Total de visualizações de página

sábado, 6 de setembro de 2025

ESBOÇO DE SERMÃO BASEADO EM LUCAS 2.25-35 - PARTE 3

TEXTO; LUCAS 2. 25-35

25 Havia em Jerusalém um homem chamado Simeão; homem este justo e piedoso que esperava a consolação de Israel; e o Espírito Santo estava sobre ele. 26 Revelara-lhe o Espírito Santo que não passaria pela morte antes de ver o Cristo do Senhor. 27 Movido pelo Espírito, foi ao templo; e, quando os pais trouxeram o menino Jesus para fazerem com ele o que a Lei ordenava, 28 Simeão o tomou nos braços e louvou a Deus, dizendo: 29 Agora, Senhor, podes despedir em paz o teu servo, segundo a tua palavra; 30 porque os meus olhos já viram a tua salvação, 31 a qual preparaste diante de todos os povos: 32 luz para revelação aos gentios, e para glória do teu povo de Israel. 33 E estavam o pai e a mãe do menino admirados do que dele se dizia. 34 Simeão os abençoou e disse a Maria, mãe do menino: Eis que este menino está destinado tanto para ruína como para levantamento de muitos em Israel e para ser alvo de contradição 35 (também uma espada traspassará a tua própria alma), para que se manifestem os pensamentos de muitos corações”.

INTRODUÇÃO

Nós continuamos observando o nascimento e infância de Jesus, sobre isso vimos que Deus é soberano e usa um decreto de um rei ímpio para levar José e Maria com Jesus no ventre para estar no lugar e na hora certa (vv.1-6); ainda observamos que nosso coração deve se parecer com manjedoura que havia lugar para Jesus e não com a hospedaria que o rejeitou (v.7); à frente nós observamos que como os pastores, os homens precisam ter um encontro com Jesus (vv.8-20); logo após nós observamos que o rei se chama Jesus porque só Ele nos salva (v.21), após vimos que que Ele passou pela purificação e resgate da lei para nos puruficar e resgatar para salvação (vv.22-24), continuando nós observamos a vida de Simeão com Deus (vv.25-28), após observamos que ele experimentou a promessa de Deus na sua vida (vv.26-32), a partir deste momento examinaremos que Simeão pofetizou sobre a obra e morte de Cristo, faremos isso tendo como base o assunto e tema expostos.

ASSUNTO: SIMEÃO, UM EXEMPLO DE CIDADÃO DO REINO!

TEMA: SIMEÃO PROFETZA SOBRE O MINISTÉRIO E MORTE DE CRISTO

1. ELE TRARIA RUÍNA PARA UNS (PERDIÇÃO) E LEVANTARIA OUTROS (SALVAÇÃO). VV.33-34

O texo afirma que Jesus traria exaltação e ruina, veja o texto: 33 E estavam o pai e a mãe do menino admirados do que dele se dizia. 34 Simeão os abençoou e disse a Maria, mãe do menino: Eis que este menino está destinado tanto para ruína como para levantamento de muitos em Israel e para ser alvo de contradição” (v.34), observemos algumas verdades:

I. Espiritualmente só existem duas classes de pessoas no reino espiritual. I Co 1.18

O texto está nos dizendo que há apenas dois tipos de pessoas, espiritualmente falando: “Certamente, a palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus” (I Co 1.18). Aprendizados: A. As pessoas podem estar em perdição eterna (v.18a). B. As pessoas podem estar em salvação eterna (v.18b). C. As pessoas para ser salvas ou perdidas depende da aceitação ou rejeição da Palavra (v.18).

II. Cristo é a Pedra que salvará uns e outros esmagará no inferno.

A Escritura nos diz que Jesus é uma rocha de poder que salva por sua graça e condena por sua justiça, vejamos: A. Cristo como a Pedra Fundamental salva aqueles que Nele: “Pois isso está na Escritura: Eis que ponho em Sião uma pedra angular, eleita e preciosa; e quem nela crer não será, de modo algum, envergonhado” (I Pe 2.6). B. Cristo como a Pedra Fundamental esmagará todos aqueles que o rejeitam: “Todo o que cair sobre esta pedra ficará em pedaços; e aquele sobre quem ela cair ficará reduzido a pó” (Mt 21.44). C. Cristo como a Pedra Fundamental é a única opção de salvação para humanidade: 11 Este Jesus é pedra rejeitada por vós, os construtores, a qual se tornou a pedra angular. 12 E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos” (At 4.11-12)

III. Cristo trará para uns vida eterna e para outros tormento eterno. Mt 25.46

Pode-se ver que Jesus, essa Rocha Poderosa traz vida eterna aos que o recebem, mas também tormento eterno aos que o rejeitam, analisemos: “E irão estes para o castigo eterno,porém os justos, para a vida eterna” (Mt 25.46). Lições: A. A Bíblia fala que os homens, o diabo e seus aceclas serão atormentados eternamente: 10 O diabo, o sedutor deles, foi lançado para dentro do lago de fogo e enxofre, onde já se encontram não só a besta como também o falso profeta; e serão atormentados de dia e de noite, pelos séculos dos séculos. 15 E, se alguém não foi achado inscrito no Livro da Vida, esse foi lançado para dentro do lago de fogo” (Ap 20.10,15). B. A Bíblia fala que para o salvo partir já é estar com Cristo: 21 Porquanto, para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro. 23 Ora, de um e outro lado, estou constrangido, tendo o desejo de partir e estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor” (Fp 1.21,23). C. A Bíblia diz que para o ímpios a morte já é o início do tormento: 22 Aconteceu morrer o mendigo e ser levado pelos anjos para o seio de Abraão; morreu também o rico e foi sepultado. 23 No inferno, estando em tormentos, levantou os olhos e viu ao longe a Abraão e Lázaro no seu seio” (Lc 16.23).

2. ELE SERIA ALVO DE CONTRADIÇÃO: UNS CRERIAM E OUTROS NÃO. V.34

Pode-se se observar que Jesus seria alvo de contradição, isso aponta que sua obra seria crida por uns e descrida por outros, comforme se observa: “Simeão os abençoou e disse a Maria, mãe do menino: “Eis que este menino está destinado tanto para ruína como para levantamento de muitos em Israel e para ser alvo de contradição” (v.34). Veremos algumas lições a seguir

I. Algumas pessoas crerão em Jesus e se tornarão filhos de Deus. Jo 1.12-13

A Bíblia nos fala da adoção de filhos por Deus aos homens que crêem Nele (Jo 1.12,13). Análise do assunto: A. A pessoa se torna filho de Deus por adoção quando crê e recebe Jesus: “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome” (v.12). B. A pessoa se torna filho de Deus por uma intervenção do Senhor e não por influência humana: “Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus” (v.13). C. A pessoa quando se torna filha de Deus recebe uma herança no céu: “De sorte que já não és escravo, porém filho; e, sendo filho, também herdeiro por Deus” (Gl 4.7)

II. Algumas pessoas rejeitarão a Jesus e já estão em condenação. Jo 3.18

O texto da Escritura nos afirma que há pessoas que ao rejeitá-lo seriam condenados (Jo 3.18). Notas: A. A condenação há por que as pessoas rejeitam Jesus como o Filho Unigênito de Deus: “Quem nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus” (Jo 3.18). B. A condenação há porque as pessoas rejeitam Jesus como a luz de Deus para viver em trevas: “O julgamento é este: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más” (Jo 3.19). C. A condenaçao há porque as pessoas rejeitam Jesus como a salvação de Deus para elas: 32 Portanto, todo aquele que me confessar diante dos homens, também eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus; 33 mas aquele que me negardiante dos homens, também eu o negarei diante de meu Pai, que está nos céus” (Mt 10.32-33).

III. Algumas pessoas ao crer receberão vida eterna e outras não a receberão. Jo 3.36

Ainda sobre ser alvo de contradição, observamos que da mesma forma forma que salvou também condena: “Por isso, quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus” (João 3.36). Explicações: A. A crença em Jesus é a base para a salvação dos honens (v.36). B. A descrença em Jesus é a base para a condenação e manifestação da ira de Deus (v.36). C. A crença ou descrença é uma decisão da responsabilidade humana: 32 Quando ouviram falar de ressurreição de mortos, uns escarneceram, e outros disseram: A respeito disso te ouviremos noutra ocasião. 33 A essa altura, Paulo se retirou do meio deles. 34 Houve, porém, alguns homens que se agregaram a ele e creram; entre eles estava Dionísio, o areopagita, uma mulher chamada Dâmaris e, com eles, outros mais” (At 17.32-34).

3. ELE SERIA TRASPASSADO PARA OS PENSAMENTOS DOS CORAÇÕES SE MANIFESTAREM (V.35).

Simeão na sua mensagem profética disse que quando seu coração fosse traspassado por uma espada os coraçõs manifestariam seus pensamentos =, vejamos: “(também uma espada traspassará a tua própria alma), para que se manifestem os pensamentos de muitos corações” (v.35). A seguir veremos algumas verdades.

I. Revelou-se discípulos na hora da morte (José e Nicodemus).

Os pensamento do coração acabaram se manifestando com discípulos escondidos criando coragem para se apresentar em plena luz, observemos: 38 Depois disto, José de Arimateia, que era discípulo de Jesus, ainda que ocultamente pelo receio que tinha dos judeus, rogou a Pilatos lhe permitisse tirar o corpo de Jesus. Pilatos lho permitiu. Então, foi José de Arimateia e retirou o corpo de Jesus. 39 E também Nicodemos, aquele que anteriormente viera ter com Jesus à noite, foi, levando cerca de cem libras de um composto de mirra e aloés. 40 Tomaram, pois, o corpo de Jesus e o envolveram em lençóis com os aromas, como é de uso entre os judeus na preparação para o sepulcro. 41 No lugar onde Jesus fora crucificado, havia um jardim, e neste, um sepulcro novo, no qual ninguém tinha sido ainda posto” (João 19.8-41). Verdades: A. José que era discipulo escondido de Jesus se revelou na sua morte (Jo 19.38-39). B. Nicodemus que procurou Jesus escondido agora se revela publicamente como discipulo (Jo 19.39). C. José e Nicodemus dão um sepultamento digno a Jesus (vv.40-41)

II. Revelou-se pessoas ímpias contra Ele:

A Bíblia nos diz que além de pessoas se apresentarem como discípulos, também ímpios se levantariam contra ele, vejamos: A. Judas como o discípulo não convertido que o traiu: 14 Então, um dos doze, chamado Judas Iscariotes, indo ter com os principais sacerdotes, propôs: 15 Que me quereis dar, e eu vo-lo entregarei? E pagaram-lhe trinta moedas de prata. 16 E, desse momento em diante, buscava ele uma boa ocasião para o entregar” (Mt 26.14-16). B. Religiosos que o mataram por inveja: 9 E Pilatos lhes respondeu, dizendo: Quereis que eu vos solte o rei dos judeus? 10 Pois ele bem percebia que por inveja os principais sacerdotes lho haviam entregado” (Mc 15.9-10). C. Pilatos que , podendo inocentá-lo, que se acovardou: “Vendo Pilatos que nada conseguia, antes, pelo contrário, aumentava o tumulto, mandando vir água, lavou as mãos perante o povo, dizendo: Estou inocente do sangue deste [justo]; fique o caso convosco!” (Mt 27.24).

III. revelou-se a salvação de pessoas improváveis.

A obra de Jesus alança pessoas que nós não escolhíamos para a nossa Igreja, vejamos alguns dos tipos:

A. O ladrão que foi salvo na cruz: 39 Um dos malfeitores crucificados blasfemava contra ele, dizendo: Não és tu o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós também. 40 Respondendo-lhe, porém, o outro, repreendeu-o, dizendo: Nem ao menos temes a Deus, estando sob igual sentença? 41 Nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o castigo que os nossos atos merecem; mas este nenhum mal fez. 42 E acrescentou: Jesus, lembra-te de mim quando vieres no teu reino. 43 Jesus lhe respondeu: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso” (Lc 23.39-43). B. O irmão de criação de Herodes: Manaém: “Havia na igreja de Antioquia profetas e mestres: Barnabé, Simeão, por sobrenome Níger, Lúcio de Cirene, Manaém, colaço de Herodes, o tetrarca, e Saulo (At 13.1). C. Saulo que era um perseguidor radical do evangelho: 22 E não era conhecido de vista das igrejas da Judeia, que estavam em Cristo. 23 Ouviam somente dizer: Aquele que, antes, nos perseguia, agora, prega a fé que, outrora, procurava destruir. 24 E glorificavam a Deus a meu respeito” (Gl 1.22-24).

APLICAÇÃO 03: Nessa terceira parte da mensagem nós observamos que ele profetizou que ele traria ruína (perdição) para uns e levantaria outros (salvação); traria contradição, uns crendo e outros não e; quando tivesse seu coração traspassado os pensamentos dos corações se manifestariam surgindo discípulos na hora da morte como José e Nicodemos, pessoas ímpias como Judas, reigiosos Pilatos que se levantaram contra ele e salvação de pessoas improváveis como o ladrão na cruz, Manaém, irmão de Herodes e Saulo, perseguidor da Igreja. Crentes: A profecia de Simeão nos leva como servos de Deus a entender que nem todo mundo crerá, apenas alguns, alguns terão salvação e outros perdição, manifestarão crentes verdadeiros e falsos mas devemos continuar pregando e vivendo o evangelho. Não Crentes: Nós vimos em uma parte da mensagem que aqueles que crêem em Jesus tem vida eterna e os que não crêem serão condenados, recebendo a justa ira de Deus. Qual a sua decisão? Quer ter certeza da sua salvação? Renda seu coração a Jesus!

AUTOR: Pastor Veronilton Paz da Silva

 

ESBOÇO DE SERMÃO BASEADO EM LUCAS 2.25-35 - PARTE 2

TEXTO: LUCAS 2.25-35

INTRODUÇÃO

Nós continuamos observando o nascimento e infância de Jesus, sobre isso vimos que Deus é soberano e usa um decreto de um rei ímpio para levar José e Maria com Jesus no ventre para estar no lugar e na hora certa (vv.1-6); ainda observamos que nosso coração deve se parecer com manjedoura que havia lugar para Jesus e não com a hospedaria que o rejeitou (v.7); à frente nós observamos que como os pastores, os homens precisam ter um encontro com Jesus (vv.8-20); logo após nós observamos que o rei se chama Jesus porque só Ele nos salva (v.21), após vimos que que Ele passou pela purificação e resgate da lei para nos puruficar e resgatar para salvação (vv.22-24), a partir deste momento nós verificaremos sobre Simeão, um homem de Deus que esperava o Messias, tratamos na primeira parte sobre a vida de Simeão com Deus (vv.25-28), hoje na segunda parte desta mensagem nos versículos 26 ao 32 trataremos sobre a promessa de Deus na vida de Simeão, isso fareos a partir do assunto e tema expostos.

ASSUNTO: SIMEÃO, UM EXEMPLO DE CIDADÃO DO REINO - PARTE 2

TEMA: SIMEÃO EXPERIMENTA A PROMESSA DE DEUS.

1. Ele foi movido pelo Espírito santo para ir ao lugar da promessa. vv.26-27

I. Ele recebeu a promessa por meio de uma revelação do Espírito Santo. V.26

O trecho da Escritura afirma que Deus fez uma promessa a Simeão, vindo esta por meio do Espírito Santo (v.26). Aplicações: A. O Espírito Santo nos revela através das Sagradas Escrituras: “Quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão de vir” (Jo 16.13). B. O Espírito Santo nos revela as promessas de Deus: “Revelara-lhe o Espírito Santo que não passaria pela morte antes de ver o Cristo do Senhor” (v.26). C. O Espírito Santo nos revela as promessas através da Igreja: “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas” (Ap 3.22). O Espírito Santo continua falando hoje através da Escritura, e na sua Igreja, precisamos da Escritura e da Igreja, pois na primeira Deus revela e na segunda nos une ao seu povo para desfrutar das suas promessas pelo Espírito Santo.

II. Ele recebeu a promessa de que veria o Messias antes de morrer. V.26

Nós obervamos que Deus prometeu a Simeão que ele veria o Cristo antes de partir, vejamos: A. A promessa recebida com Simeão tinha relação com Cristo: “Revelara-lhe o Espírito Santo que não passaria pela morte antes de ver o Cristo do Senhor” (v.26). B. A promessa recebida de Deus tem em Cristo o total cumprimento: “Porque quantas são as promessas de Deus, tantas têm nele o sim; porquanto também por ele é o amém para glória de Deus, por nosso intermédio” (II Co 1.20). C. A promessa recebida do Senhor tem como fundamento firme a fidelidade de Deus: “Guardemos firme a confissão da esperança, sem vacilar, pois quem fez a promessa é fiel” (Hb 10.23). Deus cumpre as suas promessas em Cristo, para desfrutar dessas devemos estar ligados a Cristo.

!II. Ele foi encaminhado pelo Espírito Santo ao lugar da promessa. V.27

A passagem nos mostra que o Espírito guiou Simeão até o lugar onde a promessa ìa se realizar: “Movido pelo Espírito, foi ao templo; e, quando os pais trouxeram o menino Jesus para fazerem com ele o que a Lei ordenava” (v.27). Notas: A. O Espírito Santo o moveu soberanamente - Ele sopra onde quer: “O vento sopra onde quer, ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo o que é nascido do Espírito” (v.27; Jo 3.8). B. O Espírito Santo o moveu ao templo - Ele o conduz ao lugar de reunião do povo de Deus: “Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles” (v.27; Mt 18.20). C. O Espírito santo o moveu até Cristo - Ele move o povo de Deus até Jesus: “Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia” (v.27; Jo 6.44). O Espírito Santo guiou o Simeão ao lugar da promessa e faz a mesma coisa com os salvos na vida cristã.

2. Ele viu o cumprimento da promessa de Deus na sua vida. V.28-29

I. A promessa foi dada pelo próprio Deus. V.28-29

A promessa de Simeão não foi dada por uma igreja ou concílio, mas pelo próprio Deus, conforme se averigua: A. Deus faz promessas ao seu povo: 26 Revelara-lhe o Espírito Santo que não passaria pela morte antes de ver o Cristo do Senhor. 28 Simeão o tomou nos braços e louvou a Deus, dizendo: 29 Agora, Senhor, podes despedir em paz o teu servo, segundo a tua palavra (vv.26,28,29). B. Deus faz promessas e devemos crê nelas: “Não duvidou, por incredulidade, da promessa de Deus; mas, pela fé, se fortaleceu, dando glória a Deus” (Rm 4.20). C. Deus faz promessas e aqueles que crêem nelas devem se purificar: “Tendo, pois, ó amados, tais promessas, purifiquemo-nos de toda impureza, tanto da carne como do espírito, aperfeiçoando a nossa santidade no temor de Deus” (II Co 7.1). A promessa aqui dada não de homens, mas do Senhor

II. A promessa estava na Palavra de Deus. V.28-29

Deus fez a promessa segundo a palavra de homens, mas segudo à sua Palavra, vejamos: 28 Simeão o tomou nos braços e louvou a Deus, dizendo: 29 Agora, Senhor, podes despedir em paz o teu servo, segundo a tua palavra” (vv.28,29). Aplicações: A. A promessa de Deus está na Palavra porque ela é a verdade: “Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade” (Jo 17.17). B. A promessa de Deus está na Palavra porque ela é inspirada: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça” (II Tm 3.16). C. B. A promessa de Deus está na Palavra porque ela é perfeita: “A lei do Senhor é perfeita e restaura a alma; o testemunho do Senhor é fiel e dá sabedoria aos símplices” (Sl 19.7). As promessas de Deus estão na sua Palavra,

III. A promessa dada por Deus tem cumprimento certo. V.29

O trecho da Bíblia aponta para o cumprimento da promessa consoante se observa: “Agora, Senhor, podes despedir em paz o teu servo, segundo a tua palavra” (v.29). Lições: A A promessa de Deus se cumpre, pois Ele é infalível: “Nenhuma promessa falhou de todas as boas palavras que o Senhor falara à casa de Israel; tudo se cumpriu” (Js 21.45). B. A promessa de Deus se cumpre, pois Ele é imutável: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança” (Tg 1.17). C. A promessa de Deus se cumpre, pois Ele é fiel: “Pela fé, também, a própria Sara recebeu poder para ser mãe, não obstante o avançado de sua idade, pois teve por fiel aquele que lhe havia feito a promessa” (Hb 11.11).

3. Ele proclama a promessa de salvação em Cristo Jesus. vv.29-32

I. Ele proclama que a salvação é experimentada pelos homens. V.29-30

A salvação não é algo abstrato, mas pode ser experimentado pelo ser humano (vv.29-30). Verdades: A. A salvação é colocada diante dos homens: 29 Agora, Senhor, podes despedir em paz o teu servo, segundo a tua palavra; 30 porque os meus olhos já viram a tua salvação” (vv.29-30). B. A salvação é oferecida aos homens: “Olhai para mim e sede salvos, vós, todos os limites da terra; porque eu sou Deus, e não há outro” (Is 45.22). C. A salvação é desfrutada pelos homens ainda aqui: 8 Entrementes, Zaqueu se levantou e disse ao Senhor: Senhor, resolvo dar aos pobres a metade dos meus bens; e, se nalguma coisa tenho defraudado alguém, restituo quatro vezes mais. 9 Então, Jesus lhe disse: Hoje, houve salvação nesta casa, pois que também este é filho de Abraão” (Lc 19.8-9).

II. Ele proclama que a salvação é preparada por Deus e não pelos homens. V.31

A passagem ainda vai nos dizer que Deus é quem prepara a salvação, vejamos: “A qual preparaste diante de todos os povos” (.31). Anotações: A. A salvaçao é preparada por Deus, por isso é dom Dele: “Ao Senhor pertence a salvação!” (v.31; Jn 2.9). B. A salvação é preparada por Deus, por isso a fé salvadora é dom de Deus: “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus” (v.31; Ef 2.8). C. A salvação é preparada por Deus, por isso Deus é quem abre o coração para fé: “Certa mulher, chamada Lídia, da cidade de Tiatira, vendedora de púrpura, temente a Deus, nos escutava; o Senhor lhe abriu o coração para atender às coisas que Paulo dizia” (At 16.14). D. A salvação é preparada por Deus, por isso Ele concede o arrependimento: “E, ouvindo eles estas coisas, apaziguaram-se e glorificaram a Deus, dizendo: Logo, também aos gentios foi por Deus concedido o arrependimento para vida” (At 11.18). E. A salvação é preparada por Deus, por isso Ele é quem leva os salvos á Cristo: “Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia” (Jo 6.44).

III. Ele proclama que a salvação para todos os povos. VV. 31-32

Ainda se observa que Deus estende a sua salvação a todos os povos, conforme o próprio texto nos ensina (vv.31-32). vejamos alguns ensinamentos: A. A salvação desde o Antigo Testamento já se referia a todos os povos no chamado de Abraão: “Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti serão benditas todas as famílias da terra” (Gn 12.3). B. A salvação de Jesus foi trazida para trazer luz e revelar o evangelho aos gentios: “31 a qual preparaste diante de todos os povos: 32 luz para revelação aos gentios, e para glória do teu povo de Israel (vv.31-32). C. A salvação une as pessoas à Igreja, o Israel de Deus: “E, a todos quantos andarem de conformidade com esta regra, paz e misericórdia sejam sobre eles e sobre o Israel de Deus” (v.31; Gl 6.16)

APLICAÇÃO 02: Nós observamos nessa segunda parte da mensagem que Simeão experimentou a promessa deDeus na sua vida. Sendo movido pelo Espírito Santo ao lugar da promessa; vendo a promessa se cumprir na sua visa e; proclamando a promessa de salvação em Cristo. Crentes: Deus tem promessas para seu povo, experimentamos essas promessas através de uma fé confiante, porém a maior promessa de Deus é a salvação, aqueles que confiam em Deus devem ter essa certeza e proclamar sobre essa grande promessa de Deus com as palavras e com a vida. Não Crentes: Nós vimos em uma parte desta mensagem que a salvação é preparada por Deus, experimentada pelos homens através da fé, sendo oferecida a todos os povos. Você ver essa promessa de salvação se cumprindo na sua vida como se cumpriu na de Simeão, basta você receber a Jesus como seu único e suficiente Senhor e salvador, terás certeza absoluta de salvação. Você quer fazer isso hoje?

quinta-feira, 4 de setembro de 2025

ESBOÇO DE SERMÃO BASEADO EM LUCAS 2.25-35 - PARTE 1

TEXTO: LUCAS 2. 25-35

25 Havia em Jerusalém um homem chamado Simeão; homem este justo e piedoso que esperava a consolação de Israel; e o Espírito Santo estava sobre ele. 26 Revelara-lhe o Espírito Santo que não passaria pela morte antes de ver o Cristo do Senhor. 27 Movido pelo Espírito, foi ao templo; e, quando os pais trouxeram o menino Jesus para fazerem com ele o que a Lei ordenava, 28 Simeão o tomou nos braços e louvou a Deus, dizendo: 29 Agora, Senhor, podes despedir em paz o teu servo, segundo a tua palavra; 30 porque os meus olhos já viram a tua salvação, 31 a qual preparaste diante de todos os povos: 32 luz para revelação aos gentios, e para glória do teu povo de Israel. 33 E estavam o pai e a mãe do menino admirados do que dele se dizia. 34 Simeão os abençoou e disse a Maria, mãe do menino: Eis que este menino está destinado tanto para ruína como para levantamento de muitos em Israel e para ser alvo de contradição 35 (também uma espada traspassará a tua própria alma), para que se manifestem os pensamentos de muitos corações”.

INTRODUÇÃO

Nós continuamos observando o nascimento e infância de Jesus, sobre isso vimos que Deus é soberano e usa um decreto de um rei ímpio para levar José e Maria com Jesus no ventre para estar no lugar e na hora certa (vv.1-6); ainda observamos que nosso coração deve se parecer com manjedoura que havia lugar para Jesus e não com a hospedaria que o rejeitou (v.7); à frente nós observamos que como os pastores, os homens precisam ter um encontro com Jesus (vv.8-20); logo após nós observamos que o rei se chama Jesus porque só Ele nos salva (v.21), após vimos que que Ele passou pela purificação e resgate da lei para nos puruficar e resgatar para salvação (vv.22-24), a partir deste momento nós verificaremos sobre Simeão, um homem de Deus que esperava o Messias, faremos a primeira parte desta mensagem nos versículos 25 ao 28, a partir do assunto e tema expostos.

ASSUNTO: SIMEÃO, UM EXEMPLO DE CIDADÃO DO REINO - PARTE 1

TEMA: A VIDA DE SIMEÃO COM DEUS.

1. ELE TINHA DE SANTIDADE PRÁTICA V.25

I. Ele buscava viver uma vida justa.V.25

A vida de Simeão é descrita como uma vida justa, conforme verifiamos: “Havia em Jerusalém um homem chamado Simeão; homem este justo e piedoso que esperava a consolação de Israel; e o Espírito Santo estava sobre ele” (v.25). Lições: A. O termo justo vem do grego “dikaios”, indica uma vida pela vontade de Deus, santidade, confiança em Deus, não indica perfeição, mas uma busca pela mesma (v.25). B. O termo justo quando trazido para o crente indica que foi declarado justo por Deus mediante a fé: “Visto que a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé, como está escrito: O justo viverá por fé” (Rm 1.17). C. O termo justo indica que Jesus nos cobre com a sua justiça: “Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus” (II Co 5.21). Ele buscava viver vida justa, isto é, andando com o Senhor, perseguindo a santificação.

II. Ele buscava ter uma vida piedosa. V.25

A passagem, além de dizer que ele era justo, ainda afirma que ele era piedoso, vejamos: “Havia em Jerusalém um homem chamado Simeão; homem este justo e piedoso que esperava a consolação de Israel; e o Espírito Santo estava sobre ele” (v.25). Aplicações: A. O termo piedoso (Gr. “Eulabês”) significa devoção e amor a Deus (v.25). B. O termo piedade também significa ter amor e compaixão pelo sofrimento alheio: “Mas, se alguma viúva tem filhos ou netos, que estes aprendam primeiro a exercer piedade para com a própria casa e a recompensar a seus progenitores; pois isto é aceitável diante de Deus” (I Tm 5.4). C. O termo piedade (Gr. Eusebeiano) significa ter amor e paixão por santidade, pois é o contrário de impiedade: “Educando-nos para que, renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos, no presente século, sensata, justa e piedosamente” (Tt 2.12). Ele também buscava ter devoção piedosa, andando perto e tendo amor intenso por Deus. Você tem amor intenso pelo Senhor? Deleite-se em Deus!

III. Ele estava sobre o controle do Espírito Santo. V.25

Observamos no trecho da Escritura que ele além de justo e piedoso, também estava sobre o domìnio do Espírito Santo, observemos: “Havia em Jerusalém um homem chamado Simeão; homem este justo e piedoso que esperava a consolação de Israel; e o Espírito Santo estava sobre ele” (v.25). Anotações: A. O Espírito sobre Ele indica soberania - Ele estava no controle: “O vento sopra onde quer, ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo o que é nascido do Espírito” (v.25; Jo 3.8). B. O Espírito sobre Ele indica direção - Ele era guiado pelo Espírito Santo: “Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus” (v.25; Rm 8.14). C. O Espírito sobre Ele indica ajuda - Ele era ajudado pelo Espírito Santo nas suas fraquezas: “Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis” (v.25; Rm 8.26). Simeão estava debaixo do poder do Espírito santo, e nós estamos também? Nossas ações, reações, motivações são controladas pelo Espírito?

2 ELE TINHA UMA ESPERANÇA GLORIOSA. V.25

I. A esperança do crente é trazida pelo Espírito Santo. V.25

Ele tinha uma esperança maravilhosa sobre Jesus, isso foi posto Nele pelo Espírito Santo, averiguemos: “Havia em Jerusalém um homem chamado Simeão; homem este justo e piedoso que esperava a consolação de Israel; e o Espírito Santo estava sobre ele” (v.25). Notas: A. O Espírito traz esperança derramando o amor de Deus em nosso coração: “Ora, a esperança não confunde, porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado” (v.25; Rm 5.5). B. O Espírito traz esperança para aqueles que foram justificados pela fé em Jesus: “Porque nós, pelo Espírito, aguardamos a esperança da justiça que provém da fé” (Gl 5.5). C. O Espirito traz esperança para aqueles que estão guardados pelo seu poder: “E o Deus da esperança vos encha de todo o gozo e paz no vosso crer, para que sejais ricos de esperança no poder do Espírito Santo” (Rm 15.13). O Espírito ao habitar o crente traz esperança, você já tem esta esperança?

II. A esperança do crente é por causa de Jesus. V.26

A esperança trazida pelo Espírito a Simeão era devido à vinda de Jesus, observemos: “Revelara-lhe o Espírito Santo que não passaria pela morte antes de ver o Cristo do Senhor.” (v.26). Implicações: A. Jesus é a única esperança para o homem: Paulo, apóstolo de Cristo Jesus, pelo mandato de Deus, nosso Salvador, e de Cristo Jesus, nossa esperança” (I Tm 1.1). B. Jesus é a esperança de irmos para a glória celeste: “Aos quais Deus quis dar a conhecer qual seja a riqueza da glória deste mistério entre os gentios, isto é, Cristo em vós, a esperança da glória” (Cl 1.27). C. Jesus é a esperança do crente seja na vida, seja na morte: “Segundo a minha ardente expectativa e esperança de que em nada serei envergonhado; antes, com toda a ousadia, como sempre, também agora, será Cristo engrandecido no meu corpo, quer pela vida, quer pela morte” (Fp 1.20). Para ter esperança temos que ter Jesus, pois Ele é a nossa única esperança!

III. A esperança do crente é de salvação. VV.25,26,27

A passagem da Bíblia nos diz que ele tinha a esperança de salvação, como se vê: 25 Havia em Jerusalém um homem chamado Simeão; homem este justo e piedoso que esperava a consolação de Israel; e o Espírito Santo estava sobre ele. 26 Revelara-lhe o Espírito Santo que não passaria pela morte antes de ver o Cristo do Senhor. 27 Movido pelo Espírito, foi ao templo; e, quando os pais trouxeram o menino Jesus para fazerem com ele o que a Lei ordenava” (vv.25,26,27). Verdades: A. Ele aguardava a vinda do Messias Salvador e nós aguardamos a volta do Messias: 20 Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, 21 o qual transformará o nosso corpo de humilhação, para ser igual ao corpo da sua glória, segundo a eficácia do poder que ele tem de até subordinar a si todas as coisas” (v.25; Fp 3.20-21). B. Ele aguardava o momento que veria o Messias e nós aguardamos para vê-lo como Ele é: “Amados, agora, somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que haveremos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele é” (v.26,27; I Jo 3.2). C. Ele aguardava a promessa se cumprir movido pelo Espírito Santo e nós somos habitados por este Espírito para permanecemos Nele: “Nisto conhecemos que permanecemos nele, e ele, em nós: em que nos deu do seu Espírito” (I Jo 4.13). A nossa esperança em Cristo deve ser além desta vida, não apenas das bênçãos nesta vida, mas da salvação eterna.

3. ELE VIVIA PARA LOUVAR AO SENHOR. V.28

I. A quem devemos louvar: A Deus. V.28

A Escritura afirma que Simeão louvava a Deus, isto indica que ele nao dividia a glória do Senhor com outros (v.28). Lições: A Deve-se louvar somente ao Senhor: “Simeão o tomou nos braços e louvou a Deus, dizendo” (v.28). B. Deve-se louvar ao Senhor como criador: “Tu és digno, Senhor e Deus nosso, de receber a glória, a honra e o poder, porque todas as coisas tu criaste, sim, por causa da tua vontade vieram a existir e foram criadas” (Ap 4.11). C. Deve-se louvar ao Senhor como redentor: 6 Para louvor da glória de sua graça, que ele nos concedeu gratuitamente no Amado, 7 no qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça” (Ef 1.6-7). Deus é digno de todo o nosso louvor. Rendamos glórias a Ele!

II. Como devemos louvar: Com o coração.

O louvor embora seja dado também externamente, mas a sua fonte é o coração, conforme observaremos a seguiir: A. O louvor deve ser de todo o coração total: “Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração” (Jr 29.13). B. O louvor deve partir do coração, pois palavras podem enganar os homens, mas Deus conhece o coração: “Eu, o Senhor, esquadrinho o coração, eu provo os pensamentos; e isto para dar a cada um segundo o seu proceder, segundo o fruto das suas ações” (Jr 17.10). C. O louvor deve ser motivado pelo coração regenerado, pois dele procedem as fontes da vida: "Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o coração, porque dele procedem as fontes da vida." (Pv 4.23). O louvor não deve ser apenas externo, mas como fruto de um coração regenerado!

III. Que regra Deus deixou para guiar a louvor: A sua vontade revelada nas Escrituras.

O louvor a Deus deve ser guiado pela nossa única regra de fé e prática, que é a Escritura, segundo se verifica: A. O nosso louvor deve ser abundante da Palavra: “Falando entre vós com salmos, entoando e louvando de coração ao Senhor com hinos e cânticos espirituais” (Ef 5.19). “Habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo; instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus, com salmos, e hinos, e cânticos espirituais, com gratidão, em vosso coração” (Cl 3.16). B. O nosso louvor deve ser somente a Escritura: “A minha língua celebre a tua lei, pois todos os teus mandamentos são justiça” (Sl 119.172). C. O nosso louvor deve ter fervor espiritual pela pela Palavra: “Estou aflitíssimo; vivifica-me, Senhor, segundo a tua palavra” (Sl 119.107). A forma de louvar e cultuar a Deus está prescrita na Escritura, fora disso não é culto nem louvor!

APLICAÇÃO 01: Nós vimos nessa primeira parte da mensagem sobre a vida do servo de Deus, Simeão. Nós observamos que ele tinha santidade prática; esperança gloriosa e; vida de louvor ao Senhor. Crentes: Nós precisamos seguir o exemplo de Simeão tendo santidade na vida, ter esperança eterna em Jesus e sempre louvar unica e exclusivamente ao Senhor. Nós temos agido assim? Não Crentes: Nós observamos em uma parte da mensagem que nós temos em Jesus esperança de salvação eterna. Você já tem essa esperança de salvação eterna? Já tem certeza que se partisse deste mundo hoje, iria morar no céu com Jesus? Se você não tem essa certeza, estás caminhando em um labirinto perigoso e isso pode custar á sua alma, uma eternidade de tormento. Você pode ainda hoje entregar-se a Jesus e ter a garantia de um lugar eterno ao lado de Jesus. Você quer fazer isso hoje?

 AUTOR: Pastor Veronilton Paz da Silva

segunda-feira, 25 de agosto de 2025

ESBOÇO DE SERMÃO BASEADO EM LUCAS 2.22-24

TEXTO: LUCAS 2.22-24

22 Passados os dias da purificação deles segundo a Lei de Moisés, levaram-no a Jerusalém para o apresentarem ao Senhor, 23 conforme o que está escrito na Lei do Senhor: Todo primogênito ao Senhor será consagrado; 24 e para oferecer um sacrifício, segundo o que está escrito na referida Lei: Um par de rolas ou dois pombinhos.

INTRODUÇÃO

Nós estamos observando sobre o nascimentoe infância do Rei. Nós vimos a soberania de Deus ao usar o decreto de um rei ímpio para levar José e Maria com Jesus no ventre ao lugar certo e na hora certa (vv.1-6), observamos ainda que nosso coração deve se parecer com a manjedoura, não com a hospedaria (v.7), também examinamos que os homens precisam ter um encontro com Deus (vv.8-20), depois verificamos que Jesus é o nome do Rei que realmente salva (v.21) a partir desse momento queremos tratar da verdade que Jesus passou pela purificação e oferta do resgate nos representando para nos purificar e resgatar, faremos isso tendo como base o assunto e tema expostos.

ASSUNTO: O EVANGELHO DO REINO DE DEUS!

TEMA: JESUS PASSOU PELA PURIFICAÇÃO DA LEI PARA NOS REPRESENTAR

1. JESUS PASSOU PELA PURIFICAÇÃO DO RECÉM-NASCIDO SEGUNDO A LEI. V.22

1.1 Jesus cumpriu a lei Nele mesmo (Mt 5.17).

Jesus ao tratar do cumprimento total da Lei informa que Ele a cumpre perfeitamente (v.17), sobre isso veremos algumas verdades: I. Cristo disse que nenhuma parte da lei deixaria de ser cumprida: “Porque em verdade vos digo: até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra” (Mt 5.18). II. Cristo disse que Ele mesmo cumpriria a Lei totalmente: “Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir” (Mt 5.17). III. Cristo cumpriu toda a lei na sua morte dando inicio à nova aliança no seu sangue: 24 E, tendo dado graças, o partiu e disse: Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim. 25 Por semelhante modo, depois de haver ceado, tomou também o cálice, dizendo: Este cálice é a nova aliança no meu sangue;fazei isto, todas as vezes que o beberdes, em memória de mim” (I Co 11.24-25).

1.2 Jesus teve a lei completa Nele, pois eram sombras Dele (Cl 2.16-17; 10.1,10).

Jesus já cumpriu a Lei (v.22), porque a Lei era sombra da realidade que Cristo traria, por isso a Escritura traz algumas verdades importantes, vistas a seguir: I. A lei sendo sombras de Cristo não somos julgados por ela: “Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados” (Cl 2.16). II. A lei sendo sombras de Cristo, o cristão não deve viver na sombra, mas na realidade: “Porque tudo isso tem sido sombra das coisas que haviam de vir; porém o corpo é de Cristo” (Cl 2.17). III. A lei sendo sombras da realidade de Cristo, ela apontava para realidade que viria em Cristo definitivamente: 1 Ora, visto que a lei tem sombra dos bens vindouros, não a imagem real das coisas, nunca jamais pode tornar perfeitos os ofertantes, com os mesmos sacrifícios que, ano após ano, perpetuamente, eles oferecem. 10 Nessa vontade é que temos sido santificados, mediante a oferta do corpo de Jesus Cristo, uma vez por todas” (Hb 10.1,10)

1.3 Jesus e sua mãe enfrentaram a purificação da lei. V.22

O texto vai nos informar que Jesus cumpriu a Lei desde o seu nascimento (v.22), sobre essa verdade nós veremos lições: I. A purificação da mãe e filho era uma cerimônia da lei mosaica: 1 Disse mais o Senhor a Moisés: 2 Fala aos filhos de Israel: Se uma mulher conceber e tiver um menino, será imunda sete dias; como nos dias da sua menstruação, será imunda. 3 E, no oitavo dia, se circuncidará ao menino a carne do seu prepúcio. 4 Depois, ficará ela trinta e três dias a purificar-se do seu sangue; nenhuma coisa santa tocará, nem entrará no santuário até que se cumpram os dias da sua purificação” (Lv 12.1-4). II. Jesus passou por esta cerimônia nos representando vicariamente: “Passados os dias da purificação deles segundo a Lei de Moisés, levaram-no a Jerusalém para o apresentarem ao Senhor” (v.22). III. Jesus hoje é quem nos purifica de todo o pecado e não a lei: “Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado” (I Jo 1.7). IV. querer ser salvo pela guarda da lei é estar desligado de Cristo: “De Cristo vos desligastes, vós que procurais justificar-vos na lei; da graça decaístes” (Gl 5.4).

2. JESUS FOI APRESENTADO PARA SER CONSAGRADO SEGUNDO A LEI. VV.22-23

2.1 Era apresentado no templo somente o primogênito e não todas as crianças. V.22

Jesus cumpriu a Lei sendo apresentado como o primogênito era na referida Lei, então vamos observar algumas verdades: I. Esta lei apontava para o povo de Deus como sendo o primogênito do Senhor: “Dirás a Faraó: Assim diz o Senhor: Israel é meu filho, meu primogênito” (Êx 4.22). II. Esta apontava que Deus livrou os primogênitos da morte no Egito: 2 Consagra-me todo primogênito; todo que abre a madre de sua mãe entre os filhos de Israel, tanto de homens como de animais, é meu. 3 Disse Moisés ao povo: Lembrai-vos deste mesmo dia, em que saístes do Egito, da casa da servidão; pois com mão forte o Senhor vos tirou de lá; portanto, não comereis pão levedado” (Êx 13.2-3). III. Esta lei nos ensinava a trazer o primogênito como oferta ao Senhor: “Apartarás para o Senhor todo que abrir a madre e todo primogênito dos animais que tiveres; os machos serão do Senhor” (Êx 13.12). IV. Cristo estava sendo apresentado nos representando para sermos do Senhor: “Passados os dias da purificação deles segundo a Lei de Moisés, levaram-no a Jerusalém para o apresentarem ao Senhor” (v.22). As Igrejas que apresentam suas crianças na Igreja usando esse texto estão erradas, pois este texto não é uma norma para a igreja cristã, mas apenas nos mostra que Cristo cumpriu toda Lei em nosso lugar, tanto é que só o primogenito era apresentado conforme a Lei.

2.2 Era apresentado para a consagração do primogênito ao Senhor Deus. V.23

Jesus foi apresentado por ser o filho primogênito, sendo consagrado nos representava para nos consagrar a Deus, vejamos: 22 Passados os dias da purificação deles segundo a Lei de Moisés, levaram-no a Jerusalém para o apresentarem ao Senhor, 23 conforme o que está escrito na Lei do Senhor: Todo primogênito ao Senhor será consagrado” (vv.22-23) . Lições: I. Esta apresentação era uma cerimônia prescrita pela Lei (v.23). II. Esta lei apresenta Jesus como o primeiro filho de Maria e não como único (v.23). III. Esta lei apresentava a consagração de Jesus como primogênito cumprindo a lei (v.23). IV. Esta lei sendo cumprida em Jesus, Nele nós somos parte da família de Deus: “Assim, já não sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos, e sois da família de Deus” (v.23; Ef 2.19).

2.3 Era apresentado naquela época, mas não é válido para os crentes da nova aliança. V.23

Como dito anteriormente a apresentação do primogênito era uma regra da lei, não o era para a Igreja na Nova Aliança, vejamos algumas verdades: I. Cristo já cumpriu esta lei em nosso lugar ao ser apresentado, pois a lei nos conduz até Cristo: ”De maneira que a lei nos serviu de aio para nos conduzir a Cristo, a fim de que fôssemos justificados por fé” (Gl 3.24). II. Cristo tendo cumprido esta lei, nós estamos desobrigados a fazê-la, pois estamos na fé e não na lei: “E é evidente que, pela lei, ninguém é justificado diante de Deus, porque o justo viverá pela fé” (Gl 3.11). III. Alguém ainda cumprir esta lei hoje é perversão, é judializar a fé cristã: “O qual não é outro, senão que há alguns que vos perturbam e querem perverter o evangelho de Cristo” (Gl 1.7).

3. JESUS DEU UMA OFERTA PELO RESGATE DO PRIMOGÊNITO SEGUNDO A LEI. V.24

3.1 A oferta era para resgatar o primogênito. V.24

O texto está se referindo à oferta para que se resgate o filho primogênito, que era uma regra da lei (v.24), Jeus se submeteu á Lei, vejamos: I. O primogênito seria resgatado por uma oferta: “E para oferecer um sacrifício, segundo o que está escrito na referida Lei: Um par de rolas ou dois pombinhos” (v.24). II. O primogênito de familia rica oferecia uma oferta grande: 6 E, cumpridos os dias da sua purificação por filho ou filha, trará ao sacerdote um cordeiro de um ano, por holocausto, e um pombinho ou uma rola, por oferta pelo pecado, à porta da tenda da congregação; 7 o sacerdote o oferecerá perante o Senhor e, pela mulher, fará expiação; e ela será purificada do fluxo do seu sangue; esta é a lei da que der à luz menino ou menina” (Lv 12.6-7). III. O primogênito de familia pobre oferecia uma oferta pequena: “Mas, se as suas posses não lhe permitirem trazer um cordeiro, tomará, então, duas rolas ou dois pombinhos, um para o holocausto e o outro para a oferta pelo pecado; assim, o sacerdote fará expiação pela mulher, e será limpa” (Lv 12.8).

3.2 A oferta dos pais de Jesus foi de pobre. V.24

A Escritura afirma que seus pais deram uma oferta pelo resgate do primogênito, de pobre, segundo a Lei. Observemos: I. Jesus nasceu como pobre numa manjedoura: ”E ela deu à luz o seu filho primogênito, enfaixou-o e o deitou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria” (Lc 2.7). II. Jesus deu oferta de pobre sobre o resgate do primogênito: “E para oferecer um sacrifício, segundo o que está escrito na referida Lei: Um par de rolas ou dois pombinhos” (v.24). III. Jesus teve enterro de pobre num túmulo emprestado: 52 tendo procurado a Pilatos, pediu-lhe o corpo de Jesus, 53 e, tirando-o do madeiro, envolveu-o num lençol de linho, e o depositou num túmulo aberto em rocha, onde ainda ninguém havia sido sepultado” (Lc 23.52-53). IV. Jesus estava apontando para sua probreza e nos tornar ricos de graça e salvação: “Pois conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, se fez pobre por amor de vós, para que, pela sua pobreza, vos tornásseis ricos” (II Co 8.9).

3.3 A oferta apontava para Jesus que se ofereceu para nos resgatar. V.24

Jesus passou pela lei do resgate do primogênito para nos demonstrar que Ele mes seria a oferta para nos resgatar do pecado, analisemos: I. Jesus ao ser apresentado e ofertar demonstrava que ele seria a oferta perfeita pelo pecado: “Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser, sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade, nas alturas” (Hb 1.3). II. Jesus ao ser apresentado e ofertar demonstrava que Ele seria uma oferta única pelo pecado: “Nessa vontade é que temos sido santificados, mediante a oferta do corpo de Jesus Cristo, uma vez por todas” (Hb 10.10). III. Jesus ao ser apresentado e ofertar demonstrava que Ele seria uma oferta para salvação gratuita: 23 Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus, 24 sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus. 28 Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, independentemente das obras da lei” (Rm 3.23-24,28).

CONCLUSÃO

Jesus cumpriu a Lei em nosso lugar ao passar pela purificação do recém-nascido; apresentado e consagrado; bem como deu uma oferta de pelo resgate do primogênito. Aplicação: Crentes: Cristo nos representou no cumprimento da Lei, ao passar pela consagração do recém-nascido, isso aponta para o novo nascimento; qaundo é apresentado e consagrado como primogênito aponta para o fato de que Deus nos consagrou e separou para Ele; ao dar oferta pelo resgate aponta para o fato que Ele nos resgatou de uma vez por todas. Não - Crentes: Nós observamos em uma parte dessa mensagem que Jesus nos resgatou sem que nós merecessemos, sem obras da Lei, pela fé na obra de Cristo. Você quer experimentar o resgate do Senhor? Gostaria de receber a Jesus e ter certeza de vida eterna. Faça isso agora! Quer fazer hoje?

AUTOR: Pastor Veronilton Paz da Silva

sábado, 9 de agosto de 2025

ESBOÇO DE SERMÃO BASEADO EM LUCAS 2.21

TEXTO: LUCAS 2.21

INTRODUÇÃO

Nós estamos trazendo uma série de mensagens sobre o nascimento e infância de Jesus, vimos a soberania de Deus levando eles ao lugar e hora certa de Jesus nascer (vv.1-6), observamos que nosso coração não deve ser como a hospedaria que não havia lugar para Jesus, mas como a manjedoura que tinha lugar para o Senhor (v.7), vimos que como os pastores precisamos encontrar Jesus (vv.8-20), agora veremos que o nome do Rei Salvador é Jesus, trabalharemos isso a partir do assunto e tema expostos.

ASSUNTO: O EVANGELHO DO REINO DE DEUS

TEMA: JESUS, O NOME DO REI QUE REALMENTE SALVA

1. JESUS FOI CIRCUNCIDADO SEGUNDO A LEI NOS SUBSTITUINDO. V.21

1.1 A circuncisão era a cerimônia de entrada para o povo de Deus no Antigo Testamento.

A circuncisão de Cristo traz a realidade da sua relação com a aliança de Deus com seu povo na antiga aliança (v.21), vejamos algumas verdades: I. Entrava na aliança pela circuncisão os adultos que serviam a Deus: “Circuncidareis a carne do vosso prepúcio; será isso por sinal de aliança entre mim e vós” (Gn 17.11). II Entravam na aliança pela circuncisão as crianças dos adultos que serviam a Deus: “O que tem oito dias será circuncidado entre vós, todo macho nas vossas gerações, tanto o escravo nascido em casa como o comprado a qualquer estrangeiro, que não for da tua estirpe” (Gn 17.12). III. Entravam na aliança pela circuncisão os adultos e crianças, pois Deus fez aliança com os pais e os filhos: 9 Disse mais Deus a Abraão: Guardarás a minha aliança, tu e a tua descendência no decurso das suas gerações. 10 Esta é a minha aliança, que guardareis entre mim e vós e a tua descendência: todo macho entre vós será circuncidado” (Gn 17.9-10).

1.2 A circuncisão foi substituida pelo batismo que é a cerimônia de entrada na Igreja (Cl 2.10-12).

I. O batismo é chamado de circuncisão de Cristo, sendo o substituto da circuncisão na nova aliança: 10 Também, nele, estais aperfeiçoados. Ele é o cabeça de todo principado e potestade. 11 Nele, também fostes circuncidados, não por intermédio de mãos, mas no despojamento do corpo da carne, que é a circuncisão de Cristo, 12 tendo sido sepultados, juntamente com ele, no batismo, no qual igualmente fostes ressuscitados mediante a fé no poder de Deus que o ressuscitou dentre os mortos” (Cl 2.10-12). II.O batismo é para os pais e seus flhos menores por pertencerem à promessa: 38 Respondeu-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo. 39 Pois para vós outros é a promessa, para vossos filhos e para todos os que ainda estão longe, isto é, para quantos o Senhor, nosso Deus, chamar” (At 2.38-39). Teknóis, Crianças. III. O batismo é visto como para os pais e filhos na história de Israel: 1 Ora, irmãos, não quero que ignoreis que nossos pais estiveram todos sob a nuvem, e todos passaram pelo mar, 2 tendo sido todos batizados, assim na nuvem como no mar, com respeito a Moisés (I Co 10.1-2). “Assim, partiram os filhos de Israel de Ramessés para Sucote, cerca de seiscentos mil a pé, somente de homens, sem contar mulheres e crianças” (Êx 12.37). IV. Há registro do batismos de familias inteiras no Novo Testamento: “14 Certa mulher, chamada Lídia, da cidade de Tiatira, vendedora de púrpura, temente a Deus, nos escutava; o Senhor lhe abriu o coração para atender às coisas que Paulo dizia. 15 Depois de ser batizada, ela e toda a sua casa, nos rogou, dizendo: Se julgais que eu sou fiel ao Senhor, entrai em minha casa e aí ficai. E nos constrangeu a isso” (At 16.14-15). “Batizei também a casa de Estéfanas; além destes, não me lembro se batizei algum outro” (I Co 1.16). V. Há relato de batismos de adultos e crianças nos séculos I, II e III da Era Cristã. Origenes, Hipolito, Cipriano e outros falaram da existência dessa prática.

1.3 A circuncisão tal como o batismo não tem valor dissociado da vida cristã

Seja a circuncisão (cerimônia de entrada visível no povo de Deus na Antiga Aliança) ou o batismo (cerimônia de entrada visível no povo de Deus na Nova Aliança, não possuem poder em si mesmo, as pessoas que passam por esses precisam de uma transformação na vida cristã. Vejamos: I. A circuncisão do judeu ou incircuncisão do gentio batizado deve ser visto numa vida de obediência: “A circuncisão, em si, não é nada; a incircuncisão também nada é, mas o que vale é guardar as ordenanças de Deus” (I Co 7.19). II. A incircuncisão do judeu ou incircuncisão do gentio batizado deve ser vista numa vida de fé atuante em amor: ”Porque, em Cristo Jesus, nem a circuncisão, nem a incircuncisão têm valor algum, mas a fé que atua pelo amor” (Gl 5.6). III. O circunciso ou incircuciso só terão mudança se se tornarem nova criatura em Cristo: “Pois nem a circuncisão é coisa alguma, nem a incircuncisão, mas o ser nova criatura” (Gl 6.15).

2. JESUS TEM UM NOME COM UM SIGNIFICADO IMPORTANTE. V.21

2.1 Jesus significa que Ele é o salvador do seu povo. Mt 1.21

Nós observamos que o nome de Jesus indica que Ele é quem salva, vejamos: “Ela dará à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1.21). Verdades: I. Jesus tem no nome o significado de “O Senhor salva (v.21). II. Jesus salva um povo e não todas as pessoas (v.21). III. Jesus salva um povo dos seus pecados, pois a condenação veio por causa do pecado (v.21).

2.2 Jesus significa que Ele é o Salvador exclusivo. At 4.11-12

Jesus é o único Salvador, não há outro que traga salvação certa, segura e garantida, vejamos: 11 Este Jesus é pedra rejeitada por vós, os construtores, a qual se tornou a pedra angular. 12 E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos” (At 4.11-12). Lições: I. Jesus é a pedra fundamental exclusiva da nossa fé e salvação (v.11). II. Jesus traz salvação a todos os que clamam a Ele sinceramente (v.12). III. Jesus salva quem crê Nele exclusivamente (v.12).

2.3 Jesus traz alegria para a vida dos seus servos. Jo 20.19-20

A Escritura nos diz que a verdadeira alegria é alcançada somente em Jesus, observemos: I. Jesus nos traz alegria porque Ele está vivo: 19 Ao cair da tarde daquele dia, o primeiro da semana, trancadas as portas da casa onde estavam os discípulos com medo dos judeus, veio Jesus, pôs-se no meio e disse-lhes: Paz seja convosco! 20 E, dizendo isto, lhes mostrou as mãos e o lado. Alegraram-se, portanto, os discípulos ao verem o Senhor” (Jo 20.19-20). II. Jesus nos traz alegria completa quando cremos Nele: “Tenho-vos dito estas coisas para que o meu gozo esteja em vós, e o vosso gozo seja completo” (Jo 15.11). III. Jesus dá alegria independente das circunstâncias: 17 Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas sejam arrebatadas do aprisco, e nos currais não haja gado, 18 todavia, eu me alegro no Senhor, exulto no Deus da minha salvação. 19 O Senhor Deus é a minha fortaleza, e faz os meus pés como os da corça, e me faz andar altaneiramente. Ao mestre de canto. Para instrumentos de cordas” (Hc 3.17-19).

3. JESUS É UMA DÁVIVA DO CEU PARA O SER HUMANO. V.21

3.1 O seu nome foi dado por anjos aos seus pais. V.21

A Bíblia nos afirma que o nome de Jesus foi dado por meio angelical, vejamos: I. O nome de Jesus foi dado por anjos revelando sua natureza divina de Filho: 31 Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem chamarás pelo nome de Jesus. 32 Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; Deus, o Senhor, lhe dará o trono de Davi, seu pai” (Lc 1.31-32). II. O nome de Jesus foi dado por anjos para demonstrar que Ele fazia parte da promessa messianica: “Livro da genealogia de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão” (Mt 1.1). III. O nome de Jesus foi dado pelos anjos para indicar que a salvação vem de Deus: “Completados oito dias para ser circuncidado o menino, deram-lhe o nome de Jesus, como lhe chamara o anjo, antes de ser concebido” (v.21).

3.2 O seu nome foi um presente de Deus para nós (Jo 3.16-18,36).

Jesus é uma dádiva de Deus para todos nós conforme a Bíblia nos apresenta: 16 Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. 17 Porquanto Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. 18 Quem nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus. 36 Por isso, quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus” (Jo 3.16-18,36). Lições: I. Deus enviou o seu Filho por amor ao mundo (v.16a). II. Deus enviou seu Filho para salvar o que crê (vv.16-18a, 36a). III. Deus enviou o seu Filho e quem não crê recebe condenação (vv.18,36).

3.3 O seu nome nos demonstra que Deus mantém contato conosco (I Tm 2.5).

O texto da Escritura que o nome de Jesus demonstra que mantemos contato com Deus, observemos: I. Jesus é nome do nosso único intercessor: “Por isso, também pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles” (Hb 7.25). II. Jesus e o nome do nosso único advogado: “Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo” (I Jo 2.1). III. Jesus é o nome do nosso único meio de contato com o céu: “Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (Jo 14.6). IV. Jesus é o nome do nosso único mediador entre nós e Deus: “Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem” (I Tm 2.5)

APLICAÇÃO:

Nós vimos que Jesus é o Nome que traz salvação recebendo a circuncisão que era uma cerimônia de purificação atentando que Ele nos purifica; também observou-se que Ele recebeu um nome importante que traz salvação e alegria ao seu povo e; ainda se viu que o nome de Jesus foi dado por anjos, apresentando-o como uma dádiva de Deus para nos trazer trazer salvação e manter contato conosco. APLICAÇÃO: Crentes: Jesus já lhe purificou dos seus pecados? Já é um salvo em Cristo? Recebeu a dádiva de crê em Jesus? Então vamos como palavras e atitudes apresentar este Cristo que nos purificou e trouxe o presente da salvação? Não Crentes: Nós vimos em uma parte da mensagem que Jesus oferece certeza de vida eterna ao que Nele crê, porém quem não crê já está condenado e se permanecer na descrença será condenado eternamente. Você quer ter certeza de vida eterna? Receba Jesus hoje mesmo, aceitando-o como seu Único e Suficiente Senhor e Salvador. Faça isso agora!

AUTOR: Pastor Veronilton Paz da Silva