Total de visualizações de página

segunda-feira, 2 de junho de 2025

ESBOÇO DE SERMÃO BASEADO EM MARCOS 2.23-28

TEXTO: MARCOS 2.23-28

23 Ora, aconteceu atravessar Jesus, em dia de sábado, as searas, e os discípulos, ao passarem, colhiam espigas. 24 Advertiram-no os fariseus: Vê! Por que fazem o que não é lícito aos sábados? 25 Mas ele lhes respondeu: Nunca lestes o que fez Davi, quando se viu em necessidade e teve fome, ele e os seus companheiros? 26 Como entrou na Casa de Deus, no tempo do sumo sacerdote Abiatar, e comeu os pães da proposição, os quais não é lícito comer, senão aos sacerdotes,e deu também aos que estavam com ele? 27 E acrescentou: O sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado; 28 de sorte que o Filho do Homem é senhor também do sábado”

INTRODUÇÃO:

A palavra religião vem do latim “religare” e significa religar, portanto a religião é uma tentativa do homem chagar-se a Deus por seus próprios esforços. Em contrapartida, evangelho é a iniciativa de Deus religar o homem a si por meio de Jesus. Marcos narra nesta passagem sinótica sobre as falsas interpretações dos fariseus sobre a lei, especialmente sobre o sábado, isto é, sobre questões religiosas. Os textos paralelos estão em Mateus 12.1-8 e Lucas 6.1-5, eles não se contradizem, eles se complementam. Gostaríamos de tratar sobre o valor que Jesus dava à religiosidade, isto será feito com base no tema exposto.

ASSUNTO: O EVNGELHO DO REINO DE DEUS!

TEMA: QUAL O VALOR QUE JESUS DÁ A RELIGIOSIDADE NO REINO?

1. JESUS COLOCAVA O SER HUMANO ACIMA DA RELIGIOSIDADE. V.23, 24, 27

1.1 ELE não desejava satisfazer as exigências religiosas mais do que as necessidades humanas. V. 23

O texto nos apresenta Jesus demonstrando seu intento de satisfazer seus discípulos nas suas necessidades: “Ora, aconteceu atravessar Jesus, em dia de sábado, as searas, e os discípulos, ao passarem, colhiam espigas” (v.23). No caso em questão vemos a misericórdia de Jesus sobre os necessitados, seus discípulos estavam com fome e precisavam comer, Jesus usava todo o conhecimento que tinha sobre a Lei para dizer que os apóstolos poderiam comer, como as questões referentes a Davi que quebrou o protocolo na velha aliança comendo os pães que só os sacerdotes podiam (2.25-26). Há um fato impressionante sobre os sacerdotes que violavam o sábado e ficavam sem culpa (Mt 12.5), assim seus discípulos como sacerdotes da nova aliança poderiam violar o sábado (shabbat) e nós também somos sacerdócio real e nação santa (I Pe 2.9), ou seja, não estamos mais presos sobre as questões mosaicas, pois o nosso sábado é Jesus (Mt 11.30; Hb 4.4, 9).

1.2 Ele não é representado pelos religiosos que colocam sua religiosidade cega acima das necessidades humanas. V. 24

Os homens ali estavam fazendo uma advertência falsa, colocado um peso sob os discípulos de Jesus: “Advertiram-no os fariseus: Vê! Por que fazem o que não é lícito aos sábados?” (v.24). Quantas pessoas foram excluídas de igrejas por regras humanas como corte de cabelo, uso de chapéu, televisão, e outras aberrações criadas por pastores ignorantes quanto ao texto e contexto da Bíblia, afinal texto sem contexto é pretexto para heresia, ou quantos que usam de má-fé com as pessoas, enganando-as com falsas promessas de milagres. Estes fariseus colocaram tantas regras em cima da Lei de Moisés que ela tornou-se impraticável pelas pessoas. Os dez mandamentos se tornaram em 613 “não pode”, todos os demais eram considerados pecadores, somente os fariseus (separados) eram puros ou justos, daí que Jesus falou em ironia: Eu não vim salvar justos, e sim pecadores. Ele estava dizendo que veio para salvar pecadores, uma vez que os fariseus se declaravam puros não precisavam e não teriam salvação. Precisamos observar se nossa religiosidade é maior que a nossa compaixão pelas pessoas. Se estiver sendo, precisamos pedir que o Espírito Santo molhe nosso coração seco e nos ajude a ter misericórdia das pessoas.

1.3 Ele ensinava que o sábado (shabbat) era para liberdade e não escravidão do ser humano. V. 27

O sábado não foi criado para colocar um fardo sobre as pessoas: “E acrescentou: O sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado” (v.27). Nós cristãos presbiterianos não rejeitamos a guarda do dia do Senhor, mas entendemos que o sábado cristão a partir da ressurreição de Cristo é o Primeiro Dia da semana, por algumas razões: 1. Jesus ressuscitou no domingo: 1 Passado o sábado, Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, e Salomé, compraram aromas para irem embalsamá-lo. 2 E, muito cedo, no primeiro dia da semana, ao despontar do sol, foram ao túmulo” (Mc 16.1-2; Cf.. Mt 28.1-10; Lc 24.1-12; Jo 20.1-10). 2. O Espírito Santo desceu numa reunião da igreja no primeiro dia da semana, dia de pentecostes: 1 Ao cumprir-se o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar; 2 de repente, veio do céu um som, como de um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam assentados” (At 2.1-2). 3. Os apóstolos e discípulos passaram a guardar o primeiro dia da semana: 19 Ao cair da tarde daquele dia, o primeiro da semana, trancadas as portas da casa onde estavam os discípulos com medo dos judeus, veio Jesus, pôs-se no meio e disse-lhes: Paz seja convosco! 20 E, dizendo isto, lhes mostrou as mãos e o lado. Alegraram-se, portanto, os discípulos ao verem o Senhor. 26 Passados oito dias, estavam outra vez ali reunidos os seus discípulos, e Tomé, com eles. Estando as portas trancadas, veio Jesus, pôs-se no meio e disse-lhes: Paz seja convosco! 27 E logo disse a Tomé: Põe aqui o dedo e vê as minhas mãos; chega também a mão e põe-na no meu lado; não sejas incrédulo, mas crente” (Jo 20.19-20; 26-27). 4. Os crentes no VT guardavam o setimo dia como como dia de culto: “Seis dias trabalhareis, mas o sétimo será o sábado do descanso solene, santa convocação; nenhuma obra fareis; é sábado do Senhor em todas as vossas moradas” (Lv 23.3); no NT os crentes guardavam o primeiro dia da semana para culto: 7 No primeiro dia da semana, estando nós reunidos com o fim de partir o pão, Paulo, que devia seguir viagem no dia imediato, exortava-os e prolongou o discurso até à meia-noite. 8 Havia muitas lâmpadas no cenáculo onde estávamos reunidos ” (Lv At 20.7,8). 1 Quanto à coleta para os santos, fazei vós também como ordenei às igrejas da Galácia. 2 No primeiro dia da semana, cada um de vós ponha de parte, em casa, conforme a sua prosperidade, e vá juntando, para que se não façam coletas quando eu for” (I Co 16.1-2). 5. O primeiro dia da semana ou domingo é chamado em Apocalipse de dia do Senhor: “Achei-me em espírito, no dia do Senhor, e ouvi, por detrás de mim, grande voz, como de trombeta” (Ap 1.10). 6. O sábado judaico era apenas sombras de Cristo, se Cristo já veio não precisamos das sombras: 16 Ninguém, pois, vos julgue por causa de comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados, 17 porque tudo isso tem sido sombra das coisas que haviam de vir; porém o corpo é de Cristo” (Cl 2.16-17). 7. O primeiro dia da semana (Domingo) é chamado de sábado no Novo Testamento (I Co 16.1-2). 9. O sábado era uma aliança de Deus com israel da saída do Egito: “Porque te lembrarás que foste servo na terra do Egito e que o Senhor, teu Deus, te tirou dali com mão poderosa e braço estendido; pelo que o Senhor, teu Deus, te ordenou que guardasses o dia de sábado” (Dt 5.15); Quando instituiu a nova páscoa, também veio um novo sábado que é o primeiro dia da semana. Mia ton sabbaton (At 20.7). 10. A Bíblia diz que quem quer viver pela lei está fora de Cristo: “De Cristo vos desligastes, vós que procurais justificar-vos na lei; da graça decaístes” (Gl 5.4).

2. JESUS COLOCA AS ESCRITURAS ACIMA DA RELIGIOSIDADE. V.25, 26

2.1 A resposta de Jesus sobre a relação daqueles homens com a Escritura. VV.25-26

Jesus confronta aqueles homens para que verificassem se a sua religiosidade estava de acordo com a Escritura: 25 Mas ele lhes respondeu: Nunca lestes o que fez Davi, quando se viu em necessidade e teve fome, ele e os seus companheiros? 26 Como entrou na Casa de Deus, no tempo do sumo sacerdote Abiatar, e comeu os pães da proposição, os quais não é lícito comer, senão aos sacerdotes,e deu também aos que estavam com ele?” (vv.25-26). Verdades: A. Eles foram chamados de ignorantes quanto à Escritura (v.25a). B. Eles foram chamados à observar cuidadosamente a Escritura (vv.25b-26). C. Eles desconheciam as Escrituras, daí vinha seus constantes erros: “Respondeu-lhes Jesus: Errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus” (Mt 22.29).

2.2 A Escritura tem um valor superior a qualquer escrito humano.

A Palavra de Deus está acima de qualquer outra coisa, vejamos: A. As Escrituras não podem ser negadas ou dá lugar à tradição religiosa: “Ele, porém, lhes respondeu: Por que transgredis vós também o mandamento de Deus, por causa da vossa tradição?” (Mat. 15.3). B. As Escrituras São Inspiradas por Deus, e não a tradição: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça” (II Tm 3.16). C. As Escrituras chegaram até nós por homens movidos pelo Espírito Santo: 20 Sabendo, primeiramente, isto: que nenhuma profecia da Escritura provém de particular elucidação; 21 porque nunca jamais qualquer profecia foi dada por vontade humana; entretanto, homens [santos] falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo” (II Pe 1.20-21). D. As Escrituras apontam para a pessoa bendita de Jesus: “Examinaisas Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim” (Jo 5.39).

2.3 As Escrituras afirmam que ter uma vida religiosa sem vida cristã é viver em vão. Tg 1.22,26,27

Deus nos diz na sua Palavra que ser religioso não significa ser um cristão verdadeiro: 22 Tornai-vos, pois, praticantes da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos. 26 Se alguém supõe ser religioso, deixando de refrear a língua, antes, enganando o próprio coração, a sua religião é vã.. 27 A religião pura e sem mácula, para com o nosso Deus e Pai, é esta: visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações e a si mesmo guardar-se incontaminado do mundo” (Tg 1.22,26-27). Anotações: A. Precisamos conhecer a Palavra de Deus (v.22). B. Precisamos viver a Palavra conforme conhecemos (v.22). C. Precisamos ter orotodoxia e ortopraxia para nossa religião ser verdadeira (vv.26,27). Se você integra a Igreja, não se rebdeu a Cristo, não tem certeza da salvação, você é apenas religioso, mas sua história poder mudar hoje! Você quer?

3. JESUS COLOCA A SI PRÓPRIO ACIMA DA RELIGIOSIDADE. V. 28

3.1 Jesus é superior. V.28

Jesus é totalmente superior, Ele demonstra isso ao afirmar: “De sorte que o Filho do Homem é senhor também do sábado” (v.28). Notas: A. Ele é o Filho do Homem - Jesus é Messias (Homem perfeito). Ele se fez Filho do Homem para nos tornar filhos de Deus (v.28). B. Ele é o Senhor - Grego Kyrios, elevado altíssimo, dono, chefe. Não há senhores ou senhoras, há um único Senhor que é Jesus (v.28; Ef 4.5). C. Ele é Senhor do sábado - Deus criou e governa o sábado. Jesus é Deus, pois Ele é quem governa o sábado.

3.2 Jesus é superior a tudo e a todos.

A superioridade de Jesus é suprema e total, nada há que se iguale a Ele no universo, vejamos: A. Ele está acima de qualquer outro nome de pessoa ou instituição: 9 Pelo que também Deus o exaltou sobremaneira e lhe deu o nome que está acima de todo nome, 10 para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho, nos céus, na terra e debaixo da terra, 11 e toda língua confesse que Jesus Cristo é Senhor, para glória de Deus Pai” (Fp 2.9-11). B. Ele é a revelação e o sacrifício e o nome mais excelente: 1 Havendo Deus, outrora, falado, muitas vezes e de muitas maneiras, aos pais, pelos profetas, 2 nestes últimos dias, nos falou pelo Filho, a quem constituiu herdeiro de todas as coisas, pelo qual também fez o universo. 3 Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser, sustentando todas as coisas pela palavra do seu poder, depois de ter feito a purificação dos pecados, assentou-se à direita da Majestade, nas alturas, 4 tendo-se tornado tão superior aos anjos quanto herdou mais excelente nome do que eles” (Hb 1.1-4). C. Ele é o Deus que reina para sempre: 7 Ainda, quanto aos anjos, diz: Aquele que a seus anjos faz ventos, e a seus ministros, labareda de fogo; 8 mas acerca do Filho: O teu trono, ó Deus, é para todo o sempre; e: Cetro de equidade é o cetro do seu reino” (Hb 1.7-8).

3.3 Ele é o único meio legitimo do homem chegar-se a Deus.

Jesus está acima da religiosidade devido a isto é a única maneira certa de se aproximar de Deus, vejamos: A. Jesus é o único mediador entre Deus e os homens: “Porquanto há um só Deus e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem” (I Tm 2.5). B. Jesus é o nosso único meio de nos unirmos ao Pai: “Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim” (Jo 14.6). C. Jesus é o único intercessor: “Quem os condenará? É Cristo Jesus quem morreu ou, antes, quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus e também intercede por nós” (Rn 8.34). D. Jesus é o nosso único sacerdote perfeito que nos socorre: 14 Tendo, pois, a Jesus, o Filho de Deus, como grande sumo sacerdote que penetrou os céus, conservemos firmes a nossa confissão. 15 Porque não temos sumo sacerdote que não possa compadecer-se das nossas fraquezas; antes, foi ele tentado em todas as coisas, à nossa semelhança, mas sem pecado. 16 Acheguemo-nos, portanto, confiadamente, junto ao trono da graça, a fim de recebermos misericórdia e acharmos graça para socorro em ocasião oportuna”.(Hb 4.14-16).

CONCLUSÃO:

Nós observamos nesta passagem sobre o vaor dado por Jesus à religiosidade. Observamos que Ele colocava o ser humano; as Escrituras e; a si mesmo acima da religiosidade. Aplicação: Crentes: Você não deve oprimir as pessoas por causa de regras religiosas vazias, nem mesmo sermos religiosos apenas, desprezando ensino apostólico sobre o sábado ou qualquer outra regra religiosa, seremos religiosos verdadeiros se nós colocamos a Escritura acima da religião e seguirmos Jesus e não apenas regras religiosas sem conversão. Você é um crente convertido ou um crente religioso? Já pensou? Quer ser cristão verdadeiro? Volte-se a Cristo hoje. Não Crentes: Nós vimos numa parte dessa mensagem que Jesus é o unico meio legítimo de nos achegarmos a Deus, sendo a nossa ligação ao céu, intercedendo por nós, nos socorrendo nas nossas fraquezas. Se você quer ter certeza da sua salvação, a unica maneira de adquirir este maravilhoso presente é receber a Jesus como seu único e suficiente Senhor e Salvador. Você quer fazer isso hoje?

AUTOR: Pastor Veronilton Paz da Silva.

 

ESBOÇO DE SERMÃO BASEADO EM MARCOS 2.18-22

TEXTO: MARCOS 2.18-22

18 Ora, os discípulos de João e os fariseus estavam jejuando; e foram perguntar-lhe: Por que jejuam os discípulos de João e os dos fariseus, mas os teus discípulos não jejuam? 19 Respondeu-lhes Jesus: Podem, porventura, jejuar os convidados às núpcias, enquanto está com eles o noivo? Enquanto têm consigo o noivo não podem jejuar; 20 dias virão, porém, em que lhes será tirado o noivo; nesses dias, sim hão de jejuar. 21 Ninguém cose remendo de pano novo em vestido velho; do contrário o remendo novo tira parte do velho, e torna?se maior a rotura. 22 E ninguém deita vinho novo em odres velhos; do contrário, o vinho novo romperá os odres, e perder-se-á o vinho e também os odres; mas deita-se vinho novo em odres novos”.

INTRODUÇÃO:

O jejum é a abstinência de alimentos ou algo para dedicar-se a oração, leitura da palavra e oração. O jejum pode ser praticado de maneira parcial (Dn 1.8), total (At 9.9) ou sem comer (Mt 4.1-2) por certo intervalo de tempo. Jejum não é só se abster, é se encher de Deus de Deus. Marcos nesta parte faz uma narrativa de Jesus explicar sobre o motivo de seus discípulos não jejuarem enquanto estava com eles, porém depois que Ele voltasse ao céu, então jejuariam, nós iremos observar algumas verdades sobre o jejum bíblico do reino.

ASSUNTO: O EVANGELHO DO REINO DE DEUS!

TEMA: A PRÁTICA DO JEJUM BÍBLICO NO REINO DE DEUS!

1. A SUA PRÁTICA NÃO VISA APARECER AOS HOMENS, MAS AGRADAR A DEUS. V.18

1.1 É uma prática que foi feita diante dos homens até por seguirores de um profeta autêntico. V.18

O texto nos informa que as pessoas sabiam do jejum dos discipulos de João e fariseus: “Ora, os discípulos de João e os fariseus estavam jejuando; e foram perguntar-lhe: Por que jejuam os discípulos de João e os dos fariseus, mas os teus discípulos não jejuam?” (V.18). Lições: I. Seguir um servo autêntico não significa segui-lo corretamente (v.18). II. Eles jejuavam diante dos homens, coisa que Jesus não ensinava (v.18). III. As pessoas fazem comparação entre um e outro por causa de propaganda de alguns sobre seu jejum (v.18). Eles seguiram João Batista, mas erraram nesse aspecto do jejum.

1.2. É hipocrisia jejuar para aparecer aos homens. Mt 6.16

A Escritura nos afirma que nosso jejum deve ser discreto: “Quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas; porque eles desfiguram os seus rostos, para que os homens vejam que estão jejuando. Em verdade vos digo que já receberam a sua recompensa” (Mt 6.16). Lições: A. Jejum hipocrita sem espiritualidade - Não vos mostreis contristados como os hipócritas (v.16). B. Jejum baseado em falsa religião - Desfigurar os rostos (v.16). C. Jejum apenas para aparecer diante dos homens - Para que os homens vejam (v.16). D. Jejum que recebe aplauso dos homens, não de Deus - Já receberam a recompensa (v.16). Se seu jejum é para impressionar as pessoas, você é hipócrita!

1.3 É necessário termos uma relação com Deus nosso jejum. Mt 6.17-18

Observamos que o jejum deve ser fruto de uma vida com Deus: 17 Tu, porém, quando jejuares, unge a tua cabeça, e lava o teu rosto, 18 para não mostrar aos homens que estás jejuando, mas a teu Pai, que está em secreto, e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará” (Mt 6.17-18). Verdades: A. É para jejuar de forma discreta e não espalhafatosa (v.17). B. É para jejuar de forma a louvar, adorar e glorificar a Deus (v..17-18a). C. É para receber a recompensa divina e não humana (v.18b).

2. A SUA PRÁTICA TEM UMA ÍNTIMA RELAÇÃO COM A OBRA DE CRISTO. V.19, 20

2.1 Quando Jesus estava presente com os discípulos eles estavam aprendendo com Elel, já fazia por eles. V.19

A Escritura nos aponta que Jesus etava agindo de forma vicária: “Respondeu-lhes Jesus: Podem, porventura, jejuar os convidados às núpcias, enquanto está com eles o noivo? Enquanto têm consigo o noivo não podem jejuar” (v.19). Anotações: 1ª. Tudo que Cristo fez foi de forma vicária (v.19). 2ª Ele era o noivo presente que fazia por eles (v.19). 3ª Enquanto estava com eles, fazia a obra no lugar deles, inclusive de jejuar (v.19).

2.2 Quando Jesus retirou-se ao céu seus discípulos receberam a missão de continuar sua obra, e assim eles precisariam jejuar. V.20

Jesus afirma que os seus discípulos fariam jejum quando Ele fosse retirado: “Dias virão, porém, em que lhes será tirado o noivo; nesses dias, sim hão de jejuar” (v.19). Notas: 1. Jesus já fala que Ele seria tirado dos seus discípulos (v.20). 2. Jesus então disse que eles depois que fosse tirado deles, iriam jejuar (v.20). 3. O jejum era algo realizado na Igreja primitiva: “E, servindo eles ao Senhor e jejuando, disse o Espírito Santo: Separai-me, agora, Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado” (At 13.2)

2.3 Há registros de jejum em vários tempos deste os apóstolos e ao longo da história.

Jesus jejuou (Mt 4.2), os apóstolos jejuaram (14.23), os pais da igreja jejuaram, como podemos citar Epifânio, Bispo de Salamina (315 d.C.) afirma que os cristãos jejuavam naquele tempo, os reforamadores fizeram jejum, os avivalistas como Jonhatan Edwards e outros jejuaram, então hoje chegam os reformodinhas de internet dizendo, “não precisamos jejuar, pois isso era só para aquela época”, vão ler a Bíblia e a história da Igreja Reformada. Jejum é coisa de crente que deseja se aproximar de Deus em consagração!

3. A SUA PRÁTICA DEVER SER O FRUTO DE UMA NOVA VIDA COM CRISTO. V.21-22

3.1 Há uma ruptura entre a velha e nova vida, inclusive quanto ao jejum. VV.21-22

Jesus está mostrando um rompimento do jejum religioso com o jejum cristão: 21 Ninguém cose remendo de pano novo em vestido velho; do contrário o remendo novo tira parte do velho, e torna-se maior a rotura. 22 E ninguém deita vinho novo em odres velhos; do contrário, o vinho novo romperá os odres, e perder-se-á o vinho e também os odres; mas deita-se vinho novo em odres novos” (vv.21-22). Aplicações: A. Essas imagens de Vestido novo, Vinho novo, remendo novo, odres novos simbolizam a nova época presente em Jesus (vv.21-22). B. Os termos vestido velho, remendo velho, vinho velho, odres velhos que era a religiosidade externa e vazia dos fariseus (vv.21-22). C. O que o Evangelho de Cristo propõe é a transformação plena e total de vidas (vinho novo em odre novo), diferente da religião externa e seca dos fariseus sem transformação (vinho velho em odres velho) (vv.21-22).

3.2 O jejum e a relação com a transformação recebida de Cristo.

Quando nós nascemos de novo a nossa relação com Cristo é renovada, vejamos algumas verdades: A. Aquele que é nova criatura em Cristo não jejua segundo as estruturas religiosas, mas da forma que o Senhor preceitua em sua Palavra: 22 Samuel, porém, disse: Tem, porventura, o Senhor tanto prazer em holocaustos e sacrifícios, como em que se obedeça à voz do Senhor? Eis que o obedecer é melhor do que o sacrificar, e o atender, do que a gordura de carneiros. 23 Porque a rebelião é como o pecado de adivinhação, e a obstinação é como a iniqüidade de idolatria. Porquanto rejeitaste a palavra do Senhor, ele também te rejeitou, a ti, para que não sejas rei” (I Sm 15.22-23). B. Aquele que é nova criatura em Cristo não jejua para viver como vivia na época da vida pregressa: “Acaso não é este o jejum que escolhi? Que soltes as ligaduras da impiedade, que desfaças as ataduras do jugo? E que deixes ir livres os oprimidos, e despedaces todo jugo?” (Is 58.3). C. Aquele que é nova criatura em Cristo não jejua por suas próprias forças, mas na dependência do Espírito Santo: 2 Enquanto eles ministravam perante o Senhor e jejuavam, disse o Espírito Santo: Separai-me a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado. 3 Então, depois que jejuaram, oraram e lhes impuseram as mãos, os despediram” (At 13.2-3),

3.3 O jejum e a relação que temos com a nossa vida de serviço divino. Lc 2.36-38

A passagem apresenta a profetiza Ana e sua vida com Deus: 36 Havia uma profetisa, chamada Ana, filha de Fanuel, da tribo de Aser, avançada em dias, que vivera com seu marido sete anos desde que se casara 37 e que era viúva de oitenta e quatro anos. Esta não deixava o templo, mas adorava noite e dia em jejuns e orações. 38 E, chegando naquela hora, dava graças a Deus e falava a respeito do menino a todos os que esperavam a redenção de Jerusalém” (Lc 2.36-38). Verdades: A. Para ter consagração a Deus não depende de idade ou circunstâncias (v.36-37). B. O jejum deve ser feito com um ato de louvor e adoração a Deus (v.37). C. O jejum e oração nos aquece o coração para falar de Jesus com alegria (v.38).

CONCLUSÃO:

Nesta mensagem vimos sobre o jejum bíblico do reino, vimos que o jejum não deve ser para aparecer aos homens, mas agradar a Deus; ter um relação íntima com a obra de Cristo e; ser fruto de uma nova vida em Cristo. Aplicação: Crentes: O nosso jejum precisa ser, não para receber aplausos humanos, mas ser recebido no céu. O jejum não era apenas para aquela época, cristãos podem e devem jejuar hoje, mas este deve ser fruto de uma vida nova em Cristo e não apenas uma pratica religiosa. Como você tem feito jejum? Não crentes: Nós vimos que os termos vinho novo e odre no vo revela vida nova em Cristo, enquanto vinho velho e obre velho indica a vida sem Cristo, apenas religiosa. Se você é apenas religioso, não terá salvação, precisa nascer de novo. Você quer fazer isso hoje?

ESBOÇO DE SERMÃO BASEADO EM MARCOS 2.13-17

TEXTO: MARCOS 2.13-17

13 Outra vez saiu Jesus para a beira do mar; e toda a multidão ia ter com ele, e ele os ensinava. 14 Quando ia passando, viu a Levi, filho de Alfeu, sentado na coletoria, e disse-lhe: Segue-me. E ele, levantando-se, o seguiu. 15 Ora, estando Jesus à mesa em casa de Levi, estavam também ali reclinados com ele e seus discípulos muitos publicanos e pecadores; pois eram em grande número e o seguiam. 16 Vendo os escribas dos fariseus que comia com os publicanos e pecadores, perguntavam aos discípulos: Por que é que ele como com os publicanos e pecadores? 17 Jesus, porém, ouvindo isso, disse-lhes: Não necessitam de médico os sãos, mas sim os enfermos; eu não vim chamar justos, mas pecadores.

INTRODUÇÃO:

A doutrina da Vocação Eficaz ou Graça Irresistível, ensina o Chamado Externo (pregação) e o Interno que abre o coração para a fé (At 16.14-16; Tt 3.3-5), concede o arrependimento para a vida (At 5.31; At 11.18), coloca a fé no coração (Ef 2.8), vemos isso de forma prática na conversão de Levi, o publicano. Vejamos algumas lições a partir do assunto e tema expostos.

ASSUNTO: O EVANGELHO DO REINO DE DEUS!

TEMA: JESUS VOCACIONA PESSOAS PARA VIVER COM ELE NO REINO

1. JESUS CHAMA OS VOCACIONADOS PELO SEU ENSINO. V.13

“Outra vez saiu Jesus para a beira do mar; e toda a multidão ia ter com ele, e ele os ensinava”

1.1 Jesus vai ao encontro dos vocacionados para lhes ensinar. V.13

“Outra vez saiu Jesus para a beira do mar; e toda a multidão ia ter com ele, e ele os ensinava”. Lições: A. Jesus sempre está em busca das pessoas vocacionadas (v.13). B. Jesus atrai as pessoas para si (v.13). C. Jesus ensina e os vocacionados virão até Ele (v.13).

1.2 Jesus ensina com a sua autoridade

Jesus ao ensinar mostrava toda a sua autoridade para fazê-lo, nós registraremos algumas verdades sobre isso: A. Jesus ensina com autoridade divina: “Por isso, pois, os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque não só violava o sábado, mas também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus” (Jo 5.18). B. Jesus ensina com autoridade exemplar: “13 Vós me chamais Mestre e Senhor; e dizeis bem, porque eu o sou. 14 Ora, se eu, o Senhor e Mestre, vos lavei os pés, também vós deveis lavar os pés uns aos outros. 15 Porque eu vos dei exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também” (Jo 13.13-15).

1.3 Jesus ensina com proposito

O ensino de Jesus era proposital, tinha objetivos para o seu povo, quando o fazia tinha resultados, vejamos: A. Seu ensino visa formar pessoas pessoas alcançadas pela sua misericórdia e que a levam adiante: 18 E, entrando ele no barco, rogava-lhe o que fora endemoninhado que o deixasse estar com ele. 19 Jesus, porém, não lho permitiu, mas disse-lhe: Vai para tua casa, para os teus, e anuncia-lhes o quanto o Senhor te fez, e como teve misericórdia de ti (Mc 5.18-19). B. Seu ensino visa oferecer o modo de receber a vida eterna: “Em verdade, em verdade vos digo que quem ouve a minha palavra, e crê naquele que me enviou, tem a vida eterna e não entra em juízo (condenação), mas já passou da morte para a vida” (Jo 5.24). C. seu ensino visa nos levar à Sagrada Escritura: “Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna; e são elas que dão testemunho de mim” (Jo 5.39).

2. JESUS CHAMA OS VOCACIONADOS PARA SERVI-LO V.14

2.1 Jesus vê o homem e suas ocupações diárias. V.14a

Jesus observou um publicano chamado Levi e foi até ele: “Quando ia passando, viu a Levi, filho de Alfeu, sentado na coletoria [...]” (v.14a). Notas: 1ª Jesus foi ao lugar onde estava Levi - Ele que procura seus adoradores (v.14; Jo 4.23-24). 2ª Jesus foi em busca de alguém e lhe conhecia pelo nome - Ele nos chama para intimidade com Ele (v.14). 3ª Jesus vai ao encontro de uma um homem no local de trabalho - Ele quer pessoas ocupadas para se ocupar com o reino (v.14).

2.2 Jesus convida o homem para a mais nobre ocupação que é servir a Ele. V.14b

Jesus ao se achegar a Levi o convidou para segui-lo: “[...] e disse-lhe: Segue-me [...]” (v.14b). Pontos: 1º Para seguir Jesus é necessário negar sua vontade e morrer para o mundo: “Dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me” (Lc 9.23). 2º Para seguir Jesus recebenos o seu convite (v.14). 3º Para seguir Jesus é preciso ter experimentado uma conversão verdadeira: “Se alguém me serve, siga-me, e, onde eu estou, ali estará também o meu servo. E, se alguém me servir, o Pai o honrará” (Jo 12.26).

2.3 Jesus exige uma decisão favorável do homem ao seu convite. V.14c

Então Jesus depois do convite exige uma decisão ao seu convite: “[...] E ele, levantando-se, o seguiu” (v.14c). Aplicações: 1. Levi ao ouvir a voz de Cristo o seguiu imediatamente - Vocacão Eficaz (v.14). 2. Levi ao ouvir a voz de Cristo deixou tudo e o seguiu - Deixou tudo por Cristo e em Cristo encontrou tudo: 27 Passadas estas coisas, saindo, viu um publicano, chamado Levi, assentado na coletoria, e disse-lhe: Segue-me! 28 Ele se levantou e, deixando tudo, o seguiu (Lc 5.27-28). 3. Levi ao ouvir a voz de Cristo o seguiu, mesmo tendo uma fama ruim como publicano - Jesus veio buscar aqueles que são desprezados: “Partindo Jesus dali, viu um homem chamado Mateus sentado na coletoria e disse-lhe: Segue-me! Ele se levantou e o seguiu” (Mt 9.9).

3. JESUS CHAMA VOCACIONADOS PARA QUE ESTES TRAGAM NOVAS PESSOAS A ELE. V.15-17

3.1 Jesus está presente na vida de Levi e este leva seus amigos a Ele. V.15

“Ora, estando Jesus à mesa em casa de Levi, estavam também ali reclinados com ele e seus discípulos muitos publicanos e pecadores; pois eram em grande número e o seguiam”. Lições: I. Levi ao ser salvo por Jesus chamou seus amigos para ouvir o Senhor falar: “Então, lhe ofereceu Levi um grande banquete em sua casa; e numerosos publicanos e outros estavam com eles à mesa” (Lc 5.29). II. Jesus aceitou sentar com publicanos e pecadores (v.15). III. Jesus pregou para aqueles apresentando a sua misericórdia e necessidade deles de arrependimento e conversão: 12 Mas Jesus, ouvindo, disse: Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes. 13 Ide, porém, e aprendei o que significa: Misericórdia quero e não holocaustos; pois não vim chamar justos, e sim pecadores [ao arrependimento]” (Mt 9.12-13).

3.2 Jesus não se faz presente nos religiosos sem conversão. V.16

“Vendo os escribas dos fariseus que comia com os publicanos e pecadores, perguntavam aos discípulos: Por que é que ele como com os publicanos e pecadores?” (v.16). Aplicações: a. Os fariseus se achavam justos e desprezavam os outros: “Propôs também esta parábola a alguns que confiavam em si mesmos, por se considerarem justos, e desprezavam os outros” (Lc 18.9). b. Os fariseus não queriam que pessoas que eles desprezavam fossem acolhidas por Jesus (v.16). c. os fariseus não entravam no céu e queriam impedir outros de entrar: “Ai de vós, escribas e fariseus, hipócritas, porque fechais o reino dos céus diante dos homens; pois vós não entrais, nem deixais entrar os que estão entrando!” (Mt 23.13).

3.3 Jesus cura a maior chaga que atinge o ser humano chamada pecado. V.17

Jesus não apenas se reunia com pessoas, mas pregar arrependimento e se conversão: “Jesus, porém, ouvindo isso, disse-lhes: Não necessitam de médico os sãos, mas sim os enfermos; eu não vim chamar justos, mas pecadores” (v.17). Lições: 1. Jesus não veio para quem se acha justo, mas quem se reconhece pecador (v.17). 2. Jesus veio chamar os pecadores para que se arrependam e sejam salvos: 31 Respondeu-lhes Jesus: Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes. 32 Não vim chamar justos, e sim pecadores, ao arrependimento” (Lc 5.31-32). 3. Jesus convida pecadores e aqueles que vem a Ele nao serão rejeitados: “Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora” (Jo 6.37).

CONCLUSÃO:

Nós observamos nessa mensagem que Jesus vocaciona pessoas para viver no seu Reino, Ele faz isso pelo seu ensino, para servi-lo e ainda trazer novas pessoas ao Senhor. Aplicação: Crentes: Você que é crente porque experimentou uma conversão como Levi, e não foi chamado para ser servido, nem para impor suas vontades à Igreja nem para ficar sentado no banco, seu chamado é para servir e sair em busca de trazer novas pessoas à Cristo, vivendo em santidade, se de fato, experimentou uma conversão. Não Crentes: Jesus chama pecadores para uma conversão genúina, somente que se arrepende dos seus pecados e se entrega a Jesus recebe a certeza de vida eterna. Você quer fazer isso hoje?

AUTOR: Pastor Veronilton Paz da Silva

 

ESBOÇO DE SERMÃO BASEADO EM MARCOS 2.1-12

TEXTO: MARCOS 2.1-12

1 Dias depois, entrou Jesus de novo em Cafarnaum, e logo correu que ele estava em casa. 2 Muitos afluíram para ali, tantos que nem mesmo junto à porta eles achavam lugar; e anunciava-lhes a palavra. 3 Alguns foram ter com ele, conduzindo um paralítico, levado por quatro homens. 4 E, não podendo aproximar-se dele, por causa da multidão, descobriram o eirado no ponto correspondente ao em que ele estava e, fazendo uma abertura, baixaram o leito em que jazia o doente. 5 Vendo-lhes a fé, Jesus disse ao paralítico: Filho, os teus pecados estão perdoados. 6 Mas alguns dos escribas estavam assentados ali e arrazoavam em seu coração: 7 Por que fala ele deste modo? Isto é blasfêmia! Quem pode perdoar pecados, senão um, que é Deus? 8 E Jesus, percebendo logo por seu espírito que eles assim arrazoavam, disse-lhes: Por que arrazoais sobre estas coisas em vosso coração? 9 Qual é mais fácil? Dizer ao paralítico: Estão perdoados os teus pecados, ou dizer: Levanta-te, toma o teu leito e anda? 10 Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem sobre a terra autoridade para perdoar pecados — disse ao paralítico: 11 Eu te mando: Levanta-te, toma o teu leito e vai para tua casa. 12 Então, ele se levantou e, no mesmo instante, tomando o leito, retirou-se à vista de todos, a ponto de se admirarem todos e darem glória a Deus, dizendo: Jamais vimos coisa assim!

INTRODUÇÃO:

O evangelho de Cristo é o poder de Deus (Rm 1.16), a fonte deste poder está no Senhor Jwesus. Iremos aprender algumas lições sobre o evangelho do reino de Deus e a fonte do poder deste reino em Jesus arravés da cura feita por Jesus na cidade de Cafarnaum quando curou um paralítico, faremos isto baseado no tema abaixo:

ASSUNTO: O EVANGELHO DO REINO DE DEUS!

TEMA: JESUS É A FONTE DO PODER DO REINO!

1. JESUS PELO SEU PODER ABENÇOA OS NECESSITADOS. V.1-2

1.1 Jesus sempre estava se movimentando em buca do necessitado. V.1

As pessoas necessitadas sempre foram alvo da atenção de Jesus: “Dias depois, entrou Jesus de novo em Cafarnaum […]” (v.1a). Verdades: A. Jesus vai onde estão as pessoas - Carfanaum (v.1). B. Jesus dá uma segunda chance as pessoas - Entrou outra vez (v.1). C. Jesus vai ao encontro das pessoas para trazer restauração: “O Espírito do Senhor está sobre mim, pelo que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me para proclamar libertação aos cativos e restauração da vista aos cegos, para pôr em liberdade os oprimidos” (Lc 4.18). Jesus sempre foi e continua indo á procura dos necessitados, sempre a iniciativa é Dele de vir ao nosso encontro sempre para nos abençoar e trazer restauração!

1.2 Jesus se servia de homens para anunciar a sua chegada. V.1b

Jesus usou homens para comunicar aos outros sobre Ele, conforme está escrito: “[…] e logo correu que ele estava em casa” (v.1b). Lições: I. Para as pessoas saberem sobre Jesus alguém precisa pregar: 14 Como, porém, invocarão aquele em quem não creram? E como crerão naquele de quem nada ouviram? E como ouvirão, se não há quem pregue? 15 E como pregarão, se não forem enviados? Como está escrito: Quão formosos são os pés dos que anunciam coisas boas! (Rm 10.). II. Quando alguém tem a coragem de falar de Jesus outros virão até Ele (v.1b). III. A Escritura diz que falar de Jesus traz resultados porque Deus é soberano: 9 Teve Paulo durante a noite uma visão em que o Senhor lhe disse: Não temas; pelo contrário, fala e não te cales; 10 porquanto eu estou contigo, e ninguém ousará fazer-te mal, pois tenho muito povo nesta cidade” (At 18.9-10).

1.3 Jesus sempre abençoava as pessoas com a pregação da Palavra. V.2

A pregação fiel do evangelho é uma bênção de Deus: “Muitos afluíram para ali, tantos que nem mesmo junto à porta eles achavam lugar; e anunciava-lhes a palavra” (v.2). Aplicações: 1ª Devemos reunir pessoas em torno de Cristo (v.2a). 2ª Quando reunirmos pessoas devemos pregar-lhe a Palavra (v.1b). 3ª A reunião do povo do Senhor deve ser espiritual: “Também vós mesmos, como pedras que vivem, sois edificados casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais agradáveis a Deus por intermédio de Jesus Cristo” (I Pe 2.5). Jesus aproveitava as reuniões para pregar a Palavra, e nós temos feito?

2. JESUS PELO SEU PODER VÊ A FÉ DAQUELE QUE SE APROXIMA DELE. V.3-8

2.1 A fé verdadeira é operosa. VV.3-5

A Escritura afirma que quem tem fé vai agir. Verdades: a. A fé nos leva a conduzir as pessoas necessitadas até Jesus: “Alguns foram ter com ele, conduzindo um paralítico, levado por quatro homens” (v.3). b. A fé nos leva a esforçarmos-nos em favor do outro: “E, não podendo aproximar-se dele, por causa da multidão, descobriram o eirado no ponto correspondente ao em que ele estava e, fazendo uma abertura, baixaram o leito em que jazia o doente” (v.4). c. A fé leva ao arrependimento e ao perdão de pecados: “Vendo-lhes a fé, Jesus disse ao paralítico: Filho, os teus pecados estão perdoados” (v.5).

2.2 A falta de fé é fruto de um coração incrédulo. VV..6-7

A Escritura demonstra que o contrário de fé é incredulidade, havia ali homens incredulos: 6 Mas alguns dos escribas estavam assentados ali e arrazoavam em seu coração: 7 Por que fala ele deste modo? Isto é blasfêmia! Quem pode perdoar pecados, senão um, que é Deus? (vv.6-7). Anotações: A. A falta de fé começa no coração ímpio (v.6). B. A falta de fé está em não crê no perdão que Jesus oferece (v.7). C. A falta de fé acontrce porque não sabem quem Jesus é de fato (v.7). Se você não crê na salvação que Jesus oferece, no seu perdão gracioso, você tem um coração incrédulo e isto pode te levar à condenação. Mude dessa incredulidade para fé.

2.3 A fé ou sua falta é percebida por Jesus. V.8

Jesus vê o que há em nós, se temos fé ou não: “E Jesus, percebendo logo por seu espírito que eles assim arrazoavam, disse-lhes: Por que arrazoais sobre estas coisas em vosso coração?” (v.8). Notas: 1. Jesus conhece o interior do homem - Ele é onisciente (v.8). 2. Ele sabia que no seu coração havia incredulidade (v.8). 3. Ele questiona sobre a maldade que havia no seu coração (v.8). Jesus conhece o seu coração, Ele sabe o que há Nele. Ele está vendo fé ou incredulidade no seu coração?

3. JESUS POR CAUSA DO SEU PODER TEM AUTORIDADE SOBRE A TERRA. V.9-12

3.1 Jesus tem autoridade divina para perdoar pecados. V.9-10

Jesus tem poder autoritativo para 9 Qual é mais fácil? Dizer ao paralítico: Estão perdoados os teus pecados, ou dizer: Levanta-te, toma o teu leito e anda? 10 Ora, para que saibais que o Filho do Homem tem sobre a terra autoridade para perdoar pecados — disse ao paralítico: Aplicações: I. Jesus desafia aqueles homens à conhecer o seu poder perdoador (v.9). II. Jesus afirmou sua autoridade para perdoar pecados, pois Ele é Deus (v.10). III. Somente Jesus pode perdoar os nossos pecados: “Filhinhos, eu vos escrevo, porque os vossos pecados são perdoados, por causa do seu nome” (I Jo 2.12)..

3.2 Jesus tem autoridade sobre todas as doenças. V.11-12a

Além de ter autoridade para perdoar pecados, Jesus também declara que tem autoridae sobre as doenças: 11 Eu te mando: Levanta-te, toma o teu leito e vai para tua casa. 12 Então, ele se levantou e, no mesmo instante, tomando o leito, retirou-se à vista de todos, a ponto de se admirarem todos e darem glória a Deus, dizendo: Jamais vimos coisa assim!” (Vv.11-12). Notas: 1ª jesus curou totalmente o paralítico - Ele não deixou ele quase curado (v.11). 2ª Jesus deu a responsabilidade do homem de andar e carregar seu leito - Ele agora deixou de ser carregado, passou a ser responsável por si. 3ª Jesus quando curou, Ele saiu andando à vista de todos - Isto serve de testemunho sobre o poder de Cristo (v.12).

3.3 Jesus tem sua autoridade exaltada e divulgada pelos homens. V.12b

A Bíblia afirma que “[…] a ponto de se admirarem todos e darem glória a Deus, dizendo: Jamais vimos coisa assim!” (v.12b). Lições: A. Os homens ficaram admirados - Grego: “Existesthai”, surpreendidos (v.12). Cristo nos surpreende com o seu poder. B. Os homens glorificaram a Deus - Grego Dozazeina, dar gloria devida, exaltar (v.12). Toda glória deve ser dada somente a Deus. C. Os homens experimentaram em Cristo algo inédito - A cura de um paralítico, você experimenta em Jesus, o que nunca experimentou antes.

CONCLUSÃO

Nesta mensagem vimos algumas lições preciosas retiradas da cura do paralítico de Cafarnaum. A primeira lição que expusemos é que Jesus estava sempre viajando a procura de vidas para abençoar (Aplicação: Temos abençoado a vida das pessoas?); A segunda lição apreendida foi que Jesus vê a fé daquele que se aproxima Dele (Aplicação: Diante de Jesus como está nossa fé?) e; A terceira lição adquirida é que Jesus apresenta a sua autoridade sobre a terra (Aplicação: Se Jesus tem toda autoridade, então temos obedecido a Ele?). Gostaria de convidar todos para um consagração ao Senhor, para entregar toda a sua vida aos cuidados do Senhor! Você deseja isso? A hora é essa! Aplicação Evangelistica: Jesus tem poder para perdoar pecados, se você se voltar para Jesus, recebrás perdão de pecados e certeza da sua salvação. Você quer isso para você?