TEXTO: LUCAS 2.36-38
“36 Havia uma profetisa, chamada Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser, avançada em dias, que vivera com seu marido sete anos desde que se casara 37 e que era viúva de oitenta e quatro anos. Esta não deixava o templo, mas adorava noite e dia em jejuns e orações. 38 E, chegando naquela hora, dava graças a Deus e falava a respeito do menino a todos os que esperavam a redenção de Jerusalém”.
INTRODUÇÃO
Nós estamos observando uma serie de mensagens sobre o nascimento e infãncia de Jesus, até agora vimos a soberania de Deus levando José e Maria com Jesus ventre na hora e ao lugar certo - Belém (vv.1-6), observamos que nosso coração não deve se como a hospedaria que não tinha lugar para Jesus, mas como a manjedoura onde Jesus achou lugar (v.7), observamos também que como os pastores de Belém, os homens precisam ter um encontro com Jesus (vv.8-20), também observou-se que Jesus é o nome do Rei que nos salva (v.21), ainda observamos que Jesus passou pela purificação e resgate da lei para nos purificar e resgatar para salvação (vv.22-24), depois vimos que Simeão foi um autêntico cidadão do reino (vv.25-35), neste instante iremos tratar sobre uma mulher chamada Ana. A Bíblia nos traz mulheres que nos deixaram ensinos gloriosos, uma destas é Ana cujo nome significa “graça ou favor”. Veremos algumas informações sobre ela:
TEMA: ANA, UMA CIDADÃ AUTÊNTICA DO REINO!
1. ELA ERA UMA MULHER CRENTE. VV.36,37
1.1 Ela tinha um chamado de Deus: Profetiza a Palavra de Deus (v36).
Ana tinha um chamado de Deus para levar a mensagem divina, pois era profetiza, sobre a profecia neotestamentária nós vemos que: I. A profecia no Novo Testamento tinha uma função de aconselhar e fortalecer a Igreja: “Judas e Silas, que eram também profetas, consolaram os irmãos com muitos conselhos e os fortaleceram” (At 15.32). II. A profecia no Novo Testamento deveria ser de acordo com a fé doutrinária - Proporção da fé é a Escritura: “Tendo, porém, diferentes dons segundo a graça que nos foi dada: se profecia, seja segundo a proporção da fé” (Rm 12.6). III. A profecia no Novo Testamento poder ter como instrumento um homem ou uma mulher: “Havia uma profetisa, chamada Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser, avançada em dias, que vivera com seu marido sete anos desde que se casara (v.36)
1.2 Ela estava inserida dentro de uma família: Filha de Fanuel da tribo de Aser.
O texto nos apresenta Ana integrando uma família que servia Deus, vejamos:“Havia uma profetisa, chamada Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser, avançada em dias, que vivera com seu marido sete anos desde que se casara (v.36). Aplicações: I. Ana significa graça ou favor, então Deus salva, chama e usa homens na família segundo a sua graça (v.36). II. Ana fazia parte de uma família da aliança, de uma das tribos de Israel (v.36). III. Ana como todos nós precisamos servir ao Senhor com a nossa família: “Porém, se vos parece mal servir ao Senhor, escolhei, hoje, a quem sirvais: se aos deuses a quem serviram vossos pais que estavam dalém do Eufrates ou aos deuses dos amorreus em cuja terra habitais. Eu e a minha casa serviremos ao Senhor” (Js 24.15)
1.3 Ela não deixou os problemas lhe fastar do Senhor: Viuva, idosa.
Aquela irmã tinha problemas, da mesma forma que nós temos, vejamos: “Havia uma profetisa, chamada Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser, avançada em dias, que vivera com seu marido sete anos desde que se casara (v.36). Anotações: I. Ela casou como era próprio para as mulheres ali (v.36). II. Ela ficou viúva pouco tempo depois de casar (v.36). III. Ela agora estava viuva e idosa (v.36). IV. Ela permaneceu firme mesmo nas adversidades: “Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo” (v.36; Jo 16.33).
2. ELA ERA UMA MULHER CONSAGRADA A DEUS. V.37
2.1 Ela tinha uma vida constante de oração. v.37
Ana er uma mulher de oração, a sua vida passava pelos seus joelhos, vejamos: “E que era viúva de oitenta e quatro anos. Esta não deixava o templo, mas adorava noite e dia em jejuns e orações” (v.37). Verdades: I. A oração na nossa vida deve ser constante: “Orai sem cessar” (v.37; I Ts 5.17). II. A oração encontra sua verdadeira expressão na Trindade: Oramos ao Pai; em Nome do Filho com o auxílio do Espírito Santo: “Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome” (Mt 6.9). “E tudo quanto pedirdes em meu nome, isso farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho” (Jo 14.13). “Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis” (Rm 8.26). III. A oração nos ajuda a ser cheios do Espírito Santo: “Tendo eles orado, tremeu o lugar onde estavam reunidos; todos ficaram cheios do Espírito Santo e, com intrepidez, anunciavam a palavra de Deus” (At 4.31).
2.2 Ela vivia uma vida constante de jejum. V.37
Ana, na sua consagração, além de orar vivia também em constante jejum, vejamos: “E que era viúva de oitenta e quatro anos. Esta não deixava o templo, mas adorava noite e dia em jejuns e orações” (v.37).Notas: I. O jejum não deve ser feito para receber elogio humano: “Quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas; porque desfiguram o rosto com o fim de parecer aos homens que jejuam. Em verdade vos digo que eles já receberam a recompensa” (Mt 6.16). II. O jejum nos dá poder espiritual contra o maligno: “[Mas esta casta não se expele senão por meio de oração e jejum.]” (Mt 17.21). III. O jejum de Ana era uma atitude de adoração a Deus: “E que era viúva de oitenta e quatro anos. Esta não deixava o templo, mas adorava noite e dia em jejuns e orações” (v.37).
2.3 Ela vivia uma vida congregando regularmente. V.37
O texto da Escritur nos apresenta Ana se consagrando a Deus em oração, jejum e congregando de forma regular, confira: “E que era viúva de oitenta e quatro anos. Esta não deixava o templo, mas adorava noite e dia em jejuns e orações” (v.37). Pontos: I. Congregar é uma ordem de Deus: “Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima” (Hb 10.25). II. Congregar nos faz edificar uns aos outros: “Consolai-vos, pois, uns aos outros e edificai-vos reciprocamente, como também estais fazendo” (I Ts 5.11). III. Congregar nos estimula à pratica de amor e boas obras: “Consideremo-nos também uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras” (Hb 10.24).
3. ELA FALAVA SOBRE JESUS OUSADAMENTE. V.38
3.1 Ela falava de Jesus sem perder tempo. V.38a
Ana não esperou para falar de Jesus, iniciou imediatamente: “E, chegando naquela hora, dava graças a Deus e falava a respeito do menino a todos os que esperavam a redenção de Jerusalém” (v.38). Lições: I. A pregação deve ser segundo a Palavra: “Prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina” (I Tm .4.2). II. A pregação deve ser feita sem detença: “Aprouve revelar seu Filho em mim, para que eu o pregasse entre os gentios, sem detença, não consultei carne e sangue” (Gl 1.16). III. A pregação deve ser apontando para Cristo: “Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus como Senhor e a nós mesmos como vossos servos, por amor de Jesus” (II Co 4.5).
3.2 Ela falava de Jesus com gratidão. V.38b
Ana, além de falar de Cristo sem perda de tempo, ela falou dele com gratidão: “E, chegando naquela hora, dava graças a Deus e falava a respeito do menino a todos os que esperavam a redenção de Jerusalém” (v.38). Aplicações: I. A gratidão é uma ordem de Deus para nós: “Seja a paz de Cristo o árbitro em vosso coração, à qual, também, fostes chamados em um só corpo; e sede agradecidos” (Cl 3.15). II. A gratidão é um reconhecimento da ação graciosa de Deus: “1 Orarás naquele dia: Graças te dou, ó Senhor, porque, ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolas. 2 Eis que Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei, porque o Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação” (Is 12.1-2). III. A gratidão é uma ação que reconhecem os benefícios de Deus para nós: “1 Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e tudo o que há em mim bendiga ao seu santo nome. 2 Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não te esqueças de nem um só de seus benefícios” (Sl 103.1-2)
3.3 Ela falava de Jesus com esperança. V.38
A passagem nos mostra que Ana fala de Jesus sem perder tempo, com gratidão e também esperança, segundo se observa: “E, chegando naquela hora, dava graças a Deus e falava a respeito do menino a todos os que esperavam a redenção de Jerusalém” (v.38). Anotações: I. A esperança de salvação em Jesus é viva: “3 Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua muita misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, 4 para uma herança incorruptível, sem mácula, imarcescível, reservada nos céus para vós outros (I Pe 1.3-4). II. A esperança de salvação em Jesus é única: “Paulo, apóstolo de Cristo Jesus, pelo mandato de Deus, nosso Salvador, e de Cristo Jesus, nossa esperança” (I Tm 1.1). III. A esperança de salvação em Jesus nos ajuda viver vida santa: “E a si mesmo se purifica todo o que nele tem esta esperança, assim como ele é puro” (I Jo 3.3)
CONCLUSÃO
Nós observamos na mensagem que Ana era uma mulher crente tendo um chamado de Deus, integrando uma família da aliança e serviu a Deus apenas das adversidades. Vimos também que ela era consagrada a Deus em oração e jejum constante, bem como congregando regularmente. Por fim vimos que ela falava sobre Jesus ousadamente, sem perder tempo, com gratidão pela salvação e com uma esperança viva. Aplicação: Crentes:Você e eu temos um chamado de Deus para ajudar na Igreja, devemos valorizar a família que Deus nos deu, pais, mães, filhos, se está passando por adversidades, não desanime, Deus é contigo! Você e eu precisamos nos consagrar a Deus, orando, jejuando e congregando (pare de usar desculpas esfarrapadas para não orar, não ler a Bíblia faltar aos cultos, você tem tempo para tudo quando é para seu bel-prazer, mas para Deus diz que está sem tempo, mude essa espiritualidade meia-boca, enganosa). Hoje ainda comece a falar de Jesus, sem perda de tempo, com gratidão pela salvação e apontando para a esperança que há em Cristo Jesus! Não Crentes: Nós vimos em uma parte dessa mensagem que Jesus é a nossa unica viva esperança de salvação, você não gostaria de desfrutar dessa salvação grandiosa que Jesus oferece? Se sua resposta é positiva, então hoje ainda renda seu coração a Jesus. Quer fazer isso agora?
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