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quinta-feira, 17 de abril de 2025

ESBOÇO DE SERMÃO BASEADO EM MATEUS 2.19-23

TEXTO: MATEUS 2.19-23

19 Tendo Herodes morrido, eis que um anjo do Senhor apareceu em sonho a José, no Egito, e disse-lhe: 20 Dispõe-te, toma o menino e sua mãe e vai para a terra de Israel; porque já morreram os que atentavam contra a vida do menino. 21 Dispôs-se ele, tomou o menino e sua mãe e regressou para a terra de Israel. 22 Tendo, porém, ouvido que Arquelau reinava na Judeia em lugar de seu pai Herodes, temeu ir para lá; e, por divina advertência prevenido em sonho, retirou-se para as regiões da Galileia. 23 E foi habitar numa cidade chamada Nazaré, para que se cumprisse o que fora dito por intermédio dos profetas: Ele será chamado Nazareno”.

INTRODUÇÃO

Deus fala ainda hoje? Ou Deus falou apenas no passado? Como Deus nos fala hoje? Você já ouviu a voz de Deus lhe falando claramente? Para que serve a Escritura Sagrada? O que você teria a dizer sobre essas perguntas? Nós estamos tratando sobre o reino de Deus presente em Jesus, observamos até agora que Homens procuraram o Rei, mas só acharam por Deus os guiou (vv.1-12), observamos também que o servo do reino ouve a voz de Deus, se dispôe à obediência e vive prudentemente (vv.13-15), observamos que o coração do homem fora do reino é totalmente depravado (vv.16-18), neste momento iremos dizer que Deus fala com o ssrvo que vive no reino, sobre isso observaremos algumas lições, tendo como base o tema exposto a seguir.

ASSUNTO: O REINO DE DEUS É UMA REALIDADE EM JESUS!

TEMA: DEUS FALA COM O SERVO QUE VIVE NO REINO!

1. O SERVO DE DEUS OUVE A VOZ DO SEU SENHOR. V.19-20

A Bíblia nos diz que Deus falou ao seu servo José no Egito, dezendo: “19 Tendo Herodes morrido, eis que um anjo do Senhor apareceu em sonho a José, no Egito, e disse-lhe: 20 Dispõe-te, toma o menino e sua mãe e vai para a terra de Israel; porque já morreram os que atentavam contra a vida do menino” (vv.19-20). Deus falou com José e pode falar conosco também. Lições:

1.1 Deus na sua voz fala a hora certa que devemos agirmos (v.19).

Nós observamos que Deus tratou de dizer a José o momento de agir (v.19), então nós veremos algumas lições importantes: A. Há momentos que Deus fala para agir imediatamente: ”Davi consultou ao Senhor, dizendo: Subirei contra os filisteus? Entregar-mos-ás nas mãos? Respondeu-lhe o Senhor: Sobe, porque, certamente, entregarei os filisteus nas tuas mãos” (II Sm 5.19). B. Há momentos que Deus fala para esperarmos para agir: 14 De novo, Davi consultou a Deus, e este lhe respondeu: Não subirás após eles; mas rodeia por detrás deles e ataca-os por defronte das amoreiras; 15 e há de ser que, ouvindo tu um estrondo de marcha pelas copas das amoreiras, então, sai à peleja; porque Deus saiu adiante de ti a ferir o exército dos filisteus” (I Cr 14.14-15). C. Há momentos que Deus fala e nós sabemos discernir: “19 Tendo Herodes morrido, eis que um anjo do Senhor apareceu em sonho a José, no Egito, e disse-lhe(v.19).

1.2 Deus na sua voz exige uma disposição do seu servo à confiança (v.20).

Deus quando falou com José exigiu que este tivesse confiança no que Ele dizia: “Dispõe-te, toma o menino e sua mãe e vai para a terra de Israel; porque já morreram os que atentavam contra a vida do menino (v.20). Aplicações: A. A confiança em Deus é uma ordem de Deus na Palavra: “20 Dispõe-te, toma o menino e sua mãe e vai para a terra de Israel; porque já morreram os que atentavam contra a vida do menino. 21 Dispôs-se ele, tomou o menino e sua mãe e regressou para a terra de Israel” (vv.20-21). B. A confiança em Deus é necessária para sermos abençoados: “E esta é a confiança que temos para com ele: que, se pedirmos alguma coisa segundo a sua vontade, ele nos ouve” (I Jo 5.14). C. A confiança em Deus estando ausente de nós, estaremos em maus lençóis: ³¹ Portanto, não vos inquieteis, dizendo: Que comeremos? Que beberemos? Ou: Com que nos vestiremos? (Mt 6.31). Deus exige que confiemos no que Ele nos diz. Temos feito isso?

1.3 Deus na sua voz fala de modo suave ao nosso coração (Dt 30.14).

Deus fala ao coração dos seus servos como fez a José, vejamos: “Pois esta palavra está mui perto de ti, na tua boca e no teu coração, para a cumprires” (Dt 30.14). Anotações: A. O coração é o lugar de onde Deus pode fazer vir asfontes da vida: “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o coração, porque dele procedem as fontes da vida” (Pv 4.23). B. O coração é o lugar onde acontece a mudança de visão espiritual “Iluminados os olhos do vosso coração, para saberdes qual é a esperança do seu chamamento, qual a riqueza da glória da sua herança nos santos” (Ef 1.18). C. O coração é o lugar onde a voz de Deus fala conosco: “Pois esta palavra está mui perto de ti, na tua boca e no teu coração, para a cumprires” (Dt 30.14).

2. O SERVO DE DEUS SE DISPÔE À OBEDIÊNCIA. V.21-22

Podemos observar também que quando ouviu Deus falar, José teve a disposição de obedecer: “21 Dispôs-se ele, tomou o menino e sua mãe e regressou para a terra de Israel. 22 Tendo, porém, ouvido que Arquelau reinava na Judeia em lugar de seu pai Herodes, temeu ir para lá; e, por divina advertência prevenido em sonho, retirou-se para as regiões da Galileia” (vv.21-22). vejamos algumas verdades a seguir.

2.1 Ele se dispôs a sair apenas depois que Deus lhe falou (vv.20-21).

José teve disposição ao ouvir a voz de Deus (vv.20-21). Notas: A. Ele agiu, pois agora Deus lhe falou que o perigo imediato acabou: “Dispõe-te, toma o menino e sua mãe e vai para a terra de Israel; porque já morreram os que atentavam contra a vida do menino” (v.20). B. Nós não devemos agir sem ter certeza de que Deus está agindo em favor: “Então, lhe disse Moisés: Se a tua presença não vai comigo, não nos faças subir deste lugar” (Êx 33.15). C. Quando Deus falar para fazerrmos algo, a obediência é o melhor caminho: “Dispôs-se ele, tomou o menino e sua mãe e regressou para a terra de Israel” (v.21). José não agiu antes de Deus lhe falar, então não dê um passo sem aprovação divina!

2.2 Ele se dispôs e agiu da forma como deveria fazer (v.22).

José, o servo de Deus teve a disposição de fazer aquilo que era seu dever, fazer para proteger sua família: “Tendo, porém, ouvido que Arquelau reinava na Judeia em lugar de seu pai Herodes, temeu ir para lá; e, por divina advertência prevenido em sonho, retirou-se para as regiões da Galileia” (v.22). Verdades: A. A disposição não tirou sua racionalidade, saiu da zona de perigo (v.22). B. A sua disposição foi a partir de uma advertência divina a ele (v.22). C. A disposição de obedecer ao alerta de Deus pode fazer-nos escapar de perigos: “Havendo-os levado fora, disse um deles: Livra-te, salva a tua vida; não olhes para trás, nem pares em toda a campina; foge para o monte, para que não pereças” (Gn 19.17).

3. O SERVO DE DEUS FOI MORAR ONDE DEUS LHE GUIOU. V.23

José foi morar em Nazaré que foi o lugar para onde Deus lhe guiou: “E foi habitar numa cidade chamada Nazaré, para que se cumprisse o que fora dito por intermédio dos profetas: Ele será chamado Nazareno” (v.23). Vejamos algumas lições a seguir.

3.1 O lugar onde Deus lhe guiou para morar era desprezado: Galiléia, Nazaré (v.23).

Cristo ir morar em Nazaré era uma maneira de demonstrar o desprezo que Ele sofreria por parte dos judeus (v.23). Aplicações: A. Cristo foi desprezado desde o seu nascimento: Não havia lugar na Hospedaria (Lc 2.7). B. Cristo foi desprezado pelos seus compatriotas: Veio para o que era seu eles não o receberam (Jo 1.11). C. Cristo foi desprezado por vir morar em um lugar desprezado: “E foi habitar numa cidade chamada Nazaré, para que se cumprisse o que fora dito por intermédio dos profetas: Ele será chamado Nazareno” (v.23). O lugar de Jesus era desprezado, pois no seu Estado de humilhação Ele foi desprezado!

3.2 O lugar onde Ele foi morar era um cumprimento das Escrituras (v.23).

José levando sua família para aquele lugar era já predito nas Escrituras, conforme está registrado: “E foi habitar numa cidade chamada Nazaré, para que se cumprisse o que fora dito por intermédio dos profetas: Ele será chamado Nazareno” (v.23). Aplicações bíblicas: A. A ida Dele para aquele lugar desprezado era para levar luz: 13 e, deixando Nazaré, foi morar em Cafarnaum, situada à beira-mar, nos confins de Zebulom e Naftali; 14 para que se cumprisse o que fora dito por intermédio do profeta Isaías: 15 Terra de Zebulom, terra de Naftali, caminho do mar, além do Jordão, Galileia dos gentios! 16 O povo que jazia em trevas viu grande luz, e aos que viviam na região e sombra da morte resplandeceu-lhes a luz” (Mt 4.13-16). B. A ida Dele para aquele lugar desprezado era que os gentios o ouvissem: ”Terra de Zebulom, terra de Naftali, caminho do mar, além do Jordão, Galileia dos gentios!” (Mt 4.15). C. A ida Dele para aquele lugar desprezado era para demonstrar que o evangelho é dado aos pequenos: 26 Irmãos, reparai, pois, na vossa vocação; visto que não foram chamados muitos sábios segundo a carne, nem muitos poderosos, nem muitos de nobre nascimento; 27 pelo contrário, Deus escolheu as coisas loucas do mundo para envergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do mundo para envergonhar as fortes; 28 e Deus escolheu as coisas humildes do mundo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as que são; 29 a fim de que ninguém se vanglorie na presença de Deus” (I Co 1.26-31). A Escritura nos aponta que Jesus foi morar em nazaré, pois seria desprezado pelos homens.

3.3 O lugar onde ele foi morar era para se identificar com pessoas desprezadas (v.23).

Jesus não apenas foi morar ali na cidade de Nazaré, Ele também foi tratado como um deles: “E foi habitar numa cidade chamada Nazaré, para que se cumprisse o que fora dito por intermédio dos profetas: Ele será chamado Nazareno” (v.23). Notas: A. Ele ser chamado nazareno era se identificar com um lugar que diziam nada sair de bom dali: “Perguntou-lhe Natanael: De Nazaré pode sair alguma coisa boa? Respondeu-lhe Filipe: Vem e vê” (v.23; Jo 1.46). B. Ele ser chamado de nazareno era se identifcar com um lugar que precisava ouvir o evangelho: “Daí por diante, passou Jesus a pregar e a dizer: Arrependei-vos,porque está próximo o reino dos céus” (v.23; Mt 4.17). C. Ele ser chamado de nazareno era estar no meio de pessoas desprezadas e pecadoras:31 Respondeu-lhes Jesus: Os sãos não precisam de médico, e sim os doentes. 32 vim chamar justos, e sim pecadores, ao arrependimento” (v.23; Lc 5.31-32). Jesus se identificou com pessoas desprezadas para alcançá-las com o arrependimento e salvação!

CONCLUSÃO

Nós vimos mais uma mensagem sobre a realidade do reino de Deus em Jesus, dessta feita vimos que Deus fala com o servo do Reino, nesta fala aprendemos que o servo deve ouvir, dispòr-se à obediência e ir aonde Deus nos enviar. Aplicação: Crentes: Deus fala conosco ainda hoje? Como Deus fala conosco? O que fazer quando ouvirmos Deus falar, obrdecer como José fez, ir para onde Ele nos enviar. Você está disposto á obediência? Não Crentes: Nós vimos em uma parte da mensagem que Jesus foi morar em um lugar desprezado e se identificar com pessoas desprezadas para arrependinento aos pecadores e salvação, pois somente pecadores arrependidos serão salvos, então você pode se arrepender dos seus pecados e receber certeza de vida eterna. Você quer fazer isso hoje?

AUTOR: Pastor Veronilton Paz da Silva

ESBOÇO DE SERMÃO BASEADO EM MATEUS 2.16-18

TEXTO: MATEUS 2.16-18

16 Vendo-se iludido pelos magos, enfureceu-se Herodes grandemente e mandou matar todos os meninos de Belém e de todos os seus arredores, de dois anos para baixo, conforme o tempo do qual com precisão se informara dos magos. 17 Então, se cumpriu o que fora dito por intermédio do profeta Jeremias: 18 Ouviu-se um clamor em Ramá, pranto, [choro] e grande lamento; era Raquel chorando por seus filhos e inconsolável porque não mais existem.

INTRODUÇÃO

As Escrituras ensinam que o coração do homem é corrompido e perverso (Jr 17.9), mau (Gn 8.21), cheio de pecado (Mc 7.19-21), cego para as verdades de Deus (II Co 4.4), ou seja, é totalmente depravado como afirmam os teólogos reformados. O texto trata de um ser homem terrível chamado Herodes que tinha o coração tomado pelo mal, ele planejou no seu coração exterminar o Cristo, nós trataremos da malignidade do coração humano a partir desse personagem tratado no tema exposto.

TEMA: O CORAÇÃO DO HOMEM É TOTALMENTE DEPRAVADO

1. O CORAÇÃO DO HOMEM É MAL. V.16a

O texto nos informa que Herodes ficou com muita fúria ao perceber que os magos retornaram para ele, vejamos: “Vendo-se iludidos pelos magos, enfureceu-se Herodes grandemente [...] (v.16a). Sobre esta maldade que há no coração humano nós observaremos algumas lições esposadas a seguir.

 

1.1 O homem é mau desde a sua concepção (Sl 51.5).

A Escritura nos orienta que o homem é mau desde que nasce (Sl 51.5), sobre esta maldade do ser humano nós observamos que: A. O homem por causa do pecado original é totalmente depravado: “Eu nasci na iniquidade, e em pecado me concebeu minha mãe” (Sl 51.5). B. O homem por causa do pecado é totalmente incapaz de ir a Cristo sozinho: “Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia” (Jo 6.44). C. O homem por causa do pecado original é escravo do pecado: “Replicou-lhes Jesus: Em verdade, em verdade vos digo: todo o que comete pecado é escravo do pecado” (Jo 8.34).O coração humano é totalmente mau, ele é um pecador total o que sabe fazer melhor é pecar.

 

1.2 O homem é mau e suas ações más afloram (v.16a)

O texto continua dizendo que as ações más de Herodes não foram apenas no coração (fúria), mas na prática (aasassinato de crianças), vejamos: “[...] mandou matar todos os meninos de Belém e de todos os seus arredores [...]” (v.16). Vejamos algumas maldades de Herodes: A. O homem Herodes teve suas ações más matando os meninos querendo matar Jesus (v.16). B. O homem Herodes teve suas ações más quando assassinou os Galileus: “Naquela mesma ocasião, chegando alguns, falavam a Jesus a respeito dos galileus cujo sangue Pilatos misturara com os sacrifícios que os mesmos realizavam” (Lc 13.1). C. O homem Herodes teve suas ações más demonstradas matando João Batista: “Herodes, porém, ouvindo isto, disse: É João, a quem eu mandei decapitar, que ressurgiu” (Mc 6.16). Os atos maus de Herodes afloraram, os dos demais homens também.

 

1.3 O homem é mau e suas ações já se conhecem desde a sua infãncia (Pv 22.15).

O ser humano já demonstra sua maldade desde a tenra idade (Pv 22.15), sobre esta verdade nós observamos que: A. A criança tem o pecado ligado já ao seu coração: “A estultícia está ligada ao coração da criança, mas a vara da disciplina a afastará dela” (Pv 22.15). B. A criança já se conhece pelas suas ações se faz certo ou errado: “Até a criança se dá a conhecer pelas suas ações, se o que faz é puro e reto” (Pv 20.11). C. A criança por ser uma pecadora precisa desde cedo da vara da disciplina: 13 Não retires da criança a disciplina, pois, se a fustigares com a vara, não morrerá. 14 Tu a fustigarás com a vara e livrarás a sua alma do inferno” (Pv 23.13,14).A criança é uma pecadora, então precisa de limites disciplinares desde cedo!

 

2. O CORAÇÃO DO HOMEM GERA AÇÕES MÁS. V.16b

As ações más de Herodes iniciaram pelas motivações do seu coração, agora são geradas ações perversas contra crianças, conforme se observa: “Vendo-se iludido pelos magos, enfureceu-se Herodes grandemente e mandou matar todos os meninos de Belém e de todos os seus arredores, de dois anos para baixo, conforme o tempo do qual com precisão se informara dos magos” (Mt 2.16). A seguir veremos algumas verdades sobre o coração do ser humano.

 

2.1 O coração do homem é totalmente mau (Jr 17.9).

O profeta vai nos dizer que o coração humano é tomado de maldade, conforme se observa: 9 Enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá?” 10 Eu, o Senhor, esquadrinho o coração, eu provo os pensamentos; e isto para dar a cada um segundo o seu proceder, segundo o fruto das suas ações” (vv.9-10). Algumas verdades: A. O coração do homem é enganoso (v.9a). B. O coração é desesperadamente corrupto (v.9c). C. O coração do homem é desconhecido pelo ser humano (v.9c). D. O coração do homem é conhecido e julgado por Deus (v.10). A maldade é própria do coração do homem, somente Cristo pode lhe dá um novo coração!

 

2.2 O coração do homem é a fonte de todos os pecados (Mt 15.19)

O pecado de Herodes e de todos os demais homens começa no coração, o próprio Jesus disse isso (Mt 15.19), nós observaremos algumas lições a respeito do assunto: A. O coração do homem é uma fábrica de pecados: “Porque do coração procedem maus desígnios, homicídios, adultérios, prostituição, furtos, falsos testemunhos, blasfêmias” (Mt 15.19). B. O coração do homem está cego pelo diabo: “Nos quais o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus” (II Co 4.4). C. O coração do homem precisa passar por uma cirurgia espiritual: “Dar-vos-ei coração novo e porei dentro de vós espírito novo; tirarei de vós o coração de pedra e vos darei coração de carne” (Ez 36.26).O coração de Herodes é igual o dos demais homens, isto é cheios de pecado.

 

2.3 O coração do homem terá as suas motivações julgadas por Deus (Hb 4.12).

Como a maldade que aflora nos nossos membros já está no coração, então o julgamento será além das ações, também das intenções: 12 Porque a palavra de Deus é viva, e eficaz, e mais cortante do que qualquer espada de dois gumes, e penetra até ao ponto de dividir alma e espírito, juntas e medulas, e é apta para discernir os pensamentos e propósitos do coração. 13 E não há criatura que não seja manifesta na sua presença; pelo contrário, todas as coisas estão descobertas e patentes aos olhos daquele a quem temos de prestar contas” (Hb 4.12-13). Verdades: A. Deus usa a Palavra palavra de forma poderosa e eficaz (v.12). B. Deus usa a Palavra para penetrar no mais profundo do coração humano (v.12). C. Deus usa a Palavra para julgar não apenas as ações, mas as intenções do coração (v.12). D. Deus usa a Palavra para exercer um julgamento e ninguém consegue se esconder dele (v.13). Deus julgou as ações e intenções de Herodes e também fará com as nossas!

 

3. O CORAÇÃO DO HOMEM TEM AS SUAS AÇÕES PRESCRISTAS NAS ESCRITURAS. V.17-18

3.1 A Escritura já dizia o que aconteceria por mãos do ímpio Herodes (vv.17-18).

A passagem já descreveu a tragédia que ocorreria pelas mãos do assassino Herodes, conforme se lê: 17 Então, se cumpriu o que fora dito por intermédio do profeta Jeremias: 18 Ouviu-se um clamor em Ramá, pranto, [choro] e grande lamento; era Raquel chorando por seus filhos e inconsolável porque não mais existem” (Mt 2.17-18). Anotações: A. A Escritura afirma categoricamente o que aconteceria - Ela é inerrante (v.17). B. A Escritura afirma uma desgraça que seria realizada pela maldade humana - Ela é atual (v.18). C. A Escritura afirma que os homens causam mal para os seus semelhantes - Eles são perversos (v.18). A Escritura já descreveu os pecados do ímpio Herodes e também dos demais homens!

3.2 A Escritura afirma sobre a pecaminosidade do homem (Rm 3.23; Is 59.2; Rm 5.18).

Além de demonstrar a pecaminosidade monstruosa de Herodes, a Palavra de Deus também demonstra a igualmente o pecado das demais pessoas, vejamos: A. O pecado é universal - Atingiu toda a raça humana: “Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Rm 3.23). B. O pecado é catastrófico - Separou-nos de Deus: “Mas as vossas iniquidades fazem separação entre vós e o vosso Deus; e os vossos pecados encobrem o seu rosto de vós, para que vos não ouça” (Is 59.2). C. O pecado é horroroso - Nos leva á condenação: “Pois assim como, por uma só ofensa, veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também, por um só ato de justiça, veio a graça sobre todos os homens para a justificação que dá vida” (Rm 5.18).

3.3 A Escritura afirma sobre o julgamento que cairá sobre os ímpios pecadores (Lc 13.1-5).

Podemos observar que Deus julgará não apenas o pecado de Herodes, mas de todos, observemos o que Jesus disse: 1 Naquela mesma ocasião, chegando alguns, falavam a Jesus a respeito dos galileus cujo sangue Pilatos misturara com os sacrifícios que os mesmos realizavam. 2 Ele, porém, lhes disse: Pensais que esses galileus eram mais pecadores do que todos os outros galileus, por terem padecido estas coisas? 3 Não eram, eu vo-lo afirmo; se, porém, não vos arrependerdes, todos igualmente perecereis. 4 Ou cuidais que aqueles dezoito sobre os quais desabou a torre de Siloé e os matou eram mais culpados que todos os outros habitantes de Jerusalém? 5 Não eram, eu vo-lo afirmo; mas, se não vos arrependerdes, todos igualmente perecereis” (Lc  13.1-5). Lições: A. Não há pecado menor para Deus - Todos são iguais diante da sua santidade (vv.1-2,4,5). B. Não há perdão para quem não se arrepende – Sem arrependimento se recebe condenação: (vv.3,5). C. Não há pecado que Deus não perdoa quando há arrependimento – Salvação somente com arrependiento: “Deixe o perverso o seu caminho, o iníquo, os seus pensamentos; converta-se ao Senhor, que se compadecerá dele, e volte-se para o nosso Deus, porque é rico em perdoar” (vv.3,5; Is 55.7).

CONCLUSÃO

Nós observamos nesta mensagem sobre a corrupção do gênero humano, através de um personagem nefasto chamado Herodes, nós vimos que o coração do homem é mau, gera ações más e sua malícia já está prescrita na Bíblia. Aplicação: Crentes: Todos nós somos pecadores e o coração do homem é mau desde a concepção, mas quando recebemos a Cristo um novo coração é implantado em nós, então podemos dizer não velho homem e seguir o novo homem em Cristo, não alimente seu coração antigo, mas seu novo coração. Não Crentes: Nós observamos em uma parte da Igreja que todos os homens são pecadores, que estes precisam receber a Jesus para que tenham seus pecados perdoados e sejam recebidos nos céus, do contrário serão rejeitados na mansão celestial. Você gostaria de ter certeza da sua salvação e ser aceito no céu? Renda-se a Cristo hoje!

AUTOR: Veronilton Paz da Silva

ESBOÇO DE SERMÃO BASEADO EM MATEUS 2.13-15

TEXTO: MATEUS 2.13-15

13 Tendo eles partido, eis que apareceu um anjo do Senhor a José, em sonho, e disse: Dispõe-te, toma o menino e sua mãe, foge para o Egito e permanece lá até que eu te avise; porque Herodes há de procurar o menino para o matar. 14 Dispondo-se ele, tomou de noite o menino e sua mãe e partiu para o Egito; 15 e lá ficou até à morte de Herodes, para que se cumprisse o que fora dito pelo Senhor, por intermédio do profeta: Do Egito chamei o meu Filho".

INTRODUÇÃO

José foi um homem da descendência de Davi (Lc 2.4), ele casou com uma jovem de Nazaré chamada Maria (Lc 1.26-27), ele soube da gravidez de Maria e queria deixá-la em secreto para preservá-la ( Mt 1.19), mas um anjo apareceu e lhe falou da gravidez de Maria pelo Espírito Santo, ele a recebeu então (Mt 1.20-24), ele não teve relações sexuais com Maria até o nascimento de Jesus (Mt 1.25), ele foi até Belém com Maria no recenceamento romano e ali o Cristo nasceu (Lc 2.1-7). Este capítulo iniciou falando sobre os magos procurando o menino Jesus, o Divino Rei do Universo, eles o encontraram e adoraram (vv.1-12), agora nós passamos a observar as atitudes do servo de Deus José, que como adepto do reino tinha características que serão trabalhadas a partir do assunto e tema expostos a seguir.

ASSUNTO: O REINO DE DEUS É UMA REALIDADE EM JESUS!

TEMA: CARASCTERÍSTICAS DO SERVO DE DEUS NO REINO!

1. O SERVO DE DEUS OUVE A SUA VOZ. V.13

1.1 A iniciativa de comunicação entre ambos provém de Deus (v.13a)

Deus sempre tomou a iniciativa de se comunicar com os homens desde o Éden (Gn 3.9), o fez com os magos (Mt 2.12), agora com José (v.13a). Lições: A. A Revelação Geral a todos os homens: 19 porquanto o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. 20 Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis(Rm 1.19-20). B. A Revelação Especial pela Escritura para seu povo: Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna, e são elas mesmas que testificam de mim” (Jo 5.39). C. A primeira é insuficiente para salvação e a segunda traz salvação a quem crê: Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis (Rm 1.20). “Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê, primeiro do judeu e também do grego (Rm 1.16). D. Deus se revelou ao seu servo José a também a nós hoje: “Tendo eles partido, eis que apareceu um anjo do Senhor a José, em sonho, e disse: Dispõe-te, toma o menino e sua mãe, foge para o Egito [...]” (v.13a). Deus quis se comunicar conosco e assim o fez!

1.2 A voz de Deus requer disposição do homem para lhe dá ouvidos (v.13b).

O texto continua afirrmando que além de Deus falar exigiu disposição para obedecer sua voz: Dispõe-te, toma o menino e sua mãe, foge para o Egito e permanece lá até que eu te avise [...]” (v.13b). Aplicações: A. Devemos nos dispor para ouvir o que Deus nos fala pelo Espírito Santo: “Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas” (Ap 3.6). B. Devemos nos dispor para ouvir o que Deus nos fala pela sua Palavra escrita: “Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça” (II Tm 3.16). C. Devemos nos dispor para ouvir o que Deus nos fala com o intuito de praticar: ”Tornai-vos, pois, praticantes da palavra e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos” (v.13b; Tg 1.22). Devemos dar ouvidos ao que nós diz o Senhor!

1.3 A voz de Deus tem como objetivo alerta para livramento do servo de Deus (v.13c).

O texto vai informar ainda que Deus falou que eles saíssem daquele lugar visando alertá-los para que fossem livres da fúria assassina de Horodes (v.13c). Anotações: A. Deus sempre dar alerta aos seus antes que aconteça: ”Dispõe-te, toma o menino e sua mãe, foge para o Egito e permanece lá até que eu te avise; porque Herodes há de procurar o menino para o matar” (v.13c). B. Deus alerta o seu povo por causa do seu amor por eles: ”Porque eu defenderei esta cidade, para a livrar, por amor de mim e por amor de meu servo Davi” (II Rs 19.34). C. Deus alerta seu povo por causa do seu cuidado:  ”Lançando sobre ele toda a vossa ansiedade, porque ele tem cuidado de vós” (v.13c; I Pe 5.7). Deus nos fala muitas vezes para que recebamos socorro em tempo oportuno quando precisarmos, livramento do céu!

2. O SERVO DE DEUS SE DISPOÊ A OBEDECÊ-LO. V.14

2.1 Ele se dispôs a ouvir a voz de Deus (v.14).

O texto nos diz que Ele se dispôs: “Dispondo-se ele [...]” (v.14a). Ele se dispõs a ouvir a voz de Deus, vejamos: A. Deus disse que para ouvir a sua voz devemos ir á casa do oleiro: 1 Palavra do Senhor que veio a Jeremias, dizendo: 2 Dispõe-te, e desce à casa do oleiro, e lá ouvirás as minhas palavras” (Jr 18.1-2). B. Deus disse que para ouvir a sua voz devemos observar á sua lei: “Leram no livro, na Lei de Deus, claramente, dando explicações, de maneira que entendessem o que se lia” (Ne 8.8). C. Deus disse que para ouvir á sua voz devemos está dispostos a isto: “Dispondo-se ele [...]”(v.14). Ele dispôs seus ouvidos para Deus!

2.2 Ele se dispôs a obedecer o que Deus lhe falou (v.14).

O texto via nos mostrar que além de ouvir, José de dispôs á obediência: Dispondo-se ele, tomou de noite o menino e sua mãe e partiu para o Egito” (v.14). Algumas anotações sobre o assunto: A. A obediência do cristão atrai as suas bênçãos:  ”Se ouvires a voz do Senhor, teu Deus, virão sobre ti e te alcançarão todas estas bênçãos” (Dt 28.2.). B. A obediência do cristão deve ser em tudo: “E foi por isso também que vos escrevi, para ter prova de que, em tudo, sois obedientes” (II Co 2.9). C. A obediência do cristão deve ser conhecida por todos: Pois a vossa obediência é conhecida por todos; por isso, me alegro a vosso respeito; e quero que sejais sábios para o bem e símplices para o mal” (Rm 16.19). Ele dispôs o seu coração à obediência!

2.3 Ele se dispôs a agir, teve inciativa, não ficou parado (v.14).

Ele ao se dispor demonstrou que devemos agir, saber a verdade deve ser seguida de ação (v.14), algumas verdades bíblicas: A. As nossas palavras devem ter ações equivalentes: “Falai de tal maneira e de tal maneira procedei como aqueles que hão de ser julgados pela lei da liberdade” (Tg 2.12). B. As nossas ações devem ser firmes, devemos sempre avançar: Disse o Senhor a Moisés: Por que clamas a mim? Dize aos filhos de Israel que marchem (Êx 14.15). C. A nossa vida deve ser de iniciativa, como José teve: “Dispondo-se ele, tomou de noite o menino e sua mãe e partiu para o Egito (v.14). Ele agiu, não ficou de braços cruzados, a fé exige ação!

3. O SERVO DE DEUS VIVE COM PRUDÊNCIA. V.15

3.1 Ele evita situações de perigo para a sua vida e da sua família (v.15).

José agiu e saiu para o Egito evitando que ele e sua família passasse perigo, vejamos: “E lá ficou até à morte de Herodes, para que se cumprisse o que fora dito pelo Senhor, por intermédio do profeta: Do Egito chamei o meu Filho” (v.15). Aplicações: A. Devemos priorizar a nossa família em detrimento de outras coisas: “Disse o Senhor a Noé: Entra na arca, tu e toda a tua casa, porque reconheço que tens sido justo diante de mim no meio desta geração” (Gn 7.1). B. Devemos buscar a segurança da nossa família, como José fez: “E lá ficou até à morte de Herodes, para que se cumprisse o que fora dito pelo Senhor, por intermédio do profeta: Do Egito chamei o meu Filho” (v.15). C. Devemos entender que quem não cuida da família está negando a fé: Ora, se alguém não tem cuidado dos seus e especialmente dos da própria casa, tem negado a fé e é pior do que o descrente” (I Tm 5.8). José evitou trazer perigos para a família, foi prudente. Nós devemos imitá-lo!

3.2 Ele foi alertado para agir prudentemente saindo do lugar do perigo (v.13).

José teve prudência no agir e saiu daquele lugar onde se achava o perigo: “Tendo eles partido, eis que apareceu um anjo do Senhor a José, em sonho, e disse: Dispõe-te, toma o menino e sua mãe, foge para o Egito e permanece lá até que eu te avise; porque Herodes há de procurar o menino para o matar” (v.13). Anotações: A. Deus nos orienta sermos prudentes no nosso modo de andar:  ”Portanto, vede prudentemente como andais, não como néscios, e sim como sábios” (Ef 5.15). B. Deus nos orienta a sermos prudentes não tentando a Deus, se colocando em perigo: ”Não tentarás o Senhor, teu Deus, como o tentaste em Massá” Dt 6.16). C. Deus nos orienta a fugir de qualquer lugar onde sua integridade e da sua família é ameaçada (v.13). Ele prudentemente saiu de onde traria perigo, não devemos expor nossa vida de modo irresponsável, mas sair da zona de perigo!

3.3 Ele cumpriu a Escritura apontando para Cristo (v.15; Os 11.1; 2.15; Êx 4.22-23).

A ida deles para o Egito era cumprindo a Escritura que apontava para Jesus: “E lá ficou até à morte de Herodes, para que se cumprisse o que fora dito pelo Senhor, por intermédio do profeta: Do Egito chamei o meu Filho” (v.15). Notas: A. A saída do Egito apontava para Cristo que voltaria do Egito: Quando Israel era menino, eu o amei; e do Egito chamei o meu filho (Mt 2.15; Os 11.1). B. Deus livrou Israel da fúria assassina do Faraó e agora livra Cristo de Herodes: 22 Dirás a Faraó: Assim diz o Senhor: Israel é meu filho, meu primogênito. 23 Digo-te, pois: deixa ir meu filho, para que me sirva; mas, se recusares deixá-lo ir, eis que eu matarei teu filho, teu primogênito(Êx 4.22,23; Mt 2.13-15). C. Deus promete dar as vinhas a Israel quando saiu do Egito e Deus entregou os eleitos a Cristo: “E lhe darei, dali, as suas vinhas e o vale de Acor por porta de esperança; será ela obsequiosa como nos dias da sua mocidade e como no dia em que subiu da terra do Egito” (Os 2.15). “Todo aquele que o Pai me dá, esse virá a mim; e o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora” (Jo 6.37). A sua fuga para o Egito era um relance da profecia bíblica sobre Jesus como nosso salvador, precisamos crê na Escritura para sermos salvos!

CONCLUSÃO

Nós vimos que o servo de Deus, José, ouviu a voz de Deus; se dispôs à obediência e; viveu de forma prudentemente. Aplicação: Crentes: Deus fala conosco ainda hoje, devemos buscar obedecer, pois a obediência atrai as bênçãos do céu, devemos viver de acordo com a vontade de Deus andando prudentemente, crente rebelde e desobediente não está vivendo prudentemente e vai ser corrigido por Deus. Não Crentes: Vimos numa parte da mensagem que O Pai entregou os eleitos ao Filho e aqueles que vêem ao Filho não serão lançados fora, isto é, Cristo aceita e não expulsa aqueles que vão até Ele. Receba a Cristo ainda hoje e serás aceito por Ele recebendo a certeza de vida eterna.

ESBOÇO DE SERMÃO BASEADO EM MATEUS 2.1-12

TEXTO: MATEUS 2.1-12

INTRODUÇÃO

O teólogo Santo Agostinho afirma: Fizeste-nos, Senhor, para ti, e o nosso coração anda inquieto enquanto não descansar em ti”. O que o príncipe dos teólogos afirma é que as pessoas podem procurar felicidade e satisfação para a alma em muitos lugares, mas só encontrarão paz e felicidade de fato quando estiverem com as suas almas descansando nos braços deste Deus todo poderoso. Aqueles homens chamados “magos” eram gentios especializados em coisas sobrenaturais, eles não eram reis. Eles viram uma estrela que já havia sido profetizada no Velho testamento (Nm 24.17), Deus usa meio físicos para realidades espirituais, aqueles homens tiveram atitudes com relação a Jesus e iremos estudar isto tendo como base o tema abaixo.

ASSUNTO: O EVANGELHO DO REINO DE DEUS!

TEMA: O HOMEM À PROCURA DO REI!

1. A SUA POSTURA PARA ENCONTRAR JESUS. VV.1-9

1.1 Não mede distancia. V.1, 2b

Os magos foram até Jerusalém para encontrar Jesus fazendo uma longa viagem: 1 Tendo Jesus nascido em Belém da Judéia, em dias do rei Herodes, eis que vieram uns magos do Oriente a Jerusalém. 2 [...] Porque vimos a sua estrela no Oriente e viemos para adorá-lo”. (vv.1,2b). Verdades: I. Eles estavam em busca de Jesus (v.1). II. Eles buscaram no lugar errado, pois não esperaram a estrela parar (v.1). III. Eles estavam sendo guiados pelo próprio Deus apesar de tudo (v.2b). Eles nesta longa trajetória tiveram a ajuda de Deus, mesmo quando falharam, Deus continuou os guiando naquela longa trajetória!

1.2 Busca informações sobre Ele. V.2a, 3-8

Aqueles homens buscaram informações sobre Jesus para conseguir chegar até o Rei Jesus, vejamos algumas Lições: I. Eles queriam informações sobre Jesus: “E perguntavam: Onde está o recém-nascido Rei dos judeus? [...]” (v.2), você vai informar sobre Jesus? II. Eles buscaram informações na pessoa errada: 2 E perguntavam: Onde está o recém-nascido Rei dos judeus? [...] 3 Tendo ouvido isso, alarmou-se o rei Herodes, e, com ele, toda a Jerusalém” (v.vv.2a, 3), nem todo lugar é apto para adquirir informações sobre Jesus. III. Pessoas conheciam a Escritura não para o bem, mas para o mal:  ”4 então, convocando todos os principais sacerdotes e escribas do povo, indagava deles onde o Cristo deveria nascer. 5 Em Belém da Judéia, responderam eles, porque assim está escrito por intermédio do profeta: 6 E tu, Belém, terra de Judá, não és de modo algum a menor entre as principais de Judá; porque de ti sairá o Guia que há de apascentar a meu povo, Israel” (v.4-6). IV. Alguns podem querer informações sobre Jesus, não com intenções sérias: 7 Com isto, Herodes, tendo chamado secretamente os magos, inquiriu deles com precisão quanto ao tempo em que a estrela aparecera. 8 E, enviando-os a Belém, disse-lhes: Ide informar-vos cuidadosamente a respeito do menino; e, quando o tiverdes encontrado, avisai-me, para eu também ir adorá-lo” (v.7-8). Busquemos informações sobre Jesus, mas o façamos na pessoa e lugar certos.

1.3 É constante na busca. V.9

Os magos continuaram sua busca para chegar ao lugar onde estava Jesus: “Depois de ouvirem o rei, partiram; e eis que a estrela que viram no Oriente os precedia, até que, chegando, parou sobre onde estava o menino” (v.9). Lições: I. Eles partiram sendo guiados por Deus: (v.9; Sl 23.4). II. Eles foram iluminados por Deus (v.9; Ef 1.18). III. Eles foram guiados por Deus a Jesus (v.9; Jo 6.44). Na sua busca constante, Deus estava com Eles trazendo direção, luz, levando-os até seu Filho Jesus. Ele agiu assim também conosco!

2. A SUA POSTURA AO ENCONTRAR JESUS. V.10-11

2.1 Ele se alegra. V.10

Jesus é motivo da alegria dos que o encontram, por isso os magos se alegraram: “E, vendo eles a estrela, alegraram-se com grande e intenso júbilo” (v.10). Algumas lições: I. Jesus traz alegria verdadeira para quem o encontra (v.10). A alegria não está na vitória da seleção, mas em Jesus. II. A alegria que Jesus oferece é grande (v.10). Grande: “Megalên”. III. A alegria que Jesus oferece é intensa (v.10). Sphodra: Extrema. Há grande alegria Em Jesus há alegria constante e completa! Receba e terás plenitude de alegria!!

2.2 Ele o adora. V.11a

Qando aqueles homens entraram na casa onde estavaa o menino e ali lhe prestaram adoração: “Entrando na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Prostrando-se, o adoraram [...]” (v.11a). Algumas lições: I. Adorar (Gr. “Proskyneos”, prostrar-se, orar, cultuar (v.11). II. Adorar é exclusivo a Cristo na passagem. III (v.11). III. A adoração deve ser realizada com humildade (v.11).

2.3. Ele lhe faz ofertas. V.11b

Aqueles homens generosamente abriram os seus tesouros para ofertar a Jesus: “[...] e, abrindo os seus tesouros, entregaram-lhe suas ofertas: ouro, incenso e mirra” (v.11b). Algumas Lições: I. A oferta de ouro indica que Jesus é rei, cujo reino não terá fim (v.11; Lc 1.33). II. Oferta de Incesnso indica que Jesus é o nosso sacerdote que ofereceu sacrifio perfeito e intercede por nós (v.11; Hb 1.3; 7.25). III. A oferta de mirra informa que Jesus nos salvaria por sua morte na cruz, pois a mirra era usada nos sepultamentos (v.11; Jo 19.38-42; Cl 2.14-15). cada oferta tem um significado importante sobre quem é Jesus!

3. A SUA POSTURA DEPOIS QUE ENCONTROU JESUS. V.12

3.1 Passa a viver sob a orientação de Deus. V.12a

Aqueles homens agora recebem orientação de Deus: “Sendo por divina advertência prevenidos em sonho para não voltarem à presença de Herodes [...]”. (v.12a). Lições: I. Passaram a levar a sério a advertência divina (v.12). II. Tiveram discernimento espiritual para saber quem era Herodes (v.12). Deus orienta quem tem um encontro real com Jesus, se a pessoa diz ter Jesus, mas não quer orientação, precisa rever a sua fé.

3.2 Passa a viver em obediência a Deus. V.12b

Eles obedeceram a orientação de Deus: “[...] regressaram por outro caminho a sua terra” (v.12b). Lições: I. Eles obedeceram a Deus e não andaram pelo mesmo caminho de antes (v.12; Sl 1.1). II. Eles sabiam agora que aquele caminho não era bom (v.12; Pv 14.12). III. Eles passaram a trilhar por outro caminho (v.12; Jo 14.6).

CONCLUSÃO:

Vimos nesta mensagem que os magos do oriente tiveram algumas posturas com relação a Jesus: Para encontrar Jesus - Não medindo distância para isto, buscando informações sobre Jesus e, sendo constantes na busca; Ao encontrar Jesus - Se alegrando nele, adorando a Ele e, fazendo ofertas a Ele; Depois que encontrou Jesus - passando a viver sobre a orientação divina e; passando a viver em obediência a Deus. Aplicação: Qual a sua postura com relação a Jesus? Já se encontrou com Ele? Se sua resposta é positiva, então você precisará testemunhar sobre Jesus, pregando e vivendo o evangelho. Se sua resposta é negativa, eu pergunto: Deseja ter um encontro com Ele? Faça isso Hoje, tenha um encontro real com Jesus e receba já neste mundo felicidade na alma e no porvir vida eterna.

AUTOR: Pastor Veronilton paz da Silva

 

ESBOÇO DE SERMÃO BASEADO EM APOCALIPSE 1.17-20

TEXTO: APOCALIPSE 1.17-20

INTRODUÇÃO:

Há uma musica do grupo logos intilulado “Não Temas” que diz: “Como é importante meu Jesus/Sentir que tu estás comigo/Poder ouvir a tua voz/A falar tão meiga ao meu coração dizendo/Meu servo não temas!/Não temas, pois eu te escolhi/Sei que é difícil, mas confia em mim/Confia em mim e então/tu verás o meu poder! João escreveu este livro em um momento não muito bom, humanamente falando, pois estava preso por causa do Evangelho, devido ao fato de ser fiel a Cristo. Mas, João não estava sozinho, Jesus foi ao seu encontro em Patmos, se revelando a Ele de modo pessoal íntimo.

ASSUNTO: JESUS, O AUTOR DA REVELAÇÃO DIVINA

TEMA 5: JESUS REVELOU-SE PESSOALMENTE AO SEU SERVO

I  ELE APARECEU E CONSOLOU SEU SERVO. V.17

“Quando o vi, caí a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo: Não temas; eu sou o primeiro e o último”.

A. João viu o Cristo glorificado. (v.17).

O texto afirma que João viu o Cristo glorificado,vejamos: “Quando o vi [...]” (v.17). Ele é o criador, sustentador e consumador de todas as coisas. Ele cria, controla, julga e plenifica todas as coisas. Cristo aqui é enaltecido como vitorioso sobre o último inimigo, a morte. O imperador Domiciano, dizem os historiadores que arrogou para si o título de deus, João se recusou a adorá-lo e lhe chamar de Senhor (Domini), ele então colocou João dentro de um caldeirão de óleo fervente, ele saiu intacto. Ele, então o exilou achando que o apóstolo estava agora isolado de tudo e todos, mas esqueceu que João tinha um amigo que entrava nas casas de portas fechadas, ali ele viu o Cristo da glória! Quando os homens fecharam-lhe as portas na terra, Deus lhe abriu uma porta para o céu. A ilha da prisão, se tornou a ante-sala do céu, o lugar do sofrimento se tornou o lugar da bênção. João não precisa temer o exilio de Patmos, pois Jesus estava com ele, Ele tem o controle de tudo, o império Romano não é maior do que Ele. João o viu, eu também quero vê-lo!

B. João caiu aos pés do Cristo glorificado (v.17).

João ficou aterrado com a majestade de Cristo: "Quando o vi, cai a seus pés como morto" (v.17). Verdades: 1. João se debruçava no peito de Jesus no seu estado de humilhação e agora caiu aos seus pés glorificado (v.17). 2. Houveram homens como Isaías, Ezequiel, Daniel, Pedro, Paulo e agora João que se prostraram ao vê-lo (Is 6:5; Ez 1:28; Dn 8:17; 10:9,11; Lc 5:8; At 9:3-4; Ap 1.17). 3. É impossível ver a glória do Senhor sem se prostrar diante da sua majestade (v.17). Muitos caem diante de falsos pregadores que trazem supostas “unções”, João caiu diante do Cristo da glória, Ele por um pouco se fez menor que os anjos (Hb 2.9), para na sua exaltação se fazer mais alto que os céus (Hb 7.26).

C. João recebeu o consolo do Cristo glorificado (v.17).

João viu Cristo não esbordoado, humilhado, mas o Cristo cheio de glória: “Quando o vi, caí a seus pés como morto; e ele pôs sobre mim a sua destra, dizendo: Não temas; eu sou o primeiro e o último” (v.17). Verdades: 1. Cristo colocou a sua mão direita sobre Ele: Cuidado e proteção (v.17). 2. Cristo disse que João não deveria temer: Consolo e esperança (v.17). 3. Jesus disse que era o primeiro e último: Ele é o Único Deus, não houve nenhum antes Dele e não haverá depois (v.17). Jesus é o primeiro sem segundo, fora Dele não há salvação, consolo e esperança!

II. ELE É O REDENTOR QUE É ETERNO. V.18a

“E o que vivo; fui morto, mas eis aqui estou vivo pelos séculos dos séculos; e tenho as chaves da morte e do inferno".

A. Jesus declarou que a sua morte foi real (v.18).

Jesus demonstrou para João a realidade da sua morte dizendo: “[...] fui morto [...]” (v.18). Verdades sobre sua morte: 1. Jesus esteve morto por causa dos nossos pecados: “Carregando ele mesmo em seu corpo, sobre o madeiro, os nossos pecados, para que nós, mortos para os pecados, vivamos para a justiça; por suas chagas, fostes sarados” (I Pe 2.24). 2. Jesus com a sua morte na cruz pagou a nossa dívida: 14 tendo cancelado o escrito de dívida, que era contra nós e que constava de ordenanças, o qual nos era prejudicial, removeu-o inteiramente, encravando-o na cruz;15 e, despojando os principados e as potestades, publicamente os expôs ao desprezo, triunfando deles na cruz” (Cl 2.14-15). 3. Jesus com a sua morte na cruz abriu nosso caminho ao santo dos santos: 19 Tendo, pois, irmãos, intrepidez para entrar no Santo dos Santos, pelo sangue de Jesus, 20 pelo novo e vivo caminho que ele nos consagrou pelo véu, isto é, pela sua carne(Hb 10.19-20). Sua morte foi real, vicária, expiatória e propiciatória. Ele morreu por mim e por você!

B. Jesus declarou que sua ressurreição foi real (v.18).

O texto continua dizendo que Jesus, além da morte, veio a ressurreição quando disse: “E o que vivo; fui morto, mas eis aqui estou vivo [...]” (v.18). Anotações: 1. Jesus ressuscitou e foi visto, ouvido, tocado e comeu com as pessoas: 38 Mas ele lhes disse: Por que estais perturbados? E por que sobem dúvidas ao vosso coração?39 Vede as minhas mãos e os meus pés, que sou eu mesmo; apalpai-me e verificai, porque um espírito não tem carne nem ossos, como vedes que eu tenho. 40 Dizendo isto, mostrou-lhes as mãos e os pés.41 E, por não acreditarem eles ainda, por causa da alegria, e estando admirados, Jesus lhes disse: Tendes aqui alguma coisa que comer? 42 Então, lhe apresentaram um pedaço de peixe assado [e um favo de mel]. 43 E ele comeu na presença deles(Lc 24.38-43). 2. Jesus ressuscitou e transformou a vida dos seus discúpulos: “Mas ide, dizei a seus discípulos e a Pedro que ele vai adiante de vós para a Galileia; lá o vereis, como ele vos disse” (Mc 16.7). 3. Jesus ressuscitou para todo o sempre: “E o que vivo; fui morto, mas eis aqui estou vivo pelos séculos dos séculos [...]” (v.18).

C. Jesus declarou a sua eternidade real (v.18).

O Senhor é eterno, pois está vivo para todo o sempre (v.18). Aprendemos na Escritura algumas lições sobre Jesus como um ser eterno: 1. Ele é preexistente, isto é, sempre existiu: “Ele é antes de todas as coisas. Nele, tudo subsiste” (Cl 1.17). 2. Ele é autoexistente, ou seja, Ele tem vida em si mesmo: “Porque assim como o Pai tem vida em si mesmo, também concedeu ao Filho ter vida em si mesmo” (Jo 5.26). 3. Ele é o mesmo sempre, portanto, é imutável: “Jesus Cristo, ontem e hoje, é o mesmo e o será para sempre” (Hb13.8). Jesus é eterno e dá felicidade eterna aos que crêem Nele e o tormento eterno aos que o rejeitam (Mt 25.46).

III. ELE É O REDENTOR QUE TEM O CONTROLE SOBRE TODAS AS COISAS. V.18b-20

A. Jesus tem o dominio sobre a morte. V.18

A morte é intrusa, ela entra na vida dos seres humanos sem marcar hora, mas todas as pessoas só morrem no dia determinado por Deus, o salmista relatou que todos os nossos dias já estão contados desde o nascimento até a morte (Salmos 139.16), isto não quer dizer que vamos agir de forma irresponsável expondo-nos ao perigo, apenas tenhamos calma e não fiquemos assustados, pois a vida está para ser vivida e não para vivermos assustados, lembre-se que Jesus tem o controle sobre a morte como o texto afirma: “E tenho as chaves da morte [...]” (v.18), então morrer para o crente é lucro, está para sempre com Jesus (Fp 1.21,23), nem a morte pode nos separar de Cristo!

B. Jesus tem o controle sobre as forças do mal. V.18c

Isso significa autoridade suprema sobre qualquer força do mal, vejamos: “E tenho as chaves [...] do inferno”.

(v.18c). Verdades: a. Jesus tem as chaves do inferno - Ele é quam manda nas forças do mal (v.18c). b. Ele protege a sua igreja contra as forças do mal - As portas do inferno não prevalecem contra sua Igreja (Mt 16.18). c. Jesus trinfou sobre os demônio - Despojando, envergonhando-os e triunfando deles na cruz (Cl 2,15). d. Ele tem autoridade total - Foi lhe dada toda autoridade nos céus e na terra (Mt 28.18). Ele tem o poder sobre as forças do mal. O mal não conseguirá vencer, pois Jesus está no controle.

C. Jesus tem o controle sobre a história: Passado, presente e futuro. V.19

Jesus tem toda a história em suas mãos: “Escreve, pois, as coisas que tens visto, e as que são, e as que depois destas hão de suceder” (v.19). Lições: A. Ele teve controle no passado: Escreve as coisas que tens visto (v.19). B. Ele controle sobre o tempo presente: “As que são” (v.19). C. Ele controla as coisas do futuro: “E as que depois destas hão de suceder” (v.19). Nada acontece na sua vida sem que Ele permita, foi Ele que te trouxe aqui para ouvir a sua voz: “Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às Igrejas” (Ap 3.6).

D. Jesus tem o controle sobre a sua Igreja. V.20

O texto nos diz que Jesus tem autoridade total na Igreja: “Quanto ao mistério das sete estrelas que viste na minha mão direita e aos sete candeeiros de ouro, as sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete candeeiros são as sete igrejas” (v.20). Notas: 1. A Igreja está em suas mãos (v.20). 2. Ele é o único cabeça da Igreja: “Ele é a cabeça do corpo, da igreja. Ele é o princípio, o primogênito de entre os mortos, para em todas as coisas ter a primazia” (Cl 1.18). 3. Jesus é quem guarda a Igreja segura: 24 Ora, àquele que é poderoso para vos guardar de tropeços e para vos apresentar com exultação, imaculados diante da sua glória, 25 ao único Deus, nosso Salvador, mediante Jesus Cristo, Senhor nosso, glória, majestade, império e soberania, antes de todas as eras, e agora, e por todos os séculos. Amém! (Jd 1.24-25).

APLICAÇÃO 5: Nós vimos que Jesus é redentor que consola seu servo João na perseguição do Império Romano; se apresentou como eterno e com o controle sobre todas as coisas. Nós crentes devemos buscar seu consolo e ao mesmo tempo sermos consoladores daqueles que sofrem, podemos desfrutar da sua paz e alegria eternas. Vimos em uma parte da mensagem que Ele é imutável, da mesma forma que Ele salvou no passado, salva ainda hoje, basta que você renda o seu coração a Jesus. quer fazer isso hoje?

AUTOR: Pastor Veronilton Paz da Silva

 

ESBOÇO DE SERMÃO BASEADO EM APOCALIPSE 1.12-16

TEXTO: APOCALIPSE 1.12-16

12 Voltei-me para ver quem falava comigo e, voltado, vi sete candeeiros de ouro 13 e, no meio dos candeeiros, um semelhante a filho de homem, com vestes talares e cingido, à altura do peito, com uma cinta de ouro. 14 A sua cabeça e cabelos eram brancos como alva lã, como neve; os olhos, como chama de fogo; 15 os pés, semelhantes ao bronze polido, como que refinado numa fornalha; a voz, como voz de muitas águas. 16 Tinha na mão direita sete estrelas, e da boca saía-lhe uma afiada espada de dois gumes. O seu rosto brilhava como o sol na sua força.

INTRODUÇÃO:

Autoria do livro é atrbuída a João, apóstolo, no final do Século I, conforme atestam Justino Martir e Irineu de Lião no Segundo Século. A chave deste livro encontra-se no versículo inicial. "Revelação de Jesus Cristo". O propósito principal consiste em revelar o Senhor Jesus Cristo como o Redentor do mundo e Conquistador do mal, aqui observamos o uso de elementos visuais para trazer verdades reais.

ASSUNTO: JESUS, O AUTOR DA REVELAÇÃO DIVINA

TEMA 4: JESUS UTILIZA ELEMENTOS VISÍVEIS E TRAZ LIÇÕES ESPIRITUAIS

I. DEUS MOSTROU A ELE SETE CANDEEIROS DE OURO, QUE REPRESENTAVAM A IGREJA DE CRISTO. V.12

“E voltei-me para ver quem falava comigo. E, ao voltar-me, vi sete candeeiros de ouro”.

a) A Igreja de Cristo é para crescer. São “sete” igrejas e não mais uma igreja apenas em Jerusalém, mas agora está espalhada pelo mundo conhecido à época, doze homens viraram o império romano de ponta cabeça, agora já estava espalhada por toda a Ásia Menor. O crescimento da Igreja é natural, pois Deus é quem acrescenta os salvos à Igreja (At 2.47). Alguns afirmam que a Teologia Reformada é contra o crescimento da Igreja, mas é uma mentira, pois Deus é Soberano e o crescimento da Igreja vem Dele, Deus disse para Paulo pregar em Corinto, dizendo: “Fale e não te cales, pois tenho muito povo nesta cidade (At 18.9,10). A soberania é um incentivo á evangelização, pois quem é soberano é Deus, nós devemos pregar para todos e Deus trará os eleitos á fé. Hipercalvinista que diz: “Se Deus quisesse que esta igreja crescesse, teria feito”, é um calvinista fake, pois os maiores evangelistas no período de reforma eram calvinistas. Então, larga de ser preguiçoso, deixa de arrumar desculpa e vai evangelizar. Hum!

b) A igreja deve ser luz para as pessoas. Vemos na expressão “Candeeiros”, ou seja, tanto a estrela como o candeeiro são luzeiros. Eles devem refletir luz. A igreja é a luz do mundo. Ela resplandece no mundo. Se uma lâmpada deixasse de proporcionar luz ela era afastada (2:5). Algumas lições: 1. O candeia iluminava as pessoas próximas: 14 Vós sois a luz do mundo. Não se pode esconder a cidade edificada sobre um monte; 15 nem se acende uma candeia para colocá-la debaixo do alqueire, mas no velador, e alumia a todos os que se encontram na casa. 16 Assim brilhe também a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem a vosso Pai que está nos céus” (Mt 5.14-16). 2. Ela aquecia as pessoas que estavam próximas a Ela: “ Ele (João Batista) era a lâmpada que ardia e alumiava, e vós quisestes, por algum tempo, alegrar-vos com a sua luz. Arder: Gr. “Kaiomenos”, queimar, aquecer (Jo 5.35). 3. A Igreja como candeiros indica que o mundo só pode ver Cristo com, na e pela Igreja: “Voltei-me para ver quem falava comigo e, voltado, vi sete candeeiros de ouro (v.12).

c) A igreja é preciosa para Deus. Observamos isto na expressão “candeeiros de ouro”, portanto, o ouro é o mais precioso dos metais, a igreja tem um valor tão grande para Jesus que foi descrita como candeeiro de ouro. Algumas verdades: 1. Jesus amou a igreja e se entregou por ela:  ”Maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela (Efesios 5.25). 2. As orações da Igreja são oferecidas em incensário de ouro: “Veio outro anjo e ficou de pé junto ao altar, com um incensário de ouro, e foi-lhe dado muito incenso para oferecê-lo com as orações de todos os santos sobre o altar de ouro que se acha diante do trono Ap 8.3). 3. A igreja é provada como se prova o outro: “Assentar-se-á como derretedor e purificador de prata; purificará os filhos de Levi e os refinará como ouro e como prata; eles trarão ao Senhor justas ofertas” (Ml 3.3).

II. O DEUS QUE REVELA É O MESMO QUE PASSEIA NO MEIO DA IGREJA. V.12-13

a) Jesus passeia no meio da Igreja, pois está dentro dela (vv.12-13).

Jesus estava presente dentro da Igreja: 12 Voltei-me para ver quem falava comigo e, voltado, vi sete candeeiros de ouro 13 e, no meio dos candeeiros, um semelhante a filho de homem, com vestes talares e cingido, à altura do peito, com uma cinta de ouro” (vv.12-13). Lições: 1. Sua presença é constante: “Passeando”: ”E eis que estou convosco todos os dias até à consumação do século” (v.13; Mt 28.20b). 2. Sua presença é real: Vi um como Filho de homem (v.13). 3. Sua presença traz segurança:  ”Ao anjo da igreja em Éfeso escreve: Estas coisas diz aquele que conserva na mão direita as sete estrelas e que anda no meio dos sete candeeiros de ouro” (Ap 2.1).

b) Jesus passeia no meio da Igreja, demonstrando que conhece a Igreja (Ap 2.2,4; 2.9; 2.13; 2.19-20; 3.1; 3.8;3.15-16 ).

Está no meio da Igreja, Ele conhece a Igreja, vejamos: 1. Jesus conhece o que está no coração:  ”Jesus, porém, conhecendo-lhes os pensamentos, disse: Por que cogitais o mal no vosso coração? (Mt 9.4). 2. Jesus conhece cada Igreja, suas falhas e virtudes: Para Igreja de Éfeso: 2 Conheço as tuas obras, tanto o teu labor como a tua perseverança, e que não podes suportar homens maus, e que puseste à prova os que a si mesmos se declaram apóstolos e não são, e os achaste mentirosos; 3 e tens perseverança, e suportaste provas por causa do meu nome, e não te deixaste esmorecer. 4 Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor (Ap 2.2-4). Para Igreja de Esmirna: “Conheço a tua tribulação, a tua pobreza (mas tu és rico) e a blasfêmia dos que a si mesmos se declaram judeus e não são, sendo, antes, sinagoga de Satanás” (Ap 2.9). Para Igreja de Pérgamo: 13 Conheço o lugar em que habitas, onde está o trono de Satanás, e que conservas o meu nome e não negaste a minha fé, ainda nos dias de Antipas, minha testemunha, meu fiel, o qual foi morto entre vós, onde Satanás habita.14 Tenho, todavia, contra ti algumas coisas, pois que tens aí os que sustentam a doutrina de Balaão, o qual ensinava a Balaque a armar ciladas diante dos filhos de Israel para comerem coisas sacrificadas aos ídolos e praticarem a prostituição.15 Outrossim, também tu tens os que da mesma forma sustentam a doutrina dos nicolaítas” (Ap 2.13-15). Para Igreja em Tiatira: 19 Conheço as tuas obras, o teu amor, a tua fé, o teu serviço, a tua perseverança e as tuas últimas obras, mais numerosas do que as primeiras.20 Tenho, porém, contra ti o tolerares que essa mulher, Jezabel, que a si mesma se declara profetisa, não somente ensine, mas ainda seduza os meus servos a praticarem a prostituição e a comerem coisas sacrificadas aos ídolos” (Ap 2.19-20). Para Igreja de Sardes: “Ao anjo da igreja em Sardes escreve:  Estas coisas diz aquele que tem os sete Espíritos de Deus e as sete estrelas: Conheço as tuas obras, que tens nome de que vives e estás morto” (Ap 3.1). Para Igreja de filadélfia: “Conheço as tuas obras — eis que tenho posto diante de ti uma porta aberta, a qual ninguém pode fechar — que tens pouca força, entretanto, guardaste a minha palavra e não negaste o meu nome. (Ap 3.8). Para Igreja em Laodicéia: 15 Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente. Quem dera fosses frio ou quente! 16 Assim, porque és morno e nem és quente nem frio, estou a ponto de vomitar-te da minha boca (Ap 3.15-16). 3. Jesus conhece sua Igreja pois seus olhos são oniscientes: Ao anjo da igreja em Tiatira escreve: Estas coisas diz o Filho de Deus, que tem os olhos como chama de fogo e os pés semelhantes ao bronze polido” (Ap 2.18).

c) Jesus passeia no meio da Igreja como o guardião dela (v.20).

A Escritura aqui nessa passagem que Cristo protege a Igreja: Quanto ao mistério das sete estrelas que viste na minha mão direita e aos sete candeeiros de ouro, as sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete candeeiros são as sete igrejas” (v.20). Verdades: 1. Jesus guarda a Igreja nas suas mãos (v.20). 2. Jesus guarda a Igreja nas suas mãos de modo infalível: “Eu lhes dou a vida eterna; jamais perecerão, e ninguém as arrebatará da minha mão” (Jo 10.28). 3. Jesus guarda a sua igreja em segurança até o fim: “E, por isso, estou sofrendo estas coisas; todavia, não me envergonho, porque sei em quem tenho crido e estou certo de que ele é poderoso para guardar o meu depósito até aquele Dia” (II Tm 1.12).

III. ELE TEM ALGUMAS CARACTERÍSTICAS EXPOSTAS A SEGUIR (VV.13, 14, 15, 16).

a) Estava cingido com uma vestimenta real e sacerdotal (v.13).

Cristo é nosso Rei e Sacerdote, vejamos: “E no meio dos candeeiros um semelhante a filho de homem, vestido de uma roupa talar, e cingido à altura do peito com um cinto de ouro” (v.13). Verdades: 1. Jesus é o nosso perfeito sacerdote - vestes talar (v.13). 2. Jesus é o nosso rei vencedor - Cingido á altura do peito com um cinto de ouro (v.13). Nesta passagem fala de Cristo como Sacerdote e Rei, estas roupas eram proprias dos sacerdotes e reis. Ele nos conduz a Deus (Joao 14.6, I Timóteo 2.5) e reina sobre nós .

b) Seu aspecto físico mostrava sua glória e majestade (vv.14-16).

Aqui João faz uma descrição do Cristo glorioso que Ele viu, vejamos: 14 A sua cabeça e cabelos eram brancos como alva lã, como neve; os olhos, como chama de fogo; 15 os pés, semelhantes ao bronze polido, como que refinado numa fornalha; a voz, como voz de muitas águas. 16 Tinha na mão direita sete estrelas, e da boca saía-lhe uma afiada espada de dois gumes. O seu rosto brilhava como o sol na sua força” (vv.14-16). Aplicações: 1. Sua Cabeça (v.14) - Falam da sua divindade, santidade e eternidade. 2. Seus Olhos (v.14) - Falam da sua onisciência que a tudo vê e perscruta. 3. Seus Pés (v.15) - Ele é onipotente para julgar os seus inimigos debaixo dos seus pés (I Co 15.23). 4. Sua Voz (v.15) - Aqui trata do poder irresistível da sua Palavra, do seu julgamento, do seu juízo. 5. Sua Boca (v. 16) - A palavra que sai da sua boca é poderosa,ela é a afiada espada do Espírito (Ef 6.17) que penetra no mais profundo do ser humano (Hb 4.12).. 6. Seu Rosto (v. 16) - A visão agora não é mais de um Cristo servo, perseguido, preso, esbofeteado, cuspido, mas do Cristo cheio de glória. A luz do Sol (Cristo) é maior que o candeeiro (Igreja).

c) Tinha as igrejas e lideres em suas mãos, o governo da igreja pertencia a Ele e não aos líderes locais. V.16a, 20

A Escritura continua dizendo que Jesus tem nas suas poderosas mãos, tanto a Igreja como os líderes: 16 Tinha na mão direita sete estrelas [...] .20 Quanto ao mistério das sete estrelas que viste na minha mão direita e aos sete candeeiros de ouro, as sete estrelas são os anjos das sete igrejas, e os sete candeeiros são as sete igrejas” (vv.16a,20). Lições: 1. A mão direita é a mão da ação (v.16). A Igreja está ativa por causa do governo e poder de Jesus. 2. A mão direita é a mão do cuidado (v.16). Isso mostra o seu cuidado com a igreja. Ninguém pode arrebatar você das mãos de Cristo (Jo 10:28). 3. A mão direita é a mão do poder (v.20). Os líderes e Igreja nas suas mãos demonstra que com suas mãos potentes Ele nos segura!

APLICAÇÃO 4: Nós observamos aqui que Jesus usou figuras para trazer lições espirituais sobre a Igreja: Sete candeiros de ouro (crescimento, testemunho e valor); Jesus no meio dos sete candeeiros (presença, conhecimento e proteção) e ainda vimos que Jesus com vestes reais e sacerdotais; é majestoso e nos guarda nas suas mãos (Ele como nosso sacerdote se ofereceu como sacrifio e intercede por nós; como rei Ele nos governa e vence nossos inimigos). Devemos integrar a Igreja, amar a Jesus e exaltá-lo, crê no seu poder para nos guardar. Inclusive, Ele sustenta-nos salvos, se você não tem certeza da sua salvação, podes ainda hoje receber a Cristo e ter segurança de vida eterna. Você quer?

AUTOR: Pastor Veronilton Paz da Silva