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terça-feira, 17 de dezembro de 2013

ESBOÇO DE SERMÃO BASEADO EM APOCALIPSE 4.1-11



Veredas da Justiça: Sermões que Edificam

TEXTO: APOCALIPSE 4.1-11
1 Depois destas coisas, olhei, e eis não somente uma porta aberta no céu, como também a primeira voz que ouvi, como de trombeta ao falar comigo, dizendo: Sobe para aqui, e te mostrarei o que deve acontecer depois destas coisas. 2 Imediatamente, eu me achei em espírito, e eis armado no céu um trono, e, no trono, alguém sentado; 3 e esse que se acha assentado é semelhante, no aspecto, a pedra de jaspe e de sardônio, e, ao redor do trono, há um arco-íris semelhante, no aspecto, a esmeralda. 4 Ao redor do trono, há também vinte e quatro tronos, e assentados neles, vinte e quatro anciãos vestidos de branco, em cujas cabeças estão coroas de ouro. 5 Do trono saem relâmpagos, vozes e trovões, e, diante do trono, ardem sete tochas de fogo, que são os sete Espíritos de Deus. 6 Há diante do trono um como que mar de vidro, semelhante ao cristal, e também, no meio do trono e à volta do trono, quatro seres viventes cheios de olhos por diante e por detrás. 7 O primeiro ser vivente é semelhante a leão, o segundo, semelhante a novilho, o terceiro tem o rosto como de homem, e o quarto ser vivente é semelhante à águia quando está voando. 8 E os quatro seres viventes, tendo cada um deles, respectivamente, seis asas, estão cheios de olhos, ao redor e por dentro; não têm descanso, nem de dia nem de noite, proclamando: Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, aquele que era, que é e que há de vir. 9 Quando esses seres viventes derem glória, honra e ações de graças ao que se encontra sentado no trono, ao que vive pelos séculos dos séculos, 10 os vinte e quatro anciãos prostrar-se-ão diante daquele que se encontra sentado no trono, adorarão o que vive pelos séculos dos séculos e depositarão as suas coroas diante do trono, proclamando: 11 Tu és digno, Senhor e Deus nosso, de receber a glória, a honra e o poder, porque todas as coisas tu criaste, sim, por causa da tua vontade vieram a existir e foram criadas”.

INTRODUÇÃO

O salmista Davi traz uma referencia messiânica no Salmo 24 falando de Cristo como um Rei guerreiro que saiu para a batalha e depois retorna vitorioso, abrindo-se os portões reais para que Ele entre, assim descreve o salmista:

7 Levantai, ó portas, as vossas cabeças; levantai-vos, ó portais eternos, para que entre o Rei da Glória. 8 Quem é o Rei da Glória? O SENHOR, forte e poderoso, o SENHOR, poderoso nas batalhas. 9 Levantai, ó portas, as vossas cabeças; levantai-vos, ó portais eternos, para que entre o Rei da Glória. 10 Quem é esse Rei da Glória? O SENHOR dos Exércitos, ele é o Rei da Glória” (Sl 24.7-10)

Parece que Davi descreveu algo muito parecido com João, a diferença é que Davi viu ainda as portas se abrindo, ao passo que João viu Ele já dentro no trono, dentro dos portões, agora chamando João para subir e receber revelação Dele.

Joao no capítulo 1 traz uma verdade consoladora do Cristo glorificado presente e atuando na igreja, Ele estava passeando dentro da igreja (1.11-12); o seu aspecto era majestoso e de um guerreiro divino pronto a defender a igreja (v.14-16), aquele que João viu agonizando no madeiro, cheio de sangue e poeira, agora estava vivo pelos séculos dos séculos (v.17-18), as suas mãos que João tinham visto machucadas pelos cravos na cruz agora sustentava a sua igreja (v.20), nos capítulos 2 -3 ele traz para as igrejas da Ásia uma carta de amor de Cristo, nas quais Ele repreende, consola, exorta e faz promessas à igreja.

No capitulo 4 João agora ver Jesus na sua dignidade real, rodeado da sua corte angelical, uma porta se abre no céu e João é convidado para receber esta grande revelação do Senhor (v.1), os romanos viam Cesar sentado na sua corte, João viu que quem estava no controle de tudo não era o império romano, mas o Senhor Jesus. Aquela igreja sofredora precisava saber disso, precisava entender que por traz da face carrancuda dos acontecimentos havia a face sorridente da providencia de Deus, sobre esta revelação, trazida por Jesus extrairemos algumas lições que têm como base o tema abaixo.

TEMA: JESUS TRAZ A REVELAÇÃO DE DEUS PARA SUA IGREJA

1.       AS CIRCUNSTANCIAS EM QUE SE DEU A REVELAÇÃO. V.1
1 Depois destas coisas, olhei, e eis não somente uma porta aberta no céu, como também a primeira voz que ouvi, como de trombeta ao falar comigo, dizendo: Sobe para aqui, e te mostrarei o que deve acontecer depois destas coisas.

1.1    Quando João recebeu a revelação todas as portas da terra haviam se fechado para ele. Ap 1.9
9 Eu, João, irmão vosso e companheiro na tribulação, no reino e na perseverança, em Jesus, achei-me na ilha chamada Patmos, por causa da palavra de Deus e do testemunho de Jesus”.

1.2    Quando João recebeu a revelação, Deus lhe abriu uma porta no céu. V.1a
1 Depois destas coisas, olhei, e eis não somente uma porta aberta no céu [...]”

1.3    Quando João recebeu a revelação recebeu também a certeza do cumprimento. V.1b
“[...] como também a primeira voz que ouvi, como de trombeta ao falar comigo, dizendo: Sobe para aqui, e te mostrarei o que deve acontecer depois destas coisas”.

2.       O QUE SERÁ MOSTRADO NA REVELAÇÃO. V.2-3

2.1    Ele viu Um trono no céu. V.2a
2 Imediatamente, eu me achei em espírito, e eis armado no céu um trono [...]”

2.2    Ele viu alguém assentado no trono, cujo aspecto era majestoso. V.2b, 3a
“[...] e, no trono, alguém sentado; 3 e esse que se acha assentado é semelhante, no aspecto, a pedra de jaspe e de sardônico [...]”

2.3    Ele viu que do trono Emana luz. V.3b
“[...] e, ao redor do trono, há um arco-íris semelhante, no aspecto, a esmeralda”.

3.       A ADORAÇÃO NO CÉU, O MODELO PARA NOSSA ADORAÇÃO NA TERRA É APRESENTADA NA REVELAÇÃO. V.4-11

3.1    A adoração precisa ser feita com pureza. V.4
4 Ao redor do trono, há também vinte e quatro tronos, e assentados neles, vinte e quatro anciãos vestidos de branco, em cujas cabeças estão coroas de ouro.

3.2    A adoração é feita com o auxílio do Espírito Santo. V.5
5 Do trono saem relâmpagos, vozes e trovões, e, diante do trono, ardem sete tochas de fogo, que são os sete Espíritos de Deus.

3.3    A adoração deve ser constante. V.6-8
6 Há diante do trono um como que mar de vidro, semelhante ao cristal, e também, no meio do trono e à volta do trono, quatro seres viventes cheios de olhos por diante e por detrás. 7 O primeiro ser vivente é semelhante a leão, o segundo, semelhante a novilho, o terceiro tem o rosto como de homem, e o quarto ser vivente é semelhante à águia quando está voando. 8 E os quatro seres viventes, tendo cada um deles, respectivamente, seis asas, estão cheios de olhos, ao redor e por dentro; não têm descanso, nem de dia nem de noite, proclamando: Santo, Santo, Santo é o Senhor Deus, o Todo-Poderoso, aquele que era, que é e que há de vir”.

3.4    A adoração deve ser com gratidão a Deus. V.9
9 Quando esses seres viventes derem glória, honra e ações de graças ao que se encontra sentado no trono, ao que vive pelos séculos dos séculos”.

3.5    A adoração pode apresentar alguns aspectos visíveis. V.10-11

a)       Prostra-se diante de quem é adorado. V.10a
10 os vinte e quatro anciãos prostrar-se-ão diante daquele que se encontra sentado no trono [...]”

b)       Reconhecimento da exclusividade de quem é adorado.V.10b
[...] adorarão o que vive pelos séculos dos séculos e depositarão as suas coroas diante do trono”.

c)       Valorização de quem é adorado. V.11
11 Tu és digno, Senhor e Deus nosso, de receber a glória, a honra e o poder, porque todas as coisas tu criaste, sim, por causa da tua vontade vieram a existir e foram criadas”.

CONCLUSÃO
Nós vimos nesta mensagem que Jesus traz a revelação de Deus para sua igreja, extraímos algumas lições que foram assim enunciadas: Primeira, As circunstancias em que se deu a revelação: Quando João recebeu a revelação todas as portas da terra haviam se fechado para ele, Deus lhe abriu uma porta no céu e recebeu a certeza do cumprimento. Segunda, o que será mostrado na revelação: Ele viu Um trono no céu, alguém assentado no trono, cujo aspecto era majestoso e que do trono Emana luz. Terceira, a adoração no céu, o modelo para nossa adoração na terra é apresentada na revelação: A adoração precisa ser feita com pureza, com o auxílio do Espírito Santo, constante, com gratidão a Deus e pode apresentar alguns aspectos visíveis como prostra-se diante de quem é adorado, reconhecimento da exclusividade de quem é adorado e valorização de quem é adorado.


APLICAÇÃO

A adoração é algo primordial que define quem é salvo ou perdido, quem pertence a Deus ou ao diabo, quem é luz ou trevas, e o modo Dele ser adorado é prescrito por Ele próprio e não pelos adoradores, sobre isso a Confissão de Fé de Westminster trata sobre a verdadeira adoração afirma que:

A luz da natureza mostra que há um Deus que tem domínio e soberania sobre tudo, que é bom e faz bem a todos, e que, portanto, deve ser temido, amado, louvado, invocado, crido e servido de todo o coração, de toda a alma e de toda a força; mas o modo aceitável de adorar o verdadeiro Deus é instituído por ele mesmo e tão limitado pela sua vontade revelada, que não deve ser adorado segundo as imaginações e invenções dos homens ou sugestões de Satanás nem sob qualquer representação visível ou de qualquer outro modo não prescrito nas Santas Escrituras (CFW Capítulo XXI, Seção I, DO CULTO RELIGIOSO E DO DOMINGO. Extraído de: http://www.monergismo.com/textos/credos/cfw.htm)

Como temos adorado ao Senhor? Seguimos o modelo do céu, ou as invencionices e propostas de homens ou de Satanás? Qual deve ser a minha e a sua postura na adoração? Saiba que só adora a Deus quem de fato pertence a Ele, se você ainda tem louvado a si mesmo ou a outros seres, você não é um verdadeiro adorador, ou seja, não pertence a Cristo e por conseguinte não entrará no céu. Mas, hoje você pode passar a ser um verdadeiro adorador entregando-se a Jesus, rendendo-se a Ele e o reconhecendo como seu Único e Suficiente Senhor e Salvador. Faça isto agora em Nome de Jesus! Amém!

AUTOR: Missº Veronilton Paz da Silva


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