TEXTO: MATEUS 2.13-15
“13 Tendo eles partido, eis que apareceu um anjo do Senhor a José, em sonho, e disse: Dispõe-te, toma o menino e sua mãe, foge para o Egito e permanece lá até que eu te avise; porque Herodes há de procurar o menino para o matar. 14 Dispondo-se ele, tomou de noite o menino e sua mãe e partiu para o Egito; 15 e lá ficou até à morte de Herodes, para que se cumprisse o que fora dito pelo Senhor, por intermédio do profeta: Do Egito chamei o meu Filho".
INTRODUÇÃO
José foi um homem da descendência de Davi (Lc 2.4), ele casou com uma jovem de Nazaré chamada Maria (Lc 1.26-27), ele soube da gravidez de Maria e queria deixá-la em secreto para preservá-la ( Mt 1.19), mas um anjo apareceu e lhe falou da gravidez de Maria pelo Espírito Santo, ele a recebeu então (Mt 1.20-24), ele não teve relações sexuais com Maria até o nascimento de Jesus (Mt 1.25), ele foi até Belém com Maria no recenceamento romano e ali o Cristo nasceu (Lc 2.1-7). Este capítulo iniciou falando sobre os magos procurando o menino Jesus, o Divino Rei do Universo, eles o encontraram e adoraram (vv.1-12), agora nós passamos a observar as atitudes do servo de Deus José, que como adepto do reino tinha características que serão trabalhadas a partir do assunto e tema expostos a seguir.
ASSUNTO: O REINO DE DEUS É UMA REALIDADE EM JESUS!
TEMA: CARASCTERÍSTICAS DO SERVO DE DEUS NO REINO!
1. O SERVO DE DEUS OUVE A SUA VOZ. V.13
1.1 A iniciativa de comunicação entre ambos provém de Deus (v.13a)
Deus sempre tomou a iniciativa de se comunicar com os homens desde o Éden (Gn 3.9), o fez com os magos (Mt 2.12), agora com José (v.13a). Lições: A. A Revelação Geral a todos os homens: ”19 porquanto o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. 20 Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis” (Rm 1.19-20). B. A Revelação Especial pela Escritura para seu povo: ”Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim” (Jo 5.39). C. A primeira é insuficiente para salvação e a segunda traz salvação a quem crê: Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis” (Rm 1.20). “Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego” (Rm 1.16). D. Deus se revelou ao seu servo José a também a nós hoje: “Tendo eles partido, eis que apareceu um anjo do Senhor a José, em sonho, e disse: Dispõe-te, toma o menino e sua mãe, foge para o Egito [...]” (v.13a). Deus quis se comunicar conosco e assim o fez!
1.2 A voz de Deus requer disposição do homem para lhe dá ouvidos (v.13b).
O texto continua afirrmando que além de Deus falar exigiu disposição para obedecer sua voz: “Dispõe-te, toma o menino e sua mãe, foge para o Egito e permanece lá até que eu te avise [...]” (v.13b). Aplicações: A. Devemos nos dispor para ouvir o que Deus nos fala pelo Espírito Santo: “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas” (Ap 3.6). B. Devemos nos dispor para ouvir o que Deus nos fala pela sua Palavra escrita: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça” (II Tm 3.16). C. Devemos nos dispor para ouvir o que Deus nos fala com o intuito de praticar: ”Tornai-vos, pois, praticantes da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos” (v.13b; Tg 1.22). Devemos dar ouvidos ao que nós diz o Senhor!
1.3 A voz de Deus tem como objetivo alerta para livramento do servo de Deus (v.13c).
O texto vai informar ainda que Deus falou que eles saíssem daquele lugar visando alertá-los para que fossem livres da fúria assassina de Horodes (v.13c). Anotações: A. Deus sempre dar alerta aos seus antes que aconteça: ”Dispõe-te, toma o menino e sua mãe, foge para o Egito e permanece lá até que eu te avise; porque Herodes há de procurar o menino para o matar” (v.13c). B. Deus alerta o seu povo por causa do seu amor por eles: ”Porque eu defenderei esta cidade, para a livrar, por amor de mim e por amor de meu servo Davi” (II Rs 19.34). C. Deus alerta seu povo por causa do seu cuidado: ”Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós” (v.13c; I Pe 5.7). Deus nos fala muitas vezes para que recebamos socorro em tempo oportuno quando precisarmos, livramento do céu!
2. O SERVO DE DEUS SE DISPOÊ A OBEDECÊ-LO. V.14
2.1 Ele se dispôs a ouvir a voz de Deus (v.14).
O texto nos diz que Ele se dispôs: “Dispondo-se ele [...]” (v.14a). Ele se dispõs a ouvir a voz de Deus, vejamos: A. Deus disse que para ouvir a sua voz devemos ir á casa do oleiro: “1 Palavra do Senhor que veio a Jeremias, dizendo: 2 Dispõe-te, e desce à casa do oleiro, e lá ouvirás as minhas palavras” (Jr 18.1-2). B. Deus disse que para ouvir a sua voz devemos observar á sua lei: “Leram no livro, na Lei de Deus, claramente, dando explicações, de maneira que entendessem o que se lia” (Ne 8.8). C. Deus disse que para ouvir á sua voz devemos está dispostos a isto: “Dispondo-se ele [...]”(v.14). Ele dispôs seus ouvidos para Deus!
2.2 Ele se dispôs a obedecer o que Deus lhe falou (v.14).
O texto via nos mostrar que além de ouvir, José de dispôs á obediência: Dispondo-se ele, tomou de noite o menino e sua mãe e partiu para o Egito” (v.14). Algumas anotações sobre o assunto: A. A obediência do cristão atrai as suas bênçãos: ”Se ouvires a voz do Senhor, teu Deus, virão sobre ti e te alcançarão todas estas bênçãos” (Dt 28.2.). B. A obediência do cristão deve ser em tudo: “E foi por isso também que vos escrevi, para ter prova de que, em tudo, sois obedientes” (II Co 2.9). C. A obediência do cristão deve ser conhecida por todos: “Pois a vossa obediência é conhecida por todos; por isso, me alegro a vosso respeito; e quero que sejais sábios para o bem e símplices para o mal” (Rm 16.19). Ele dispôs o seu coração à obediência!
2.3 Ele se dispôs a agir, teve inciativa, não ficou parado (v.14).
Ele ao se dispor demonstrou que devemos agir, saber a verdade deve ser seguida de ação (v.14), algumas verdades bíblicas: A. As nossas palavras devem ter ações equivalentes: “Falai de tal maneira e de tal maneira procedei como aqueles que hão de ser julgados pela lei da liberdade” (Tg 2.12). B. As nossas ações devem ser firmes, devemos sempre avançar: “Disse o Senhor a Moisés: Por que clamas a mim? Dize aos filhos de Israel que marchem” (Êx 14.15). C. A nossa vida deve ser de iniciativa, como José teve: “Dispondo-se ele, tomou de noite o menino e sua mãe e partiu para o Egito” (v.14). Ele agiu, não ficou de braços cruzados, a fé exige ação!
3. O SERVO DE DEUS VIVE COM PRUDÊNCIA. V.15
3.1 Ele evita situações de perigo para a sua vida e da sua família (v.15).
José agiu e saiu para o Egito evitando que ele e sua família passasse perigo, vejamos: “E lá ficou até à morte de Herodes, para que se cumprisse o que fora dito pelo Senhor, por intermédio do profeta: Do Egito chamei o meu Filho” (v.15). Aplicações: A. Devemos priorizar a nossa família em detrimento de outras coisas: “Disse o Senhor a Noé: Entra na arca, tu e toda a tua casa, porque reconheço que tens sido justo diante de mim no meio desta geração” (Gn 7.1). B. Devemos buscar a segurança da nossa família, como José fez: “E lá ficou até à morte de Herodes, para que se cumprisse o que fora dito pelo Senhor, por intermédio do profeta: Do Egito chamei o meu Filho” (v.15). C. Devemos entender que quem não cuida da família está negando a fé: “Ora, se alguém não tem cuidado dos seus e especialmente dos da própria casa, tem negado a fé e é pior do que o descrente” (I Tm 5.8). José evitou trazer perigos para a família, foi prudente. Nós devemos imitá-lo!
3.2 Ele foi alertado para agir prudentemente saindo do lugar do perigo (v.13).
José teve prudência no agir e saiu daquele lugar onde se achava o perigo: “Tendo eles partido, eis que apareceu um anjo do Senhor a José, em sonho, e disse: Dispõe-te, toma o menino e sua mãe, foge para o Egito e permanece lá até que eu te avise; porque Herodes há de procurar o menino para o matar” (v.13). Anotações: A. Deus nos orienta sermos prudentes no nosso modo de andar: ”Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, e sim como sábios” (Ef 5.15). B. Deus nos orienta a sermos prudentes não tentando a Deus, se colocando em perigo: ”Não tentarás o Senhor, teu Deus, como o tentaste em Massá” Dt 6.16). C. Deus nos orienta a fugir de qualquer lugar onde sua integridade e da sua família é ameaçada (v.13). Ele prudentemente saiu de onde traria perigo, não devemos expor nossa vida de modo irresponsável, mas sair da zona de perigo!
3.3 Ele cumpriu a Escritura apontando para Cristo (v.15; Os 11.1; 2.15; Êx 4.22-23).
A ida deles para o Egito era cumprindo a Escritura que apontava para Jesus: “E lá ficou até à morte de Herodes, para que se cumprisse o que fora dito pelo Senhor, por intermédio do profeta: Do Egito chamei o meu Filho” (v.15). Notas: A. A saída do Egito apontava para Cristo que voltaria do Egito: “Quando Israel era menino, eu o amei; e do Egito chamei o meu filho” (Mt 2.15; Os 11.1). B. Deus livrou Israel da fúria assassina do Faraó e agora livra Cristo de Herodes: “22 Dirás a Faraó: Assim diz o Senhor: Israel é meu filho, meu primogênito. 23 Digo-te, pois: deixa ir meu filho, para que me sirva; mas, se recusares deixá-lo ir, eis que eu matarei teu filho, teu primogênito” (Êx 4.22,23; Mt 2.13-15). C. Deus promete dar as vinhas a Israel quando saiu do Egito e Deus entregou os eleitos a Cristo: “E lhe darei, dali, as suas vinhas e o vale de Acor por porta de esperança; será ela obsequiosa como nos dias da sua mocidade e como no dia em que subiu da terra do Egito” (Os 2.15). “Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora” (Jo 6.37). A sua fuga para o Egito era um relance da profecia bíblica sobre Jesus como nosso salvador, precisamos crê na Escritura para sermos salvos!
CONCLUSÃO
Nós vimos que o servo de Deus, José, ouviu a voz de Deus; se dispôs à obediência e; viveu de forma prudentemente. Aplicação: Crentes: Deus fala conosco ainda hoje, devemos buscar obedecer, pois a obediência atrai as bênçãos do céu, devemos viver de acordo com a vontade de Deus andando prudentemente, crente rebelde e desobediente não está vivendo prudentemente e vai ser corrigido por Deus. Não Crentes: Vimos numa parte da mensagem que O Pai entregou os eleitos ao Filho e aqueles que vêem ao Filho não serão lançados fora, isto é, Cristo aceita e não expulsa aqueles que vão até Ele. Receba a Cristo ainda hoje e serás aceito por Ele recebendo a certeza de vida eterna.
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