de Deus, ou seja, Deus é tanto a origem como o autor das Escrituras contidas no Antigo e Novo testamento. As Escrituras não precisam do testemunho de qualquer homem, igreja ou concílio, mas somente do Testemunho da divindade, e aquele que rejeitar as escrituras ou a ela acrescentar tradições, regras ou costumes está rejeitando o próprio Deus.

2.3   As Escrituras apontam para a pessoa bendita de Jesus. Jo 5.39

          Jesus aqui fala que o conhecimento da vida eterna está contido nas Escrituras (II Tm 3.15), fala um fato muito interessante que as Escrituras testificam Dele, inclusive podemos ver Cristo presente no Antigo Testamento em todos os livros daquela parte das Escrituras, vejamos um pouco disto nos livros do Pentateuco segundo comentário que está contido na Bíblia de genebra:

“O que começou em Genesis é cumprido em Cristo, Ele é o legitimo descendente prometido a Abrãao (Gn 17.15-16; Gl 3.16), Ele é o descendente da mulher que esmaga a cabeça da serpente (Gn 3.15), Os batizados em Cristo são descendentes de Abrãao (Gl 3.26-29), tem o sacerdócio semelhante ao de Melquisedeque (Gn 14.18-20; Hb 7) [...] Cristo está presente em Êxodo como o tabernaculo de Deus (Êx 25.1-40.38; Jo 1.14, 17), é o sacrifício pelo povo (Êx 24.8; Mt 26.27-28) [...] Em Levitico Ele é o Cordeiro Sacrificial para tirar o pecado (Lv 1.10; 4.32; Jo 1.19), é resgate por muitos (Mc 10.45), é o perfeito sacerdote (Lv 16; Hb  9-10), Leviticos oferece muitas leis visando a santidade (Lv 17.1-27.34) e Jesus é o único meio de nos santificarmos (Hb 10.14) [...] Em números também pode ser visto Cristo na tipologia como: Novilha vermelha (Nm 19; Hb 9.13); A serpente erguida para trazer vida (21.4-9; Jo 3.14-15) Cristo zombou dos demônios e os expôs a vergonha quando foi levantado na Cruz (Cl 2.15), a água que jorrou da rocha (Nm 20.11; I Co 10.4) [...] No Livro de deuteronômio Ele é visto tipificado como: 1. Moisés foi o mediador e tipificava Cristo (Dt 30.11-14; ), 2. Moisés convidou o povo para uma aliança no coração (Dt 6.6; 30.6), o povo falhou por causa da fraqueza humana e tornou a lei obsoleta (Rm 8.3; Hb 8.13), Jesus por meio do Espírito Santo transforma o coração humano (Jo 3.1-15; Rm 5.5), 3. também é visto como o Cordeiro pascal (Dt 16.1-17; I Co 5.7); Como o profeta esperado (Dt 18.15-22; J0 5.46) [...] a ênfase de Deuteronômio sobre a terra prometida antevê a esperança de novos céus e nova terra que Cristo oferece  todos os que crêem Nele [...]” (Bíblia de estudo Genebra, pp.7-222)

            Se nós observássemos todo o Velho Testamento fala sobre Jesus, o povo vivia numa espera expectadora e um dia Ele nasceu, como as escrituras haviam prescrito. Também devemos ficar alerta, pois Ele vai voltar como afirmam as Escrituras, afinal as Escrituras apontam sempre para Ele.

2.4   As Escrituras afirmam que ter uma vida religiosa sem vida cristã é viver em vão. Tg 1.26-27

          Tiago viveu em uma época em que o cristianismo cresceu bastante, mas havia também muitos cristãos professos que não viviam conforme diziam crer (Tg 1.22), daí que Tiago falou que a fé sem obras é morta (Tg 2.17), agora ele traz esta palavra sobre a questão da religiosidade, pois muitos que diziam ser cristãos eram abastados e deixavam as viúvas e órfãos da localidade sem amparo, além disso, viviam com sua língua difamando e falando dos outros (Tg 1.26; 3.9) e tendo prazer nas práticas do mundo. Ele aqui rasga o verbo e diz que aquela religiosidade daqueles irmãos não servia de nada, pois não tinham uma prática correta do evangelho. Como estamos vivendo, de acordo com o que pregamos ou pregando e não vivendo? Jesus além de colocar as Escrituras também se coloca acima de qualquer ato religioso, isto veremos no ponto abaixo.

3.    JESUS COLOCA A SI PRÓPRIO ACIMA DA RELIGIOSIDADE. V. 28

          Naquela controvérsia de Jesus com os fariseus, ele faz outra declaração polêmica para aqueles homens que Ele era “Senhor do Sábado”, novamente Ele declara sua divindade, pois Deus criou tudo em seis dias e descansou no sétimo, está aqui afirmando que é o criador do sábado, assim sendo Ele é Deus. Assim sendo se coloca como superior a todos, veremos um pouco desta superioridade de Cristo a seguir.
  
3.1  Ele está acima de qualquer outro nome de pessoa ou instituição. Fp 2.10-11

          Nós já ouvimos falar de muitos nomes de pessoas, empresas e instituições que tiveram sua história. Aqui Paulo se refere ao nome de Jesus como um nome superior a tudo que existe. Analise vários nomes que morreram e estão lá seus restos mortais na tumba. As pessoas vão todos os anos no lugar onde Cristo foi sepultado e está vazio, pois Jesus está vivo. Seu nome é superior até a morte, pois ela não pode detê-lo. O seu nome será aclamado por todos os lábios de homens, anjos e demônios. Todos terão que confessar que Ele é Senhor. Este termo “Senhor” vem do grego Kyrios e significa Alto, Elevado, Superior, Soberano. Nenhuma pessoa ou instituição tem este poder, quantos imperadores que tentaram usurpar a sua glória, todos eles foram vencidos pela morte, ao passo que Jesus permanece. Ele é o mesmo ontem, hoje e o será eternamente (Hb 13.8). Jesus está acima de tudo e de todos! ALELUIA!!!

3.2  Ele é a revelação e o sacrifício mais excelente. Hb 1.1-3

          Esta passagem de hebreus refere-se a forma antiga de Deus se comunicar com o seu povo na Antiga Aliança e a nova forma Dele falar conosco por meio de Jesus. As revelações veterotestamentárias apontavam para uma revelação superior. Aqui o autor aos Hebreus trata que esta revelação superior é Jesus, pois Ele é a perfeita expressão (revelação) do ser de Deus (v.3a), Jesus revela de maneira perfeita o pai para nós!
          Outra questão usada também neste trecho é sobre o sacrifício de Cristo, o autor utiliza-se de uma simbologia rica sobre o sacrifício, pois na Velha Aliança os sacerdotes ofereciam o sacrifício em pé, indicando que o sacrifício que eles ofereciam era um paliativo, apontava para um sacrifício superior que viria, ao passo que Jesus quando ofereceu o sacrifício pelos nossos pecados assentou-se (v.3b), isto indicava que aquele sacrifício era perfeito e único de uma vez por todas.

3.3  Ele é o único meio legitimo do homem chegar-se a Deus. I Tm 2.5; Jo 14.6; Rm 8.34; Hb 4.14-16; Hb 10.19-21

          Nós com os nossos pecados não poderíamos nos aproximar de Deus, pois estaríamos completamente vulneráveis a sua ira. Deus é tão puro de olhos que não pode ver o mal (Hc 1.13). Só de olhar para nós Ele teria que nos condenar, pois o pecado merece a condenação (Rm 6.23). Deus nos enviou seu filho Jesus para nos perdoar os pecados e por meio Dele podemos achegarmo-nos a Deus. Ele é o nosso perfeito sacerdote, foi tentado a nossa semelhança, não pecou e agora pode nos socorrer quando somos tentados. Ele não é um caminho, nem um intercessor ou um mediador, mas Ele é único caminho, mediador e intercessor. Você já entrou por este caminho? Já confessou Jesus como o seu único e suficiente salvador?

CONCLUSÃO:
          Esta mensagem tratou do valor que Jesus dá à religiosidade. Foi trabalhado que Jesus coloca o ser humano; as Escrituras e a si próprio acima da religiosidade. No último ponto foi tratado um pouco sobre Jesus como o único meio do homem se aproximar de Deus, ou seja, Ele é a única religião verdadeira. Não interessa se você é da igreja há 10 anos, ou se nasceu na igreja, ou se faz parte de uma grande igreja. Religião não salva! Somente Jesus salva!
          O Rev. Nilson do Amaral fannini, conta que foi visitar uma família. Nesta visita encontrou um jovem que não olhava nos seus olhos quando falava. Ele chegou junto daquele jovem e perguntou se aquele jovem já tinha nascido de novo, de imediato o jovem começou a dizer que nasceu na igreja, tocava na igreja, fazia parte da mocidade, sua família era tradicional da igreja, etc. O Pastor insistiu na mesma pergunta e o jovem começou a chorar e disse que jamais havia experimentando a presença de Deus, aquele decano pastor convidou ele para um momento de oração e aquele jovem hoje é um dos maiores pregadores apologetas da atualidade. Aquele jovem antes era religioso apenas, por meio da ministração daquele homem de Deus tornou-se um cristão autêntico. Eu pergunto: Será que você é apenas religioso? Já teve um encontro com o Cristo Vivo? Se sua resposta for negativa, neste instante clame ao Senhor Jesus para morar em seu coração.

REFERENCIAS:
GENEBRA, BíBlia de Estudo de. 2 ed. Ampl. São Paulo-SP: Cultura Cristã, 2010.
LOPES, Augustus Nicodemus. Interpretando o Novo testamento: Tiago. 1 ed. São Paulo – SP: Cultura Cristã, 2006
MARTINS, José. A Doutrina de Deus. 7 ed. Patrocínio – MG: CEIBEL, 2003
MARTINS, José. A Doutrina de deus: Deus Espírito. 7 ed. Patrocínio – MG: CEIBEL, 2003
MARTINS, José. A Doutrina de Deus: Deus Filho. 7 ed. Patrocínio – MG: CEIBEL, 2003
NASCIMENTO, Adão Carlos. A razão da Nossa Fé. São Paulo-SP: Cultura Cristã, 2002
SMITH, William S. Introdução ao Novo Testamento I: Mateus a Atos. 5 ed. Patrocínio – MG: CEIBEL, 1990.
SMITH, William S. Introdução ao Novo Testamento II: Romanos a Apocalipse. 5 ed. Patrocínio – MG: CEIBEL, 1990.



Dados Sobre o Autor:
Veronilton Paz da Silva
Formação de Evangelista CEIBEL
Formação de Obreiro IBN
Bacharel em Teologia pelo ITG
Bacharel em Missiologia pelo IHT
Graduando em Letras – Língua portuguesa UEPB
Presbítero na IPB Monteiro-PB
Missionário na Congregação Presbiteriana do Serrote
Professor de Teologia
Assistente Administrativo na prefeitura Municipal de Monteiro
Sindicalista no Sindicato dos Funcionários Públicos do Cariri



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