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sexta-feira, 21 de novembro de 2025

ESBOÇO DE SERMÃO BASEADO EM LUCAS 2.43-45

TEXTO: LUCAS 2.43-45

INTRODUÇÃO

Nós estamos vendo neste texto sobre o nascimento e infância de Jesus, temos visto que Deus é soberano usando um decreto de rei ímpio para levar José e Maria ao lugar certo e hora certa de Jesus nascer (vv.1-6), deppois observamos que nosso coração deve parecer com a manjedoura e não com a hospedaria, pois na primeira havia lugar para Jesus e na segunda não (v.7), após isso observamos que os homens deve se encontrar com Jesus como os pastores de Belém (vv.8-20), verificamos ainda que Jesus é o nome do nosso Rei Salvador (v.21), ainda exaurimos que Jesus cumpriu a lei da purificação e resgate para nos purificar e resgatar para salvação (vv.22-24), ainda percebemos que Deus usa homens e mulheres como autênticos cidadãos do reino como Simeão e Ana (vv.25-38), após isso vimos que Jesus se fez totalmente homem para implantar o reino na terra (vv.39-40), então explicitamos que Jesus, como homem, fez parte de uma família da aliança (vv.41,42), neste instante nós iremos dizer que Jesus como homem foi esquecido por seus pais e o mesmo pode ocorrer conosco, sobre isso iremos falar tendo como base o assunto e tema expostos.

ASSUNTO: O EVANGELHO DO REINO DE DEUS!

TEMA: NÃO PODEMOS ESQUECER JESUS, POIS ELE É O REI DO REINO!

I. UMA ATITUDE DESCUIDADA DOS PAIS: ESQUECERAM-NO EM JERUSALÉM (V.43).

a. Eles estavam envolvidos com a festa da páscoa e esqueceram de Jesus (v.43).

A passagem nos diz que eles se envolveram com as coisas de Deus e acabaram esquecendo Jesus:

“Terminados os dias da festa, ao regressarem, permaneceu o menino Jesus em Jerusalém, sem que seus pais o soubessem” (v.43). Aplicações: I. Alguém pode estar encolvido na Igreja e se esquecer de Jesus: 27 Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela que subsiste para a vida eterna, a qual o Filho do Homem vos dará; porque Deus, o Pai, o confirmou com o seu selo. 28 Dirigiram-se, pois, a ele, perguntando: Que faremos para realizar as obras de Deus? 29 Respondeu-lhes Jesus: A obra de Deus é esta: que creiais naquele que por ele foi enviado” (Jo 6.27-29). II. A pior coisa é você está na obra e esquecer o Deus da obra: “Marta agitava-se de um lado para outro, ocupada em muitos serviços. Então, se aproximou de Jesus e disse: Senhor, não te importas de que minha irmã tenha deixado que eu fique a servir sozinha? Ordena-lhe, pois, que venha ajudar-me (Lc 10.40). III. Ter comunhão com o Deus da obra é anterior ao fazer a obra: 13 Depois, subiu ao monte e chamou os que ele mesmo quis, e vieram para junto dele. 14 Então, designou doze para estarem com ele e para os enviar a pregar” (Mc 3.13-14).

b. Uma igreja pode trabalhar para Cristo e esquecer Dele.

A Bíblia nos diz que o povo de Deus pode correr o risco de se envolver com a obra e deixar Cristo de fora da nossa agenda. Vejamos algumas lições: I. Marta trabalhava para Cristo, mas não parava para escutar Jesus: 41 Respondeu-lhe o Senhor: Marta! Marta! Andas inquieta e te preocupas com muitas coisas. 42 Entretanto, pouco é necessário ou mesmo uma só coisa; Maria, pois, escolheu a boa parte, e esta não lhe será tirada (Lc 10.41,42). II. A Igreja de Éfeso tinha boa doutrina, mas esqueceu Jesus: “Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor” (Ap 2.4). III. Os pais de Jesus estavam na páscoa e deixaram Jesus para trás: “Terminados os dias da festa, ao regressarem, permaneceu o menino Jesus em Jerusalém, sem que seus pais o soubessem” (Lc 2.43).

c. Quando acontece algo assim, devemos voltar e consertar (Ap 2.5,7).

A Escritura nos revela que precisamos parar, retornar e consertar nossa vida com Deus: 5 Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras; e, se não, venho a ti e moverei do seu lugar o teu candeeiro, caso não te arrependas. 7 Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: Ao vencedor, dar-lhe-ei que se alimente da árvore da vidaque se encontra no paraíso de Deus” (Ap 2.5,7). Anotações: I. Lembrar onde foi que se caiu na frieza (Ap 2.5). II. Arrepender-se de onde errou na busca a Deus (Ap 2.5). III. Voltar á pratica das primeiras obras (Ap 2.5). IV. Ouvir a voz do Espírito Santo falando á Igreja (Ap 2.7).

II. UMA ATITUDE ATRASADA DOS PAIS: COMEÇARAM A PROCURAR DEPOIS DE UM DIA (V.44).

a. A busca a Jesus aconteceu somente um dia depois - muitos protelam o dia do encontro (v.44).

José e Maria como humanos falhos demoraram a perceber que tinham se perdido de Jesus, vejamos: “Pensando, porém, estar ele entre os companheiros de viagem, foram caminho de um dia e, então, passaram a procurá-lo entre os parentes e os conhecidos” (Lc 2.44). Verdades: I. Adiar o dia do encontro é perigoso, pois amanhã pode ser tarde demais: “Vós não sabeis o que sucederá amanhã. Que é a vossa vida? Sois, apenas, como neblina que aparece por instante e logo se dissipa” (Tg 4.14). II. Adiar o dia do encontro é perigoso, pois o dia aceitável ao Senhor é hoje: “Porque ele diz: Eu te ouvi no tempo da oportunidade e te socorri no dia da salvação; eis, agora, o tempo sobremodo oportuno, eis, agora, o dia da salvação” (II Co 6.2). III. Adiar o dia do encontro é perigoso, pois se a morte alcançar não teremos mais oportunidade: 5 Porque os vivos sabem que hão de morrer, mas os mortos não sabem coisa nenhuma, nem tampouco terão eles recompensa, porque a sua memória jaz no esquecimento. 6 Amor, ódio e inveja para eles já pereceram; para sempre não têm eles parte em coisa alguma do que se faz debaixo do sol” (Ec 9.5-6)

b. A busca por Jesus aconteceu depois de perceberem o equivoco - Nunca é tarde para recomeçar a buscar por Jesus (v.44).

O texto nos demonstra que eles ao perceber o equivoco iniciaram a busca por Jesus: “Pensando, porém, estar ele entre os companheiros de viagem, foram caminho de um dia e, então, passaram a procurá-lo entre os parentes e os conhecidos” (v.44). Notas: I. Aqueles que vêm a Jesus em busca do recomeço são acolhidos: “Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora” (Jo 6.37). II. Aqueles que vêm a Jesus em busca do recomeço são restaurados: ”Tu, que me tens feito ver muitas angústias e males, me restaurarás ainda a vida e de novo me tirarás dos abismos da terra” (Sl 71.20). III. Aqueles que vêm a Jesus em busca do recomeço são incluídos em uma família: “Assim, já não sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos, e sois da família de Deus” (Ef 2.19)

c. A busca por Jesus acontece ainda hoje - Como Maria e josé precisamos encontrá-lo (v.44).

Como Maria eJosé ao perceber que perderam foram em busca de achá-lo, nós devemos fazer o mesmo: “Pensando, porém, estar ele entre os companheiros de viagem, foram caminho de um dia e, então, passaram a procurá-lo entre os parentes e os conhecidos” (v.44). Pontuações: I. Uns o procuram na cruz, mas esta está vazia e Ele foi tirado da cruz: “E, tirando-o do madeiro, envolveu-o num lençol de linho, e o depositou num túmulo aberto em rocha, onde ainda ninguém havia sido sepultado” (Lc 23.53). II. Outros o procuram no lugar dos mortos, mas ali também está vazio: 5 Estando elas possuídas de temor, baixando os olhos para o chão, eles lhes falaram: Por que buscais entre os mortos ao que vive? 6 Ele não está aqui, mas ressuscitou. Lembrai-vos de como vos preveniu, estando ainda na Galileia” (Lc 24.5,6). III. Ele está vivo aqui e agora, podemos encontrá-lo porque Ele vem ao nosso encontro: “Ao cair da tarde daquele dia, o primeiro da semana, trancadas as portas da casa onde estavam os discípulos com medo dos judeus, veio Jesus, pôs-se no meio e disse-lhes: Paz seja convosco!” (Jo 20.19).

III. UMA ATITUDE SENSATA: VOLTARAM À JERUSALÉM À SUA PROCURA (V.45).

a. Eles não o encontraram de outras formas (v.45a)

Eles não o encontraram entre os parentes e conhecidos, embora o tivessem procurado, pois não estava lá, conforme se observa: “E, não o tendo encontrado, voltaram a Jerusalém à sua procura” (v.45). Explicações: I. Eles buscaram Jesus de outras formas e não conseguiram, pois estavam buscando na porta errada: “E, não o tendo encontrado […]” (v.45a). II. Eles buscaram Jesus de outras formas, os homens buscam a Deus por muitos métodos, mas o Deus Verdadeiro ainda será desconhecido para eles enquanto não o encontrarem: 22 Então, Paulo, levantando-se no meio do Areópago, disse: Senhores atenienses! Em tudo vos vejo acentuadamente religiosos; 23 porque, passando e observando os objetos de vosso culto, encontrei também um altar no qual está inscrito: Ao Deus Desconhecido. Pois esse que adorais sem conhecer é precisamente aquele que eu vos anuncio” (At 17.22,23). III. Eles buscaram a Jesus de outras formas, mas só faltava ir em um lugar buscá-lo, você pode buscar em outras portas, mas a única porta da solução é Jesus: “Eu sou a porta. Se alguém entrar por mim, será salvo; entrará, e sairá, e achará pastagem” (Jo 10.9).

b. Eles voltaram ao lugar de paz para encontrá-lo. V.45

Eles retornaram à Jerusalém (lugar de paz) para encontrá-lo, vejamos: “E, não o tendo encontrado, voltaram a Jerusalém à sua procura” (v.45b). Verdades: I. Jerusalém significa morada de paz, encontramos Jesus quando tivermos paz com Deus: “Ora, o Senhor da paz, ele mesmo, vos dê continuamente a paz em todas as circunstâncias. O Senhor seja com todos vós” (II Ts 3.16). II. Jerusalém significa morada de paz, encontramos Jesus, somos justificados pela fé e recebemos paz com Deus: “Justificados, pois, mediante a fé, temos paz com Deus por meio de nosso Senhor Jesus Cristo” (Rm 5.1). III. Jerusalém significa morada de paz, encontramos Jesus e Ele traz a paz ao nosso coração: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mundo. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize” (Jo 14.27).

c. Um resultado satisfatório: Eles o encontraram finalmente. V.46

Após a busca de três dias o encontraram conforme o texto nos diz: “Três dias depois, o acharam no templo, assentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os” (v.46). Impressões: I. Quem o busca, encontra pois é uma promessa de Deus: “Eu amo os que me amam; os que me procuram me acham” (Pv 8.17). II. Quem o busca, encontra, quando o faz com ingegridade de coração: “Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração” (Jr 29.13). III. Quem o busca, encontra, sua vida nunca mais será a mesma: “E, assim, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas antigas já passaram; eis que se fizeram novas” (II Co 5.17).

CONCLUSÃO:

Nós observamos nesta mensagem que não podemos esquecer de Jesusm, o Rei do Reino. Observamos que houve uma atitude descuidada dos pais de Jesus, o esquecendo em Jerusalém; Uma atitude atrasada, deixando para o procurar depois de um dia e; Uma atitude sensata, voltando a Jerusalém à sua procura até que o encontraram. Aplicação: Crentes: Você não pode se descuidar da sua vida espiritual esquecendo de Jesus, deixando de ter comunhão com Ele, se porventura você percebe que em algum momento abandonou seu primeiro amor, hoje busque-o até encontrá-lo, clame desesperadamente por Jesus, você está perdido dentro da Igreja, clame por Jesus agora, faça como José e Maria, busque-o até encontrá-lo, há dois sentidos nisso, a busca para salvação e a busca para intimidade. Você já é um salvo e perdeu a intimidade, peça hoje ao Senhor. Não Crentes: Nós vimos em uma parte desta mensagem que Precisamos buscar ao Senhor enquanto há tempo, pois o amanhã é um dia incerto e o tempo da oportunidade e dia da salvação é hoje, agora. Você deseja ter um encontro com Jesus, quer ter certeza de vida eterna? Renda-se a Cristo! Quer fazer isso hoje!

 AUTOR: Pastor Veronilton Paz da Silva

ESBOÇO DE SERMÃO BASEADO EM LUCAS 2.41,42

TEXTO: LUCAS 2.41,42

41 Ora, anualmente iam seus pais a Jerusalém, para a Festa da Páscoa. 42 Quando ele atingiu os doze anos, subiram a Jerusalém, segundo o costume da festa”.

INTRODUÇÃO

O reino de Deus está presente a partir da pessoa de Jesus, tudo que fazemos deve estar envolvido nesse reino. Os evangelho tratam desser reino, neste momento tratando sobre a família de Jesus, nós observaremos algumas verdades sobre a família presente no reino de Deus, faremos isso a partir do assunto tema expostos.

ASSUNTO: O EVANGELHO DO REINO DE DEUS!

TEMA: A RELIGIOSIDADE DE JESUS COMO HOMEM NA FAMÍLIA DO REINO!

I. MARIA E JOSÉ TINHAM UM DEVER E PRIVILÉGIO DE CRIAREM OS SEUS FILHOS NA FÉ. VV.41,42

1. Compromisso com as atividades da Igreja (v.41).

A Páscoa era uma festa importantíssima para o povo de Israel em que se participava com a família inteira (v.41). Lições: A. Não enviem seus filhos à Igreja venham com eles: “Ora, anualmente iam seus pais a Jerusalém, para a Festa da Páscoa”(v.41). B. Não negligenciem o ato de congregar, seus filhos estão vendo: “Congregai o povo, santificai a congregação, ajuntai os anciãos, reuni os filhinhos e os que mamam; saia o noivo da sua recâmara, e a noiva, do seu aposento” (Jl 2.16). C. Não tenha irreverência no culto, pois está sendo mau exemplo para os filhos: “Guarda o pé, quando entrares na Casa de Deus; chegar-se para ouvir é melhor do que oferecer sacrifícios de tolos, pois não sabem que fazem mal” (Ec 5.1)

2. Compromisso com a criação dos filhos no caminho do Senhor (Pv 22.6).

Os pais tem um compromisso intransferível de criar os filhos no caminho do Senhor (Pv 22.6). Algumas aplicações: A. Para criar os filhos no caminho do Senhor é preciso ensinar desde a infância: “Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele” (Pv 22.6). B. Para criar os filhos no caminho do Senhor é preciso discipinar e dar limites: “O que retém a vara aborrece a seu filho, mas o que o ama, cedo, o disciplina” (Pv 13.24). C. Quando ensinamos os filhos no caminho do Senhor, eles conhecerão a Palavra de Deus: “E que, desde a infância, sabes as sagradas letras, que podem tornar-te sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus” (II Tm 3.15).

3. Compromisso de ser exemplo para os filhos observar e seguir (II Ts 3.9).

Os pais ao ensinar os seus filhos devem ser eles mesmos exemplo para que eles imite: “Não porque não tivéssemos esse direito, mas por termos em vista oferecer-vos exemplo em nós mesmos, para nos imitardes” (II Ts 3.9). Verdades: A. Não devemos fazer tropeçar ninguém, nem nossos filhos: “Não vos torneis causa de tropeço nem para judeus, nem para gentios, nem tampouco para a igreja de Deus” (I Co 10.32). B. Devemos não apenas falar, mas ter atitudes corretas: “E tudo o que fizerdes, seja em palavra, seja em ação, fazei-o em nome do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai” (Cl 3.17). C. O nosso viver correto, além de convencer pessoas, glorifica a Deus: “Mantendo exemplar o vosso procedimento no meio dos gentios, para que, naquilo que falam contra vós outros como de malfeitores, observando-vos em vossas boas obras, glorifiquem a Deus no dia da visitação” (I Pe 3.12).

II. MARIA E JOSÉ TINHAM UM PRIILÉGIO DE ADORAR EM FAMÍLIA. V.42

1. Maria e José levavam os filhos para o templo (v.42).

O texto da Escritura nos diz que os pais de Jersus o levaram para a Igreja da época: “Quando ele atingiu os doze anos, subiram a Jerusalém, segundo o costume da festa” (v.42). Notas: A. reunir para culto comunitário sempre foi prática nas igreja: 12 Então, voltaram para Jerusalém, do monte chamado Olival, que dista daquela cidade tanto como a jornada de um sábado. 13 Quando ali entraram, subiram para o cenáculo onde se reuniam Pedro, João, Tiago, André, Filipe, Tomé, Bartolomeu, Mateus, Tiago, filho de Alfeu, Simão, o Zelote, e Judas, filho de Tiago. 14 Todos estes perseveravam unânimes em oração, com as mulheres, com Maria, mãe de Jesus, e com os irmãos dele” (At 1.12-14). B. As crianças sempre fizeram parte do culto divino: “Enquanto Esdras orava e fazia confissão, chorando prostrado diante da Casa de Deus, ajuntou-se a ele de Israel mui grande congregação de homens, de mulheres e de crianças; pois o povo chorava com grande choro” (Ed 10.1). C. Deixar de conduzir os filhos ao templo é pecado de negligência: “Quando ele atingiu os doze anos, subiram a Jerusalém, segundo o costume da festa” (v.42).

2. Maria e José envolviam os filhos nas atividades espirituais do povo de Deus (v.42)

O texto nos informa que o casal envolvia seu filho nas atividades da Igreja daquele tempo (v.42). Explicações: A. Maria e José levaram Jesus ao templo para participar do culto: “Quando ele atingiu os doze anos, subiram a Jerusalém, segundo o costume da festa” (v.42). B. Os pais sempre levaram as crianças ao lugar de culto divino: “Ajuntai o povo, os homens, as mulheres, os meninos e o estrangeiro que está dentro da vossa cidade, para que ouçam, e aprendam, e temam o Senhor, vosso Deus, e cuidem de cumprir todas as palavras desta lei” (Dt 31.12). C. Deixar de envolver os filhos nas atividades da Igreja é pecado: “Ensinai-as a vossos filhos, falando delas assentados em vossa casa, e andando pelo caminho, e deitando-vos, e levantando-vos” (Dt 11.19).

3. José e Maria levavam ao templo para continuar o culto de casa (v.42).

Todos os judeus realizavam culto doméstico e quando íam à reunião era para continuar o culto: “Quando ele atingiu os doze anos, subiram a Jerusalém, segundo o costume da festa” (v.42). Pontuações: A. O culto começava em casa com homem, mulher e filhos: 6 Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração; 7 tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te” (Dt 6.6,7). B. O culto doméstico era para inculcar nos filhos a Palavra de Deus: “Tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te” (Dt 6.7). C. O culto doméstico era um preparo para o culto comunitário: “Quando ele atingiu os doze anos, subiram a Jerusalém, segundo o costume da festa” (v.42).

III. MARIA E JOSÉ SABIAM QUE A IGREJA É UMA PARCEIRA NA FORMAÇÃO ESPIRITUAL DOS NOSSOS FILHOS. V.42

1. Devemos ensinar nossos Filhos a ter prazer de ir à casa de Deus (v.42).

Devemos mostrar aos filhos que ir sereunir como igreja é um deleite e não um peso: “Quando ele atingiu os doze anos, subiram a Jerusalém, segundo o costume da festa” (v.42). Pontos: A. É preciso ir ao templo com prazer e alegria: 1 Quão amáveis são os teus tabernáculos, Senhor dos Exércitos! 2 A minha alma suspira e desfalece pelos átrios do Senhor; o meu coração e a minha carne exultam pelo Deus vivo!” (Sl 84.1-2). B. É preciso ir ao templo para cultuar de forma reverente ao Senhor: “O Senhor, porém, está no seu santo templo; cale-se diante dele toda a terra” (Hc 2.20). C. É preciso ir ao templo para ouvir a exposição da Palavra de Deus: “A exposição das tuas palavras esclarece e dá entendimento aos simples” (Sl 119.130).

2. Devemos ensinar nossos filhos a responsabilidade de separar uma porção de tempo para o culto a Deus (v.42).

Nós devemos separar tempo para o Senhor: “Quando ele atingiu os doze anos, subiram a Jerusalém, segundo o costume da festa” (v.42). Explicações: A. Deus nos deu tempo para realizar tudo que planejarmos: “Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para todo propósito debaixo do céu” (Ec 3.1). B. Deus nos ordenar separar um dia para culto: 1. Sétimo dia no Velho Testamento: “Seis dias trabalhareis, mas o sétimo será o sábado do descanso solene, santa convocação; nenhuma obra fareis; é sábado do Senhor em todas as vossas moradas” (Lv 23.3). 2. Primeiro Dia da Semana no Novo Testamento: “No primeiro dia da semana, estando nós reunidos com o fim de partir o pão, Paulo, que devia seguir viagem no dia imediato, exortava-os e prolongou o discurso até à meia-noite” (At 20.7). C. Deus nos ordena a não negligenciar a congregação: “Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima” (Hb 10.25)

3. Devemos ensinar aos nossos filhos para que eles repassem para as gerações futuras as maravilhas do Senhor (Sl 78.4).

Pais precisam ensinar seus filhos sobre o favor de Deus, sua obra maravilhosa em nós (Sl 78.4). Ensinos: A. Quando foi instituída a páscoa, Deus ordenou que isso fosse repassada para seus filhos: 26 Quando vossos filhos vos perguntarem: Que rito é este? 27 Respondereis: É o sacrifício da Páscoa ao Senhor, que passou por cima das casas dos filhos de Israel no Egito, quando feriu os egípcios e livrou as nossas casas. Então, o povo se inclinou e adorou” (Êx 12.26,27). B. Deus nos diz que o ensino cristão deve estar de geração em geração pelos descendentes: “Não o encobriremos a seus filhos; contaremos à vindoura geração os louvores do Senhor, e o seu poder, e as maravilhas que fez” (Sl 78.4). C. Deus nos chamou para ser o nosso Deus e da nossa descendência depois de nós: “Estabelecerei a minha aliança entre mim e ti e a tua descendência no decurso das suas gerações, aliança perpétua, para ser o teu Deus e da tua descendência” (Gn 17.7).

CONCLUSÃO:

Nós vimos que Maria e José tinham o privilégio de criar os filhos no caminho do Senhor, adorar em família e ter a Igreja com parceira na educação cristã dos filhos. Aplicação: Crentes: Nós precisamos criar nossos filhos de acordo com a Palavra de Deus, dando limite , trazendo eles aos cultos, ensinando a verdade do evangelho para que levam o bastão da fé cristão á frente. Não Crentes: Nós vimos em uma parte da mensagem que Timóteo conheceu a Escritura desde a infância e devido a isso recebeu a salvação pela fé em Jesus, isto é, se você hoje depositar sua fé em Jesusm receberás certeza de vida eterna. Você quer fazer isso hoje?

AUTOR: Pastor Veronilton Paz da Silva

 

sexta-feira, 7 de novembro de 2025

ESBOÇO DE SERMÃO BASEADO EM LUCAS 2.39-40

TEXTO: LUCAS 2.39-40

39 Cumpridas todas as ordenanças segundo a Lei do Senhor, voltaram para a Galileia, para a sua cidade de Nazaré. 40 Crescia o menino e se fortalecia, enchendo-se de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele.

INTRODUÇÃO

Nós vimos até aqui a Soberania de Deus no nascimento de Jesus (vv.1-6), que nosso coração deve parecer com a manjedoura e não com hospedaria, na pimeira tinha lugar para Cristo e nas segunda, não (v.7). Observamos ainda que os homens como os pastores precisam ter um encontro com Jesus (vv.8-20). Também examinamos que Jesus é o nome do Rei que salva (v.21). Observamos que o Senhor cumpriu a purficação e resgate da lei para nos salvar (vv.22-24), observamos que Ele usa homens e mulheres como cidadãos autênticos do reino como Simeão e Ana (vv.25-39). Agora veremos sobre a humanidade de Jesus e as suas implicações para nós.

ASSUNTO: O EVANGELHODO REINO DE DEUS

TEMA: JESUS SE FEZ TOTALMENTE HOMEM PARA ESTABELECER O REINO NA TERRA

1. JESUS CUMPRIU TODAS AS ORDENANÇAS DA LEI. V.39a

1.1 Jesus não veio para abrogar a lei, mas cumprir. Mt 5.17,18

Jesus não retirou a lei, ele a cumpriu plenamemte, vejamos: A. Jesus não veio para revogar a lei, Ele a cumpriu: “Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir” (Mt 5.17). B. Jesus cumpriu toda a lei sem escapar nada dela: “Porque em verdade vos digo: até que o céu e a terrapassem, nem um i ou um til jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra” (Mt 5.18). C. Jesus cumpriu to toda a lei sem falhar, pois Ele nunca pecou: “Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado” (Hb 4.15). A lei foi cumprida plenamente em Jesus!

1.2 Jesus era a realidade para aquilo que a lei era sombras. Hb 10.1; Cl 2.16,17; Hb 8.5

A lei não era a realidade, mas apontava para seu cumprimento em Jesus, observemos: A. A lei era a sombra da obra realizada por Cristo: 16 Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados, 17 porque tudo isso tem sido sombra das coisas que haviam de vir; porém o corpo é de Cristo” (Cl 2.16-17). B. A lei era a sombra dos bens recebidos futuramente em Cristo: “Ora, visto que a lei tem sombra dos bens vindouros, não a imagem real das coisas, nunca jamais pode tornar perfeitos os ofertantes, com os mesmos sacrifícios que, ano após ano, perpetuamente, eles oferecem” (Hb 10.1). C. A lei era a sombra da realidade celeste na pessoa de Jesus: “Os quais ministram em figura e sombra das coisas celestes, assim como foi Moisés divinamente instruído, quando estava para construir o tabernáculo; pois diz ele: Vê que faças todas as coisas de acordo com o modelo que te foi mostrado no monte” (Hb 8.5). Jesus é a realidade que a lei apontava em símbolos!

1.3 Jesus é o fim principal para onde a lei aponta finalmente. Rm 10.4

A lei tem a finalidade de apresentar Jesus, conforme observamos (Rm 10.4). Anotações: A. A lei serviu de aio para nos conduzir a Cristo: “De maneira que a lei nos serviu de aio para nos conduzir a Cristo, a fim de que fôssemos justificados por fé” (Gl 3.24). B. A lei nos aponta para a realidade do nosso pecado: “Visto que ninguém será justificado diante dele por obras da lei, em razão de que pela lei vem o pleno conhecimento do pecado” (Rm 3.20). C. A lei tem um fim último que é Cristo e sua salvação pela fé: “Porque o fim da lei é Cristo, para justiça de todo aquele que crê” (Rm 10.4). A lei nao serve para nos salvar, ela aponta para Jesus e a sua salvação!

2. JESUS QUIS VIVER COM PESSOAS DESPREZADAS. V.39b

2.1 Jesus foi viver neste local para levar luz para onde estava nas trevas. Mt 4.15-16

A Escritura nos fala que Jesus foi viver em um lugar que as pessoas estavam total escuridão espiritual e foi levar luz para suas trevas (Mt 4.15-16). Notas: A. As pessoas sem Cristo estavam vivendo nas trevas do pecado: 15 Terra de Zebulom, terra de Naftali, caminho do mar, além do Jordão, Galileia dos gentios! 16 O povo que jazia em trevas viu grande luz, e aos que viviam na região e sombra da morte resplandeceu-lhes a luz” (Mt 4.15-16). B.Jeus veio trazer sua luz para que não vivamos mais nas trevas: “De novo, lhes falava Jesus, dizendo: Eu sou a luz do mundo;quem me segue não andará nas trevas; pelo contrário, terá a luz da vida” (Jo 8.12). C. Jesus traz luz e ilumina os olhos do coração para entendermos o evangelho: “Porque Deus, que disse: Das trevas resplandecerá a luz, ele mesmo resplandeceu em nosso coração, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Cristo” (II Co 4.6). Jesus nos traz luz, livrando-nos das trevas do pecado!

2.2 Jesus foi viver neste local para levar vida aos que viviam na sombra da morte. M 4.16

O texto afirma que aquelas pessoas estavam em morte espiritual e perigo eterno, Jesus levou vida àquele lugar (Mt 4.16). Anotaçoes: A. As pessoas daquela região viviam no paganismo, por isso estavam longe de Deus na sombra da morte: “O povo que jazia em trevas viu grande luz, e aos que viviam na região e sombra da morte resplandeceu-lhes a luz” (Mt 4.16). B. As pessoas que estão longe de Cristo no pecado, estão mortas espiritualmente, isto é, na sombra da morte: “Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados” (Ef 2.1). C. As pessoas que estão longe de Cristo precisam recebê-lo para terem vida espiritual e eterna: “Contudo, não quereis vir a mim para terdes vida” (Jo 5.40). Jesus traz vida aos que vivem na morte espiritual!

2.3 Jesus foi viver neste local para levar o arrependimento, a fim de que entrem no reino de Deus. Mt 4.17

Jesus foi para um local de pessoas que viviam desprezadas para lhes anunciar o evangelho: “Daí por diante, passou Jesus a pregar e a dizer: Arrependei-vos,porque está próximo o reino dos céus” (Mt 4.17). Verdades: A. Jesus foi para aquela região, não para ser pop star, mas pregar o evangelho (v.17). B. Jesus na sua pregação falou sobre arrependimento dos pecados para aquelas pessoas (v.17). C. Jesus na pregação enfatizou a urgência de tomar uma decisão para integraro reino (v.17). Jesus levou a Palavra de arrepedimento, somente assim acessaremos o reino de Deus!

3. JESUS EXPERIMENTOU CRESCIMENTO. V.40

3.1 Experimentou crescimento físico. V.40a

A passagem nos diz que Jesus como homem cresceu de forma física: “Crescia o menino e se fortalecia […]” (v.40a). Aplicações: A. É necessário alimentar o nosso corpo para termos crescimento físico: “Porque ninguém jamais odiou a própria carne; antes, a alimenta e dela cuida, como também Cristo o faz com a igreja” (Ef 5.29). B. É necessário cuidar da saúde para termos crescimento físico: “Respondeu-lhes Jesus: Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes” (Lc 5.31). C. É necessário cuidar do corpo para termos crescimento físico: “Porque ninguém jamais odiou a própria carne; antes, a alimenta e dela cuida, como também Cristo o faz com a igreja” (Ef 5.29). Para crescer fisicamente devemos cuidar do corpo!

3.2 Experimentou crescimento intelectual. V.40b

O texto continua dizendo que Jesus cresceu intelectualmente: “Crescia o menino […] enchendo-se de sabedoria […]” (v.40b). Explicações: A. Precisamos estudar para crescermos intelectualmente: “No dia seguinte, ajuntaram-se a Esdras, o escriba, os cabeças das famílias de todo o povo, os sacerdotes e os levitas, e isto para atentarem (estudarem) nas palavras da Lei” (Ne 8.13). B. Precisamos cuidar de preencer a mente com coisas úteis para crescermos intelectualmente: “Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento” (Fp 4.8). C. Precisamos evitar as coisas inuteis como contendas para crescer intelectualmente: “Ora, é necessário que o servo do Senhor não viva a contender, e sim deve ser brando para com todos, apto para instruir, paciente” (II Tm 2.24). O crescimento intelectual é dever do cristão. Então não devemos exaltar a ignorância!

3.3 Experimentou crescimento espiritual. V.40c

Por fim o texto trata sobre o crescimento espiritual de Jesus que deve ser o nosso também (v.40c). Pontuações: A. O crescimento espiritual é fruto da graça de Deus: “Crescia o menino […] e a graça de Deus estava sobre ele” (v.40c). B. O crescimento espiritual se dá por: 1. Vida regular de leitura bíblica: “Buscai no livro do Senhor e lede: Nenhuma destas criaturas falhará, nem uma nem outra faltará; porque a boca do Senhor o ordenou, e o seu Espírito mesmo as ajuntará” (Is 34.16). 2. Oração: “Orai sem Cessar” (I Ts 5.17). 3. Comunhão dos santos na congregação: “Então, disse Davi a toda a congregação: Agora, louvai o Senhor, vosso Deus. Então, toda a congregação louvou ao Senhor, Deus de seus pais; todos inclinaram a cabeça, adoraram o Senhor e se prostraram perante o rei” (I Cr 29.20). C. O crescimento espiritual se dá por uma busca tendo intimidade com Deus: “A intimidade do Senhor é para os que o temem, aos quais ele dará a conhecer a sua aliança” (Sl 25.14). O crente deve crescer espiritualmente, buscar ao Senhor na Palavra, oração e comunhão.

CONCLUSÃO

Nós vimos na mensagem que Jesus se fez totalmente homem para implantar o reino de Deus na terra. Ele cumpriu todas as ordenanças da lei, nos livrando da condenação da Lei para salvação; Ele foi viver com pessas desprezadas para trazer luz, vida eterna desde que se arrependessem e; passou por crescimento fisico, intelectual e espiritual. Aplicação: Crentes: Somos livres da condenação da lei, pessoas que impoem a lei para salvação estão desligados de Jesus. Ele veio até nós quando merecíamos seu desprezo, Ele nos acolheu com amor, assim sendo, nada que você faça para ele é comparável ao que Ele fez por você. Jesus cresceu e nós também devemos crescer física, intelecual e espirtualmente. Não Crentes: Nós vimos numa parte da mensagem que Jesus disse que para a pessoa entrar no reino de Deus deveria se arrepender dos seus pecados. Você gostaria de render seu coração a Jesus e ter certeza de salvação, entrando no reino de Deus? Arrependa-se hoje e aceite Jesus como seu Único Senhor e Salvador. Quer fazer isso agora?

 

quinta-feira, 9 de outubro de 2025

ESBOÇO DE SERMÃO BASEADO EM SALMOS 119.1-8

TEXTO: SALMOS 119.1-8

INTRODUÇÃO

A Escritura é a Palavra inspirada (verbal e plenária) por Deus (II Tm 3.16), inerrante (Sl 19.7), infalível (Js 21.45), por meio Dela Deus fala conosco (Jo 5.39), superior a qualquer tradição (Mt 15.1-6). O Salmo 119 tem 176 versículos, sendo o mais longo do Saltério e capítulo mais extenso das Escrituras. Neste Salmo é realizado um acróstico com as letras do alfabeto hebraico tratando da excelência da Palavra de Deus, nesta parte o salmista trata sobre a bem-aventurança do povo obedecer à Lei divina, sobre isso veremos algumas lições a partir do assuto e tema expostos.

ASSUNTO: SOLA SCRIPTURA - SOMENTE AS ESCRITURAS

TEMA: A FELICIDADE DA OBEDIÊNCIA À PALAVRA DE DEUS

I. A OBSERVÂNCIA DA PALAVRA DE DEUS. VV.1-3

1. É andar em feliz obediência (V1).

Observamos a Palavra de Deus obedecendo ao Senhor de modo contente (v.1), sobre isso observamos que: A. É bem-aventurado (Gr. Makário) o que vive em santidade: “Bem-aventurados os irrepreensíveis no seu caminho […]” (v.1a). B. É bem-aventurado o que anda no ensinamento da lei divina: “[…] que andam na lei do Senhor” (v.1b). C. É bem-aventurado o que ouve, lê e pratica a Palavra de Deus: “Bem-aventurados aqueles que leem e aqueles que ouvem as palavras da profecia e guardam as coisas nela escritas, pois o tempo está próximo” (Ap 1.3). Para ter plena felicidade é preciso obedecer a Palavra de Deus!

2. E ter as Prescrições Divinas guardadas (v.2).

Necessitamos guardar o que o Senhor nos prescreveu na sua Palavra (v2), isto é, sua Palavra revelada, segundo se observa: A. É uma guarda da Palavra Escrita - Prescrições: Hb: Hedotâw, testemunho escrito: “Bem-aventurados os que guardam as suas prescrições […]” (v.2a). B. É guardando de modo total - De todo o seu coração: “[…] e o buscam de todo o coração” (v.2b). C. É guardando que provamos que amamos o Senhor: “Se me amais, guardareis os meus mandamentos” (Jo 14.15). Deus tem uma vontade prescrita na Palavra Escrita deve ser observada e guardada!

3. É Não viver em transgressão contra essa lei (v.3).

Observams a Palavra de Deus, buscando fugir do pecado (v.3), a respeito disso observamos que: A. O pecado é transgressão da lei de Deus: “Todo aquele que pratica o pecado também transgride a lei, porque o pecado é a transgressão da lei” (I Jo 3.4). B. O pecado é falta de conformidade com a lei de Deus: “Porque eu sei que em mim, isto é, na minha carne, não habita bem nenhum, pois o querer o bem está em mim; não, porém, o efetuá-lo” (Rm 7.18). C. O cristão busca não apenas evitar o erro, mas fazer o certo: “Não praticam iniquidade e andam nos seus caminhos” (v.3). Devemos não apenas evitar o erro, mas seguir o certo que Deus descreve na Palavra!

II. PORQUÊ GUARDAR A PALAVRA DE DEUS. VV.4-6

1. Deus mesmo foi quem ordenou que a sua Palavra fosse guardada (V.4).

Precisamos guardar a Palavra de Deus pois foi ordemdo Senhor (v.4), vejamos: A. A lei é mandamento - Deus ordenou: “Tu ordenaste os teus mandamentos […]” (v.4a). B. A lei deve ser guardada integralmente: “[…] para que os cumpramos à risca” (v.4). C. A lei deve ser guardada por prazer: “Agrada-me fazer a tua vontade, ó Deus meu; dentro do meu coração, está a tua lei” (Sl 40.8). As ordens de Deus são para serem obedecidas!

2. Porque nos incentiva à oração (v.5).

O texto nos mostra que guardando a lei, o salmista foi enconrajado à orar, vejamos: “Tomara sejam firmes os meus passos, para que eu observe os teus preceitos” (v.5). Lições: A. Ele faz uma oração: “Tomara […]” (v.5). B. Ele pede firmeza em Deus: “[…] sejam firmes os meus passos […]” (v.5). C. Ele pede para conseguir guardar os mandamentos: “[…] para que eu observe os teus preceitos” (v.5). Quanto mais nos dispomos à obediência à Palavra de Deus, nós nos dispomos à oração!

3. Porque nos dá coragem para viver a Palavra (v.6)

A obediência aos preceitos divinos nos encoraja a ter prazer na Palavra (v.6), sobre isso observamos que: A. A obediência á Palavra de Deus nos livra da vergonha: “Então, não terei de que me envergonhar, quando considerar em todos os teus mandamentos” (v.6). B. A obediência à Palavra nos dá oportunidade para falar de Cristo com eficácia: “Mantendo exemplar o vosso procedimento no meio dos gentios, para que, naquilo que falam contra vós outros como de malfeitores, observando-vos em vossas boas obras, glorifiquem a Deus no dia da visitação” (I Pe 2.12). C. A obediência à Palavra nos ajuda a falarmos de Cristo com ousadia: “Tendo eles orado, tremeu o lugar onde estavam reunidos; todos ficaram cheios do Espírito Santo e, com intrepidez, anunciavam a palavra de Deus” (At 4.31). Guardando a Palavra de Deus no coração, teremos ousadia para viver segundo a Palavra de Deus!

III. RESULTADO DE GUARDAR A PALAVRA DE DEUS. VV.7-8

1. A guarda da Lei nos traz gratidão ao coração (v.7).

Quanto mais guardamos a Palavra de Deus nós somos tomados por um senso de gratidão (v.7a), vejamos algumas lições: A. A gratidão deve vir de um coração integro: Render-te-ei graças com integridade de coração […]” (v.7). B. A gratidão nos torna parecidos com Jesus: “Tiraram, então, a pedra. E Jesus, levantando os olhos para o céu, disse: Pai, graças te dou porque me ouviste” (Jo 11.41). C. A gratidão é uma ordem de Deus na sua Palavra: “Sede agradecidos” (Cl 3.15). Se observarmos a Palavra do Senhor, devemos ter um coração cheio de ações de graças!

2. A guarda da Lei nos traz o aprendizado de Deus (v.7).

O texto da Escritura nos afirma que ao buscarmos guardar a Palavra, nós aprendemos do Senhor, verifiquemos: “[…] quando tiver aprendido os teus retos juízos” (v.7b). Anotações: A. A falta de conhecimento faz o povo ser destruído: “O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento. Porque tu, sacerdote, rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos” (Os 4.6). B. A forma de obter conhecimento de Deus é na Escritura: “Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim” (Jo 5.39). C. A época de buscar conhecer ao Senhor é em todo o tempo: “Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor; como a alva, a sua vinda é certa; e ele descerá sobre nós como a chuva, como chuva serôdia que rega a terra” (Os 6.3). Quando mais buscamos guardar a Palavra de Deus, mais nós aprendemos Dele!

3. A lei nos traz a necessidade de uma decisão (v.8).

Quando observamos a Palavra de Deus, Ela nos convida a uma decisão (v.8), conforme está registrado: A. A decisão é pessoal e intransferível: “Cumprirei os teus decretos; não me desampares jamais” (v.8). B. A decisão deve ser tomada urgente no dia de hoje: “Porém, se vos parece mal servir ao Senhor, escolhei, hoje, a quem sirvais: se aos deuses a quem serviram vossos pais que estavam dalém do Eufrates ou aos deuses dos amorreus em cuja terra habitais. Eu e a minha casa serviremos ao Senhor” (Js 24.15). C. A decisão adiada poder ser tarde demais: “Vós não sabeis o que sucederá amanhã. Que é a vossa vida? Sois, apenas, como neblina que aparece por instante e logo se dissipa” (Tg 4.14).

CONCLUSÃO

Nós observamos aqui sobre a Escritura como a única regra de fé e prática bemcomo a felicidade de obedecê-la, sobre isso nós vimos que a observância da lei traz felicidade; vimos que devemos guardar a Palavra, pois é ordem de Deus, leva à oração e nos encoraja ao testemunho; bem como vimos que a obediência á Palavra resulta em gratidão, aprendizado e em uma decisão favorável a Cristo. Aplicação: Crentes: Você precisa guardar a Palavra de Deus com alegria, obedecendo-a como Deus ordenou, orando e testemunhando sobre o que Ela diz sobre Jesus, bem como tendo gratidão e conhecimento de Deus. Não Crente: Nós vimos que a Palavra de Deus nos convida para uma decisão que é pessoal e intransferível, esta não deve ser adiada, pois amanhã pode ser muito tarde, sendo hoje o dia de decidir-se por Cristo. Você quer fazer isso?

AUTOR: Pastor Veronilton Paz da Silva

 

segunda-feira, 22 de setembro de 2025

ESBOÇO DE SERMÃO BASEADO EM LUCAS 2.36-38

TEXTO: LUCAS 2.36-38

36 Havia uma profetisa, chamada Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser, avançada em dias, que vivera com seu marido sete anos desde que se casara 37 e que era viúva de oitenta e quatro anos. Esta não deixava o templo, mas adorava noite e dia em jejuns e orações. 38 E, chegando naquela hora, dava graças a Deus e falava a respeito do menino a todos os que esperavam a redenção de Jerusalém”.

INTRODUÇÃO

Nós estamos observando uma serie de mensagens sobre o nascimento e infãncia de Jesus, até agora vimos a soberania de Deus levando José e Maria com Jesus ventre na hora e ao lugar certo - Belém (vv.1-6), observamos que nosso coração não deve se como a hospedaria que não tinha lugar para Jesus, mas como a manjedoura onde Jesus achou lugar (v.7), observamos também que como os pastores de Belém, os homens precisam ter um encontro com Jesus (vv.8-20), também observou-se que Jesus é o nome do Rei que nos salva (v.21), ainda observamos que Jesus passou pela purificação e resgate da lei para nos purificar e resgatar para salvação (vv.22-24), depois vimos que Simeão foi um autêntico cidadão do reino (vv.25-35), neste instante iremos tratar sobre uma mulher chamada Ana. A Bíblia nos traz mulheres que nos deixaram ensinos gloriosos, uma destas é Ana cujo nome significa “graça ou favor”. Veremos algumas informações sobre ela:

TEMA: ANA, UMA CIDADÃ AUTÊNTICA DO REINO!

1. ELA ERA UMA MULHER CRENTE. VV.36,37

1.1 Ela tinha um chamado de Deus: Profetiza a Palavra de Deus (v36).

Ana tinha um chamado de Deus para levar a mensagem divina, pois era profetiza, sobre a profecia neotestamentária nós vemos que: I. A profecia no Novo Testamento tinha uma função de aconselhar e fortalecer a Igreja: “Judas e Silas, que eram também profetas, consolaram os irmãos com muitos conselhos e os fortaleceram” (At 15.32). II. A profecia no Novo Testamento deveria ser de acordo com a fé doutrinária - Proporção da fé é a Escritura: “Tendo, porém, diferentes dons segundo a graça que nos foi dada: se profecia, seja segundo a proporção da fé” (Rm 12.6). III. A profecia no Novo Testamento poder ter como instrumento um homem ou uma mulher: “Havia uma profetisa, chamada Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser, avançada em dias, que vivera com seu marido sete anos desde que se casara (v.36)

1.2 Ela estava inserida dentro de uma família: Filha de Fanuel da tribo de Aser.

O texto nos apresenta Ana integrando uma família que servia Deus, vejamos:“Havia uma profetisa, chamada Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser, avançada em dias, que vivera com seu marido sete anos desde que se casara (v.36). Aplicações: I. Ana significa graça ou favor, então Deus salva, chama e usa homens na família segundo a sua graça (v.36). II. Ana fazia parte de uma família da aliança, de uma das tribos de Israel (v.36). III. Ana como todos nós precisamos servir ao Senhor com a nossa família: “Porém, se vos parece mal servir ao Senhor, escolhei, hoje, a quem sirvais: se aos deuses a quem serviram vossos pais que estavam dalém do Eufrates ou aos deuses dos amorreus em cuja terra habitais. Eu e a minha casa serviremos ao Senhor” (Js 24.15)

1.3 Ela não deixou os problemas lhe fastar do Senhor: Viuva, idosa.

Aquela irmã tinha problemas, da mesma forma que nós temos, vejamos: “Havia uma profetisa, chamada Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser, avançada em dias, que vivera com seu marido sete anos desde que se casara (v.36). Anotações: I. Ela casou como era próprio para as mulheres ali (v.36). II. Ela ficou viúva pouco tempo depois de casar (v.36). III. Ela agora estava viuva e idosa (v.36). IV. Ela permaneceu firme mesmo nas adversidades: “Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo” (v.36; Jo 16.33).

2. ELA ERA UMA MULHER CONSAGRADA A DEUS. V.37

2.1 Ela tinha uma vida constante de oração. v.37

Ana er uma mulher de oração, a sua vida passava pelos seus joelhos, vejamos: “E que era viúva de oitenta e quatro anos. Esta não deixava o templo, mas adorava noite e dia em jejuns e orações” (v.37). Verdades: I. A oração na nossa vida deve ser constante: “Orai sem cessar” (v.37; I Ts 5.17). II. A oração encontra sua verdadeira expressão na Trindade: Oramos ao Pai; em Nome do Filho com o auxílio do Espírito Santo: “Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome” (Mt 6.9). “E tudo quanto pedirdes em meu nome, isso farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho” (Jo 14.13). Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis” (Rm 8.26). III. A oração nos ajuda a ser cheios do Espírito Santo: “Tendo eles orado, tremeu o lugar onde estavam reunidos; todos ficaram cheios do Espírito Santo e, com intrepidez, anunciavam a palavra de Deus” (At 4.31).

2.2 Ela vivia uma vida constante de jejum. V.37

Ana, na sua consagração, além de orar vivia também em constante jejum, vejamos: “E que era viúva de oitenta e quatro anos. Esta não deixava o templo, mas adorava noite e dia em jejuns e orações” (v.37).Notas: I. O jejum não deve ser feito para receber elogio humano: Quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas; porque desfiguram o rosto com o fim de parecer aos homens que jejuam. Em verdade vos digo que eles já receberam a recompensa” (Mt 6.16). II. O jejum nos dá poder espiritual contra o maligno: “[Mas esta casta não se expele senão por meio de oração e jejum.] (Mt 17.21). III. O jejum de Ana era uma atitude de adoração a Deus: “E que era viúva de oitenta e quatro anos. Esta não deixava o templo, mas adorava noite e dia em jejuns e orações” (v.37).

2.3 Ela vivia uma vida congregando regularmente. V.37

O texto da Escritur nos apresenta Ana se consagrando a Deus em oração, jejum e congregando de forma regular, confira: “E que era viúva de oitenta e quatro anos. Esta não deixava o templo, mas adorava noite e dia em jejuns e orações” (v.37). Pontos: I. Congregar é uma ordem de Deus: Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima” (Hb 10.25). II. Congregar nos faz edificar uns aos outros: “Consolai-vos, pois, uns aos outros e edificai-vos reciprocamente, como também estais fazendo” (I Ts 5.11). III. Congregar nos estimula à pratica de amor e boas obras: “Consideremo-nos também uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras” (Hb 10.24).

3. ELA FALAVA SOBRE JESUS OUSADAMENTE. V.38

3.1 Ela falava de Jesus sem perder tempo. V.38a

Ana não esperou para falar de Jesus, iniciou imediatamente: “E, chegando naquela hora, dava graças a Deus e falava a respeito do menino a todos os que esperavam a redenção de Jerusalém (v.38). Lições: I. A pregação deve ser segundo a Palavra: “Prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina” (I Tm .4.2). II. A pregação deve ser feita sem detença: “Aprouve revelar seu Filho em mim, para que eu o pregasse entre os gentios, sem detença, não consultei carne e sangue” (Gl 1.16). III. A pregação deve ser apontando para Cristo: “Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus como Senhor e a nós mesmos como vossos servos, por amor de Jesus” (II Co 4.5).

3.2 Ela falava de Jesus com gratidão. V.38b

Ana, além de falar de Cristo sem perda de tempo, ela falou dele com gratidão: “E, chegando naquela hora, dava graças a Deus e falava a respeito do menino a todos os que esperavam a redenção de Jerusalém” (v.38). Aplicações: I. A gratidão é uma ordem de Deus para nós: “Seja a paz de Cristo o árbitro em vosso coração, à qual, também, fostes chamados em um só corpo; e sede agradecidos” (Cl 3.15). II. A gratidão é um reconhecimento da ação graciosa de Deus: 1 Orarás naquele dia: Graças te dou, ó Senhor, porque, ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolas. 2 Eis que Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei, porque o Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação” (Is 12.1-2). III. A gratidão é uma ação que reconhecem os benefícios de Deus para nós: 1 Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e tudo o que há em mim bendiga ao seu santo nome. 2 Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não te esqueças de nem um só de seus benefícios” (Sl 103.1-2)

3.3 Ela falava de Jesus com esperança. V.38

A passagem nos mostra que Ana fala de Jesus sem perder tempo, com gratidão e também esperança, segundo se observa: “E, chegando naquela hora, dava graças a Deus e falava a respeito do menino a todos os que esperavam a redenção de Jerusalém” (v.38). Anotações: I. A esperança de salvação em Jesus é viva: 3 Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua muita misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, 4 para uma herança incorruptível, sem mácula, imarcescível, reservada nos céus para vós outros (I Pe 1.3-4). II. A esperança de salvação em Jesus é única: Paulo, apóstolo de Cristo Jesus, pelo mandato de Deus, nosso Salvador, e de Cristo Jesus, nossa esperança” (I Tm 1.1). III. A esperança de salvação em Jesus nos ajuda viver vida santa: “E a si mesmo se purifica todo o que nele tem esta esperança, assim como ele é puro” (I Jo 3.3)

CONCLUSÃO

Nós observamos na mensagem que Ana era uma mulher crente tendo um chamado de Deus, integrando uma família da aliança e serviu a Deus apenas das adversidades. Vimos também que ela era consagrada a Deus em oração e jejum constante, bem como congregando regularmente. Por fim vimos que ela falava sobre Jesus ousadamente, sem perder tempo, com gratidão pela salvação e com uma esperança viva. Aplicação: Crentes:Você e eu temos um chamado de Deus para ajudar na Igreja, devemos valorizar a família que Deus nos deu, pais, mães, filhos, se está passando por adversidades, não desanime, Deus é contigo! Você e eu precisamos nos consagrar a Deus, orando, jejuando e congregando (pare de usar desculpas esfarrapadas para não orar, não ler a Bíblia faltar aos cultos, você tem tempo para tudo quando é para seu bel-prazer, mas para Deus diz que está sem tempo, mude essa espiritualidade meia-boca, enganosa). Hoje ainda comece a falar de Jesus, sem perda de tempo, com gratidão pela salvação e apontando para a esperança que há em Cristo Jesus! Não Crentes: Nós vimos em uma parte dessa mensagem que Jesus é a nossa unica viva esperança de salvação, você não gostaria de desfrutar dessa salvação grandiosa que Jesus oferece? Se sua resposta é positiva, então hoje ainda renda seu coração a Jesus. Quer fazer isso agora?

AUTOR: Pastor Veronilton Paz da Silva

sábado, 6 de setembro de 2025

ESBOÇO DE SERMÃO BASEADO EM LUCAS 2.25-35 - PARTE 3

TEXTO; LUCAS 2. 25-35

25 Havia em Jerusalém um homem chamado Simeão; homem este justo e piedoso que esperava a consolação de Israel; e o Espírito Santo estava sobre ele. 26 Revelara-lhe o Espírito Santo que não passaria pela morte antes de ver o Cristo do Senhor. 27 Movido pelo Espírito, foi ao templo; e, quando os pais trouxeram o menino Jesus para fazerem com ele o que a Lei ordenava, 28 Simeão o tomou nos braços e louvou a Deus, dizendo: 29 Agora, Senhor, podes despedir em paz o teu servo, segundo a tua palavra; 30 porque os meus olhos já viram a tua salvação, 31 a qual preparaste diante de todos os povos: 32 luz para revelação aos gentios, e para glória do teu povo de Israel. 33 E estavam o pai e a mãe do menino admirados do que dele se dizia. 34 Simeão os abençoou e disse a Maria, mãe do menino: Eis que este menino está destinado tanto para ruína como para levantamento de muitos em Israel e para ser alvo de contradição 35 (também uma espada traspassará a tua própria alma), para que se manifestem os pensamentos de muitos corações”.

INTRODUÇÃO

Nós continuamos observando o nascimento e infância de Jesus, sobre isso vimos que Deus é soberano e usa um decreto de um rei ímpio para levar José e Maria com Jesus no ventre para estar no lugar e na hora certa (vv.1-6); ainda observamos que nosso coração deve se parecer com manjedoura que havia lugar para Jesus e não com a hospedaria que o rejeitou (v.7); à frente nós observamos que como os pastores, os homens precisam ter um encontro com Jesus (vv.8-20); logo após nós observamos que o rei se chama Jesus porque só Ele nos salva (v.21), após vimos que que Ele passou pela purificação e resgate da lei para nos puruficar e resgatar para salvação (vv.22-24), continuando nós observamos a vida de Simeão com Deus (vv.25-28), após observamos que ele experimentou a promessa de Deus na sua vida (vv.26-32), a partir deste momento examinaremos que Simeão pofetizou sobre a obra e morte de Cristo, faremos isso tendo como base o assunto e tema expostos.

ASSUNTO: SIMEÃO, UM EXEMPLO DE CIDADÃO DO REINO!

TEMA: SIMEÃO PROFETZA SOBRE O MINISTÉRIO E MORTE DE CRISTO

1. ELE TRARIA RUÍNA PARA UNS (PERDIÇÃO) E LEVANTARIA OUTROS (SALVAÇÃO). VV.33-34

O texo afirma que Jesus traria exaltação e ruina, veja o texto: 33 E estavam o pai e a mãe do menino admirados do que dele se dizia. 34 Simeão os abençoou e disse a Maria, mãe do menino: Eis que este menino está destinado tanto para ruína como para levantamento de muitos em Israel e para ser alvo de contradição” (v.34), observemos algumas verdades:

I. Espiritualmente só existem duas classes de pessoas no reino espiritual. I Co 1.18

O texto está nos dizendo que há apenas dois tipos de pessoas, espiritualmente falando: “Certamente, a palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus” (I Co 1.18). Aprendizados: A. As pessoas podem estar em perdição eterna (v.18a). B. As pessoas podem estar em salvação eterna (v.18b). C. As pessoas para ser salvas ou perdidas depende da aceitação ou rejeição da Palavra (v.18).

II. Cristo é a Pedra que salvará uns e outros esmagará no inferno.

A Escritura nos diz que Jesus é uma rocha de poder que salva por sua graça e condena por sua justiça, vejamos: A. Cristo como a Pedra Fundamental salva aqueles que Nele: “Pois isso está na Escritura: Eis que ponho em Sião uma pedra angular, eleita e preciosa; e quem nela crer não será, de modo algum, envergonhado” (I Pe 2.6). B. Cristo como a Pedra Fundamental esmagará todos aqueles que o rejeitam: “Todo o que cair sobre esta pedra ficará em pedaços; e aquele sobre quem ela cair ficará reduzido a pó” (Mt 21.44). C. Cristo como a Pedra Fundamental é a única opção de salvação para humanidade: 11 Este Jesus é pedra rejeitada por vós, os construtores, a qual se tornou a pedra angular. 12 E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos” (At 4.11-12)

III. Cristo trará para uns vida eterna e para outros tormento eterno. Mt 25.46

Pode-se ver que Jesus, essa Rocha Poderosa traz vida eterna aos que o recebem, mas também tormento eterno aos que o rejeitam, analisemos: “E irão estes para o castigo eterno,porém os justos, para a vida eterna” (Mt 25.46). Lições: A. A Bíblia fala que os homens, o diabo e seus aceclas serão atormentados eternamente: 10 O diabo, o sedutor deles, foi lançado para dentro do lago de fogo e enxofre, onde já se encontram não só a besta como também o falso profeta; e serão atormentados de dia e de noite, pelos séculos dos séculos. 15 E, se alguém não foi achado inscrito no Livro da Vida, esse foi lançado para dentro do lago de fogo” (Ap 20.10,15). B. A Bíblia fala que para o salvo partir já é estar com Cristo: 21 Porquanto, para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro. 23 Ora, de um e outro lado, estou constrangido, tendo o desejo de partir e estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor” (Fp 1.21,23). C. A Bíblia diz que para o ímpios a morte já é o início do tormento: 22 Aconteceu morrer o mendigo e ser levado pelos anjos para o seio de Abraão; morreu também o rico e foi sepultado. 23 No inferno, estando em tormentos, levantou os olhos e viu ao longe a Abraão e Lázaro no seu seio” (Lc 16.23).

2. ELE SERIA ALVO DE CONTRADIÇÃO: UNS CRERIAM E OUTROS NÃO. V.34

Pode-se se observar que Jesus seria alvo de contradição, isso aponta que sua obra seria crida por uns e descrida por outros, comforme se observa: “Simeão os abençoou e disse a Maria, mãe do menino: “Eis que este menino está destinado tanto para ruína como para levantamento de muitos em Israel e para ser alvo de contradição” (v.34). Veremos algumas lições a seguir

I. Algumas pessoas crerão em Jesus e se tornarão filhos de Deus. Jo 1.12-13

A Bíblia nos fala da adoção de filhos por Deus aos homens que crêem Nele (Jo 1.12,13). Análise do assunto: A. A pessoa se torna filho de Deus por adoção quando crê e recebe Jesus: “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome” (v.12). B. A pessoa se torna filho de Deus por uma intervenção do Senhor e não por influência humana: “Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus” (v.13). C. A pessoa quando se torna filha de Deus recebe uma herança no céu: “De sorte que já não és escravo, porém filho; e, sendo filho, também herdeiro por Deus” (Gl 4.7)

II. Algumas pessoas rejeitarão a Jesus e já estão em condenação. Jo 3.18

O texto da Escritura nos afirma que há pessoas que ao rejeitá-lo seriam condenados (Jo 3.18). Notas: A. A condenação há por que as pessoas rejeitam Jesus como o Filho Unigênito de Deus: “Quem nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus” (Jo 3.18). B. A condenação há porque as pessoas rejeitam Jesus como a luz de Deus para viver em trevas: “O julgamento é este: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más” (Jo 3.19). C. A condenaçao há porque as pessoas rejeitam Jesus como a salvação de Deus para elas: 32 Portanto, todo aquele que me confessar diante dos homens, também eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus; 33 mas aquele que me negardiante dos homens, também eu o negarei diante de meu Pai, que está nos céus” (Mt 10.32-33).

III. Algumas pessoas ao crer receberão vida eterna e outras não a receberão. Jo 3.36

Ainda sobre ser alvo de contradição, observamos que da mesma forma forma que salvou também condena: “Por isso, quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus” (João 3.36). Explicações: A. A crença em Jesus é a base para a salvação dos honens (v.36). B. A descrença em Jesus é a base para a condenação e manifestação da ira de Deus (v.36). C. A crença ou descrença é uma decisão da responsabilidade humana: 32 Quando ouviram falar de ressurreição de mortos, uns escarneceram, e outros disseram: A respeito disso te ouviremos noutra ocasião. 33 A essa altura, Paulo se retirou do meio deles. 34 Houve, porém, alguns homens que se agregaram a ele e creram; entre eles estava Dionísio, o areopagita, uma mulher chamada Dâmaris e, com eles, outros mais” (At 17.32-34).

3. ELE SERIA TRASPASSADO PARA OS PENSAMENTOS DOS CORAÇÕES SE MANIFESTAREM (V.35).

Simeão na sua mensagem profética disse que quando seu coração fosse traspassado por uma espada os coraçõs manifestariam seus pensamentos =, vejamos: “(também uma espada traspassará a tua própria alma), para que se manifestem os pensamentos de muitos corações” (v.35). A seguir veremos algumas verdades.

I. Revelou-se discípulos na hora da morte (José e Nicodemus).

Os pensamento do coração acabaram se manifestando com discípulos escondidos criando coragem para se apresentar em plena luz, observemos: 38 Depois disto, José de Arimateia, que era discípulo de Jesus, ainda que ocultamente pelo receio que tinha dos judeus, rogou a Pilatos lhe permitisse tirar o corpo de Jesus. Pilatos lho permitiu. Então, foi José de Arimateia e retirou o corpo de Jesus. 39 E também Nicodemos, aquele que anteriormente viera ter com Jesus à noite, foi, levando cerca de cem libras de um composto de mirra e aloés. 40 Tomaram, pois, o corpo de Jesus e o envolveram em lençóis com os aromas, como é de uso entre os judeus na preparação para o sepulcro. 41 No lugar onde Jesus fora crucificado, havia um jardim, e neste, um sepulcro novo, no qual ninguém tinha sido ainda posto” (João 19.8-41). Verdades: A. José que era discipulo escondido de Jesus se revelou na sua morte (Jo 19.38-39). B. Nicodemus que procurou Jesus escondido agora se revela publicamente como discipulo (Jo 19.39). C. José e Nicodemus dão um sepultamento digno a Jesus (vv.40-41)

II. Revelou-se pessoas ímpias contra Ele:

A Bíblia nos diz que além de pessoas se apresentarem como discípulos, também ímpios se levantariam contra ele, vejamos: A. Judas como o discípulo não convertido que o traiu: 14 Então, um dos doze, chamado Judas Iscariotes, indo ter com os principais sacerdotes, propôs: 15 Que me quereis dar, e eu vo-lo entregarei? E pagaram-lhe trinta moedas de prata. 16 E, desse momento em diante, buscava ele uma boa ocasião para o entregar” (Mt 26.14-16). B. Religiosos que o mataram por inveja: 9 E Pilatos lhes respondeu, dizendo: Quereis que eu vos solte o rei dos judeus? 10 Pois ele bem percebia que por inveja os principais sacerdotes lho haviam entregado” (Mc 15.9-10). C. Pilatos que , podendo inocentá-lo, que se acovardou: “Vendo Pilatos que nada conseguia, antes, pelo contrário, aumentava o tumulto, mandando vir água, lavou as mãos perante o povo, dizendo: Estou inocente do sangue deste [justo]; fique o caso convosco!” (Mt 27.24).

III. revelou-se a salvação de pessoas improváveis.

A obra de Jesus alança pessoas que nós não escolhíamos para a nossa Igreja, vejamos alguns dos tipos:

A. O ladrão que foi salvo na cruz: 39 Um dos malfeitores crucificados blasfemava contra ele, dizendo: Não és tu o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós também. 40 Respondendo-lhe, porém, o outro, repreendeu-o, dizendo: Nem ao menos temes a Deus, estando sob igual sentença? 41 Nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o castigo que os nossos atos merecem; mas este nenhum mal fez. 42 E acrescentou: Jesus, lembra-te de mim quando vieres no teu reino. 43 Jesus lhe respondeu: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso” (Lc 23.39-43). B. O irmão de criação de Herodes: Manaém: “Havia na igreja de Antioquia profetas e mestres: Barnabé, Simeão, por sobrenome Níger, Lúcio de Cirene, Manaém, colaço de Herodes, o tetrarca, e Saulo (At 13.1). C. Saulo que era um perseguidor radical do evangelho: 22 E não era conhecido de vista das igrejas da Judeia, que estavam em Cristo. 23 Ouviam somente dizer: Aquele que, antes, nos perseguia, agora, prega a fé que, outrora, procurava destruir. 24 E glorificavam a Deus a meu respeito” (Gl 1.22-24).

APLICAÇÃO 03: Nessa terceira parte da mensagem nós observamos que ele profetizou que ele traria ruína (perdição) para uns e levantaria outros (salvação); traria contradição, uns crendo e outros não e; quando tivesse seu coração traspassado os pensamentos dos corações se manifestariam surgindo discípulos na hora da morte como José e Nicodemos, pessoas ímpias como Judas, reigiosos Pilatos que se levantaram contra ele e salvação de pessoas improváveis como o ladrão na cruz, Manaém, irmão de Herodes e Saulo, perseguidor da Igreja. Crentes: A profecia de Simeão nos leva como servos de Deus a entender que nem todo mundo crerá, apenas alguns, alguns terão salvação e outros perdição, manifestarão crentes verdadeiros e falsos mas devemos continuar pregando e vivendo o evangelho. Não Crentes: Nós vimos em uma parte da mensagem que aqueles que crêem em Jesus tem vida eterna e os que não crêem serão condenados, recebendo a justa ira de Deus. Qual a sua decisão? Quer ter certeza da sua salvação? Renda seu coração a Jesus!

AUTOR: Pastor Veronilton Paz da Silva