Veredas da Justiça: Sermões que Edificam
TEXTO: MARCOS
2.23-28
INTRODUÇÃO:
A palavra
religião vem do latim “religare” e significa religar, portanto a religião é uma
tentativa do homem chagar-se a Deus por seus próprios esforços. Em contrapartida,
evangelho é a iniciativa de Deus religar o homem a si por meio de Jesus.
Nesta
passagem Marcos narra esta passagem sinótica, pois está escrita também em
Mateus 12.1-8 e Lucas 6.1-5, tratando ele aqui sobre as falsas interpretações
dos fariseus com relação à Lei Mosaica. Neste trecho em especial sobre o
sábado. Os autores sacros não se contradizem, eles se complementam, como vemos
Marcos citando que “eles colhiam espigas” (V.23), vemos também Mateus dizendo
que “entraram a colher espigas e a comer” (Mt 12.1), e ainda Lucas relatando
que “colhiam e comiam espigas
debulhando-as com as mãos (Lc 6.1). O trecho trata sobre uma disputa entre
Jesus e os fariseus sobre a guarda do sábado, ou seja sobre questões religiosas.
Gostaríamos de tratar sobre o valor que Jesus dava à religiosidade, isto será
feito com base no tema abaixo.
TEMA: QUAL O VALOR
QUE JESUS DÁ A RELIGIOSIDADE?
1.
JESUS COLOCAVA O SER HUMANO ACIMA DA
RELIGIOSIDADE. V.23, 24, 27
Jesus estava enfrentando um
grupo impiedoso que não tinham dó das pessoas. Este grupo eram os fariseus, os
quais diminuíam as pessoas que eles consideravam excluídas, veja o fato do
fariseu que humilhava o publicano quando orava (Lc 18.11), ou julgavam Jesus inferior
porque comia com “pecadores” (Lc 15.1-2), ainda negligenciavam a justiça, misericórdia
e a fé (Mt 23.23), o ser humano para eles era apenas uma marionete da religião,
ou seja, serviria enquanto estivesse sendo útil aos interesses religiosos,
examinemos alguns aspectos de Jesus e sua relação com o ser humano e com a religião.
1.1 ELE não desejava satisfazer as exigências
religiosas mais do que as necessidades humanas. V. 23
No caso em
questão vemos a misericórdia de Jesus sobre os necessitados, seus discípulos
estavam com fome e precisavam comer, Jesus usava todo o conhecimento que tinha
sobre a Lei para dizer que os apóstolos poderiam comer, como as questões
referentes a Davi que quebrou o protocolo na velha aliança comendo os pães que
só os sacerdotes podiam (2.25-26). Há um fato impressionante sobre os
sacerdotes que violavam o sábado e ficavam sem culpa (Mt 12.5), assim seus
discípulos como sacerdotes da nova aliança poderiam violar o sábado (shabbat) e
nós também somos sacerdócio real e nação santa (I Pe 2.9), ou seja, não estamos
mais presos sobre as questões mosaicas, pois o nosso sábado é Jesus (Mt 11.30;
Hb 4.4, 9).
1.2 Ele não é representado pelos religiosos que
colocam sua religiosidade cega acima das necessidades humanas. V. 24
Quantas
pessoas foram excluídas de igrejas por regras humanas como corte de cabelo, uso
de chapéu, televisão, e outras aberrações criadas por pastores ignorantes
quanto ao texto e contexto da Bíblia, afinal texto sem contexto é pretexto para
heresia, ou quantos que usam de má-fé com as pessoas, enganando-as com falsas
promessas de milagres. Estes fariseus colocaram tantas regras em cima da Lei de
Moisés que ela tornou-se impraticável pelas pessoas. Os dez mandamentos se
tornaram em 613 “não podes”, todos os demais eram considerados pecadores,
somente os fariseus (separados) eram puros ou justos, daí que Jesus falou em
ironia: Eu não vim salvar justos, e sim pecadores”. Ele estava dizendo que veio
para salvar pecadores, uma vez que os fariseus se declaravam puros não
precisavam e não teriam salvação. Precisamos observar se nossa religiosidade é
maior que a nossa compaixão pelas pessoas. Se estiver sendo, precisamos pedir
que o Espírito Santo molhe nosso coração seco e nos ajude a ter misericórdia
das pessoas.
1.3 Ele ensinava que o sábado (shabbat) era para
liberdade e não escravidão do ser humano. V. 27
Segundo Nascimento (2002) no livreto
“razão da Nossa Fé” a palavra sábado vem do hebraico “shabbat”, significa
descanso e não sétimo dia, além de outros pormenores descritos na obra, vejamos
um pouco do que escreveu o citado escritor:
“[...] a palavra sábado significa descanso e não
sétimo dia como querem os sabatistas, além do mais há provas nas Escrituras
Neotestamentárias da guarda do domingo ou primeiro dia da semana como: 1. Jesus
ressuscitou no domingo (Mt 28.1-10; Mc 16.1-8; Lc 24.1-12; Jo 20.1-10); 2. O
Espírito Santo desceu numa reunião da igreja no primeiro dia da semana, dia de
pentecostes (At 2.1-16); 3. Os apóstolos e discípulos passaram a guardar o
primeiro dia da semana (Jo 20.19-20; Jo 20.26-27); 4. Os crentes
neotestamentários guardavam o primeiro dia da semana (At 20.1-7; I Co 16.1-4);
5. O primeiro dia da semana ou domingo é chamado em Apocalipse de dia do Senhor
(Ap 1.10). Assim sendo, quem substituiu a guarda do sábado pelo domingo foi a
Palavra de Deus e não Constantino, como afirmam falsamente os sabatistas [...]”
(NASCIMENTO 2002, P.8).
Semelhante
aos fariseus, alguns falsos mestres buscam uma interpretação desprovida de
senso e base nas Escrituras Neotestamentárias, afirmando que quem não guarda o
sábado do calendário estavam condenados, quando no texto principal da Lei diz
que é um dia de descanso (shabbat) depois de seis trabalhados, então os
sabatistas que trabalham em escolas, órgãos administrativos, etc. deveriam ir
aos domingos dá o seu expediente, mas ficam em casa dois dias sem trabalhar, ou
seja, nós cumprimos o mandamento melhor do que eles. Lembrando ainda que isto
era uma sombra de Cristo, pois Ele é quem dá descanso (shabbat) à nossa alma
(Mt 11.28-30), por isso que Ele violava o sábado (Jo 5.18) e não pedia perdão a
ninguém por isto. Ele veio para dá sossego a nós e temos hoje um dia especial
para o shabbat que é o domingo pelas razões antes dirimidas. Não esqueça que o
nosso descanso (shabbat) tanto agora como no futuro é Jesus!!!
2.
JESUS COLOCA AS ESCRITURAS ACIMA DA
RELIGIOSIDADE. V.25, 26
A Resposta
de Jesus aos fariseus foi totalmente irônica quando disse “nunca lestes”, pois
eles eram os interpretes da lei, e se consideravam os maiores conhecedores do
Velho Testamento. O Senhor estava questionando não as escrituras, mas as
interpretações que faziam, devido ao fato de que eles sabiam fatos referentes
ao sábado diferente do que ensinavam e sonegavam isto ao povo, porque para eles
as Escrituras ficavam de lado para que suas tradições fossem estabelecidas a
seu bel prazer. A seguir veremos algumas questões relacionando as Escrituras à
religiosidade (tradição), explanadas abaixo.
2.1 As Escrituras não podem ser negadas ou dá lugar
à tradição religiosa Mat. 15.3
As
Escrituras como afirmava Lutero são a única regra de fé e vida do cristão, os
cristãos autênticos acreditam na inerrância da Palavra de Deus. Foi dito pelo
pe. Álvaro Negromonte no seu livro doutrina viva que “a igreja católica é a
regra de fé e vida do cristão” e ainda disse que “a igreja católica foi fundada
por Jesus”, eu enviei um e-mail a ele à época pedindo as referencias bíblicas
para tais afirmações, ele simplesmente respondeu de maneira bem malcriada, mas
as referencias bíblicas ele não enviou porque não tem, isto são questões
criadas pelas encíclicas e bulas papais.
Infelizmente
não é somente esta religião que ensina esses absurdos, conhecemos várias
pessoas “evangélicas” que deixam de lado as Escrituras para seguir profetadas,
visagens e revelamentos, por exemplo: Um santo chegou para mim e disse que Deus
tinha revelado a ele que não trabalhasse que Deus o sustentaria, eu perguntei a
Ele se Deus tinha também revelado que ele não comesse, ele disse que não, então
eu conclui dizendo que aquela revelação não foi Deus, mas seu coração carnal.
Afinal de contas, Deus revela em sua Palavra que quem não quiser trabalhar
também não coma (II Ts 3.10). O trecho de Mateus 15.3 é rodeado por um contexto
em que os fariseus criaram vários subterfúgios para eles desobedecerem sem
serem punidos como no caso citado em que eles remendaram o mandamento de honrar
pai e mãe, dizendo que poderiam deixar de sustentar os pais para ofertar no
templo, o que era uma desculpa para não dá guarda aos pais na velhice e reter o
dinheiro, assim desonravam os pais por causa da tradição e deixavam de lado a
Palavra de Deus (Cf. Mc 7.11-12; Dt 5.16; Êx 21.7)
O nosso
problema é que nós muitas vezes queremos ouvir apenas palavras boas ou
remendadas como os fariseus faziam com as partes da Lei que não queriam obedecer.
Há ainda alguns que os usos e costumes da sua igreja assumem um patamar divino,
é a religião do “não pode” e “Deus revelou”. Coisas que Deus criou alguns dizem
que é do diabo como a praia; até os esportes alguns insistem em condenar,
alegando que nos esportes há muita confusão, então vamos acabar com comércio,
igrejas e tudo mais, afinal de contas, existem reuniões de liderança de algumas
igrejas que só tem confusão e politicagem. Meus irmãos precisamos tomar cuidado
com o que ouvimos! Um pastor ignorante disse que quem acessar facebook,
instagram, etc. não entra no céu. Eu pergunto: Quem este pastor ignorante pensa
que é para dizer quem entra ou não no céu, baseado em pensamentos do seu
coração e nos regulamentos da sua igreja? A regra para o cristão não é a
igreja, mas a Palavra de Deus! Seja submisso à igreja até que ela estava sendo
fiel à palavra de Deus!
2.2 As Escrituras São Inspiradas por Deus, e não a
tradição. II Pe 1.20,21; II Tm 3.14-16
A origem das
Escrituras é divina. As Escrituras teriam para Pedro o caráter e a confiabilidade
divina do que Nela estava escrito, pois haviam pessoas que zombavam sobre a
vinda de Jesus (II Pe 3.3-4), o apostolo queria assegurar os crentes que eles
deveriam permanecer firmes na Palavra de Deus que cumpriria sua promessa (II Pe
3.9). Alguém falou para mim que não cria na Bíblia porque fora escrita por
homens, mas o mesmo lia um jornal feito por homens e acreditava nas suas
noticias. Eu disse que a Bíblia de fato foi escrita por homens, pois o estranho
seria se ela fosse escrita por cavalo ou jumento que não sabem ler nem
escrever. A Bíblia foi escrita por homens santos que Deus quis usá-los para
revelar a sua vontade. Pedro disse ainda que estes homens foram “movidos pelo Espírito
santo” (II Pe 1.21) para escrever a Bíblia, assim sendo isto exclui a Bíblia
dos erros humanos, pois eles foram impulsionados por Deus e não pelos homens. A
tradição humana pode até ser bonita, mas se não tiver apoio nas Escrituras não
pode ser regra.
As Escrituras não saíram da boca de
homem algum, mas elas foram inspiradas, no grego pneuma, que quer dizer soprar.
As Escrituras foram sopradas pela boca de Deus, ou seja, Deus é tanto a origem
como o autor das Escrituras contidas no Antigo e Novo testamento. As Escrituras
não precisam do testemunho de qualquer homem, igreja ou concílio, mas somente
do Testemunho da divindade, e aquele que rejeitar as escrituras ou a ela
acrescentar tradições, regras ou costumes está rejeitando o próprio Deus.
2.3 As Escrituras apontam para a pessoa bendita de
Jesus. Jo 5.39
Jesus aqui
fala que o conhecimento da vida eterna está contido nas Escrituras (II Tm
3.15), fala um fato muito interessante que as Escrituras testificam Dele,
inclusive podemos ver Cristo presente no Antigo Testamento em todos os livros
daquela parte das Escrituras, vejamos um pouco disto nos livros do Pentateuco
segundo comentário que está contido na Bíblia de genebra:
“O
que começou em Genesis é cumprido em Cristo, Ele é o legitimo descendente
prometido a Abrãao (Gn 17.15-16; Gl 3.16), Ele é o descendente da mulher que
esmaga a cabeça da serpente (Gn 3.15), Os batizados em Cristo são descendentes
de Abrãao (Gl 3.26-29), tem o sacerdócio semelhante ao de Melquisedeque (Gn
14.18-20; Hb 7) [...] Cristo está presente em Êxodo como o tabernaculo de Deus
(Êx 25.1-40.38; Jo 1.14, 17), é o sacrifício pelo povo (Êx 24.8; Mt 26.27-28)
[...] Em Levitico Ele é o Cordeiro Sacrificial para tirar o pecado (Lv 1.10;
4.32; Jo 1.19), é resgate por muitos (Mc 10.45), é o perfeito sacerdote (Lv 16;
Hb 9-10), Leviticos oferece muitas leis
visando a santidade (Lv 17.1-27.34) e Jesus é o único meio de nos santificarmos
(Hb 10.14) [...] Em números também pode ser visto Cristo na tipologia como:
Novilha vermelha (Nm 19; Hb 9.13); A serpente erguida para trazer vida (21.4-9;
Jo 3.14-15) Cristo zombou dos demônios e os expôs a vergonha quando foi
levantado na Cruz (Cl 2.15), a água que jorrou da rocha (Nm 20.11; I Co 10.4)
[...] No Livro de deuteronômio Ele é visto tipificado como: 1. Moisés foi o
mediador e tipificava Cristo (Dt 30.11-14; ), 2. Moisés convidou o povo para
uma aliança no coração (Dt 6.6; 30.6), o povo falhou por causa da fraqueza
humana e tornou a lei obsoleta (Rm 8.3; Hb 8.13), Jesus por meio do Espírito
Santo transforma o coração humano (Jo 3.1-15; Rm 5.5), 3. também é visto como o
Cordeiro pascal (Dt 16.1-17; I Co 5.7); Como o profeta esperado (Dt 18.15-22; J0
5.46) [...] a ênfase de Deuteronômio sobre a terra prometida antevê a esperança
de novos céus e nova terra que Cristo oferece
todos os que crêem Nele [...]” (Bíblia de estudo Genebra, pp.7-222)
Se nós observássemos
todo o Velho Testamento fala sobre Jesus, o povo vivia numa espera expectadora
e um dia Ele nasceu, como as escrituras haviam prescrito. Também devemos ficar
alerta, pois Ele vai voltar como afirmam as Escrituras, afinal as Escrituras
apontam sempre para Ele.
2.4 As Escrituras afirmam que ter uma vida
religiosa sem vida cristã é viver em vão. Tg 1.26-27
Tiago viveu
em uma época em que o cristianismo cresceu bastante, mas havia também muitos
cristãos professos que não viviam conforme diziam crer (Tg 1.22), daí que Tiago
falou que a fé sem obras é morta (Tg 2.17), agora ele traz esta palavra sobre a
questão da religiosidade, pois muitos que diziam ser cristãos eram abastados e
deixavam as viúvas e órfãos da localidade sem amparo, além disso, viviam com
sua língua difamando e falando dos outros (Tg 1.26; 3.9) e tendo prazer nas
práticas do mundo. Ele aqui rasga o verbo e diz que aquela religiosidade
daqueles irmãos não servia de nada, pois não tinham uma prática correta do
evangelho. Como estamos vivendo, de acordo com o que pregamos ou pregando e não
vivendo? Jesus além de colocar as Escrituras também se coloca acima de qualquer
ato religioso, isto veremos no ponto abaixo.
3.
JESUS COLOCA A SI PRÓPRIO ACIMA DA
RELIGIOSIDADE. V. 28
Naquela controvérsia
de Jesus com os fariseus, ele faz outra declaração polêmica para aqueles homens
que Ele era “Senhor do Sábado”, novamente Ele declara sua divindade, pois Deus
criou tudo em seis dias e descansou no sétimo, está aqui afirmando que é o
criador do sábado, assim sendo Ele é Deus. Assim sendo se coloca como superior
a todos, veremos um pouco desta superioridade de Cristo a seguir.
3.1 Ele está acima de qualquer outro nome
de pessoa ou instituição. Fp 2.10-11
Nós já
ouvimos falar de muitos nomes de pessoas, empresas e instituições que tiveram
sua história. Aqui Paulo se refere ao nome de Jesus como um nome superior a
tudo que existe. Analise vários nomes que morreram e estão lá seus restos mortais
na tumba. As pessoas vão todos os anos no lugar onde Cristo foi sepultado e
está vazio, pois Jesus está vivo. Seu nome é superior até a morte, pois ela não
pode detê-lo. O seu nome será aclamado por todos os lábios de homens, anjos e demônios.
Todos terão que confessar que Ele é Senhor. Este termo “Senhor” vem do grego
Kyrios e significa Alto, Elevado, Superior, Soberano. Nenhuma pessoa ou
instituição tem este poder, quantos imperadores que tentaram usurpar a sua
glória, todos eles foram vencidos pela morte, ao passo que Jesus permanece. Ele
é o mesmo ontem, hoje e o será eternamente (Hb 13.8). Jesus está acima de tudo
e de todos! ALELUIA!!!
3.2 Ele é a revelação e o sacrifício mais
excelente. Hb 1.1-3
Esta
passagem de hebreus refere-se a forma antiga de Deus se comunicar com o seu
povo na Antiga Aliança e a nova forma Dele falar conosco por meio de Jesus. As
revelações veterotestamentárias apontavam para uma revelação superior. Aqui o
autor aos Hebreus trata que esta revelação superior é Jesus, pois Ele é a
perfeita expressão (revelação) do ser de Deus (v.3a), Jesus revela de maneira
perfeita o pai para nós!
Outra questão
usada também neste trecho é sobre o sacrifício de Cristo, o autor utiliza-se de
uma simbologia rica sobre o sacrifício, pois na Velha Aliança os sacerdotes
ofereciam o sacrifício em pé, indicando que o sacrifício que eles ofereciam era
um paliativo, apontava para um sacrifício superior que viria, ao passo que Jesus
quando ofereceu o sacrifício pelos nossos pecados assentou-se (v.3b), isto
indicava que aquele sacrifício era perfeito e único de uma vez por todas.
3.3 Ele é o único meio legitimo do homem
chegar-se a Deus. I Tm 2.5; Jo 14.6; Rm 8.34; Hb 4.14-16; Hb 10.19-21
Nós com os
nossos pecados não poderíamos nos aproximar de Deus, pois estaríamos completamente
vulneráveis a sua ira. Deus é tão puro de olhos que não pode ver o mal (Hc
1.13). Só de olhar para nós Ele teria que nos condenar, pois o pecado merece a
condenação (Rm 6.23). Deus nos enviou seu filho Jesus para nos perdoar os
pecados e por meio Dele podemos achegarmo-nos a Deus. Ele é o nosso perfeito
sacerdote, foi tentado a nossa semelhança, não pecou e agora pode nos socorrer
quando somos tentados. Ele não é um caminho, nem um intercessor ou um mediador,
mas Ele é único caminho, mediador e intercessor. Você já entrou por este
caminho? Já confessou Jesus como o seu único e suficiente salvador?
CONCLUSÃO:
Esta
mensagem tratou do valor que Jesus dá à religiosidade. Foi trabalhado que Jesus
coloca o ser humano; as Escrituras e a si próprio acima da religiosidade. No
último ponto foi tratado um pouco sobre Jesus como o único meio do homem se
aproximar de Deus, ou seja, Ele é a única religião verdadeira. Não interessa se
você é da igreja há 10 anos, ou se nasceu na igreja, ou se faz parte de uma
grande igreja. Religião não salva! Somente Jesus salva!
O Rev.
Nilson do Amaral fannini, conta que foi visitar uma família. Nesta visita
encontrou um jovem que não olhava nos seus olhos quando falava. Ele chegou junto
daquele jovem e perguntou se aquele jovem já tinha nascido de novo, de imediato
o jovem começou a dizer que nasceu na igreja, tocava na igreja, fazia parte da
mocidade, sua família era tradicional da igreja, etc. O Pastor insistiu na
mesma pergunta e o jovem começou a chorar e disse que jamais havia
experimentando a presença de Deus, aquele decano pastor convidou ele para um
momento de oração e aquele jovem hoje é um dos maiores pregadores apologetas da
atualidade. Aquele jovem antes era religioso apenas, por meio da ministração
daquele homem de Deus tornou-se um cristão autêntico. Eu pergunto: Será que
você é apenas religioso? Já teve um encontro com o Cristo Vivo? Se sua resposta
for negativa, neste instante clame ao Senhor Jesus para morar em seu coração.
REFERENCIAS:
GENEBRA,
BíBlia de Estudo de. 2 ed. Ampl. São Paulo-SP: Cultura Cristã, 2010.
LOPES,
Augustus Nicodemus. Interpretando o Novo testamento: Tiago. 1 ed. São Paulo –
SP: Cultura Cristã, 2006
MARTINS,
José. A Doutrina de Deus. 7 ed. Patrocínio – MG: CEIBEL, 2003
MARTINS,
José. A Doutrina de deus: Deus Espírito. 7 ed. Patrocínio – MG: CEIBEL, 2003
MARTINS,
José. A Doutrina de Deus: Deus Filho. 7 ed. Patrocínio – MG: CEIBEL, 2003
NASCIMENTO,
Adão Carlos. A razão da Nossa Fé. São Paulo-SP: Cultura Cristã, 2002
SMITH,
William S. Introdução ao Novo Testamento I: Mateus a Atos. 5 ed. Patrocínio –
MG: CEIBEL, 1990.
SMITH,
William S. Introdução ao Novo Testamento II: Romanos a Apocalipse. 5 ed. Patrocínio
– MG: CEIBEL, 1990.
Dados Sobre o Autor:
Veronilton
Paz da Silva
Formação
de Evangelista CEIBEL
Formação
de Obreiro IBN
Bacharel
em Teologia pelo ITG
Bacharel
em Missiologia pelo IHT
Graduando
em Letras – Língua portuguesa UEPB
Presbítero
na IPB Monteiro-PB
Missionário
na Congregação Presbiteriana do Serrote
Professor
de Teologia
Assistente
Administrativo na prefeitura Municipal de Monteiro
Sindicalista
no Sindicato dos Funcionários Públicos do Cariri
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