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segunda-feira, 25 de agosto de 2025

ESBOÇO DE SERMÃO BASEADO EM LUCAS 2.22-24

TEXTO: LUCAS 2.22-24

22 Passados os dias da purificação deles segundo a Lei de Moisés, levaram-no a Jerusalém para o apresentarem ao Senhor, 23 conforme o que está escrito na Lei do Senhor: Todo primogênito ao Senhor será consagrado; 24 e para oferecer um sacrifício, segundo o que está escrito na referida Lei: Um par de rolas ou dois pombinhos.

INTRODUÇÃO

Nós estamos observando sobre o nascimentoe infância do Rei. Nós vimos a soberania de Deus ao usar o decreto de um rei ímpio para levar José e Maria com Jesus no ventre ao lugar certo e na hora certa (vv.1-6), observamos ainda que nosso coração deve se parecer com a manjedoura, não com a hospedaria (v.7), também examinamos que os homens precisam ter um encontro com Deus (vv.8-20), depois verificamos que Jesus é o nome do Rei que realmente salva (v.21) a partir desse momento queremos tratar da verdade que Jesus passou pela purificação e oferta do resgate nos representando para nos purificar e resgatar, faremos isso tendo como base o assunto e tema expostos.

ASSUNTO: O EVANGELHO DO REINO DE DEUS!

TEMA: JESUS PASSOU PELA PURIFICAÇÃO DA LEI PARA NOS REPRESENTAR

1. JESUS PASSOU PELA PURIFICAÇÃO DO RECÉM-NASCIDO SEGUNDO A LEI. V.22

1.1 Jesus cumpriu a lei Nele mesmo (Mt 5.17).

Jesus ao tratar do cumprimento total da Lei informa que Ele a cumpre perfeitamente (v.17), sobre isso veremos algumas verdades: I. Cristo disse que nenhuma parte da lei deixaria de ser cumprida: “Porque em verdade vos digo: até que o céu e a terra passem, nem um i ou um til jamais passará da Lei, até que tudo se cumpra” (Mt 5.18). II. Cristo disse que Ele mesmo cumpriria a Lei totalmente: “Não penseis que vim revogar a Lei ou os Profetas; não vim para revogar, vim para cumprir” (Mt 5.17). III. Cristo cumpriu toda a lei na sua morte dando inicio à nova aliança no seu sangue: 24 E, tendo dado graças, o partiu e disse: Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim. 25 Por semelhante modo, depois de haver ceado, tomou também o cálice, dizendo: Este cálice é a nova aliança no meu sangue;fazei isto, todas as vezes que o beberdes, em memória de mim” (I Co 11.24-25).

1.2 Jesus teve a lei completa Nele, pois eram sombras Dele (Cl 2.16-17; 10.1,10).

Jesus já cumpriu a Lei (v.22), porque a Lei era sombra da realidade que Cristo traria, por isso a Escritura traz algumas verdades importantes, vistas a seguir: I. A lei sendo sombras de Cristo não somos julgados por ela: “Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados” (Cl 2.16). II. A lei sendo sombras de Cristo, o cristão não deve viver na sombra, mas na realidade: “Porque tudo isso tem sido sombra das coisas que haviam de vir; porém o corpo é de Cristo” (Cl 2.17). III. A lei sendo sombras da realidade de Cristo, ela apontava para realidade que viria em Cristo definitivamente: 1 Ora, visto que a lei tem sombra dos bens vindouros, não a imagem real das coisas, nunca jamais pode tornar perfeitos os ofertantes, com os mesmos sacrifícios que, ano após ano, perpetuamente, eles oferecem. 10 Nessa vontade é que temos sido santificados, mediante a oferta do corpo de Jesus Cristo, uma vez por todas” (Hb 10.1,10)

1.3 Jesus e sua mãe enfrentaram a purificação da lei. V.22

O texto vai nos informar que Jesus cumpriu a Lei desde o seu nascimento (v.22), sobre essa verdade nós veremos lições: I. A purificação da mãe e filho era uma cerimônia da lei mosaica: 1 Disse mais o Senhor a Moisés: 2 Fala aos filhos de Israel: Se uma mulher conceber e tiver um menino, será imunda sete dias; como nos dias da sua menstruação, será imunda. 3 E, no oitavo dia, se circuncidará ao menino a carne do seu prepúcio. 4 Depois, ficará ela trinta e três dias a purificar-se do seu sangue; nenhuma coisa santa tocará, nem entrará no santuário até que se cumpram os dias da sua purificação” (Lv 12.1-4). II. Jesus passou por esta cerimônia nos representando vicariamente: “Passados os dias da purificação deles segundo a Lei de Moisés, levaram-no a Jerusalém para o apresentarem ao Senhor” (v.22). III. Jesus hoje é quem nos purifica de todo o pecado e não a lei: “Se, porém, andarmos na luz, como ele está na luz, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus, seu Filho, nos purifica de todo pecado” (I Jo 1.7). IV. querer ser salvo pela guarda da lei é estar desligado de Cristo: “De Cristo vos desligastes, vós que procurais justificar-vos na lei; da graça decaístes” (Gl 5.4).

2. JESUS FOI APRESENTADO PARA SER CONSAGRADO SEGUNDO A LEI. VV.22-23

2.1 Era apresentado no templo somente o primogênito e não todas as crianças. V.22

Jesus cumpriu a Lei sendo apresentado como o primogênito era na referida Lei, então vamos observar algumas verdades: I. Esta lei apontava para o povo de Deus como sendo o primogênito do Senhor: “Dirás a Faraó: Assim diz o Senhor: Israel é meu filho, meu primogênito” (Êx 4.22). II. Esta apontava que Deus livrou os primogênitos da morte no Egito: 2 Consagra-me todo primogênito; todo que abre a madre de sua mãe entre os filhos de Israel, tanto de homens como de animais, é meu. 3 Disse Moisés ao povo: Lembrai-vos deste mesmo dia, em que saístes do Egito, da casa da servidão; pois com mão forte o Senhor vos tirou de lá; portanto, não comereis pão levedado” (Êx 13.2-3). III. Esta lei nos ensinava a trazer o primogênito como oferta ao Senhor: “Apartarás para o Senhor todo que abrir a madre e todo primogênito dos animais que tiveres; os machos serão do Senhor” (Êx 13.12). IV. Cristo estava sendo apresentado nos representando para sermos do Senhor: “Passados os dias da purificação deles segundo a Lei de Moisés, levaram-no a Jerusalém para o apresentarem ao Senhor” (v.22). As Igrejas que apresentam suas crianças na Igreja usando esse texto estão erradas, pois este texto não é uma norma para a igreja cristã, mas apenas nos mostra que Cristo cumpriu toda Lei em nosso lugar, tanto é que só o primogenito era apresentado conforme a Lei.

2.2 Era apresentado para a consagração do primogênito ao Senhor Deus. V.23

Jesus foi apresentado por ser o filho primogênito, sendo consagrado nos representava para nos consagrar a Deus, vejamos: 22 Passados os dias da purificação deles segundo a Lei de Moisés, levaram-no a Jerusalém para o apresentarem ao Senhor, 23 conforme o que está escrito na Lei do Senhor: Todo primogênito ao Senhor será consagrado” (vv.22-23) . Lições: I. Esta apresentação era uma cerimônia prescrita pela Lei (v.23). II. Esta lei apresenta Jesus como o primeiro filho de Maria e não como único (v.23). III. Esta lei apresentava a consagração de Jesus como primogênito cumprindo a lei (v.23). IV. Esta lei sendo cumprida em Jesus, Nele nós somos parte da família de Deus: “Assim, já não sois estrangeiros e peregrinos, mas concidadãos dos santos, e sois da família de Deus” (v.23; Ef 2.19).

2.3 Era apresentado naquela época, mas não é válido para os crentes da nova aliança. V.23

Como dito anteriormente a apresentação do primogênito era uma regra da lei, não o era para a Igreja na Nova Aliança, vejamos algumas verdades: I. Cristo já cumpriu esta lei em nosso lugar ao ser apresentado, pois a lei nos conduz até Cristo: ”De maneira que a lei nos serviu de aio para nos conduzir a Cristo, a fim de que fôssemos justificados por fé” (Gl 3.24). II. Cristo tendo cumprido esta lei, nós estamos desobrigados a fazê-la, pois estamos na fé e não na lei: “E é evidente que, pela lei, ninguém é justificado diante de Deus, porque o justo viverá pela fé” (Gl 3.11). III. Alguém ainda cumprir esta lei hoje é perversão, é judializar a fé cristã: “O qual não é outro, senão que há alguns que vos perturbam e querem perverter o evangelho de Cristo” (Gl 1.7).

3. JESUS DEU UMA OFERTA PELO RESGATE DO PRIMOGÊNITO SEGUNDO A LEI. V.24

3.1 A oferta era para resgatar o primogênito. V.24

O texto está se referindo à oferta para que se resgate o filho primogênito, que era uma regra da lei (v.24), Jeus se submeteu á Lei, vejamos: I. O primogênito seria resgatado por uma oferta: “E para oferecer um sacrifício, segundo o que está escrito na referida Lei: Um par de rolas ou dois pombinhos” (v.24). II. O primogênito de familia rica oferecia uma oferta grande: 6 E, cumpridos os dias da sua purificação por filho ou filha, trará ao sacerdote um cordeiro de um ano, por holocausto, e um pombinho ou uma rola, por oferta pelo pecado, à porta da tenda da congregação; 7 o sacerdote o oferecerá perante o Senhor e, pela mulher, fará expiação; e ela será purificada do fluxo do seu sangue; esta é a lei da que der à luz menino ou menina” (Lv 12.6-7). III. O primogênito de familia pobre oferecia uma oferta pequena: “Mas, se as suas posses não lhe permitirem trazer um cordeiro, tomará, então, duas rolas ou dois pombinhos, um para o holocausto e o outro para a oferta pelo pecado; assim, o sacerdote fará expiação pela mulher, e será limpa” (Lv 12.8).

3.2 A oferta dos pais de Jesus foi de pobre. V.24

A Escritura afirma que seus pais deram uma oferta pelo resgate do primogênito, de pobre, segundo a Lei. Observemos: I. Jesus nasceu como pobre numa manjedoura: ”E ela deu à luz o seu filho primogênito, enfaixou-o e o deitou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria” (Lc 2.7). II. Jesus deu oferta de pobre sobre o resgate do primogênito: “E para oferecer um sacrifício, segundo o que está escrito na referida Lei: Um par de rolas ou dois pombinhos” (v.24). III. Jesus teve enterro de pobre num túmulo emprestado: 52 tendo procurado a Pilatos, pediu-lhe o corpo de Jesus, 53 e, tirando-o do madeiro, envolveu-o num lençol de linho, e o depositou num túmulo aberto em rocha, onde ainda ninguém havia sido sepultado” (Lc 23.52-53). IV. Jesus estava apontando para sua probreza e nos tornar ricos de graça e salvação: “Pois conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, se fez pobre por amor de vós, para que, pela sua pobreza, vos tornásseis ricos” (II Co 8.9).

3.3 A oferta apontava para Jesus que se ofereceu para nos resgatar. V.24

Jesus passou pela lei do resgate do primogênito para nos demonstrar que Ele mes seria a oferta para nos resgatar do pecado, analisemos: I. Jesus ao ser apresentado e ofertar demonstrava que ele seria a oferta perfeita pelo pecado: “Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser, sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade, nas alturas” (Hb 1.3). II. Jesus ao ser apresentado e ofertar demonstrava que Ele seria uma oferta única pelo pecado: “Nessa vontade é que temos sido santificados, mediante a oferta do corpo de Jesus Cristo, uma vez por todas” (Hb 10.10). III. Jesus ao ser apresentado e ofertar demonstrava que Ele seria uma oferta para salvação gratuita: 23 Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus, 24 sendo justificados gratuitamente, por sua graça, mediante a redenção que há em Cristo Jesus. 28 Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, independentemente das obras da lei” (Rm 3.23-24,28).

CONCLUSÃO

Jesus cumpriu a Lei em nosso lugar ao passar pela purificação do recém-nascido; apresentado e consagrado; bem como deu uma oferta de pelo resgate do primogênito. Aplicação: Crentes: Cristo nos representou no cumprimento da Lei, ao passar pela consagração do recém-nascido, isso aponta para o novo nascimento; qaundo é apresentado e consagrado como primogênito aponta para o fato de que Deus nos consagrou e separou para Ele; ao dar oferta pelo resgate aponta para o fato que Ele nos resgatou de uma vez por todas. Não - Crentes: Nós observamos em uma parte dessa mensagem que Jesus nos resgatou sem que nós merecessemos, sem obras da Lei, pela fé na obra de Cristo. Você quer experimentar o resgate do Senhor? Gostaria de receber a Jesus e ter certeza de vida eterna. Faça isso agora! Quer fazer hoje?

AUTOR: Pastor Veronilton Paz da Silva

sábado, 9 de agosto de 2025

ESBOÇO DE SERMÃO BASEADO EM LUCAS 2.21

TEXTO: LUCAS 2.21

INTRODUÇÃO

Nós estamos trazendo uma série de mensagens sobre o nascimento e infância de Jesus, vimos a soberania de Deus levando eles ao lugar e hora certa de Jesus nascer (vv.1-6), observamos que nosso coração não deve ser como a hospedaria que não havia lugar para Jesus, mas como a manjedoura que tinha lugar para o Senhor (v.7), vimos que como os pastores precisamos encontrar Jesus (vv.8-20), agora veremos que o nome do Rei Salvador é Jesus, trabalharemos isso a partir do assunto e tema expostos.

ASSUNTO: O EVANGELHO DO REINO DE DEUS

TEMA: JESUS, O NOME DO REI QUE REALMENTE SALVA

1. JESUS FOI CIRCUNCIDADO SEGUNDO A LEI NOS SUBSTITUINDO. V.21

1.1 A circuncisão era a cerimônia de entrada para o povo de Deus no Antigo Testamento.

A circuncisão de Cristo traz a realidade da sua relação com a aliança de Deus com seu povo na antiga aliança (v.21), vejamos algumas verdades: I. Entrava na aliança pela circuncisão os adultos que serviam a Deus: “Circuncidareis a carne do vosso prepúcio; será isso por sinal de aliança entre mim e vós” (Gn 17.11). II Entravam na aliança pela circuncisão as crianças dos adultos que serviam a Deus: “O que tem oito dias será circuncidado entre vós, todo macho nas vossas gerações, tanto o escravo nascido em casa como o comprado a qualquer estrangeiro, que não for da tua estirpe” (Gn 17.12). III. Entravam na aliança pela circuncisão os adultos e crianças, pois Deus fez aliança com os pais e os filhos: 9 Disse mais Deus a Abraão: Guardarás a minha aliança, tu e a tua descendência no decurso das suas gerações. 10 Esta é a minha aliança, que guardareis entre mim e vós e a tua descendência: todo macho entre vós será circuncidado” (Gn 17.9-10).

1.2 A circuncisão foi substituida pelo batismo que é a cerimônia de entrada na Igreja (Cl 2.10-12).

I. O batismo é chamado de circuncisão de Cristo, sendo o substituto da circuncisão na nova aliança: 10 Também, nele, estais aperfeiçoados. Ele é o cabeça de todo principado e potestade. 11 Nele, também fostes circuncidados, não por intermédio de mãos, mas no despojamento do corpo da carne, que é a circuncisão de Cristo, 12 tendo sido sepultados, juntamente com ele, no batismo, no qual igualmente fostes ressuscitados mediante a fé no poder de Deus que o ressuscitou dentre os mortos” (Cl 2.10-12). II.O batismo é para os pais e seus flhos menores por pertencerem à promessa: 38 Respondeu-lhes Pedro: Arrependei-vos, e cada um de vós seja batizado em nome de Jesus Cristo para remissão dos vossos pecados, e recebereis o dom do Espírito Santo. 39 Pois para vós outros é a promessa, para vossos filhos e para todos os que ainda estão longe, isto é, para quantos o Senhor, nosso Deus, chamar” (At 2.38-39). Teknóis, Crianças. III. O batismo é visto como para os pais e filhos na história de Israel: 1 Ora, irmãos, não quero que ignoreis que nossos pais estiveram todos sob a nuvem, e todos passaram pelo mar, 2 tendo sido todos batizados, assim na nuvem como no mar, com respeito a Moisés (I Co 10.1-2). “Assim, partiram os filhos de Israel de Ramessés para Sucote, cerca de seiscentos mil a pé, somente de homens, sem contar mulheres e crianças” (Êx 12.37). IV. Há registro do batismos de familias inteiras no Novo Testamento: “14 Certa mulher, chamada Lídia, da cidade de Tiatira, vendedora de púrpura, temente a Deus, nos escutava; o Senhor lhe abriu o coração para atender às coisas que Paulo dizia. 15 Depois de ser batizada, ela e toda a sua casa, nos rogou, dizendo: Se julgais que eu sou fiel ao Senhor, entrai em minha casa e aí ficai. E nos constrangeu a isso” (At 16.14-15). “Batizei também a casa de Estéfanas; além destes, não me lembro se batizei algum outro” (I Co 1.16). V. Há relato de batismos de adultos e crianças nos séculos I, II e III da Era Cristã. Origenes, Hipolito, Cipriano e outros falaram da existência dessa prática.

1.3 A circuncisão tal como o batismo não tem valor dissociado da vida cristã

Seja a circuncisão (cerimônia de entrada visível no povo de Deus na Antiga Aliança) ou o batismo (cerimônia de entrada visível no povo de Deus na Nova Aliança, não possuem poder em si mesmo, as pessoas que passam por esses precisam de uma transformação na vida cristã. Vejamos: I. A circuncisão do judeu ou incircuncisão do gentio batizado deve ser visto numa vida de obediência: “A circuncisão, em si, não é nada; a incircuncisão também nada é, mas o que vale é guardar as ordenanças de Deus” (I Co 7.19). II. A incircuncisão do judeu ou incircuncisão do gentio batizado deve ser vista numa vida de fé atuante em amor: ”Porque, em Cristo Jesus, nem a circuncisão, nem a incircuncisão têm valor algum, mas a fé que atua pelo amor” (Gl 5.6). III. O circunciso ou incircuciso só terão mudança se se tornarem nova criatura em Cristo: “Pois nem a circuncisão é coisa alguma, nem a incircuncisão, mas o ser nova criatura” (Gl 6.15).

2. JESUS TEM UM NOME COM UM SIGNIFICADO IMPORTANTE. V.21

2.1 Jesus significa que Ele é o salvador do seu povo. Mt 1.21

Nós observamos que o nome de Jesus indica que Ele é quem salva, vejamos: “Ela dará à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles” (Mt 1.21). Verdades: I. Jesus tem no nome o significado de “O Senhor salva (v.21). II. Jesus salva um povo e não todas as pessoas (v.21). III. Jesus salva um povo dos seus pecados, pois a condenação veio por causa do pecado (v.21).

2.2 Jesus significa que Ele é o Salvador exclusivo. At 4.11-12

Jesus é o único Salvador, não há outro que traga salvação certa, segura e garantida, vejamos: 11 Este Jesus é pedra rejeitada por vós, os construtores, a qual se tornou a pedra angular. 12 E não há salvação em nenhum outro; porque abaixo do céu não existe nenhum outro nome, dado entre os homens, pelo qual importa que sejamos salvos” (At 4.11-12). Lições: I. Jesus é a pedra fundamental exclusiva da nossa fé e salvação (v.11). II. Jesus traz salvação a todos os que clamam a Ele sinceramente (v.12). III. Jesus salva quem crê Nele exclusivamente (v.12).

2.3 Jesus traz alegria para a vida dos seus servos. Jo 20.19-20

A Escritura nos diz que a verdadeira alegria é alcançada somente em Jesus, observemos: I. Jesus nos traz alegria porque Ele está vivo: 19 Ao cair da tarde daquele dia, o primeiro da semana, trancadas as portas da casa onde estavam os discípulos com medo dos judeus, veio Jesus, pôs-se no meio e disse-lhes: Paz seja convosco! 20 E, dizendo isto, lhes mostrou as mãos e o lado. Alegraram-se, portanto, os discípulos ao verem o Senhor” (Jo 20.19-20). II. Jesus nos traz alegria completa quando cremos Nele: “Tenho-vos dito estas coisas para que o meu gozo esteja em vós, e o vosso gozo seja completo” (Jo 15.11). III. Jesus dá alegria independente das circunstâncias: 17 Ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; o produto da oliveira minta, e os campos não produzam mantimento; as ovelhas sejam arrebatadas do aprisco, e nos currais não haja gado, 18 todavia, eu me alegro no Senhor, exulto no Deus da minha salvação. 19 O Senhor Deus é a minha fortaleza, e faz os meus pés como os da corça, e me faz andar altaneiramente. Ao mestre de canto. Para instrumentos de cordas” (Hc 3.17-19).

3. JESUS É UMA DÁVIVA DO CEU PARA O SER HUMANO. V.21

3.1 O seu nome foi dado por anjos aos seus pais. V.21

A Bíblia nos afirma que o nome de Jesus foi dado por meio angelical, vejamos: I. O nome de Jesus foi dado por anjos revelando sua natureza divina de Filho: 31 Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem chamarás pelo nome de Jesus. 32 Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; Deus, o Senhor, lhe dará o trono de Davi, seu pai” (Lc 1.31-32). II. O nome de Jesus foi dado por anjos para demonstrar que Ele fazia parte da promessa messianica: “Livro da genealogia de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão” (Mt 1.1). III. O nome de Jesus foi dado pelos anjos para indicar que a salvação vem de Deus: “Completados oito dias para ser circuncidado o menino, deram-lhe o nome de Jesus, como lhe chamara o anjo, antes de ser concebido” (v.21).

3.2 O seu nome foi um presente de Deus para nós (Jo 3.16-18,36).

Jesus é uma dádiva de Deus para todos nós conforme a Bíblia nos apresenta: 16 Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. 17 Porquanto Deus enviou o seu Filho ao mundo, não para que julgasse o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por ele. 18 Quem nele crê não é julgado; o que não crê já está julgado, porquanto não crê no nome do unigênito Filho de Deus. 36 Por isso, quem crê no Filho tem a vida eterna; o que, todavia, se mantém rebelde contra o Filho não verá a vida, mas sobre ele permanece a ira de Deus” (Jo 3.16-18,36). Lições: I. Deus enviou o seu Filho por amor ao mundo (v.16a). II. Deus enviou seu Filho para salvar o que crê (vv.16-18a, 36a). III. Deus enviou o seu Filho e quem não crê recebe condenação (vv.18,36).

3.3 O seu nome nos demonstra que Deus mantém contato conosco (I Tm 2.5).

O texto da Escritura que o nome de Jesus demonstra que mantemos contato com Deus, observemos: I. Jesus é nome do nosso único intercessor: “Por isso, também pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus, vivendo sempre para interceder por eles” (Hb 7.25). II. Jesus e o nome do nosso único advogado: “Filhinhos meus, estas coisas vos escrevo para que não pequeis. Se, todavia, alguém pecar, temos Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo” (I Jo 2.1). III. Jesus é o nome do nosso único meio de contato com o céu: “Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (Jo 14.6). IV. Jesus é o nome do nosso único mediador entre nós e Deus: “Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem” (I Tm 2.5)

APLICAÇÃO:

Nós vimos que Jesus é o Nome que traz salvação recebendo a circuncisão que era uma cerimônia de purificação atentando que Ele nos purifica; também observou-se que Ele recebeu um nome importante que traz salvação e alegria ao seu povo e; ainda se viu que o nome de Jesus foi dado por anjos, apresentando-o como uma dádiva de Deus para nos trazer trazer salvação e manter contato conosco. APLICAÇÃO: Crentes: Jesus já lhe purificou dos seus pecados? Já é um salvo em Cristo? Recebeu a dádiva de crê em Jesus? Então vamos como palavras e atitudes apresentar este Cristo que nos purificou e trouxe o presente da salvação? Não Crentes: Nós vimos em uma parte da mensagem que Jesus oferece certeza de vida eterna ao que Nele crê, porém quem não crê já está condenado e se permanecer na descrença será condenado eternamente. Você quer ter certeza de vida eterna? Receba Jesus hoje mesmo, aceitando-o como seu Único e Suficiente Senhor e Salvador. Faça isso agora!

AUTOR: Pastor Veronilton Paz da Silva