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terça-feira, 19 de junho de 2018

ESBOÇO DE SERMÃO BASEADO EM FILIPENSES 3.12-14


Veredas da Justiça: Sermões que Edificam

TEXTO: FILIPENSES 3.12-14
12 Não que eu o tenha já recebido ou tenha já obtido a perfeição; mas prossigo para conquistar aquilo para o que também fui conquistado por Cristo Jesus. 13 Irmãos, quanto a mim, não julgo havê-lo alcançado; mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que para trás ficam e avançando para as que diante de mim estão, 14 prossigo para o alvo, para o prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus”

INTRODUÇÃO
    
O site Conceitos traz uma definição de atleta, atestando que:

A palavra atleta provém do grego athletes e por sua vez do termo aethos, que significa esforço. Atendendo a sua origem etimológica, o atleta é aquele que compete com esforço por um prêmio. Fora da etimologia, o atleta é aquele que pratica alguma modalidade relacionada ao esporte, mais específico ao atletismo. (Via conceitos.com: https://conceitos.com/atleta/)

     Esta carta de Paulo chamada a carta da alegria, que ele escreveu da prisão trata da alegria da vida cristã (Fl 2.4-7). O apostolo dos gentios estava aqui usando uma linguagem conhecida no meio atlético, pois o atleta não poderia correr olhando para trás, ele esquecia as coisas que ficaram (v.13a), prosseguia para frente (v.13b), tendo como alvo um premio na chegada final (v.14), ele utilizou esta linguagem esportiva para aplicar à vida cristã, queremos trabalhar esta temática tendo como base o seguinte tema:

TEMA: SEMELHANÇAS DA VIDA DE UM ATLETA COM A VIDA CRISTÃ

I.                      A VIDA CRISTÃ E A SUA SEMELHANÇA COM A VIDA DE UM ATLETA NA TRAJETÓRIA.I Co 9.24-27

1.                   A vida cristã é como a trajetória de um atleta, muitos a iniciam, mas nem todos a concluem, o cristão deve correr até o fim. V.24
24 Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio? Correi de tal maneira que o alcanceis”.

2.                   A vida cristã é como a trajetória de um atleta, ele se domina, para alcançar uma coroa, ou seja, despreza as coisas do mundo para alcançar as coisas do céu. v.25
25 Todo atleta em tudo se domina; aqueles, para alcançar uma coroa corruptível; nós, porém, a incorruptível”.

3.                   A vida cristã é como a trajetória de um atleta, possui uma meta que é não ser desqualificado, ou seja, não envergonhar o evangelho. v.26-27
26 Assim corro também eu, não sem meta; assim luto, não como desferindo golpes no ar. 27 Mas esmurro o meu corpo e o reduzo à escravidão, para que, tendo pregado a outros, não venha eu mesmo a ser desqualificado”.

II.                   A VIDA CRISTÃ E A SUA SEMELHANÇA COM A VIDA DE UM ATLETA NA SUA DISCIPLINA. II Tm 2.3-5

1.                   Na corrida da vida cristã somos disciplinados, para futura coroação, pelos sofrimentos por causa do Nome de Jesus. V. 3
3 Participa dos meus sofrimentos como bom soldado de Cristo Jesus”.

2.                   Na corrida da vida cristã somos disciplinados, para futura coroação, por que o objetivo presente é agradar ao Senhor Jesus. V. 4
4 Nenhum soldado em serviço se envolve em negócios desta vida, porque o seu objetivo é satisfazer àquele que o arregimentou”.

3.                   Na corrida da vida cristã somos disciplinados para futura coroação, obedecendo as normas deixadas por Jesus. V. 5
5 Igualmente, o atleta não é coroado se não lutar segundo as normas”.

III.                  A VIDA CRISTÃ E A SUA SEMELHANÇA COM A VIDA DE UM ATLETA NA UTILIDADE. I Tm 4.6-8

1.                   A vida do atleta para ser útil precisa de uma alimentação adequada, o cristão para ser útil na carreira cristã precisa se alimentar da Escritura. V.6
6 Expondo estas coisas aos irmãos, serás bom ministro de Cristo Jesus, alimentado com as palavras da fé e da boa doutrina que tens seguido”.

2.                   A vida do atleta para ser útil precisa de exercícios adequados, o cristão para ser útil na carreira cristã precisa se exercitar na piedade. V.7-8a
7 Mas rejeita as fábulas profanas e de velhas caducas. Exercita-te, pessoalmente, na piedade. 8 Pois o exercício físico para pouco é proveitoso, mas a piedade para tudo é proveitosa [...]”

3.                   A vida do atleta para ser útil precisa de uma promessa de uma premio, o cristão para ser útil na carreira cristã precisa ter a promessa da vida eterna. V.8b
“[...] porque tem a promessa da vida que agora é e da que há de ser”.

CONCLUSÃO
A vida atlética como vimos na mensagem tem muitas semelhanças com a vida cristã, trabalhamos aqui algumas delas que foram assim delimitadas: PRIMEIRA, A VIDA CRISTÃ E A SUA SEMELHANÇA COM UM ALTLETA ATLETA NA TRAJETÓRIA: A vida cristã é como a trajetória de um atleta, muitos a iniciam, mas nem todos a concluem, o cristão deve correr até o fim, ele se domina, para alcançar uma coroa, ou seja, despreza as coisas do mundo para alcançar as coisas do céu, possui uma meta que é não ser desqualificado, ou seja, não envergonhar o evangelho. SEGUNDA, A VIDA CRISTÃ E A SUA SEMELHANÇA COM A VIDA DE UM ATLETA NA SUA DISCIPLINA: Na corrida da vida cristã somos disciplinados, para futura coroação, pelos sofrimentos por causa do Nome de Jesus, por que o objetivo presente é agradar ao Senhor Jesus e obedecendo as normas deixadas por Jesus. TERCEIRA, A VIDA CRISTÃ E A SUA SEMELHANÇA COM A VIDA DE UM ATLETA NA UTILIDADE: A vida do atleta para ser útil precisa de uma alimentação adequada, o cristão para ser útil na carreira cristã precisa se alimentar da Escritura, de exercícios adequados, o cristão para ser útil na carreira cristã precisa se exercitar na piedade e de uma promessa de um premio, o cristão para ser útil na carreira cristã precisa ter a promessa da vida eterna. APLICAÇÃO: Como você tem corrido a trajetória da vida cristã? Você seria classificado ou desqualificado? Você vai chegar na linha de chegada do céu? Você está no time de Jesus? Se a resposta for negativa você pode ainda hoje entregar sua vida a Cristo e integrar este time vencedor.

AUTOR: Missº Veronilton Paz da Silva

ESBOÇO DE SERMÃO BASEADO EM I CORINTIOS 1.26-31


Veredas da Justiça: Sermões que Edificam

TEXTO: I CORINTIOS 1.26-31
26 Irmãos, reparai, pois, na vossa vocação; visto que não foram chamados muitos sábios segundo a carne, nem muitos poderosos, nem muitos de nobre nascimento; 27 pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes; 28 e Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são; 29 a fim de que ninguém se vanglorie na presença de Deus. 30 Mas vós sois dele, em Cristo Jesus, o qual se nos tornou, da parte de Deus, sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção, 31 para que, como está escrito: Aquele que se gloria, glorie-se no Senhor”.

INTRODUÇÃO

Quando as pessoas querem comprar algum objeto como pães, bolos, laranjas, cenoura, batata, etc., geralmente se escolhem as melhores e, porque não dizer, as maiores, mas no reino de Deus não é desta forma, pois Deus usa coisas pequenas para anular as grandes, aquilo que é grande para o mundo pode ser pequeno para Deus e o que é pequeno para o mundo pode ser grande para Deus, sabe por quê: Porque Deus não despreza as coisas pequenas!

O apostolo Paulo nesta capitulo a partir do v.18 inicia uma serie de controvérsias com a sabedoria humana, primeiro trata sobre o pensamento ímpio que a cruz é loucura, porém para o salvo é poder de Deus. Ele ironiza com o conhecimento dos sábios e escribas (v.19-20), depois diz que o mundo não o conheceu por sua própria sabedoria, mas os crentes foram salvos pela loucura da pregação (v.21), depois diz que aquilo que a cruz que escandaliza judeus e torna-se loucura para os gregos é poder e sabedoria de Deus para os salvos.

Depois ele trata de quem são os integrantes da igreja de Cristo, eles não eram pessoas da elite, na maioria, (v.26), eram desprezadas e ridicularizadas pelo mundo, mas foram estas coisas desprezíveis que Deus chamou para si (27-28), pois por meio destas Deus seria glorificado (v.29), tudo isto Deus fez por meio do seu Filho Jesus (v.30-31), Deus é especialista em ser glorificado por meio de coisas pequenas, agindo nelas, sobre isto extrairemos algumas lições tendo como base o tema abaixo.

TEMA: DEUS NÃO DESPREZA AS COISAS PEQUENAS

1.        DEUS CHAMOU DE MANEIRA EFICAZ AS COISAS PEQUENAS. V.26
26 Irmãos, reparai, pois, na vossa vocação; visto que não foram chamados muitos sábios segundo a carne, nem muitos poderosos, nem muitos de nobre nascimento”.

1.1     O chamado de Deus não depende da força de quem Ele chamou, mas da sua graça. Gl 1.15
15 Quando, porém, ao que me separou antes de eu nascer e me chamou pela sua graça”.

1.2     O chamado de Deus não é para uma duvida, mas para a certeza da salvação. II Ts 2.13
13 Entretanto, devemos sempre dar graças a Deus por vós, irmãos amados pelo Senhor, porque Deus vos escolheu desde o princípio para a salvação, pela santificação do Espírito e fé na verdade”.

1.3     O chamado de Deus não é para uma vida impura, mas para santidade pratica. I Ts 4.7
7 porquanto Deus não nos chamou para a impureza, e sim para a santificação”.

2.        DEUS ESCOLHEU DE MANEIRA INCONDICIONAL AS COISAS PEQUENAS. V.27-29
27 pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes; 28 e Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são; 29 a fim de que ninguém se vanglorie na presença de Deus.

2.1     O modo incondicional de Deus chamar o homem, anula a sabedoria humana para a salvação. V.27a
27 pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios [...]”

2.2     O modo incondicional de Deus chamar o homem, anula a força humana na salvação. V.27b
“[...] e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes”.

2.3     O modo incondicional de Deus chamar o homem, anula a aparência humana na salvação. v.28
28 e Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são”.

2.4     O modo incondicional de Deus chamar o homem, anula a gloria humana diante de Deus na salvação. v.29
29 a fim de que ninguém se vanglorie na presença de Deus”.

3.        DEUS FEZ PARA SI PROPRIEDADE EXCLUSIVA AS COISAS PEQUENAS. V.30-31
30 Mas vós sois dele, em Cristo Jesus, o qual se nos tornou, da parte de Deus, sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção, 31 para que, como está escrito: Aquele que se gloria, glorie-se no Senhor”.

3.1     Deus fez homens propriedade Dele por meio de Jesus. V.30
30 Mas vós sois dele, em Cristo Jesus, o qual se nos tornou, da parte de Deus, sabedoria, e justiça, e santificação, e redenção”.

3.2     Deus fez homens propriedade Dele para que anunciem à sua Palavra. I Pe 2.9
“9 Vós, porém, sois raça eleita, sacerdócio real, nação santa, povo de propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclamardes as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa”.

3.3     Deus fez homens propriedade Dele para que reflitam a sua glória. V.31
31 para que, como está escrito: Aquele que se gloria, glorie-se no Senhor”.

CONCLUSÃO
A presente mensagem, tendo como base a temática que Deus não despreza as coisas pequenas, trouxe algumas lições que foram assim assinaladas: Primeira, DEUS CHAMOU DE MANEIRA EFICAZ AS COISAS PEQUENAS; Segunda, DEUS ESCOLHEU DE MANEIRA INCONDICIONAL AS COISAS PEQUENAS; Terceira, DEUS FEZ PARA SI PROPRIEDADE EXCLUSIVA AS COISAS PEQUENAS. APLICAÇÃO: Você tem sido desprezado pelo mundo? Jesus não te despreza, Ele te acolhe, pois Ele mesmo falou que o que vem a Ele não o lançará fora (Jo 6.37). Entregue toda a sua vida, todos os teus planos, todo o teu futuro nas mãos de Jesus e Ele cuidará de ti.

AUTOR: Missº Veronilton Paz da Silva

sexta-feira, 8 de junho de 2018

Quais São os Dez Mandamentos de Deus na Bíblia?

Os Dez Mandamentos expressam de forma sintetizada a lei moral de Deus. Essa lei é eterna e transcende ao Antigo e ao Novo Testamento. Os Dez Mandamentos são as dez palavras da Aliança. No texto hebraico é empregado o vocábulo dabar, “palavra”. Esse termo era utilizado para as estipulações nos tratados políticos da época. Por isto os Dez Mandamentos também são chamados de Decálogo, que significa “dez palavras” no grego.
Os Dez Mandamentos estão registrados em Êxodo 20:2-17. Depois eles são repetidos em Deuteronômio 5:6-21. Resumidamente, os Dez Mandamentos são:
  • 1º mandamento: Não terás outros deuses diante de mim.
  • 2º mandamento: Não farás para ti imagem de escultura.
  • 3º mandamento: Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão.
  • 4º mandamento: Lembra-te do dia de descanso para santificar.
  • 5º mandamento: Honra teu pai e tua mãe.
  • 6º mandamento: Não matarás.
  • 7º mandamento: Não adulterarás.
  • 8º mandamento: Não furtarás.
  • 9º mandamento: Não dirás falso testemunho.
  • 10º mandamento: Não cobiçarás nada do teu próximo.

Quando os Dez Mandamentos foram dados por Deus?

A lei moral de Deus foi revelada ao homem desde o princípio. A vontade do Senhor, de forma geral, está impressa na consciência do homem criado à sua imagem e semelhança, apesar de essa imagem ter sido desfigurada pelo pecado. Essa mesma lei foi revelada de forma detalhada e especial por Deus ao seu povo, e registrada através de Moisés. Entenda quem foi Moisés.
Então os Dez Mandamentos foram dados por Deus por escrito no Monte Sinai. O texto bíblico enfatiza a origem dos mandamentos em Deus, dizendo que essas palavras foram “escritas pelo dedo de Deus” em tábuas de pedra (Êxodo 31:18; cf. 32:15-16; 34:1,28).
As duas tábuas de pedra que registraram os Dez Mandamentos ficaram conhecidas como “tábuas da Lei”. Durante parte da história do povo de Israel, essas tábuas da Lei ficaram guardadas dentro da Arca da Aliança, juntamente com o vaso do maná e a vara de Arão.
A forma com que os Dez Mandamentos são apresentados, se assemelha à disposição dos antigos tratados do segundo milênio antes de Cristo. O Decálogo inclui um preâmbulo seguido de um prólogo histórico (Êxodo 20:2), e as estipulações do tratado, que são os mandamentos propriamente ditos (Êxodo 20:3-17).
Os Dez Mandamentos, especificamente, não trazem penalidades. Isso significa que eles servem como um documento de base da Aliança de Deus com seu povo. As penalidades são registradas acompanhando uma série de leis que seguem imediatamente o registro dos Dez Mandamentos (Êxodo 20:22-23:19).
É interessante notar o paralelo que há entre os atos criativos de Deus e os Dez Mandamentos. Deus criou todas as coisas por meio de dez palavras (Gênesis 1:3-29). Da mesma forma, através de dez palavras, Deus transmitiu o seu propósito e regulou a vida na sociedade humana.

Qual o significado dos Dez Mandamentos?

Como foi dito, os Dez Mandamentos revelam que existe um Deus, e expressam a sua vontade, sua santidade e sua autoridade. Eles refletem seu caráter santo e justo e indicam seu propósito para o homem. Essa lei moral de Deus não está registrada apenas nos Dez Mandamentos, mas pode ser vista nas Escrituras do começo ao fim. Ela está nos demais estatutos transmitidos a Moisés, nos escritos dos profetas, no ensino de Jesus Cristo e nas epístolas do Novo Testamento. Em sua Lei, Deus adverte e proíbe aquilo que lhe ofende, bem como ordena e indica aquilo que lhe agrada.
Os quatro primeiros mandamentos dizem respeito a nossa relação com Deus. Eles revelam que nosso Deus é único e verdadeiro, e que seu santo nome deve ser reverenciado. Por isto não devemos adotar falsos deuses ou buscar em formas materiais alguma expressão divina. Além disso, devemos dedicar um período de descanso do nosso trabalho para santificar ao Senhor.
Os seis últimos mandamentos dizem respeito ao nosso relacionamento com o próximo. Esse bom relacionamento deve, em primeiro lugar, começar dentro de nossa própria casa, honrando nossos pais. Também não devemos atentar contra a vida de nosso próximo, nem contra suas posses ou sua moral.
O último dos 10 mandamentos conclui essa síntese da lei moral de Deus mostrando a gravidade dos nossos pensamentos, das intenções de nosso coração. Se a ação negativa contra o próximo é terminantemente proibida, da mesma forma também o é arquitetar, ainda que no campo da imaginação, contra ele.

Os Dez Mandamentos são válidos para hoje?

Sim, os Dez Mandamentos continuam válidos na atualidade. Mais uma vez é importante repetir: os Dez Mandamentos resumem a lei moral de Deus e expressam sua natureza santa e sua vontade perfeita. Deus é imutável e, consequentemente, sua Palavra também é. Isso significa que tudo aquilo que os Dez Mandamentos proibia no tempo de Moisés, continua sendo proibido em nossos dias.
O próprio Jesus fala disto ao ensinar sobre como seus seguidores devem viver suas vidas de uma forma que agrada a Deus. Ele resume os Dez Mandamentos em apenas dois que fundamentam todos os demais: o amor a Deus e o amor ao próximo (Mateus 22:37-40). É muito fácil entender por que Jesus coloca os Dez Mandamentos dessa forma, compactando-os em dois.
Aquele que ama a Deus de todo seu coração, de toda sua alma, de todo seu entendimento, sobre todas as coisas, jamais irá reconhecer outro deus diante d’Ele ou construir imagens de escultura. Também saberá entender a importância e o significado do nome de Deus, e não irá tomá-lo em vão. Além disso, também sentirá prazer em dedicar-lhe um tempo adequado para adorá-lo por sua grandeza e por suas obras.
Da mesma forma, aquele que ama ao seu próximo como a si mesmo, refletirá esse amor na forma com que ele procura honrar seus pais. Ele também não irá buscar matar, furtar, adulterar, difamar e cobiçar o seu próximo.

Como os cristãos devem guardar os Dez Mandamentos?

Os judeus receberam a Lei de Deus e acreditavam que se fossem capazes de cumpri-la na íntegra, alcançariam o perdão e o favor de Deus. Consequentemente, eles seriam aceitos no paraíso.
Mas os cristãos jamais devem interpretar a Lei de Deus dessa forma. Eles não devem guardam os Dez Mandamentos como uma forma de obter justiça própria, pois isto é impossível. Ninguém poderá alcançar a salvação por cumprir os Dez Mandamentos, até porque ninguém é capaz de obedecer, por si mesmo, todos os mandamentos do Senhor.
O problema, obviamente, não está nos mandamentos de Deus, mas na alienação do próprio homem. Os Dez Mandamentos não revelam somente quem Deus é, mas também quem nós somos, e somos, por natureza, pecadores que merecem a condenação por quebrar a Lei de Deus.
A natureza do homem é corrompida pelo pecado e sua vontade inclinada ao mal. Apenas Jesus cumpriu toda a Lei. Ele foi o único que obedeceu de forma completa e absoluta os Dez Mandamentos. Então através d’Ele, por sua justiça imputada em nós, também nos tornamos cumpridores da Lei de Deus. Mas neste caso, todos os méritos são de Cristo! Entenda a doutrina da justificação pela fé.

Guardando os Dez Mandamentos como norma de gratidão

A Lei de Deus revela o que o homem pode e o que não pode fazer. Porém ela não lhe concede poder para cumpri-la plenamente. Por isto o apóstolo Paulo escreve que “a letra mata”. Mas todos aqueles que nascem de novo são habilitados pelo Espírito Santo a viver de uma forma que agrada a Deus. Por isto o mesmo apóstolo completa dizendo que “o Espírito vivifica” (2 Coríntios 3:6). O próprio fruto do Espírito é gerado em cada um deles, em contraste com as obras da carne comuns à velha natureza.
Assim, os cristãos observam os Dez Mandamentos como uma norma de gratidão ao Deus que os salvou. Eles foram redimidos por Cristo, salvos pela graça mediante a fé. Por causa de sua nova natureza, eles desejam viver de uma forma que agrada a Deus. Alguém pode perguntar: Como posso agradar a Deus e glorificar seu nome através da minha conduta de vida? Os Dez Mandamentos fornecem uma resposta simples, clara e direta a esta pergunta.
Fonte: https://estiloadoracao.com/dez-mandamentos/