Total de visualizações de página

segunda-feira, 22 de setembro de 2025

ESBOÇO DE SERMÃO BASEADO EM LUCAS 2.36-38

TEXTO: LUCAS 2.36-38

36 Havia uma profetisa, chamada Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser, avançada em dias, que vivera com seu marido sete anos desde que se casara 37 e que era viúva de oitenta e quatro anos. Esta não deixava o templo, mas adorava noite e dia em jejuns e orações. 38 E, chegando naquela hora, dava graças a Deus e falava a respeito do menino a todos os que esperavam a redenção de Jerusalém”.

INTRODUÇÃO

Nós estamos observando uma serie de mensagens sobre o nascimento e infãncia de Jesus, até agora vimos a soberania de Deus levando José e Maria com Jesus ventre na hora e ao lugar certo - Belém (vv.1-6), observamos que nosso coração não deve se como a hospedaria que não tinha lugar para Jesus, mas como a manjedoura onde Jesus achou lugar (v.7), observamos também que como os pastores de Belém, os homens precisam ter um encontro com Jesus (vv.8-20), também observou-se que Jesus é o nome do Rei que nos salva (v.21), ainda observamos que Jesus passou pela purificação e resgate da lei para nos purificar e resgatar para salvação (vv.22-24), depois vimos que Simeão foi um autêntico cidadão do reino (vv.25-35), neste instante iremos tratar sobre uma mulher chamada Ana. A Bíblia nos traz mulheres que nos deixaram ensinos gloriosos, uma destas é Ana cujo nome significa “graça ou favor”. Veremos algumas informações sobre ela:

TEMA: ANA, UMA CIDADÃ AUTÊNTICA DO REINO!

1. ELA ERA UMA MULHER CRENTE. VV.36,37

1.1 Ela tinha um chamado de Deus: Profetiza a Palavra de Deus (v36).

Ana tinha um chamado de Deus para levar a mensagem divina, pois era profetiza, sobre a profecia neotestamentária nós vemos que: I. A profecia no Novo Testamento tinha uma função de aconselhar e fortalecer a Igreja: “Judas e Silas, que eram também profetas, consolaram os irmãos com muitos conselhos e os fortaleceram” (At 15.32). II. A profecia no Novo Testamento deveria ser de acordo com a fé doutrinária - Proporção da fé é a Escritura: “Tendo, porém, diferentes dons segundo a graça que nos foi dada: se profecia, seja segundo a proporção da fé” (Rm 12.6). III. A profecia no Novo Testamento poder ter como instrumento um homem ou uma mulher: “Havia uma profetisa, chamada Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser, avançada em dias, que vivera com seu marido sete anos desde que se casara (v.36)

1.2 Ela estava inserida dentro de uma família: Filha de Fanuel da tribo de Aser.

O texto nos apresenta Ana integrando uma família que servia Deus, vejamos:“Havia uma profetisa, chamada Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser, avançada em dias, que vivera com seu marido sete anos desde que se casara (v.36). Aplicações: I. Ana significa graça ou favor, então Deus salva, chama e usa homens na família segundo a sua graça (v.36). II. Ana fazia parte de uma família da aliança, de uma das tribos de Israel (v.36). III. Ana como todos nós precisamos servir ao Senhor com a nossa família: “Porém, se vos parece mal servir ao Senhor, escolhei, hoje, a quem sirvais: se aos deuses a quem serviram vossos pais que estavam dalém do Eufrates ou aos deuses dos amorreus em cuja terra habitais. Eu e a minha casa serviremos ao Senhor” (Js 24.15)

1.3 Ela não deixou os problemas lhe fastar do Senhor: Viuva, idosa.

Aquela irmã tinha problemas, da mesma forma que nós temos, vejamos: “Havia uma profetisa, chamada Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser, avançada em dias, que vivera com seu marido sete anos desde que se casara (v.36). Anotações: I. Ela casou como era próprio para as mulheres ali (v.36). II. Ela ficou viúva pouco tempo depois de casar (v.36). III. Ela agora estava viuva e idosa (v.36). IV. Ela permaneceu firme mesmo nas adversidades: “Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo” (v.36; Jo 16.33).

2. ELA ERA UMA MULHER CONSAGRADA A DEUS. V.37

2.1 Ela tinha uma vida constante de oração. v.37

Ana er uma mulher de oração, a sua vida passava pelos seus joelhos, vejamos: “E que era viúva de oitenta e quatro anos. Esta não deixava o templo, mas adorava noite e dia em jejuns e orações” (v.37). Verdades: I. A oração na nossa vida deve ser constante: “Orai sem cessar” (v.37; I Ts 5.17). II. A oração encontra sua verdadeira expressão na Trindade: Oramos ao Pai; em Nome do Filho com o auxílio do Espírito Santo: “Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome” (Mt 6.9). “E tudo quanto pedirdes em meu nome, isso farei, a fim de que o Pai seja glorificado no Filho” (Jo 14.13). Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis” (Rm 8.26). III. A oração nos ajuda a ser cheios do Espírito Santo: “Tendo eles orado, tremeu o lugar onde estavam reunidos; todos ficaram cheios do Espírito Santo e, com intrepidez, anunciavam a palavra de Deus” (At 4.31).

2.2 Ela vivia uma vida constante de jejum. V.37

Ana, na sua consagração, além de orar vivia também em constante jejum, vejamos: “E que era viúva de oitenta e quatro anos. Esta não deixava o templo, mas adorava noite e dia em jejuns e orações” (v.37).Notas: I. O jejum não deve ser feito para receber elogio humano: Quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas; porque desfiguram o rosto com o fim de parecer aos homens que jejuam. Em verdade vos digo que eles já receberam a recompensa” (Mt 6.16). II. O jejum nos dá poder espiritual contra o maligno: “[Mas esta casta não se expele senão por meio de oração e jejum.] (Mt 17.21). III. O jejum de Ana era uma atitude de adoração a Deus: “E que era viúva de oitenta e quatro anos. Esta não deixava o templo, mas adorava noite e dia em jejuns e orações” (v.37).

2.3 Ela vivia uma vida congregando regularmente. V.37

O texto da Escritur nos apresenta Ana se consagrando a Deus em oração, jejum e congregando de forma regular, confira: “E que era viúva de oitenta e quatro anos. Esta não deixava o templo, mas adorava noite e dia em jejuns e orações” (v.37). Pontos: I. Congregar é uma ordem de Deus: Não deixemos de congregar-nos, como é costume de alguns; antes, façamos admoestações e tanto mais quanto vedes que o Dia se aproxima” (Hb 10.25). II. Congregar nos faz edificar uns aos outros: “Consolai-vos, pois, uns aos outros e edificai-vos reciprocamente, como também estais fazendo” (I Ts 5.11). III. Congregar nos estimula à pratica de amor e boas obras: “Consideremo-nos também uns aos outros, para nos estimularmos ao amor e às boas obras” (Hb 10.24).

3. ELA FALAVA SOBRE JESUS OUSADAMENTE. V.38

3.1 Ela falava de Jesus sem perder tempo. V.38a

Ana não esperou para falar de Jesus, iniciou imediatamente: “E, chegando naquela hora, dava graças a Deus e falava a respeito do menino a todos os que esperavam a redenção de Jerusalém (v.38). Lições: I. A pregação deve ser segundo a Palavra: “Prega a palavra, insta, quer seja oportuno, quer não, corrige, repreende, exorta com toda a longanimidade e doutrina” (I Tm .4.2). II. A pregação deve ser feita sem detença: “Aprouve revelar seu Filho em mim, para que eu o pregasse entre os gentios, sem detença, não consultei carne e sangue” (Gl 1.16). III. A pregação deve ser apontando para Cristo: “Porque não nos pregamos a nós mesmos, mas a Cristo Jesus como Senhor e a nós mesmos como vossos servos, por amor de Jesus” (II Co 4.5).

3.2 Ela falava de Jesus com gratidão. V.38b

Ana, além de falar de Cristo sem perda de tempo, ela falou dele com gratidão: “E, chegando naquela hora, dava graças a Deus e falava a respeito do menino a todos os que esperavam a redenção de Jerusalém” (v.38). Aplicações: I. A gratidão é uma ordem de Deus para nós: “Seja a paz de Cristo o árbitro em vosso coração, à qual, também, fostes chamados em um só corpo; e sede agradecidos” (Cl 3.15). II. A gratidão é um reconhecimento da ação graciosa de Deus: 1 Orarás naquele dia: Graças te dou, ó Senhor, porque, ainda que te iraste contra mim, a tua ira se retirou, e tu me consolas. 2 Eis que Deus é a minha salvação; confiarei e não temerei, porque o Senhor Deus é a minha força e o meu cântico; ele se tornou a minha salvação” (Is 12.1-2). III. A gratidão é uma ação que reconhecem os benefícios de Deus para nós: 1 Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e tudo o que há em mim bendiga ao seu santo nome. 2 Bendize, ó minha alma, ao Senhor, e não te esqueças de nem um só de seus benefícios” (Sl 103.1-2)

3.3 Ela falava de Jesus com esperança. V.38

A passagem nos mostra que Ana fala de Jesus sem perder tempo, com gratidão e também esperança, segundo se observa: “E, chegando naquela hora, dava graças a Deus e falava a respeito do menino a todos os que esperavam a redenção de Jerusalém” (v.38). Anotações: I. A esperança de salvação em Jesus é viva: 3 Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, que, segundo a sua muita misericórdia, nos regenerou para uma viva esperança, mediante a ressurreição de Jesus Cristo dentre os mortos, 4 para uma herança incorruptível, sem mácula, imarcescível, reservada nos céus para vós outros (I Pe 1.3-4). II. A esperança de salvação em Jesus é única: Paulo, apóstolo de Cristo Jesus, pelo mandato de Deus, nosso Salvador, e de Cristo Jesus, nossa esperança” (I Tm 1.1). III. A esperança de salvação em Jesus nos ajuda viver vida santa: “E a si mesmo se purifica todo o que nele tem esta esperança, assim como ele é puro” (I Jo 3.3)

CONCLUSÃO

Nós observamos na mensagem que Ana era uma mulher crente tendo um chamado de Deus, integrando uma família da aliança e serviu a Deus apenas das adversidades. Vimos também que ela era consagrada a Deus em oração e jejum constante, bem como congregando regularmente. Por fim vimos que ela falava sobre Jesus ousadamente, sem perder tempo, com gratidão pela salvação e com uma esperança viva. Aplicação: Crentes:Você e eu temos um chamado de Deus para ajudar na Igreja, devemos valorizar a família que Deus nos deu, pais, mães, filhos, se está passando por adversidades, não desanime, Deus é contigo! Você e eu precisamos nos consagrar a Deus, orando, jejuando e congregando (pare de usar desculpas esfarrapadas para não orar, não ler a Bíblia faltar aos cultos, você tem tempo para tudo quando é para seu bel-prazer, mas para Deus diz que está sem tempo, mude essa espiritualidade meia-boca, enganosa). Hoje ainda comece a falar de Jesus, sem perda de tempo, com gratidão pela salvação e apontando para a esperança que há em Cristo Jesus! Não Crentes: Nós vimos em uma parte dessa mensagem que Jesus é a nossa unica viva esperança de salvação, você não gostaria de desfrutar dessa salvação grandiosa que Jesus oferece? Se sua resposta é positiva, então hoje ainda renda seu coração a Jesus. Quer fazer isso agora?

AUTOR: Pastor Veronilton Paz da Silva

sábado, 6 de setembro de 2025

ESBOÇO DE SERMÃO BASEADO EM LUCAS 2.25-35 - PARTE 3

TEXTO; LUCAS 2. 25-35

25 Havia em Jerusalém um homem chamado Simeão; homem este justo e piedoso que esperava a consolação de Israel; e o Espírito Santo estava sobre ele. 26 Revelara-lhe o Espírito Santo que não passaria pela morte antes de ver o Cristo do Senhor. 27 Movido pelo Espírito, foi ao templo; e, quando os pais trouxeram o menino Jesus para fazerem com ele o que a Lei ordenava, 28 Simeão o tomou nos braços e louvou a Deus, dizendo: 29 Agora, Senhor, podes despedir em paz o teu servo, segundo a tua palavra; 30 porque os meus olhos já viram a tua salvação, 31 a qual preparaste diante de todos os povos: 32 luz para revelação aos gentios, e para glória do teu povo de Israel. 33 E estavam o pai e a mãe do menino admirados do que dele se dizia. 34 Simeão os abençoou e disse a Maria, mãe do menino: Eis que este menino está destinado tanto para ruína como para levantamento de muitos em Israel e para ser alvo de contradição 35 (também uma espada traspassará a tua própria alma), para que se manifestem os pensamentos de muitos corações”.

INTRODUÇÃO

Nós continuamos observando o nascimento e infância de Jesus, sobre isso vimos que Deus é soberano e usa um decreto de um rei ímpio para levar José e Maria com Jesus no ventre para estar no lugar e na hora certa (vv.1-6); ainda observamos que nosso coração deve se parecer com manjedoura que havia lugar para Jesus e não com a hospedaria que o rejeitou (v.7); à frente nós observamos que como os pastores, os homens precisam ter um encontro com Jesus (vv.8-20); logo após nós observamos que o rei se chama Jesus porque só Ele nos salva (v.21), após vimos que que Ele passou pela purificação e resgate da lei para nos puruficar e resgatar para salvação (vv.22-24), continuando nós observamos a vida de Simeão com Deus (vv.25-28), após observamos que ele experimentou a promessa de Deus na sua vida (vv.26-32), a partir deste momento examinaremos que Simeão pofetizou sobre a obra e morte de Cristo, faremos isso tendo como base o assunto e tema expostos.

ASSUNTO: SIMEÃO, UM EXEMPLO DE CIDADÃO DO REINO!

TEMA: SIMEÃO PROFETZA SOBRE O MINISTÉRIO E MORTE DE CRISTO

1. ELE TRARIA RUÍNA PARA UNS (PERDIÇÃO) E LEVANTARIA OUTROS (SALVAÇÃO). VV.33-34

O texo afirma que Jesus traria exaltação e ruina, veja o texto: 33 E estavam o pai e a mãe do menino admirados do que dele se dizia. 34 Simeão os abençoou e disse a Maria, mãe do menino: Eis que este menino está destinado tanto para ruína como para levantamento de muitos em Israel e para ser alvo de contradição” (v.34), observemos algumas verdades:

I. Espiritualmente só existem duas classes de pessoas no reino espiritual. I Co 1.18

O texto está nos dizendo que há apenas dois tipos de pessoas, espiritualmente falando: “Certamente, a palavra da cruz é loucura para os que se perdem, mas para nós, que somos salvos, poder de Deus” (I Co 1.18). Aprendizados: A. As pessoas podem estar em perdição eterna (v.18a). B. As pessoas podem estar em salvação eterna (v.18b). C. As pessoas para ser salvas ou perdidas depende da aceitação ou rejeição da Palavra (v.18).

II. Cristo é a Pedra que salvará uns e outros esmagará no inferno.

A Escritura nos diz que Jesus é uma rocha de poder que salva por sua graça e condena por sua justiça, vejamos: A. Cristo como a Pedra Fundamental salva aqueles que Nele: “Pois isso está na Escritura: Eis que ponho em Sião uma pedra angular, eleita e preciosa; e quem nela crer não será, de modo algum, envergonhado” (I Pe 2.6). B. Cristo como a Pedra Fundamental esmagará todos aqueles que o rejeitam: “Todo o que cair sobre esta pedra ficará em pedaços; e aquele sobre quem ela cair ficará reduzido a pó” (Mt 21.44). C. Cristo como a Pedra Fundamental é a única opção de salvação para humanidade: 11 Este Jesus é pedra rejeitada por vós, os construtores, a qual se tornou a pedra angular. 12 E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos” (At 4.11-12)

III. Cristo trará para uns vida eterna e para outros tormento eterno. Mt 25.46

Pode-se ver que Jesus, essa Rocha Poderosa traz vida eterna aos que o recebem, mas também tormento eterno aos que o rejeitam, analisemos: “E irão estes para o castigo eterno,porém os justos, para a vida eterna” (Mt 25.46). Lições: A. A Bíblia fala que os homens, o diabo e seus aceclas serão atormentados eternamente: 10 O diabo, o sedutor deles, foi lançado para dentro do lago de fogo e enxofre, onde já se encontram não só a besta como também o falso profeta; e serão atormentados de dia e de noite, pelos séculos dos séculos. 15 E, se alguém não foi achado inscrito no Livro da Vida, esse foi lançado para dentro do lago de fogo” (Ap 20.10,15). B. A Bíblia fala que para o salvo partir já é estar com Cristo: 21 Porquanto, para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro. 23 Ora, de um e outro lado, estou constrangido, tendo o desejo de partir e estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor” (Fp 1.21,23). C. A Bíblia diz que para o ímpios a morte já é o início do tormento: 22 Aconteceu morrer o mendigo e ser levado pelos anjos para o seio de Abraão; morreu também o rico e foi sepultado. 23 No inferno, estando em tormentos, levantou os olhos e viu ao longe a Abraão e Lázaro no seu seio” (Lc 16.23).

2. ELE SERIA ALVO DE CONTRADIÇÃO: UNS CRERIAM E OUTROS NÃO. V.34

Pode-se se observar que Jesus seria alvo de contradição, isso aponta que sua obra seria crida por uns e descrida por outros, comforme se observa: “Simeão os abençoou e disse a Maria, mãe do menino: “Eis que este menino está destinado tanto para ruína como para levantamento de muitos em Israel e para ser alvo de contradição” (v.34). Veremos algumas lições a seguir

I. Algumas pessoas crerão em Jesus e se tornarão filhos de Deus. Jo 1.12-13

A Bíblia nos fala da adoção de filhos por Deus aos homens que crêem Nele (Jo 1.12,13). Análise do assunto: A. A pessoa se torna filho de Deus por adoção quando crê e recebe Jesus: “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que creem no seu nome” (v.12). B. A pessoa se torna filho de Deus por uma intervenção do Senhor e não por influência humana: “Os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus” (v.13). C. A pessoa quando se torna filha de Deus recebe uma herança no céu: “De sorte que já não és escravo, porém filho; e, sendo filho, também herdeiro por Deus” (Gl 4.7)

II. Algumas pessoas rejeitarão a Jesus e já estão em condenação. Jo 3.18

O texto da Escritura nos afirma que há pessoas que ao rejeitá-lo seriam condenados (Jo 3.18). Notas: A. A condenação há por que as pessoas rejeitam Jesus como o Filho Unigênito de Deus: “Quem nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus” (Jo 3.18). B. A condenação há porque as pessoas rejeitam Jesus como a luz de Deus para viver em trevas: “O julgamento é este: que a luz veio ao mundo, e os homens amaram mais as trevas do que a luz; porque as suas obras eram más” (Jo 3.19). C. A condenaçao há porque as pessoas rejeitam Jesus como a salvação de Deus para elas: 32 Portanto, todo aquele que me confessar diante dos homens, também eu o confessarei diante de meu Pai, que está nos céus; 33 mas aquele que me negardiante dos homens, também eu o negarei diante de meu Pai, que está nos céus” (Mt 10.32-33).

III. Algumas pessoas ao crer receberão vida eterna e outras não a receberão. Jo 3.36

Ainda sobre ser alvo de contradição, observamos que da mesma forma forma que salvou também condena: “Por isso, quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus” (João 3.36). Explicações: A. A crença em Jesus é a base para a salvação dos honens (v.36). B. A descrença em Jesus é a base para a condenação e manifestação da ira de Deus (v.36). C. A crença ou descrença é uma decisão da responsabilidade humana: 32 Quando ouviram falar de ressurreição de mortos, uns escarneceram, e outros disseram: A respeito disso te ouviremos noutra ocasião. 33 A essa altura, Paulo se retirou do meio deles. 34 Houve, porém, alguns homens que se agregaram a ele e creram; entre eles estava Dionísio, o areopagita, uma mulher chamada Dâmaris e, com eles, outros mais” (At 17.32-34).

3. ELE SERIA TRASPASSADO PARA OS PENSAMENTOS DOS CORAÇÕES SE MANIFESTAREM (V.35).

Simeão na sua mensagem profética disse que quando seu coração fosse traspassado por uma espada os coraçõs manifestariam seus pensamentos =, vejamos: “(também uma espada traspassará a tua própria alma), para que se manifestem os pensamentos de muitos corações” (v.35). A seguir veremos algumas verdades.

I. Revelou-se discípulos na hora da morte (José e Nicodemus).

Os pensamento do coração acabaram se manifestando com discípulos escondidos criando coragem para se apresentar em plena luz, observemos: 38 Depois disto, José de Arimateia, que era discípulo de Jesus, ainda que ocultamente pelo receio que tinha dos judeus, rogou a Pilatos lhe permitisse tirar o corpo de Jesus. Pilatos lho permitiu. Então, foi José de Arimateia e retirou o corpo de Jesus. 39 E também Nicodemos, aquele que anteriormente viera ter com Jesus à noite, foi, levando cerca de cem libras de um composto de mirra e aloés. 40 Tomaram, pois, o corpo de Jesus e o envolveram em lençóis com os aromas, como é de uso entre os judeus na preparação para o sepulcro. 41 No lugar onde Jesus fora crucificado, havia um jardim, e neste, um sepulcro novo, no qual ninguém tinha sido ainda posto” (João 19.8-41). Verdades: A. José que era discipulo escondido de Jesus se revelou na sua morte (Jo 19.38-39). B. Nicodemus que procurou Jesus escondido agora se revela publicamente como discipulo (Jo 19.39). C. José e Nicodemus dão um sepultamento digno a Jesus (vv.40-41)

II. Revelou-se pessoas ímpias contra Ele:

A Bíblia nos diz que além de pessoas se apresentarem como discípulos, também ímpios se levantariam contra ele, vejamos: A. Judas como o discípulo não convertido que o traiu: 14 Então, um dos doze, chamado Judas Iscariotes, indo ter com os principais sacerdotes, propôs: 15 Que me quereis dar, e eu vo-lo entregarei? E pagaram-lhe trinta moedas de prata. 16 E, desse momento em diante, buscava ele uma boa ocasião para o entregar” (Mt 26.14-16). B. Religiosos que o mataram por inveja: 9 E Pilatos lhes respondeu, dizendo: Quereis que eu vos solte o rei dos judeus? 10 Pois ele bem percebia que por inveja os principais sacerdotes lho haviam entregado” (Mc 15.9-10). C. Pilatos que , podendo inocentá-lo, que se acovardou: “Vendo Pilatos que nada conseguia, antes, pelo contrário, aumentava o tumulto, mandando vir água, lavou as mãos perante o povo, dizendo: Estou inocente do sangue deste [justo]; fique o caso convosco!” (Mt 27.24).

III. revelou-se a salvação de pessoas improváveis.

A obra de Jesus alança pessoas que nós não escolhíamos para a nossa Igreja, vejamos alguns dos tipos:

A. O ladrão que foi salvo na cruz: 39 Um dos malfeitores crucificados blasfemava contra ele, dizendo: Não és tu o Cristo? Salva-te a ti mesmo e a nós também. 40 Respondendo-lhe, porém, o outro, repreendeu-o, dizendo: Nem ao menos temes a Deus, estando sob igual sentença? 41 Nós, na verdade, com justiça, porque recebemos o castigo que os nossos atos merecem; mas este nenhum mal fez. 42 E acrescentou: Jesus, lembra-te de mim quando vieres no teu reino. 43 Jesus lhe respondeu: Em verdade te digo que hoje estarás comigo no paraíso” (Lc 23.39-43). B. O irmão de criação de Herodes: Manaém: “Havia na igreja de Antioquia profetas e mestres: Barnabé, Simeão, por sobrenome Níger, Lúcio de Cirene, Manaém, colaço de Herodes, o tetrarca, e Saulo (At 13.1). C. Saulo que era um perseguidor radical do evangelho: 22 E não era conhecido de vista das igrejas da Judeia, que estavam em Cristo. 23 Ouviam somente dizer: Aquele que, antes, nos perseguia, agora, prega a fé que, outrora, procurava destruir. 24 E glorificavam a Deus a meu respeito” (Gl 1.22-24).

APLICAÇÃO 03: Nessa terceira parte da mensagem nós observamos que ele profetizou que ele traria ruína (perdição) para uns e levantaria outros (salvação); traria contradição, uns crendo e outros não e; quando tivesse seu coração traspassado os pensamentos dos corações se manifestariam surgindo discípulos na hora da morte como José e Nicodemos, pessoas ímpias como Judas, reigiosos Pilatos que se levantaram contra ele e salvação de pessoas improváveis como o ladrão na cruz, Manaém, irmão de Herodes e Saulo, perseguidor da Igreja. Crentes: A profecia de Simeão nos leva como servos de Deus a entender que nem todo mundo crerá, apenas alguns, alguns terão salvação e outros perdição, manifestarão crentes verdadeiros e falsos mas devemos continuar pregando e vivendo o evangelho. Não Crentes: Nós vimos em uma parte da mensagem que aqueles que crêem em Jesus tem vida eterna e os que não crêem serão condenados, recebendo a justa ira de Deus. Qual a sua decisão? Quer ter certeza da sua salvação? Renda seu coração a Jesus!

AUTOR: Pastor Veronilton Paz da Silva

 

ESBOÇO DE SERMÃO BASEADO EM LUCAS 2.25-35 - PARTE 2

TEXTO: LUCAS 2.25-35

INTRODUÇÃO

Nós continuamos observando o nascimento e infância de Jesus, sobre isso vimos que Deus é soberano e usa um decreto de um rei ímpio para levar José e Maria com Jesus no ventre para estar no lugar e na hora certa (vv.1-6); ainda observamos que nosso coração deve se parecer com manjedoura que havia lugar para Jesus e não com a hospedaria que o rejeitou (v.7); à frente nós observamos que como os pastores, os homens precisam ter um encontro com Jesus (vv.8-20); logo após nós observamos que o rei se chama Jesus porque só Ele nos salva (v.21), após vimos que que Ele passou pela purificação e resgate da lei para nos puruficar e resgatar para salvação (vv.22-24), a partir deste momento nós verificaremos sobre Simeão, um homem de Deus que esperava o Messias, tratamos na primeira parte sobre a vida de Simeão com Deus (vv.25-28), hoje na segunda parte desta mensagem nos versículos 26 ao 32 trataremos sobre a promessa de Deus na vida de Simeão, isso fareos a partir do assunto e tema expostos.

ASSUNTO: SIMEÃO, UM EXEMPLO DE CIDADÃO DO REINO - PARTE 2

TEMA: SIMEÃO EXPERIMENTA A PROMESSA DE DEUS.

1. Ele foi movido pelo Espírito santo para ir ao lugar da promessa. vv.26-27

I. Ele recebeu a promessa por meio de uma revelação do Espírito Santo. V.26

O trecho da Escritura afirma que Deus fez uma promessa a Simeão, vindo esta por meio do Espírito Santo (v.26). Aplicações: A. O Espírito Santo nos revela através das Sagradas Escrituras: “Quando vier, porém, o Espírito da verdade, ele vos guiará a toda a verdade; porque não falará por si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido e vos anunciará as coisas que hão de vir” (Jo 16.13). B. O Espírito Santo nos revela as promessas de Deus: “Revelara-lhe o Espírito Santo que não passaria pela morte antes de ver o Cristo do Senhor” (v.26). C. O Espírito Santo nos revela as promessas através da Igreja: “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas” (Ap 3.22). O Espírito Santo continua falando hoje através da Escritura, e na sua Igreja, precisamos da Escritura e da Igreja, pois na primeira Deus revela e na segunda nos une ao seu povo para desfrutar das suas promessas pelo Espírito Santo.

II. Ele recebeu a promessa de que veria o Messias antes de morrer. V.26

Nós obervamos que Deus prometeu a Simeão que ele veria o Cristo antes de partir, vejamos: A. A promessa recebida com Simeão tinha relação com Cristo: “Revelara-lhe o Espírito Santo que não passaria pela morte antes de ver o Cristo do Senhor” (v.26). B. A promessa recebida de Deus tem em Cristo o total cumprimento: “Porque quantas são as promessas de Deus, tantas têm nele o sim; porquanto também por ele é o amém para glória de Deus, por nosso intermédio” (II Co 1.20). C. A promessa recebida do Senhor tem como fundamento firme a fidelidade de Deus: “Guardemos firme a confissão da esperança, sem vacilar, pois quem fez a promessa é fiel” (Hb 10.23). Deus cumpre as suas promessas em Cristo, para desfrutar dessas devemos estar ligados a Cristo.

!II. Ele foi encaminhado pelo Espírito Santo ao lugar da promessa. V.27

A passagem nos mostra que o Espírito guiou Simeão até o lugar onde a promessa ìa se realizar: “Movido pelo Espírito, foi ao templo; e, quando os pais trouxeram o menino Jesus para fazerem com ele o que a Lei ordenava” (v.27). Notas: A. O Espírito Santo o moveu soberanamente - Ele sopra onde quer: “O vento sopra onde quer, ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo o que é nascido do Espírito” (v.27; Jo 3.8). B. O Espírito Santo o moveu ao templo - Ele o conduz ao lugar de reunião do povo de Deus: “Porque, onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, ali estou no meio deles” (v.27; Mt 18.20). C. O Espírito santo o moveu até Cristo - Ele move o povo de Deus até Jesus: “Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia” (v.27; Jo 6.44). O Espírito Santo guiou o Simeão ao lugar da promessa e faz a mesma coisa com os salvos na vida cristã.

2. Ele viu o cumprimento da promessa de Deus na sua vida. V.28-29

I. A promessa foi dada pelo próprio Deus. V.28-29

A promessa de Simeão não foi dada por uma igreja ou concílio, mas pelo próprio Deus, conforme se averigua: A. Deus faz promessas ao seu povo: 26 Revelara-lhe o Espírito Santo que não passaria pela morte antes de ver o Cristo do Senhor. 28 Simeão o tomou nos braços e louvou a Deus, dizendo: 29 Agora, Senhor, podes despedir em paz o teu servo, segundo a tua palavra (vv.26,28,29). B. Deus faz promessas e devemos crê nelas: “Não duvidou, por incredulidade, da promessa de Deus; mas, pela fé, se fortaleceu, dando glória a Deus” (Rm 4.20). C. Deus faz promessas e aqueles que crêem nelas devem se purificar: “Tendo, pois, ó amados, tais promessas, purifiquemo-nos de toda impureza, tanto da carne como do espírito, aperfeiçoando a nossa santidade no temor de Deus” (II Co 7.1). A promessa aqui dada não de homens, mas do Senhor

II. A promessa estava na Palavra de Deus. V.28-29

Deus fez a promessa segundo a palavra de homens, mas segudo à sua Palavra, vejamos: 28 Simeão o tomou nos braços e louvou a Deus, dizendo: 29 Agora, Senhor, podes despedir em paz o teu servo, segundo a tua palavra” (vv.28,29). Aplicações: A. A promessa de Deus está na Palavra porque ela é a verdade: “Santifica-os na verdade; a tua palavra é a verdade” (Jo 17.17). B. A promessa de Deus está na Palavra porque ela é inspirada: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça” (II Tm 3.16). C. B. A promessa de Deus está na Palavra porque ela é perfeita: “A lei do Senhor é perfeita e restaura a alma; o testemunho do Senhor é fiel e dá sabedoria aos símplices” (Sl 19.7). As promessas de Deus estão na sua Palavra,

III. A promessa dada por Deus tem cumprimento certo. V.29

O trecho da Bíblia aponta para o cumprimento da promessa consoante se observa: “Agora, Senhor, podes despedir em paz o teu servo, segundo a tua palavra” (v.29). Lições: A A promessa de Deus se cumpre, pois Ele é infalível: “Nenhuma promessa falhou de todas as boas palavras que o Senhor falara à casa de Israel; tudo se cumpriu” (Js 21.45). B. A promessa de Deus se cumpre, pois Ele é imutável: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito são lá do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não pode existir variação ou sombra de mudança” (Tg 1.17). C. A promessa de Deus se cumpre, pois Ele é fiel: “Pela fé, também, a própria Sara recebeu poder para ser mãe, não obstante o avançado de sua idade, pois teve por fiel aquele que lhe havia feito a promessa” (Hb 11.11).

3. Ele proclama a promessa de salvação em Cristo Jesus. vv.29-32

I. Ele proclama que a salvação é experimentada pelos homens. V.29-30

A salvação não é algo abstrato, mas pode ser experimentado pelo ser humano (vv.29-30). Verdades: A. A salvação é colocada diante dos homens: 29 Agora, Senhor, podes despedir em paz o teu servo, segundo a tua palavra; 30 porque os meus olhos já viram a tua salvação” (vv.29-30). B. A salvação é oferecida aos homens: “Olhai para mim e sede salvos, vós, todos os limites da terra; porque eu sou Deus, e não há outro” (Is 45.22). C. A salvação é desfrutada pelos homens ainda aqui: 8 Entrementes, Zaqueu se levantou e disse ao Senhor: Senhor, resolvo dar aos pobres a metade dos meus bens; e, se nalguma coisa tenho defraudado alguém, restituo quatro vezes mais. 9 Então, Jesus lhe disse: Hoje, houve salvação nesta casa, pois que também este é filho de Abraão” (Lc 19.8-9).

II. Ele proclama que a salvação é preparada por Deus e não pelos homens. V.31

A passagem ainda vai nos dizer que Deus é quem prepara a salvação, vejamos: “A qual preparaste diante de todos os povos” (.31). Anotações: A. A salvaçao é preparada por Deus, por isso é dom Dele: “Ao Senhor pertence a salvação!” (v.31; Jn 2.9). B. A salvação é preparada por Deus, por isso a fé salvadora é dom de Deus: “Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus” (v.31; Ef 2.8). C. A salvação é preparada por Deus, por isso Deus é quem abre o coração para fé: “Certa mulher, chamada Lídia, da cidade de Tiatira, vendedora de púrpura, temente a Deus, nos escutava; o Senhor lhe abriu o coração para atender às coisas que Paulo dizia” (At 16.14). D. A salvação é preparada por Deus, por isso Ele concede o arrependimento: “E, ouvindo eles estas coisas, apaziguaram-se e glorificaram a Deus, dizendo: Logo, também aos gentios foi por Deus concedido o arrependimento para vida” (At 11.18). E. A salvação é preparada por Deus, por isso Ele é quem leva os salvos á Cristo: “Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia” (Jo 6.44).

III. Ele proclama que a salvação para todos os povos. VV. 31-32

Ainda se observa que Deus estende a sua salvação a todos os povos, conforme o próprio texto nos ensina (vv.31-32). vejamos alguns ensinamentos: A. A salvação desde o Antigo Testamento já se referia a todos os povos no chamado de Abraão: “Abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem; em ti serão benditas todas as famílias da terra” (Gn 12.3). B. A salvação de Jesus foi trazida para trazer luz e revelar o evangelho aos gentios: “31 a qual preparaste diante de todos os povos: 32 luz para revelação aos gentios, e para glória do teu povo de Israel (vv.31-32). C. A salvação une as pessoas à Igreja, o Israel de Deus: “E, a todos quantos andarem de conformidade com esta regra, paz e misericórdia sejam sobre eles e sobre o Israel de Deus” (v.31; Gl 6.16)

APLICAÇÃO 02: Nós observamos nessa segunda parte da mensagem que Simeão experimentou a promessa deDeus na sua vida. Sendo movido pelo Espírito Santo ao lugar da promessa; vendo a promessa se cumprir na sua visa e; proclamando a promessa de salvação em Cristo. Crentes: Deus tem promessas para seu povo, experimentamos essas promessas através de uma fé confiante, porém a maior promessa de Deus é a salvação, aqueles que confiam em Deus devem ter essa certeza e proclamar sobre essa grande promessa de Deus com as palavras e com a vida. Não Crentes: Nós vimos em uma parte desta mensagem que a salvação é preparada por Deus, experimentada pelos homens através da fé, sendo oferecida a todos os povos. Você ver essa promessa de salvação se cumprindo na sua vida como se cumpriu na de Simeão, basta você receber a Jesus como seu único e suficiente Senhor e salvador, terás certeza absoluta de salvação. Você quer fazer isso hoje?

quinta-feira, 4 de setembro de 2025

ESBOÇO DE SERMÃO BASEADO EM LUCAS 2.25-35 - PARTE 1

TEXTO: LUCAS 2. 25-35

25 Havia em Jerusalém um homem chamado Simeão; homem este justo e piedoso que esperava a consolação de Israel; e o Espírito Santo estava sobre ele. 26 Revelara-lhe o Espírito Santo que não passaria pela morte antes de ver o Cristo do Senhor. 27 Movido pelo Espírito, foi ao templo; e, quando os pais trouxeram o menino Jesus para fazerem com ele o que a Lei ordenava, 28 Simeão o tomou nos braços e louvou a Deus, dizendo: 29 Agora, Senhor, podes despedir em paz o teu servo, segundo a tua palavra; 30 porque os meus olhos já viram a tua salvação, 31 a qual preparaste diante de todos os povos: 32 luz para revelação aos gentios, e para glória do teu povo de Israel. 33 E estavam o pai e a mãe do menino admirados do que dele se dizia. 34 Simeão os abençoou e disse a Maria, mãe do menino: Eis que este menino está destinado tanto para ruína como para levantamento de muitos em Israel e para ser alvo de contradição 35 (também uma espada traspassará a tua própria alma), para que se manifestem os pensamentos de muitos corações”.

INTRODUÇÃO

Nós continuamos observando o nascimento e infância de Jesus, sobre isso vimos que Deus é soberano e usa um decreto de um rei ímpio para levar José e Maria com Jesus no ventre para estar no lugar e na hora certa (vv.1-6); ainda observamos que nosso coração deve se parecer com manjedoura que havia lugar para Jesus e não com a hospedaria que o rejeitou (v.7); à frente nós observamos que como os pastores, os homens precisam ter um encontro com Jesus (vv.8-20); logo após nós observamos que o rei se chama Jesus porque só Ele nos salva (v.21), após vimos que que Ele passou pela purificação e resgate da lei para nos puruficar e resgatar para salvação (vv.22-24), a partir deste momento nós verificaremos sobre Simeão, um homem de Deus que esperava o Messias, faremos a primeira parte desta mensagem nos versículos 25 ao 28, a partir do assunto e tema expostos.

ASSUNTO: SIMEÃO, UM EXEMPLO DE CIDADÃO DO REINO - PARTE 1

TEMA: A VIDA DE SIMEÃO COM DEUS.

1. ELE TINHA DE SANTIDADE PRÁTICA V.25

I. Ele buscava viver uma vida justa.V.25

A vida de Simeão é descrita como uma vida justa, conforme verifiamos: “Havia em Jerusalém um homem chamado Simeão; homem este justo e piedoso que esperava a consolação de Israel; e o Espírito Santo estava sobre ele” (v.25). Lições: A. O termo justo vem do grego “dikaios”, indica uma vida pela vontade de Deus, santidade, confiança em Deus, não indica perfeição, mas uma busca pela mesma (v.25). B. O termo justo quando trazido para o crente indica que foi declarado justo por Deus mediante a fé: “Visto que a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé, como está escrito: O justo viverá por fé” (Rm 1.17). C. O termo justo indica que Jesus nos cobre com a sua justiça: “Aquele que não conheceu pecado, ele o fez pecado por nós; para que, nele, fôssemos feitos justiça de Deus” (II Co 5.21). Ele buscava viver vida justa, isto é, andando com o Senhor, perseguindo a santificação.

II. Ele buscava ter uma vida piedosa. V.25

A passagem, além de dizer que ele era justo, ainda afirma que ele era piedoso, vejamos: “Havia em Jerusalém um homem chamado Simeão; homem este justo e piedoso que esperava a consolação de Israel; e o Espírito Santo estava sobre ele” (v.25). Aplicações: A. O termo piedoso (Gr. “Eulabês”) significa devoção e amor a Deus (v.25). B. O termo piedade também significa ter amor e compaixão pelo sofrimento alheio: “Mas, se alguma viúva tem filhos ou netos, que estes aprendam primeiro a exercer piedade para com a própria casa e a recompensar a seus progenitores; pois isto é aceitável diante de Deus” (I Tm 5.4). C. O termo piedade (Gr. Eusebeiano) significa ter amor e paixão por santidade, pois é o contrário de impiedade: “Educando-nos para que, renegadas a impiedade e as paixões mundanas, vivamos, no presente século, sensata, justa e piedosamente” (Tt 2.12). Ele também buscava ter devoção piedosa, andando perto e tendo amor intenso por Deus. Você tem amor intenso pelo Senhor? Deleite-se em Deus!

III. Ele estava sobre o controle do Espírito Santo. V.25

Observamos no trecho da Escritura que ele além de justo e piedoso, também estava sobre o domìnio do Espírito Santo, observemos: “Havia em Jerusalém um homem chamado Simeão; homem este justo e piedoso que esperava a consolação de Israel; e o Espírito Santo estava sobre ele” (v.25). Anotações: A. O Espírito sobre Ele indica soberania - Ele estava no controle: “O vento sopra onde quer, ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo o que é nascido do Espírito” (v.25; Jo 3.8). B. O Espírito sobre Ele indica direção - Ele era guiado pelo Espírito Santo: “Pois todos os que são guiados pelo Espírito de Deus são filhos de Deus” (v.25; Rm 8.14). C. O Espírito sobre Ele indica ajuda - Ele era ajudado pelo Espírito Santo nas suas fraquezas: “Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossa fraqueza; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira, com gemidos inexprimíveis” (v.25; Rm 8.26). Simeão estava debaixo do poder do Espírito santo, e nós estamos também? Nossas ações, reações, motivações são controladas pelo Espírito?

2 ELE TINHA UMA ESPERANÇA GLORIOSA. V.25

I. A esperança do crente é trazida pelo Espírito Santo. V.25

Ele tinha uma esperança maravilhosa sobre Jesus, isso foi posto Nele pelo Espírito Santo, averiguemos: “Havia em Jerusalém um homem chamado Simeão; homem este justo e piedoso que esperava a consolação de Israel; e o Espírito Santo estava sobre ele” (v.25). Notas: A. O Espírito traz esperança derramando o amor de Deus em nosso coração: “Ora, a esperança não confunde, porque o amor de Deus é derramado em nosso coração pelo Espírito Santo, que nos foi outorgado” (v.25; Rm 5.5). B. O Espírito traz esperança para aqueles que foram justificados pela fé em Jesus: “Porque nós, pelo Espírito, aguardamos a esperança da justiça que provém da fé” (Gl 5.5). C. O Espirito traz esperança para aqueles que estão guardados pelo seu poder: “E o Deus da esperança vos encha de todo o gozo e paz no vosso crer, para que sejais ricos de esperança no poder do Espírito Santo” (Rm 15.13). O Espírito ao habitar o crente traz esperança, você já tem esta esperança?

II. A esperança do crente é por causa de Jesus. V.26

A esperança trazida pelo Espírito a Simeão era devido à vinda de Jesus, observemos: “Revelara-lhe o Espírito Santo que não passaria pela morte antes de ver o Cristo do Senhor.” (v.26). Implicações: A. Jesus é a única esperança para o homem: Paulo, apóstolo de Cristo Jesus, pelo mandato de Deus, nosso Salvador, e de Cristo Jesus, nossa esperança” (I Tm 1.1). B. Jesus é a esperança de irmos para a glória celeste: “Aos quais Deus quis dar a conhecer qual seja a riqueza da glória deste mistério entre os gentios, isto é, Cristo em vós, a esperança da glória” (Cl 1.27). C. Jesus é a esperança do crente seja na vida, seja na morte: “Segundo a minha ardente expectativa e esperança de que em nada serei envergonhado; antes, com toda a ousadia, como sempre, também agora, será Cristo engrandecido no meu corpo, quer pela vida, quer pela morte” (Fp 1.20). Para ter esperança temos que ter Jesus, pois Ele é a nossa única esperança!

III. A esperança do crente é de salvação. VV.25,26,27

A passagem da Bíblia nos diz que ele tinha a esperança de salvação, como se vê: 25 Havia em Jerusalém um homem chamado Simeão; homem este justo e piedoso que esperava a consolação de Israel; e o Espírito Santo estava sobre ele. 26 Revelara-lhe o Espírito Santo que não passaria pela morte antes de ver o Cristo do Senhor. 27 Movido pelo Espírito, foi ao templo; e, quando os pais trouxeram o menino Jesus para fazerem com ele o que a Lei ordenava” (vv.25,26,27). Verdades: A. Ele aguardava a vinda do Messias Salvador e nós aguardamos a volta do Messias: 20 Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo, 21 o qual transformará o nosso corpo de humilhação, para ser igual ao corpo da sua glória, segundo a eficácia do poder que ele tem de até subordinar a si todas as coisas” (v.25; Fp 3.20-21). B. Ele aguardava o momento que veria o Messias e nós aguardamos para vê-lo como Ele é: “Amados, agora, somos filhos de Deus, e ainda não se manifestou o que haveremos de ser. Sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele é” (v.26,27; I Jo 3.2). C. Ele aguardava a promessa se cumprir movido pelo Espírito Santo e nós somos habitados por este Espírito para permanecemos Nele: “Nisto conhecemos que permanecemos nele, e ele, em nós: em que nos deu do seu Espírito” (I Jo 4.13). A nossa esperança em Cristo deve ser além desta vida, não apenas das bênçãos nesta vida, mas da salvação eterna.

3. ELE VIVIA PARA LOUVAR AO SENHOR. V.28

I. A quem devemos louvar: A Deus. V.28

A Escritura afirma que Simeão louvava a Deus, isto indica que ele nao dividia a glória do Senhor com outros (v.28). Lições: A Deve-se louvar somente ao Senhor: “Simeão o tomou nos braços e louvou a Deus, dizendo” (v.28). B. Deve-se louvar ao Senhor como criador: “Tu és digno, Senhor e Deus nosso, de receber a glória, a honra e o poder, porque todas as coisas tu criaste, sim, por causa da tua vontade vieram a existir e foram criadas” (Ap 4.11). C. Deve-se louvar ao Senhor como redentor: 6 Para louvor da glória de sua graça, que ele nos concedeu gratuitamente no Amado, 7 no qual temos a redenção, pelo seu sangue, a remissão dos pecados, segundo a riqueza da sua graça” (Ef 1.6-7). Deus é digno de todo o nosso louvor. Rendamos glórias a Ele!

II. Como devemos louvar: Com o coração.

O louvor embora seja dado também externamente, mas a sua fonte é o coração, conforme observaremos a seguiir: A. O louvor deve ser de todo o coração total: “Buscar-me-eis e me achareis quando me buscardes de todo o vosso coração” (Jr 29.13). B. O louvor deve partir do coração, pois palavras podem enganar os homens, mas Deus conhece o coração: “Eu, o Senhor, esquadrinho o coração, eu provo os pensamentos; e isto para dar a cada um segundo o seu proceder, segundo o fruto das suas ações” (Jr 17.10). C. O louvor deve ser motivado pelo coração regenerado, pois dele procedem as fontes da vida: "Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o coração, porque dele procedem as fontes da vida." (Pv 4.23). O louvor não deve ser apenas externo, mas como fruto de um coração regenerado!

III. Que regra Deus deixou para guiar a louvor: A sua vontade revelada nas Escrituras.

O louvor a Deus deve ser guiado pela nossa única regra de fé e prática, que é a Escritura, segundo se verifica: A. O nosso louvor deve ser abundante da Palavra: “Falando entre vós com salmos, entoando e louvando de coração ao Senhor com hinos e cânticos espirituais” (Ef 5.19). “Habite, ricamente, em vós a palavra de Cristo; instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em toda a sabedoria, louvando a Deus, com salmos, e hinos, e cânticos espirituais, com gratidão, em vosso coração” (Cl 3.16). B. O nosso louvor deve ser somente a Escritura: “A minha língua celebre a tua lei, pois todos os teus mandamentos são justiça” (Sl 119.172). C. O nosso louvor deve ter fervor espiritual pela pela Palavra: “Estou aflitíssimo; vivifica-me, Senhor, segundo a tua palavra” (Sl 119.107). A forma de louvar e cultuar a Deus está prescrita na Escritura, fora disso não é culto nem louvor!

APLICAÇÃO 01: Nós vimos nessa primeira parte da mensagem sobre a vida do servo de Deus, Simeão. Nós observamos que ele tinha santidade prática; esperança gloriosa e; vida de louvor ao Senhor. Crentes: Nós precisamos seguir o exemplo de Simeão tendo santidade na vida, ter esperança eterna em Jesus e sempre louvar unica e exclusivamente ao Senhor. Nós temos agido assim? Não Crentes: Nós observamos em uma parte da mensagem que nós temos em Jesus esperança de salvação eterna. Você já tem essa esperança de salvação eterna? Já tem certeza que se partisse deste mundo hoje, iria morar no céu com Jesus? Se você não tem essa certeza, estás caminhando em um labirinto perigoso e isso pode custar á sua alma, uma eternidade de tormento. Você pode ainda hoje entregar-se a Jesus e ter a garantia de um lugar eterno ao lado de Jesus. Você quer fazer isso hoje?

 AUTOR: Pastor Veronilton Paz da Silva